Eudósia, uma jovem professora espanhola, foge da guerra civil e encontra refúgio na vila de Castro Laboreiro. Entre Espanha, Portugal, Marrocos e França, Eudósia atravessa fronteiras, traçando um legado de resiliência e liberdade. Narrada pelos seus filhos, Paul e Yvonne, esta história percorre as linhas divisórias que marcam pontos de conflito e de encontro entre gerações e culturas.
Silvana Torricella, Diogo Silvestre e Norberto Valente formam uma equipa que se conheceu em 2020 no mestrado em Comunicação Audiovisual com especialização em produção e realização da ESMAD. Depois de concluírem os seus estudos, continuaram a colaborar em vários projetos ligados ao audiovisual. Embora as suas experiências estejam mais focadas na ficção, uniram-se para, pela primeira vez, criar um documentário que usa a fronteira entre países como cenário para explorar o que separa e une gerações e culturas.
Numa aldeia em Melgaço, Adelino Fernandes mais conhecido por Aires, passa os dias a trabalhar na sua oficina "pequenina" em casa. Reformado e com 87 anos dedica-se a arranjar os mais diversos objetos a pedido dos vizinhos de quem tem muito carinho, e a eles não pede nada em troca. Um retrato poético de um homem que contribui para a sua comunidade e que em troca a vida sorri-lhe de volta.
Conheceram-se na Universidade Lusófona. Lara e Mafalda estavam a terminar a licenciatura em Cinema e Afonso a terminar a licenciatura em Som. Elas já amigas e parceiras em diversos projetos, Lara como realizadora e produtora e Mafalda como operadora de câmara. Começaram a trabalhar com Afonso, diretor de som, em 2022 e rapidamente se aperceberam da sinergia e compatibilidade no trabalho que partilhavam. Eis que surge a residência cinematográfica do MDOC. O resultado final, uma experiência memorável e bonita que se irão lembrar para a vida toda.
Num parque de campismo em Melgaço, longe da sufocante vida citadina, nasce um cenário sereno que rodeia a simbiose entre o ser humano e a natureza. Convida-se o espectador a sentir os momentos fugazes capturados num espaço em constante mudança, que deixa para trás os vestígios intemporais da experiência humana. Objetos, pessoas e espaços interligados num conceito hipotético, num vislumbre do passado e do presente.
Narcisa, Filipa e Ariana conheceram-se na UBI, no curso de Cinema, em 2020, onde colaboraram no projeto final À Margem da Linha, florescendo assim uma grande amizade e futuras colaborações artísticas. Narcisa está a terminar o curso de Realização na ETIC, em Lisboa, e procura prosseguir com um estágio na área da Realização. Filipa está atualmente a estagiar na produtora portuguesa Sagesse Productions, onde trabalha na área de Produção. Ariana ainda não conseguiu trabalho na área e aspira sair do país para perseguir as suas ambições artísticas.
Noite escura, densa, calada. Premonições. Memórias deste e de outro mundo. No Ribeiro de Baixo o nosso dia-a-dia cruza-se com histórias e sinais que vão além do Minho pitoresco. Olha-se atentamente o monte galego do outro lado do rio. Essa fronteira, através da qual todos observam por binóculos, é atravessada entre a vida e a morte. O que procuramos? O lobo que caça? O caminhante solitário? Luzes de estântegas? Que atenção damos a um futuro hesitante? Esperamos, desaparecemos.
Nuno, Rodrigo e Vítor encontraram-se num curso livre de cinema em película do Porto. Nenhum deles trabalha na área do cinema, mas todos são fascinados pelas possibilidades narrativas e poéticas da imagem em movimento. Juntando amizade com gostos comuns pela natureza e autenticidade de um País transgénico, decidiram partir rumo a Melgaço para a primeira experiência documental em conjunto.