O MDOC
celebra a 10ª edição

a OLHAR O MUNDO

O MDOC – Festival Internacional de Documentário de Melgaço está de volta de 29 de julho a 4 de agosto com o objetivo de mostrar filmes de não ficção que mostrem o ponto de vista dos autores sobre questões sociais, individuais e culturais relacionadas com identidade, memória e fronteira.

Estes temas são o ponto de partida para o festival apresentar documentários com expressão cinematográfica, partilhar pontos de vista sobre um mundo atravessado por crises e em constante transformação, propor um espaço de reflexão e desafiar os espectadores ao diálogo e a pensarem questões universais que afetam a sociedade em que vivemos.

Ao comemorar a 10.ª edição, o MDOC selecionou 31 documentários de 21 países (9 são portugueses): 20 longas-metragens e 11 curtas e médias-metragens.

O Júri Oficial do Prémio Jean-Loup Passek é formado por Angelos Rallis, realizador e produtor grego, Irina Trocan, professora de estudos de cinema na Universidade Nacional de Teatro e Cinema de Bucareste (UNATC) e crítica de cinema, Mohammadreza Farzad, documentarista iraniano, Raquel Schefer, investigadora, programadora e Professora Associada na Universidade Sorbonne Nouvelle e Truls Lie, editor-chefe da Modern Times Review.

O Prémio D. Quixote, atribuído pela FICC, Federação Internacional de Cineclubes, terá como jurados Mário Ventura, do Cine Clube do Barreiro, Anders Ekman, do Cineclube de Nes, na Noruega, e Krzysztof Tadeusz Wiewióra, do Discussion Film Club "DKF Politechnika" com sede em Wrocław, na Polónia.

Fora de Campo, o curso de verão com coordenação de José da Silva Ribeiro, Alfonso Palazón Meseguer e Manoela dos Anjos Afonso, tem como tema Cinema e Revolução e integra-se nas comemorações do cinquentenário da Revolução dos Cravos, dando particular importância às cinematografias que abordaram o tema em Portugal, Espanha, Brasil, Chile e nos países africanos de língua portuguesa.

As residências cinematográfica e fotográfica Plano Frontal, orientadas por Pedro Sena Nunes, vão ligar o MDOC ao território e produzir quatro documentários e três projetos fotográficos que serão estreados na próxima edição.

O projeto Quem somos os que aqui estamos? organizado por Álvaro Domingues e Daniel Maciel com a orientação e acompanhamento científico de Albertino Gonçalves, incidirá na freguesia de Alvaredo e prosseguirá com recolhas etográficas e registos documentais audiovisuais.

O X-RAYDOC, secção do Festival coordenada por Jorge Campos, conta com Sérgio C. Andrade para uma conversa/debate sobre o documentário "Adeus, Até ao Meu Regresso" (1974) de António-Pedro Vasconcelos.

Catarina Mourão - que conquistou o prémio para o melhor documentário português em “A Toca do Lobo” (MDOC 2016) e “Astrakan 79” (MDOC 2023) – irá orientar a Oficina de Cinema Documentário “A Casa e o Mundo”, onde partilhará o seu processo criativo de realização.

“O cinema como lugar de disputa da memória e as suas potencialidades visuais e sonoras” será o tema da masterclass de José Filipe Costa, a partir do seu filme Linha Vermelha.

O Museu de Cinema de Melgaço Jean-Loup Passek terá patente a exposição Memórias de Abril 1974-2000.

Para quem não pode participar em todo o festival, o MDOC propõe, nos dias 3 e 4 de agosto, o Salto a Melgaço, uma programação com projeção de filmes, conversas com realizadores, visita às exposições, ao Museu de Cinema Jean-Loup Passek e ao Espaço Memória e Fronteira.

Esperamos por si em Melgaço.
AO NORTE