Aqui a vida ralenta o compasso; esta é matéria da ordem do sensível e das verdades profundas. Os signos estão gravados na pedra e na alma, num equilíbrio entre o telúrico e o divino. A condição humana realiza o desejo das almas, do pensamento e da consciência. A eles juntam-se sinónimos como a lentidão. O silêncio ouve-se nas fontes abundantes e na opacidade dos vales, permitindo despertar a consciência e tornando-se assim em matéria de pensamento visível.
INAUGURAÇÃO – 29 de julho às 19:00h
André Cordeiro vive e trabalha em Lisboa. Desde cedo ligado às artes visuais, entre a fotografia, imagem em movimento ou o desenho. Licenciou-se em Fotografia e Cultura Visual, concluiu 5 anos de desenho no Ar.co e participou no programa de estudos da Maumaus. Em 2023 colaborou com a ZONE Independente Publisher, Istanbul. O seu trabalho rege-se por intersecções de desenho na fotografia, inscritos no tempo e na memória, abordando questões de ordem telúrica.