Participantes

mdoc festival
Albertino Gonçalves

Albertino Gonçalves

Albertino Gonçalves é licenciado em Sociologia pela Universidade de Paris V – Sorbonne (1981) e doutorado em Sociologia pela Universidade do Minho (1994), onde fez a agregação no grupo disciplinar de Sociologia (2005). Tem lecionado, desde 1982, disciplinas da área da metodologia das ciências sociais e da sociologia da cultura, dos estilos de vida e da arte. É coordenador dos cursos de pós-graduação do Instituto de Ciências Sociais, membro da comissão instaladora da Casa Museu de Monção e investigador do Centro de Estudos Comunicação e Sociedade.

Alessandro Ricardo Campos

Alessandro Ricardo Campos

Doutor em Antropologia e realizador audiovisual, é coordenador adjunto do Grupo de Pesquisa em Antropologia Visual e da Imagem VISAGEM - Universidade Federal do Pará/Brasil. É diretor do Festival Internacional do Filme Etnográfico do Pará, do Colóquio de Cinema e Antropologia da Amazônia e do Encontro de Antropologia Visual da América Amazônica. É orientador e membro do Comitê de Antropologia Visual – CAV (2025-2026) da Associação Brasileira de Antropologia. Venceu o Prêmio Arte e Cultura PROEX/UFPA 2018, e tem filmes premiados no Festival Internacional do Filme Etnográfico de Recife, Festival de Cinema Açaí e Festival Internacional de Cinema Indígena da Amazônia.

Alfonso Palazón Meseguer

Alfonso Palazón Meseguer

Prémio Internacional Aurélio Paz dos Reis 2016. Fez diferentes projetos como argumentista, produtor e realizador, entre os quais se destacam: o Senegal. Apuntes de un viaje, 2007; Sunuy Aduna (Nossas Vidas), 2009; 20 anos dando vida aos dias, 2012. O documentário de longa-metragem Al escucha el viento (2013) como produtor, argumentista e realizador foi selecionado para concurso no Festival Internacional de Valladolid 2013. Coprodutor no projeto de documentário transmédia La primavera Rosa (nomeado Goya Awards 2018 com La primavera rosa en México). O mais recente projeto foi o pequeno documentário Juan Brito: Tamia (2019). O projeto Webdoc: Mirages on Highly Vulnerable Refugees está atualmente a ser concluído.

Álvaro Domingues

Álvaro Domingues

Álvaro António Gomes Domingues (Melgaço, 1959) é geógrafo, doutorado em geografia Humana e professor associado da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. Actividade Docente: Professor do Mestrado Integrado em Arquitectura e do Curso de Doutoramento da FAUP; Membro do Conselho Científico da FAUP; Professor do Mestrado “Projecto do Ambiente Urbano” (FAUP/FEUP); Professor do Curso de Doutoramento da Fac. de Arquitectura da Universidade de Coimbra; Professor dos Cursos de Verão da Fundação de Serralves; Professor convidado da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Professor Convidado da Universidade de Granada. Colabora regularmente com outras universidades, fundações, jornal Público, associações profissionais e culturais, e desenvolve uma actividade regular como conferencista. Áreas de Investigação: Geografia Urbana, Urbanismo, Paisagem, Territórios, Políticas Culturais. Dos seus livros recentes destacam-se: Vida no Campo (ed. Dafne, Porto, 2012), A Rua da Estrada (ed. Dafne, Porto, 2010) e Políticas Urbanas II, (Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2012 com Nuno Portas e João Cabral)

Amália Córdova

Amália Córdova

Amália Córdova é Curadora Supervisora de Culturas Mundiais e da Cátedra de Investigação Cultural e Educação. Académica e professora transdisciplinar. Desenvolveu a maior parte da sua vida profissional em museus e espaços educativos que se envolvem com os conhecimentos e os media indígenas, integrando constantemente o prático e o teórico. Preocupam-se com questões de voz e representação. Realizou e produziu vários documentários, a maioria dirigidos coletivamente, e coproduziu uma websérie, Urban Indians. Tem uma abordagem colaborativa, transnacional e multissetorial para o trabalho curatorial, produção cinematográfica e ensino. Lecionou artes plásticas, história da arte, artes do movimento e cinema, com foco no cinema e vídeo latino-americano, indígena, comunitário, étnico e documentário.

Barbara Lorey

Barbara Lorey

Barbara Lorey de Lacharrière é uma jornalista cultural e crítica de cinema que escreveu para importantes jornais e revistas da Alemanha e da Suíça por mais de duas décadas. Além de sua produção escrita, foi curadora de exposições de fotografia em diversos países da Europa e nos Estados Unidos, foi diretora artística do East-West Film Festival, na Rússia, e atuou como consultora de programação para festivais de cinema internacionais. Como chefe de departamento da FIPRESCI (Federação Internacional da Crítica de Cinema), responsável pela promoção do Prémio FIPRESCI, tem organizado mostras de cinema desde 2010. Em resposta aos desafios da pandemia de COVID-19, fundou em 2021, através da empresa Alizarine, films, arts & events, o festival Terres d’Ici, Terres d’Ailleurs — levando o cinema a uma pequena vila rural no sudoeste da França. Em 2023, passou a integrar as equipas de programação do Cinéma Héritage International Film Festival (Paris) e do Festival du Cinéma Méditerranéen (Tetuão, Marrocos). Já participou de júris em diversos grandes festivais de cinema internacionais na Europa (incluindo Cannes, Berlim, Karlovy Vary e Veneza), além de eventos no Magrebe, Médio Oriente, EUA, América Latina, Austrália, Índia e África. Com sólida formação académica na Alemanha e na França, é psicóloga clínica e possui pós- graduação em sociologia pela Sorbonne e pela EHESS (École des Hautes Études en Sciences Sociales), em Paris.

Bernard Despomadères

Bernard Despomadères

Licenciado em Direito e Ciências Políticas. Desempenhou, entre outras, funções de Professor, Diretor do Departamento Arte e Cultura do Institut Français du Portugal; responsável pela organização da Festa do Cinema Francês no Porto, Co-fundador da Alliance Française de Porto (membro do Conselho de Direção), colaborador de Jean-Loup Passek na criação, e mais tarde, na gestão do Museu de Cinema de Melgaço, Produtor Executivo do filme de Jean Rouch e Manoel de Oliveira En une poignée de mains amies.

Carlos Antonio Alves Pontes

Carlos Antonio Alves Pontes

Doutor em Saúde Pública. Professor Titular de Filosofia e Bioética da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Vice-Presidente da Associação Ecovila Santuário dos Jatobás (AESJ). Participantes no projeto vozes da ecovila (memória audiovisual da ecovila).

Daniel Maciel

Daniel Maciel

É Membro da AO NORTE e doutorado em Antropologia – Poder, Resistência e Movimentos Sociais, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Desenvolve investigação sobre usos e práticas de cultura direcionados a populações marginalizadas, com especial interesse na sua aplicação em contextos prisionais. Com a AO NORTE tem vindo a colaborar em projetos de recolha, inventariação e reflexão em torno de fotografias históricas em álbuns pessoais.

David Kvatchantiradze

David Kvatchantiradze

David Kvatchantiradze é um cineasta e diretor de fotografia georgiano. Estudou Cinema na Temple University (EUA) e na EICAR - Escola Internacional de Cinema e Televisão de Paris (França). Trabalha como diretor de fotografia desde 2018. Diretor de fotografia do filme The Men's Land (2025), realizado por Mariam Khatchvani.

Fernando Aranda

Fernando Aranda

Artista visual mexicano-português. O trabalho plástico-visual e de investigação de Fernando baseia-se em três linhas de experimentação: 1) a multiplicidade da representação da paisagem através das interligações da pintura, desenho, gravura, fotografia, instalação gráfico-pictural e do desenho e pintura expandida; 2) a prática da paisagem por meio de caminhadas estéticas in situ associada à ecologia profunda; 3) as práticas artísticas comunitárias e a educação artística informal para o desenvolvimento integral coletivo. Fernando tem realizado diferentes residências artísticas e exposições, tanto individual como em grupo, em vários países. Desde 2007 lecciona aulas de artes em diferentes níveis académicos. Atualmente é doutorando em Media Artes na Faculdade de Artes e Letras da Universidade da Beira Interior, Portugal. Vive e trabalha no Paúl, Covilhã.

Frederico Dinis

Frederico Dinis

Docente e artista-investigador, na interface entre as artes performativas e as artes visuais, que procura representar um espaço-tempo figurativo, combinando narrativas sonoras e visuais com espaços inusitados e fomentando processos audiovisuais que se deslocam entre o passado e o presente, e entre a memória da comunidade e do indivíduo. É Doutorado em Estudos Artísticos, especialidade de Estudos Teatrais e Performativos pela Universidade de Coimbra, Pós-Doutorado em Estudos de Religião pela Universidade Católica Portuguesa e Pós-Doutorado em Sociologia Sonora e Visual pela Universidade do Porto. É Assistente Convidado da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, Investigador do ID+ - Instituto de Investigação em Design Media e Cultura do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave e da AO NORTE. É também Affiliated Scholar do SELMA - Centre for the Study of Storytelling, Experientiality and Memory da Universidade de Turku (Finlândia). Desenvolveu mais de 45 projetos de investigação-criação site-specific e apresentou os resultados desses projetos em várias conferências e eventos. É autor de diversos artigos científicos sobre temáticas ligadas aos estudos teatrais e performativos, às metodologias de investigação através da prática artística, aos estudos de memória, aos estudos artísticos e culturais, aos estudos de religião e à arte e tecnologia. O seu trabalho artístico tem sido abraçado por museus, salas de concerto, espaços públicos e eventos, em Portugal, Áustria, Espanha, Finlândia, Brasil, México e Coreia do Sul.

Glib Lukianets

Glib Lukianets

Glib Lukianets é um produtor de cinema premiado, fundador da Fundação Gogol e da sua produtora reconhecida pela UNESCO, a Gogol Film. Antigo aluno da Escola Nacional de Cinema de Łódź e do programa EURODOC, é também perito da Fundação Cultural Ucraniana. O seu trabalho tem sido reconhecido pela comunidade internacional, tendo recebido múltiplos prémios em eventos como o IDFA Forum, DOK Leipzig, Molodist, Sunny Side of the Doc e East Doc Platform.

Gabriela Daniels

Gabriela Daniels

Gabriela Daniels é uma produtora, directora de produção e especialista em distribuição de cinema sediada em Praga, com mais de uma década de experiência na gestão da produtora Europe Media Nest s.r.o. que se dedica a levar a cultura iraniana ao mundo cinematográfico internacional. Gabriela apoia cineastas iranianos independentes a mostrar uma visão autêntica do Irão contemporâneo e colaborou com aclamados realizadores como Mohammad Rasoulof, Mahnaz Mohammadi ou Pegah Ahangarani em projetos premiados, incluindo There Is No Evil (Urso de Ouro, Berlinale 2020) e I Am Trying to Remember (Busan’s Jury Award, MakeDox Special Men 2022).

Jens Schneiderheinze

Jens Schneiderheinze

Nascido em 1962, entrou para o cinema em 1989 e fundou o cineclube Die Linse. Após 8 anos, ele e seu parceiro Thomas Behm assumiram o cinema alternativo Cinema & Kurbelkiste em Münster. Após mais de 20 anos, voltou, em 2019, ao trabalho voluntário no seu cineclube. Desde então, atua como curador e organizador freelancer, principalmente no setor de cinema, e é membro de diversos júris e comissões de seleção, principalmente para curtas-metragens, documentários e filmes para o público jovem.

João Lafuente

João Lafuente

João José do Coito Lafuente, licenciado em Matemática Aplicada pela Universidade do Porto, exerceu a função de técnico de informática na Caixa Geral de Depósitos. Dedica-se à fotografia desde a adolescência tendo trabalhos seus publicados em livros e revistas. Participou em exposições coletivas e realizou exposições individuais e em co- autoria com Manuela Matos Monteiro. De entre as várias exposições produzidas pode-se destacar “Carnaval em Veneza”, “As Vindimas”, “A luz do Cristalino”, “ Istambul – Roteiro da melancolia”, “Tropicana/Matanzas”, “A Sul de Dakar”,“ Istambul e Lisboa – Roteiros da melancolia”, De entre outras intervenções destaca-se o trabalho também em co-autoria, sobre o Douro: fotografia oficial dos 250 anos da região demarcada, exposição sobre a região na Assembleia da República (“O Douro no Tejo com Siza Vieira, José Rodrigues e Gracinda Candeias), no Parlamento Europeu/Bruxelas, em Paris, Bordéus, em Maputo e na Beira (Moçambique), em várias zonas do Douro e no Porto. Dirige, desde outubro de 2013, com Manuela Matos Monteiro, as galerias ESPAÇO MIRA e MIRA FORUM, em Campanhã, no Porto.

Joan Marc Tomàs

Joan Marc Tomàs

Formei-me em Psicologia pela Universidade Autónoma de Barcelona e atualmente sou proprietário de uma pequena livraria na minha cidade natal, Igualada. Desde criança, o cinema tem sido uma parte fundamental da minha vida. Cresci assistindo a filmes do final dos anos 90 e início dos anos 2000, como Matrix, O Senhor dos Anéis e Gladiador. Sempre valorizei especialmente o intercâmbio de opiniões após uma sessão, uma paixão que, com o tempo, se transformou numa verdadeira vocação. Movido por essa paixão, fundei um cineclube na minha cidade, escrevi críticas de cinema para um jornal local e colaborei com programas culturais de rádio, onde falava sobre cinema, séries e literatura. Recentemente, tive a oportunidade de participar como jurado em festivais de cinema locais, como o Trets Film Festival 2025. Essas experiências motivaram-me a candidatar-me ao MDOC, com o objetivo de continuar a crescer e contribuir com minha paixão pela sétima arte.

Jorge Campos

Jorge Campos

Doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de Santiago de Compostela, especialista em Cinema Documental, professor do Ensino Superior, jornalista, cineasta e programador cultural. Ao longo de anos lecionou unidades curriculares de Cinema e de Ciências da Comunicação em diversos estabelecimentos do ensino superior, designadamente a Universidade do Porto, Universidade Católica e Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo (ESMAE) do Instituto Politécnico do Porto. Como jornalista trabalhou na Imprensa, Rádio e Televisão, designadamente na RTP, onde esteve 25 anos. Fez documentários, entre outros, sobre o General Humberto Delgado, Mário Cláudio, Martins Sarmento, Miguel Torga, Eugénio de Andrade, Nadir Afonso, Teixeira Gomes e Fernando Lanhas. Assinou centenas de peças jornalísticas cobrindo uma grande variedade de matérias. Premiado e distinguido por diversas vezes em diferentes áreas, designadamente com o Gazeta de Televisão do Clube de Jornalistas e com o Prémio Especial da Universidade de Santiago de Compostela, tem publicados numerosos artigos. Anima o blogue narrativas do real. Integra regularmente júris de festivais de Cinema nacionais e internacionais. Programador responsável pela área de Cinema, Audiovisual e Multimédia do Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura, bem como do ciclo de Fotografia e Cinema Documental Imagens do Real Imaginado do Instituto Politécnico do Porto, foi deputado independente eleito pelo Bloco de Esquerda e vice- Presidente da Comissão de Cultura, Comunicação Social e Juventude da Assembleia da República entre 2015 e 2018. Atualmente é docente da Universidade da Maia.

José da Silva Ribeiro

José da Silva Ribeiro

Bacharel em Cine-vídeo pela Escola superior Artística do Porto, Licenciado em Filosofia pela Universidade do Porto, Mestrado e Doutorado pela Universidade Aberta, Pós-doc pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Desenvolve atualmente pesquisa no âmbito da antropologia visual; antropologia e cinema; autogeosociobiografias. Professor visitante na Universidade Federal de Pernambuco - EDUMATEC. Sócio da AO NORTE onde coordena o Grupo de Estudos de Cinema e Narrativas Digitais e o Fora de campo - Curso de Verão no MDOC – Festival Internacional de Documentário de Melgaço. Participa em projetos de pesquisa em Portugal e no Brasil.

Juliana Marra

Juliana Marra

Juliana Marra. Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Goiás (UFG). Mestre em Performances Culturais pela UFG (2016), Possui experiências científicas e profissionais nas áreas de História - Cultural, Visual, Regional e Ambiental - Artes, Audiovisual, Património Cultural e Ensino de História.

Jurek Sehrt

Jurek Sehrt

Jurek Sehrt. Curador e responsável pela Educação na Cinemateca Alemã – Museu de Cinema e Televisão (Deutsche Kinemathek – Museum für Film und Fernsehen), com sede em Berlim/Alemanha. Desde 2007, é responsável pela programação educativa da Kinemathek, que se centra na educação em cinema, museus e arquivos, dentro do contexto da herança cinematográfica alemã e internacional. Para além dos contextos e formatos educativos clássicos, as abordagens estéticas, inclusivas e experimentais foram ganhando cada vez mais importância para ele. Um dos principais objetivos é tornar o património cultural e cinematográfico acessível a todos, ao mesmo tempo que se destaca a variedade e a beleza do cinema como expressão livre e artística. Jurek – e a sua incrível equipa – colocam isso em prática com projetos que incluem exibições inclusivas para entusiastas de cinema cegos e com deficiência visual (“Ohren auf” - Abre os ouvidos!”), a participação em redes de educação cinematográfica como “Le cinéma, cent ans de jeunesse” (CCAJ) e a exploração das potencialidades educativas do espaço digital, por exemplo, com a plataforma para crianças filmspielplatz.de (“filmplayground”). Além disso, Jurek trabalha como consultor na área da cultura, leciona como professor universitário e adora passar tempo com o filho.

Luiz Joaquim da Silva Junior

Luiz Joaquim da Silva Junior

Luiz Joaquim (1970) é autor dos livros Celso Marconi: o senhor do tempo (2020, CEPE) e Cinema brasileiro nos jornais (2018, Ed. Massangana), além de artigos sobre cinema em diversas publicações no Brasil e no exterior. É editor do site cinemaescrito.com, criado em 2007. Dirigiu os curtas-metragens Eiffel (2008) e O homem dela (2010). É jornalista, mestre em comunicação e atuou como repórter e crítico de cinema no Jornal do Commercio (Recife, 1997-2001) e na Folha de Pernambuco (2004-2016), tendo ainda chefiado o Cinema da Fundação Joaquim Nabuco entre 2001 e 2017 além do bacharelado em Cinema e Audiovisual da Uniaeso (2017-2021), onde atuou até 2024. Foi vice-presidente da Abraccine (2019-2021), e esteve em 2021 como chefe de Audiovisual, Arte e Tecnologia da Prefeitura do Recife; atuando ainda, em 2022, como gestor do Museu da Imagem e do Som de Pernambuco (Mispe) e curador do Cinema São Luiz (Recife). Desde maio de 2023 responde pela coordenação do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco e pela Cinemateca Pernambucana Jota Soares, da Fundaj (Recife, Brasil).

Manuel Mozos

Manuel Mozos

Manuel Mozos, nasceu em Lisboa em 1959. Frequentou o curso de Cinema de 1981 a 1984, na Escola Superior de Teatro e Cinema. Trabalhou como montador, argumentista, anotador e assistente de realização. Em 1989 realizou o seu primeiro filme. Desde então, realizou mais de vinte filmes, entre ficção e documentário, curtas e longas-metragens. Colabora assiduamente com publicações, escolas, institutos, universidades, associações culturais e de cinema, cineclubes e festivais. Desde 2002 trabalha na Cinemateca Portuguesa como técnico superior no ANIM.

Manuela Matos Monteiro

Manuela Matos Monteiro

Manuela Matos Monteiro tem formação em Filosofia e Psicologia sendo co-autora de livros de Psicossociologia, Psicologia e autora de livros de Pedagogia, Metodologia de Projeto entre outros (Porto Editora). Dirigiu durante anos a revista 2:PONTOS e foi coordenadora do site NetProf. Dedica-se à fotografia há vários anos, participando com os seus trabalhos em exposições colectivas e individuais. O seu trabalho tem sido reconhecido através de prémios obtidos em diversos concursos de fotografia, de que se destaca o 1º prémio no concurso internacional “La femme et la vigne”. Tem trabalhos publicados em livros e revistas. De entre as diferentes intervenções pode-se destacar o trabalho em coautoria.

Manuela Penafria

Manuela Penafria

Professora nos cursos de 1º e 2º Ciclos em Cinema, na Universidade da Beira Interior (UBI). Membro do conselho editorial de revistas em Portugal e no Brasil, assim como membro da comissão científica em vários eventos. Membro do Conselho Consultivo da AIM-Associação de Investigadores da Imagem em Movimento, onde é membro coordenador do Grupo de Trabalho “Teoria dos cineastas”. Co-editora da Revista DOC On-line (www.doc.ubi.pt) e investigadora do iA*Unidade de Investigação em Artes, UBI.

Margarida Cardoso

Margarida Cardoso

Estudou Imagem e Comunicação Audiovisual na Escola de Artes António Arroio, em Lisboa. Trabalhou em Portugal e França como assistente de realização, anotadora e fotógrafa de cena. Em 1995 começou a escrever e realizar os seus próprios filmes – documentários e ficção - explorando assuntos que cruzam a sua história pessoal com questões relevantes na História recente de Portugal, como a guerra colonial em África, a revolução e o fim da era colonial. Festivais como Roterdão, Veneza e Locarno exibiram e premiaram os seus filmes. É ainda professora de cinema na Universidade Lusófona, do mestrado internacional DocNomads, na Escola das Artes da UC do Porto, e na EICTV de Cuba. Em 2015, o Departamento de Estudos Literários, Linguísticos e Comparados da Universidade L’Orientale de Nápoles criou a "Cátedra Margarida Cardoso", um centro de prática e pesquisa criativa inspirada nas suas obras.

Maria José Cavalcanti Freitas

Maria José Cavalcanti Freitas

Médica formada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco. Preceptora da residência médica em cirurgia vascular do hospital da restauração. Especialização em psicoterapia transpessoal pela associação brasileira de pesquisa e ensino em psicologia transpessoal – ABRAPET. Colaboradora na formação de jovens e adolescentes do Núcleo Educacional Irmãos Menores de Francisco de Assis - NEIMFA, na comunidade do Coque. Participante no projeto Vozes da Ecovila (memória audiovisual da Ecovila Santuário dos Jatobás).

Maria Thereza Didier de Moraes

Maria Thereza Didier de Moraes

Professora do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco. Coordenadora do grupo de pesquisa LEVE (Laboratório de Experiência, Visualidade e Educação). Participante no projeto Vozes da Ecovila (memória audiovisual da ecovila).

Marina Kostova

Marina Kostova

Marina Kostova é uma premiada jornalista e uma das principais críticas de cinema e repórteres da República da Macedónia do Norte. É membro fundadora e Vice-Editora-Chefe do portal de notícias SDK.MK. Atualmente, é presidente da Secção da Macedónia do Norte da Federação Internacional de Críticos de Cinema (FIPRESCI). Editou os livros “Manchevski Monograph”, e “Rain - The World About Milcho Manchevski’s Before the Rain”, e o CD-ROM “Macedonia in the New York Times Archives”, e publicou a obra híbrida de contos “Language is a Strange Beast”. Realizou investigação na área cinematográfica. Integra o grupo responsável pela elaboração do primeiro Dicionário Online de Educação Mediática da Macedónia do Norte. Como crítica credenciada pela FIPRESCI, já participou de júris em renomados festivais internacionais, como: Mostra de Veneza, Festival de Sarajevo, Festival de Istambul, Festival de Thessaloniki, Viennale (Áustria), Kurzfilmtage Oberhausen, Festival de Chemnitz, Mannheim, Transilvania (Cluj-Napoca), Festival de Luxemburgo.

Noé Mendelle

Noé Mendelle

Noé Mendelle é professora emérita de Documentário Cinematográfico na Universidade de Edimburgo. Em 2003, fundou e dirigiu o Scottish Documentary Institute, sediado em Edimburgo, e criou vários projectos para desenvolver documentários criativos na Escócia, como Bridging the Gap, This is Scotland, Right Here e Edinburgh Pitch, para conectar a Escócia à International Documentary Network. Em colaboração com o British Council, dirige uma série de workshops internacionais na Ásia, África e região do MENA, denominados Stories, produzindo documentários de curta duração. É uma experiente realizadora/produtora de documentários internacionais, tendo trabalhado em vários filmes premiados para festivais (IDFA/Cannes/Berlim...) e transmissões (Ch4, BBC, Arte, RTP, POV, RTBF...). O seu último filme foi Fanado (2024), rodado nos Bijagós. Produtora executiva em longas-metragens premiadas pelo SDI: “A cat called DOM” (EIFF 2022), “Freedom Fields” (2018 TIFF/IDFA), “Becoming Animal” (2018 CPH Dox/IDFA), “Time Trial” (2017 IDFA), “Donkeyote” ARTE/ZDF (2017 Roterdão) e muitos outras. Em 2019, foi nomeada membro da Academia para a secção de Documentário.

Paulo Portugal

Paulo Portugal

Paulo Portugal é investigador doutorando, pela Nova - FCSH, no curso Estudos Artísticos Arte e Mediações, na área das novas cinefilias. É jornalista freelancer na área de cinema há mais de três décadas, tendo feito cobertura em diversos festivais internacionais, como Cannes, Berlim, Veneza, Londres, Locarno, Toronto, Rio de Janeiro, entre outros. Escreveu para diversas publicações, como Capital, Jornal de Letras, Correio da Manhã, Premiere, GQ, Metro Internacional. Nessa qualidade integrou diversos júris internacionais, como Abracine (Rio e Pernambuco) e pela FIPRESCI, Cannes, Berlim, Veneza, Miami, Yerevan ou Zanzibar. É fundador e diretor da Associação Somos Humanos, promovendo o cinema e os direitos humanos.

Raúl Alaejos

Raúl Alaejos

Raúl Alaejos é um artista visual e cineasta. O seu percurso artístico situa-se no território do filme-ensaio e da não-ficção. Co-dirige Serrucho.org, uma companhia de teatro experimental cujas peças foram apresentadas nos Teatros del Canal durante o Festival de Otoño em Madrid, o Festival TNT e o Festival Citemor em Portugal. Participou no programa “Nuevos Comanditarios” da Fundação Carasso e da Fondation de France e é membro do coletivo de televisão experimental Neokinok. O seu trabalho foi reconhecido na Documenta Madrid, no Festival de Videocriação de Navarra, no MajorDocs e no Festival UrbanTV da Casa Encendida em Madrid. Recebeu a Bolsa de Investigação Leonardo da Fundação BBVA, que apoiou a criação do seu último filme, “Objecto de Estudio”. www.raulalaejos.com

Renata Ferraz

Renata Ferraz

Renata Ferraz é mestre em Arte Multimédia e doutorada em Artes Performativas e da Imagem em Movimento pela Universidade de Lisboa. Considerando a teoria e a prática como equivalentes nos processos de criação e investigação em cinema, explora territórios onde os seus filmes e textos ganham forma. Realiza filmes, obras multimédia e projetos em criação partilhada. O seu trabalho envolve a realização de filmes com mulheres cis, trans, pessoas não-binárias e outros seres viventes que não os humanos. Rua dos Anjos, a sua primeira longa-metragem, ganhou prémios no Ann Arbor Film Festival (2022) e no Queer Porto (2023), além de ter participado em inúmeros festivais internacionais e estreado comercialmente em 2023. Atualmente, coordena o AFECTA (Laboratório de Criação Partilhada) na FAL (UBI), em parceria com a FBAUL (ULisboa) enquanto desenvolve a sua próxima longa-metragem.

Renato Athias

Renato Athias

Coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Etnicidade (NEPE) da UFPE é Professor Associado II do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPE. É também professor do Master Interuniversitário de Antropologia Iberoamericana da Universidade de Salamanca, na Espanha. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Etnologia Indígena, atuando nas seguintes temáticas: saúde indígena, antropologia visual com projetos de pesquisas entre os índios de Pernambuco e no Alto Rio Negro Amazonas, especificamente entre os Hupdah da família linguística Nadahup e os índios, Pankararu. É membro do Laboratório de Antropologia Visual do Núcleo Imagem e Som & Ciências Humanas da UFPE, É membro do Conselho Curador do Museu do Estado de Pernambuco. Foi coordenador nacional do GT Antropologia Visual da Associação Brasileira de Antropologia (ABA). Atuou como Diretor da Associação Nacional de Pós-Graduação em Ciências Sociais (ANPOCS) e foi Coordenador Geral de Museus da Fundação Joaquim Nabuco em Recife até Janeiro de 2014. Foi secretario geral da Associação Brasileira de Antropologia na gestão 2013/2014 e atualmente é o vice-coordenador da Comissão de Museus e Património Cultural da União Internacional das Ciências Antropológicas e Etnológicas.

Sandra Ruesga

Sandra Ruesga

Cineasta, produtora e programadora de cinema, Sandra dedica-se ao cinema documental há mais de 20 anos. Estudou ciências políticas em Toulouse e jornalismo em Madrid, e formou-se em cinema. Em 2004, co-realizou e co-produziu o documentário de longa-metragem “200 KM”, que estreou no Festival de San Sebastian, e desde então tem trabalhado como produtora de cinema e audiovisual. Realizou as curtas-metragens “Haciendo Memoria”, “A través de sus ojos”, “La iniciación”, entre outras. No final de 2022, estreia os seus dois últimos trabalhos, o documentário de longa-metragem “Archipiélago”, que co-realizou e co-produziu, e a curta-metragem “Lo que no fue”, que participou em numerosos festivais nacionais e internacionais e ganhou o prémio do público no festival Alcances. É presidente da Associação DOCMA.

Teresa Vena

Teresa Vena

Teresa Vena estudou História, História da Arte e Filologia Espanhola em Genebra. Trabalhou na Suíça e em Berlim em diversas galerias de arte contemporânea e instituições de história da arte. Atua como gestora de projetos no setor cultural e como curadora de arte e cinema. Em Berlim, fundou vários festivais de cinema, como o Film:Schweiz e o Prachtige Films!, além de trabalhar como jornalista cultural. Desde o final de 2022, é coeditora chefe da revista suíça de cinema Cinébulletin, paralelamente ao seu trabalho como jornalista freelancer. Como membro da associação internacional de críticos de cinema FIPRESCI, Vena já integrou júris em diversos festivais, incluindo a Berlinale, o Festival Internacional de Cinema de Mar del Plata, o Locarno Film Festival, o Toronto International Film Festival e o Istanbul Documentary Days. Os seus principais interesses são os filmes da Ásia, América Latina e Europa.