Ana Balona de Oliveira é historiadora de arte e curadora. É Investigadora Auxiliar (FCT/CEEC) no Instituto de História de Arte da Universidade Nova de Lisboa (IHA-NOVA), onde co- coordena a linha ‘Transnational Perspectives on Contemporary Art: Identities and Representation’. É Professora Auxiliar Convidada na FCSH-NOVA, tendo lecionado em várias instituições em Portugal e no Reino Unido, onde se doutorou em História da Arte Moderna e Contemporânea (Courtauld Institute of Art, Universidade de Londres, 2012). Publicou extensamente em Portugal e no estrangeiro (Third Text, Nka – Journal of Contemporary African Art, African Arts, ARTMargins, etc.). Comissariou exposições em Lisboa, Londres, Guimarães e Luanda, com artistas como Ângela Ferreira (Moçambique/África do Sul), Edson Chagas (Angola), António Ole (Angola) e Ruy Duarte de Carvalho (Angola), entre outros.
Gestora cultural e programadora de cinema. De origem chilena, nasceu em Madrid e cresceu em Cuba. Estudou Engenharia Informática em Havana, Direção de Fotografia na EICTV de San António de los Baños e, posteriormente, concluiu o Mestrado em Distribuição Audiovisual e Crítica Cinematográfica na ECAM, Madrid. Profissional do audiovisual desde 1994. Em 2006 fundou a DOCMA, Associação de Cinema Documentário em Espanha, onde dirige e coordena múltiplos seminários e exibições com figuras de renome internacional. Em 2012, juntamente com a equipe DOCMA, criou o festival 3XDOC/Encontro de Criadores, que continua até hoje dirigindo. Foi codiretora artística do Festival Internacional de Cinema Documenta Madrid entre 2017 e 2019, onde criou o Corte Final Professional Film Forum. Atualmente faz parte da equipa de programação do MajorDocs, Creation Documentary Film Festival, Mallorca e do comité de seleção da EFA, European Film Academy. Atua como consultora de fundos de cinema e curadora de festivais, além de fazer parte de comités de avaliação e seleção de projetos. Participa regularmente como júri em festivais de cinema. Criou EL MAR FILMES, a sua própria casa de gestão cultural, organização de eventos e consultoria. Ministra aulas de promoção, distribuição e estratégia de festivais em escolas e programas de cinema, como CIMA, Impulsa e Documentary Masters.
Doutor e Graduado em Ciências da Informação pela Universidade Complutense. Professor Titular de Comunicação Audiovisual da Faculdade de Ciências da Comunicação da Universidade Rey Juan Carlos (URJC). Prémio Internacional Aurélio Paz dos Reis 2016, atribuído pela Escola Superior Artística do Porto (ESAP), Portugal. É autor de publicações na área do cinema, documentário, novas tecnologias e literacia audiovisual. O seu trabalho gira em torno da linguagem audiovisual e suas formas narrativas a partir de narrativas de ficção, documentários e transmedia. Nessa perspetiva realizou diversos projetos audiovisuais como roteirista e diretor, entre os quais se destacam: Senegal. Notas de uma viagem, 2007; Sunuy Aduna (Nossas Vidas), 2009; 20 anos dando vida aos dias, 2012. A longa-metragem documental Ouvindo o Vento (2013) como produtor, roteirista e diretor foi selecionado para competição no Festival Internacional de Valladolid 2013; Ganhou o Prémio do Público de melhor filme no Festival CINELOW 2014. Em 2013 embarcou como coprodutor no projeto de documentário transmedia La Primavera Rosa (indicado ao Prémio Goya 2018 com La Primavera Rosa no México). Também atuou como coprodutor nas longas-metragens El pueblo inventado. Ecos de Cabo Verde (Juan Meseguer, 2014) e Ad Ventum (Bárbara Mateos, 2015). E nas curtas-metragens documentais: The Superman Suit (Juan Manuel Díaz Lima, 2017), The Children of Errol Flynn (Juan Vicente Castillejo, 2019), The Girl's Wedding (Juan Vicente Castillejo, 2020), The 30s (not) são os novos 20 (Juan Vicente Castillejo, 2023). Diretor, produtor e roteirista das curtas-metragens Juan Brito: Tamia (2019), Espejismos (2022), Ausencias (2023). A sua última longa-metragem documental, José Luis Espinosa, o espião (2022), ganhou o prémio de melhor documentário no Festival Internacional de Cinema de Avanca, Portugal.
Membro fundador e vice-presidente da Associação Moçambicana de Cineastas, criada em 2003, Camilo de Sousa nasceu em Lourenço Marques a 29 de Maio de 1953, onde fez os estudos secundários. Em 1968, começou a interessar-se pela fotografia, trabalhando nas Artes Gráficas e, posteriormente, como repórter fotográfico e redator do diário “O Jornal” publicado na então cidade de Lourenço Marques. Em 1972 refugiou-se na Bélgica, onde obteve o estatuto de refugiado político junto às Nações Unidas (UNHCR). Em 1973 partiu para a Tanzânia e juntou-se à Frente de Libertação de Moçambique, participando na luta pela independência de Moçambique. Depois da proclamação da Independência Nacional em 1975, trabalhou em diversos projetos de caráter social e de comunicação na Província de Cabo Delgado, criando a primeira rede moçambicana de correspondentes populares de informação e levando o cinema móvel a todos os distritos e localidades desta província. Em 1980, ingressou no Instituto Nacional de Cinema, onde trabalhou até 1991 como realizador, editor, diretor de produção, produtor e, finalmente, Diretor Geral de Produção. Em 1992, com outros profissionais de cinema e comunicação, criou a primeira cooperativa independente de comunicação e produção de imagem, a Coopimagem. Em 2001, associou-se à Ébano Multimédia, onde tem vindo a desenvolver a atividade de produtor e realizador. Ele conta com uma participação em centenas de produções cinematográficas, como produtor, diretor, realizador, primeiro assistente. Nas produções cinematográficas que marcaram Moçambique, Camilo de Sousa tem a sua participação, a título de exemplo, no filme “O Tempo dos Leopardos”, uma longa-metragem de ficção coproduzida por Moçambique e a Iugoslávia. A sua marca está igualmente presente no filme “O Vento Sopra do Norte”, uma longa-metragem de ficção do cineasta José Cardoso.
Considerada uma das cineastas mais transgressoras de seu tempo. Cresceu na ex-colónia espanhola de Fernando Pó, atual Guiné Equatorial, onde começou a atuar e dirigir peças de teatro escolar. Depois de abandonar os estudos de Engenharia e posteriormente de Ciências Económicas, conseguiu inscrever-se na Escola Oficial de Cinema de Madrid, um dos centros mais destacados da época onde foi criado o Novo Cinema Espanhol. Bartolomé se formou em 1969 com Margarita e o Lobo, um ensaio escolar que se tornou um média-metragem quase revolucionário na época. Antes deste projeto, a realizadora já tinha realizado as suas primeiras curtas-metragens dentro da instituição, destacando-se entre outras Carmen de Carabanchel (1965) ou Plan Jack Cero Tres (1967), com guião co-escrito com Gonzalo Suárez. Anos depois, em 1978, realizou a sua primeira longa-metragem ¡Vamos, Bárbara!, versão do filme Alicia No Longer Lives Here (Martin Scorsese, 1974). Esta obra foi considerada pela crítica o primeiro filme feminista da história do cinema espanhol, onde Bartolomé colocou o foco na libertação das mulheres espanholas. O conteúdo crítico da sua obra, onde expôs publicamente as dificuldades das mulheres na sociedade da época, provocou a censura da sua obra por parte do regime de Franco. Em 1981 codirigiu com seu irmão After…, um documentário político dividido em duas partes (Você não pode ficar sozinho e Atado e Bien atado, respetivamente), censurado, segundo Bartolomé, por motivos políticos. No final dos anos 90 dirigiu Longe de África (1996), obra novamente escrita em colaboração com o irmão, onde a realizadora de Alicante narra de forma autobiográfica a sua infância na ex-colónia espanhola. Em 2005, criou um capítulo documental para a série de televisão Cuéntame como aconteceu, chamado Especial Carrero Blanco: o começo do fim, que afirma ser um dos projetos mais interessantes de sua carreira. Bartolomé recebeu o prémio Mulheres do Cinema em 2012, atribuído pelo Festival Internacional de Cinema de Gijón. Dois anos depois, recebeu a Medalla de Oro al mérito nas Belas Artes de Espanha. Finalmente, em 2018, recebeu o prémio especial da Academia Audiovisual Valenciana.
Coordenadora Nacional do Plano Nacional de Cinema, na Direção-Geral da Educação (Lisboa), desde 2014. Doutoramento em Letras - Ramo de Estudos de Cultura, Especialidade Estudos Norte- Americanos - Estudos Fílmicos (Universidade de Lisboa). Mestrado em História de Arte (FCSH- Universidade Nova de Lisboa). Licenciatura em História pela Faculdade de Letras de Lisboa (FLUL – Universidade de Lisboa). Trabalha na Direção-Geral da Educação (DGE) desde 2014. Atividade docente entre 1983 e 2014. Investigadora integrada no Grupo de Investigação, Media e mediações culturais (CEMRI- Universidade Aberta). Jurada nos Concursos do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), membro de Júri em projetos de investigação académica de Mestrado e Doutoramento e membro de Júri em diversos Festivais de Cinema. Membro da Academia Portuguesa de Cinema. Integra diversas Comissões Científicas e Comissões de Honra na área do cinema e audiovisual. Coordena a equipa de produção da Coleção de Dossiês Pedagógicos do PNC. Cocoordena o grupo Cinema e Educação na Associação de Investigadores de Imagem em Movimento (AIM). Integra a Comissão Pedagógica da Associação de Professores de História (APH) e a equipa de trabalho do Plano Nacional das Artes. Tem publicado o seu doutoramento, A Cruz, o Gládio e a Espada: representações da História no cinema de Cecil B. DeMille (2015). Coimbra, Imprensa da Universidade de Coimbra.
Docente e artista-investigador, na interface entre as artes performativas e as artes visuais, que procura representar um espaço-tempo figurativo, combinando narrativas sonoras e visuais com espaços inusitados e fomentando processos audiovisuais que se deslocam entre o passado e o presente, e entre a memória da comunidade e do indivíduo. É Doutorado em Estudos Artísticos, especialidade de Estudos Teatrais e Performativos pela Universidade de Coimbra, Pós-Doutorado em Estudos de Religião pela Universidade Católica Portuguesa e Pós-Doutorado em Sociologia Sonora e Visual pela Universidade do Porto. É Assistente Convidado da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, Investigador do ID+ - Instituto de Investigação em Design Media e Cultura do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave e da AO NORTE. É também Affiliated Scholar do SELMA - Centre for the Study of Storytelling, Experientiality and Memory da Universidade de Turku (Finlândia). Desenvolveu mais de 45 projetos de investigação-criação site-specific e apresentou os resultados desses projetos em várias conferências e eventos. É autor de diversos artigos científicos sobre temáticas ligadas aos estudos teatrais e performativos, às metodologias de investigação através da prática artística, aos estudos de memória, aos estudos artísticos e culturais, aos estudos de religião e à arte e tecnologia. O seu trabalho artístico tem sido abraçado por museus, salas de concerto, espaços públicos e eventos, em Portugal, Áustria, Espanha, Finlândia, Brasil, México e Coreia do Sul.
Isabel Noronha é filha de pai goês e mãe moçambicana. Licenciada em Psicologia Clínica e Aconselhamento pelo Instituo Superior Politécnico Universitário (ISPU) e Mestre em Saúde Mental e Clínica Social pela Universidade de León, na Espanha, cursou disciplinas do doutoramento em Antropologia na Unicamp. É reconhecida como um nome fundamental do cinema moçambicano, tendo ingressado em 1984 no Instituto Nacional de Cinema. Foi Membro Fundador da primeira Cooperativa Independente de Vídeo (Coopimagem) e da Associação Moçambicana de Cineastas. Assinou vários filmes dos quais se destaca o belíssimo Ngwenya, o crocodilo, sobre a figura do pintor Malagantana, distinguido pelo Festival de Milão como melhor documentário de África, Ásia e América Latina. Desde 2008, com Vivian Altman (realizadora de animação), produz filmes que mesclam documentário e animação, o que possibilita a abordagem de temas problemáticos, sem exibir as faces das personagens.
João José do Coito Lafuente, licenciado em Matemática Aplicada pela Universidade do Porto, exerceu a função de técnico de informática na Caixa Geral de Depósitos. Dedica-se à fotografia desde a adolescência tendo trabalhos seus publicados em livros e revistas. Participou em exposições coletivas e realizou exposições individuais e em co- autoria com Manuela Matos Monteiro. De entre as várias exposições produzidas pode-se destacar “Carnaval em Veneza”, “As Vindimas”, “A luz do Cristalino”, “ Istambul – Roteiro da melancolia”, “Tropicana/Matanzas”, “A Sul de Dakar”,“ Istambul e Lisboa – Roteiros da melancolia”, De entre outras intervenções destaca-se o trabalho também em co-autoria, sobre o Douro: fotografia oficial dos 250 anos da região demarcada, exposição sobre a região na Assembleia da República (“O Douro no Tejo com Siza Vieira, José Rodrigues e Gracinda Candeias), no Parlamento Europeu/Bruxelas, em Paris, Bordéus, em Maputo e na Beira (Moçambique), em várias zonas do Douro e no Porto. Dirige, desde outubro de 2013, com Manuela Matos Monteiro, as galerias ESPAÇO MIRA e MIRA FORUM, em Campanhã, no Porto.
José Filipe Costa escreveu e realizou várias curtas-metragens e documentários, entre os quais Prazer, Camaradas! (2019), Linha Vermelha (2011), Entre Muros (2002) e Senhorinha (1999). Os seus filmes foram apresentados em festivais de cinema como Locarno Film Festival, BFI London Film Festival, HotDocs, Cinéma du Réel, Viennale, PlanetaDoc, DocLisboa, IndieLisboa, entre outros, e foram exibidos em vários canais de televisão como RTP, Futura-Brasil e ZDF-Arte e várias plataformas de streaming. Tem escrito argumentos para filmes de realizadores como Pedro Pinho, Filipa Reis e João Miller (Légua, 2023). É autor do livro O cinema ao poder! (2002/2014). Tem leccionado em várias universidades entre as quais, IADE, ESAD, Universidade Lusófona (Master DocNomads, Documentary Film Directing Erasmus Mundus). Foi professor visitante na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. É doutorado pelo Royal College of Art, Londres.
José Luis Alcaine Bartolomé começa as suas aventuras no mundo do som. O seu principal objetivo foi sempre demonstrar a importância da narrativa sonora dentro do audiovisual, proporcionando e exigindo para cada um dos seus projetos uma personalidade condizente com a linguagem cinematográfica utilizada. Trata-se não só de explorar o lado técnico do som, mas também a sua capacidade como linguagem que transmite sensações, ideias e emoções para além do subconsciente. Sempre quis investigar e saber tudo o que uma história quer transmitir, seja um roteiro de filme, uma música, uma peça de teatro, para poder identificar e se envolver plenamente com ela ao projetar e criar sua própria linguagem auditiva e permitir criatividade sólida para contribuir com seu enorme potencial para o desenvolvimento do trabalho. Designer de som e editor de longas-metragens de ficção e documentários, produtor de som teatral e musical. Fundou, juntamente com profissionais com anos de experiência no setor, a marca de som Blacktone Studio, um dos estúdios de som mais importantes de Madrid. Atualmente trabalha na digitalização do arquivo sonoro e na criação da biblioteca sonora dos filmes de Cecilia Bartolomé.
Licenciado em Filosofia pela Universidade do Porto (1976), graduação em Cine Vídeo pela Escola Superior Artística do Porto (1989), mestre em Comunicação Educacional Multimedia pela Universidade Aberta de Portugal (1993) e doutorado em Ciências Sociais - Antropologia pela Universidade Aberta de Portugal (1998). Foi professor da Universidade Aberta de Portugal. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Visual, atuando principalmente nos seguintes temas: antropologia visual, antropologia digital, cinema, métodos de investigação em antropologia, interculturalidade e cultura afro-atlântica. Tem realizado trabalho de campo em Portugal, Cabo Verde, Brasil, Argentina e Cuba. Coordenou a Rede Internacional de Cooperação Científica Imagens da Cultura / Cultura das Imagens. Professor visitante da Universidade Mackenzie (Educação, Arte e História da Cultura), da UECE, da UCDJB, da Universidade de Múrcia - Espanha (ERASMUS) e da Universidade de Savoie - França, Universidade de S. Paulo. Entre 2016 e 2019 foi professor visitante da Universidade Federal de Goiás - Faculdade de Artes Visuais e Faculdade de Ciências Sociais. Coordena o Grupo Estudos de Cinema e Narrativas Digitais na AO NORTE - Associação de Produção e Animação Audiovisual e colabora com outros projetos desta Associação. Colabora com diversas Revistas Científicas, Festivais de Cinema, Grupos e Redes de Pesquisa/investigação.
Jusciele Oliveira licenciada em Letras Vernáculas (UFBA, 2006), com especialização em Metodologia do Ensino de História e Cultura Afro-Brasileiras e Docência do Ensino Superior (2010). Mestre em Literatura e Cultura pela Universidade Federal da Bahia (UFBA, 2013), com pesquisa sobre o filme Nha fala (2002) de Flora Gomes. Doutora em Comunicação, Cultura e Artes pelo Centro de Investigação em Artes e Comunicação da Universidade do Algarve (UAlg), em Portugal (2018), com financiamento da CAPES/Brasil, investigando a obra ficcional do cineasta Flora Gomes. Coeditou o e-book Cinemas africanos contemporâneos: abordagens críticas (Sesc, 2020). Atualmente, é investigadora colaboradora do Centro de Investigação em Artes e Comunicação (CIAC/UAlg) e pesquisadora do Laboratório de Análise Fílmica (Facom/UFBA), onde desenvolve pesquisa sobre gênero cinematográfico nos cinemas africanos, notadamente musicais e comédias. Tem experiência em culturas e cinemas da África, temas sobre os quais publicou em diversos periódicos do Brasil e no exterior.
Licenciada em Administração de empresas (1988), Mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (1992) e Doutorado em Antropologia pela Universidad Nacional Autónoma de México (2000). Pós doutorado em Antropologia pela UFSC (2008) e Pós doutorado em Antropologia pela Universidad Autonoma de Barcelona. Atualmente é Professora Titular do Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Coordenadora do NAVIS Núcleo de Antropologia Visual, Diretório de Pesquisa/CNPq-UFRN. Realizou os seguintes filmes: No mato das mangabeiras, Seu Pernambuco, cinema moçambicano em movimento, Sila, Mulher Cangaceira, Mestre Zorro, entre outros. Membro da Comissão de Elaboração e de Avaliação do Roteiro de Classificação da Produção Audiovisual/CAPES. Membro da Comissão da Imagem e Som da ANPOCS nas gestões 2001-2002 e do GT Antropologia Visual da ABA (2009-2010) e (2011-2012). Participou do Programa mais Cultura ( 2015-2019) e da elaboraçao Plano de cultura da UFRN ( 2015-2019). Presidente do CAV Comitê de Antropologia Visual da ABA 2019/2020). Participa da REDE AMLAT (Rede Temática de Cooperação Científica Comunicação, Cidadania, Educação e Integração na América Latina - PROSUL. MCT/CNPq N 11/2008). Publicou : Praça XV espaço e sociabilidade; Antropologia e Imagem; As cidades e suas Imagens. Organizou Dossiê sobre Cinema (Revista BAGOAS).Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Urbana e Audiovisual, atuando principalmente nos seguintes temas: cidades, espaços, memórias, narrativas, cinema, cinema africano e o uso da imagem.
Luiz Joaquim (1970) é autor dos livros Celso Marconi: o senhor do tempo (2020, CEPE) e Cinema brasileiro nos jornais (2018, Ed. Massangana), além de artigos sobre cinema em diversas publicações no Brasil e no exterior. É editor do site cinemaescrito.com, criado em 2007. Dirigiu os curtas-metragens Eiffel (2008) e O homem dela (2010). É jornalista, mestre em comunicação e atuou como repórter e crítico de cinema no Jornal do Commercio (Recife, 1997-2001) e na Folha de Pernambuco (2004-2016), tendo ainda chefiado o Cinema da Fundação Joaquim Nabuco entre 2001 e 2017 além do bacharelado em Cinema e Audiovisual da Uniaeso (2017-2021), onde atuou até 2024. Foi vice-presidente da Abraccine (2019-2021), e esteve em 2021 como chefe de Audiovisual, Arte e Tecnologia da Prefeitura do Recife; atuando ainda, em 2022, como gestor do Museu da Imagem e do Som de Pernambuco (Mispe) e curador do Cinema São Luiz (Recife). Desde maio de 2023 responde pela coordenação do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco e pela Cinemateca Pernambucana Jota Soares, da Fundaj (Recife, Brasil).
Manuela Matos Monteiro tem formação em Filosofia e Psicologia sendo co-autora de livros de Psicossociologia, Psicologia e autora de livros de Pedagogia, Metodologia de Projeto entre outros (Porto Editora). Dirigiu durante anos a revista 2:PONTOS e foi coordenadora do site NetProf. Dedica-se à fotografia há vários anos, participando com os seus trabalhos em exposições colectivas e individuais. O seu trabalho tem sido reconhecido através de prémios obtidos em diversos concursos de fotografia, de que se destaca o 1º prémio no concurso internacional “La femme et la vigne”. Tem trabalhos publicados em livros e revistas. De entre as diferentes intervenções pode-se destacar o trabalho em coautoria.
Professora nos cursos de 1º e 2º Ciclos em Cinema, na UBI-Universidade da Beira Interior. Membro do conselho editorial de revistas em Portugal e no Brasil, assim como membro da comissão científica em vários eventos. Membro do Conselho Consultivo da AIM-Associação dos Investigadores da Imagem em Movimento, onde é membro coordenador do Grupo de Trabalho “Teoria dos cineastas”. Co-editora da Revista DOC On-line (www.doc.ubi.pt) e investigadora do Labcom-Comunicação e Artes.
Licenciada em Geografia pela FLUP, tem a fotografia como forma de expressão desde muito cedo. A sua educação formal em fotografia começou no Instituto Português de Fotografia, 2006. Em 2018 concluiu o Master em Fotografia Artística no Instituto Português de Comunicação e Imagem (IPCI), no Porto. Expõe os seus trabalhos desde 2000, em exposições individuais e coletivas um pouco por todo o Portugal. Destaca a exposição coletiva “Desertos e Desertificação”, no Centro Cultural de Belém e a exposição individual que integrou o Congresso do Ouro, na Póvoa de Lanhoso, ambas em 2007. Em 2015 esteve presente na Bienal da Maia, no Fórum Maia, no trabalho “Lugares de Viagem—Momento II”, uma mostra coletiva. Desde 2014 que participa em várias exposições coletivas realizadas na Galeria Mira Fórum, no Porto. Realizou a sua primeira exposição individual no estrangeiro em Maio de 2009, no Luxemburgo, a convite do Instituto Camões, com o tema “Sonhos em Ponta de Pé”. Recebeu uma Menção Honrosa no MIFA Photo Awards, em 2015, com o trabalho “Blowin’in the wind”, o que lhe proporcionou estar numa exposição coletiva na FotoLoft Gallery, em Moscovo. Foi finalista de 2015, 2016 e 2017 no Mira Mobil Prize, e em 2018 e 2019 no Mira Mobil Prize B&W. Ambos os concursos foram organizados pelo Mira Fórum, no Porto. Tem trabalho publicado em livros e em revistas da especialidade, e obras suas em coleções privadas.
Rui Táboas nasceu em 1951, em Melgaço. Emigrou para França em 1966, onde trabalhou na área da restauração. Em outubro de 1973 regressou a Portugal para fazer o serviço militar e assentou praça em Braga. Tirou a especialidade no Regimento de Infantaria 1, e foi daí que se encontrou a lutar pela liberdade na Revolução dos Cravos, no Largo do Carmo, em Lisboa.
Tiago Baptista é diretor do Arquivo Nacional das Imagens em Movimento, o centro de conservação da Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema. É doutorado em Film and Screen Media pela Universidade de Londres (Birkbeck College) e é investigador integrado do Instituto de História Contemporânea-NOVA FCSH. Apresentará o tema Revolução, Arquivo e História - Panorama sobre os diferentes tipos de imagens sobre a Revolução de 1974 existentes no arquivo da Cinemateca Portuguesa: filmes amadores, produções profissionais, brutos não finalizados. Historial e perspetivas do cinema de apropriação (de imagens de arquivo). Reutilização crítica de imagens de arquivo, ou o cinema como historiador da Revolução.