Há memórias que não cabem nas palavras, há silêncios que o tempo não consegue apagar e há feridas tão profundas que só - talvez o cinema consegue tocar!
Na Europa de Leste, o cinema tornou-se a última forma de oposição contra a ditadura, o desprezo e a censura.
Realizadores como Andrei Tarkovsky, Andrzej Wajda, Sergey Kolosov, Stanislav Rostotsky, Andrzej Munk, Agnieszka Holland e muitos outros conseguiram, através das suas lentes, transformar o cinema numa forma de resistência, de reflexão histórica e de exploração profunda da condição humana.
Esta exposição é uma homenagem, não só a estes realizadores e às suas obras, mas também àqueles que perderam as suas vidas, as suas famílias, as suas casas e ainda assim, lutaram pela dignidade de serem lembrados. Uma memória, ao sofrimento e à vida!
Cada cartaz, cada fotografia, cada imagem evoca uma pergunta de resposta profunda e dolorosa - O que resta quando não nos conseguimos lembrar mais do que é viver?!
INAUGURAÇÃO – 28 de julho às 18:00