Adrian Martin é um crítico de arte e ensaísta audiovisual Australiano sediado em Malgrat de Mar (Espanha). É autor de dez livros, entre os quais The Mad Max Movies (Currency 2003, atualização a publicar pela Phantasm), Mise en scène and Film Style (Palgrave 2014), Mysteries of Cinema (Amsterdam University Press 2018, edição revista pela University of Western Australia Publishing 2020), Filmmakers Thinking (EQZE 2022, edição revista pela Sticking Place 2024) e, com Cristina Álvarez López, o próximo Brian De Palma, Pure and Impure (Sticking Place 2025). Contribui de forma regular com ensaios e críticas de cinema para De Filmkrant (Holanda), Caimán (Espanha), FILO (Coreia), Cineaste (EUA) e Sight and Sound (Reino Unido), sendo frequentemente traduzido para outras línguas. É professor associado adjunto na Universidade Monash (Austrália) e docente na EQZE (escola de cinema espanhola). O seu site abrange 45 anos de escrita crítica e criativa: www.adrianmartinfilmcritic.com
Jurek Sehrt. Curador e responsável pela Educação na Cinemateca Alemã – Museu de Cinema e Televisão (Deutsche Kinemathek – Museum für Film und Fernsehen), com sede em Berlim/Alemanha. Desde 2007, é responsável pela programação educativa da Kinemathek, que se centra na educação em cinema, museus e arquivos, dentro do contexto da herança cinematográfica alemã e internacional. Para além dos contextos e formatos educativos clássicos, as abordagens estéticas, inclusivas e experimentais foram ganhando cada vez mais importância para ele. Um dos principais objetivos é tornar o património cultural e cinematográfico acessível a todos, ao mesmo tempo que se destaca a variedade e a beleza do cinema como expressão livre e artística. Jurek – e a sua incrível equipa – colocam isso em prática com projetos que incluem exibições inclusivas para entusiastas de cinema cegos e com deficiência visual (“Ohren auf” - Abre os ouvidos!”), a participação em redes de educação cinematográfica como “Le cinéma, cent ans de jeunesse” (CCAJ) e a exploração dos potenciais educativos do espaço digital, por exemplo, com a plataforma para crianças filmspielplatz.de (“filmplayground”). Além disso, Jurek trabalha como consultor na área da cultura, leciona como professor universitário e adora passar tempo com o filho.
Noé Mendelle é professora emérita de Documentário Cinematográfico na Universidade de Edimburgo. Em 2003, fundou e dirigiu o Scottish Documentary Institute, sediado em Edimburgo, e criou vários projectos para desenvolver documentários criativos na Escócia, como Bridging the Gap, This is Scotland, Right Here e Edinburgh Pitch, para conectar a Escócia à International Documentary Network. Em colaboração com o British Council, dirige uma série de workshops internacionais na Ásia, África e região do MENA, denominados Stories, produzindo documentários de curta duração. É uma experiente realizadora/produtora de documentários internacionais, tendo trabalhado em vários filmes premiados para festivais (IDFA/Cannes/Berlim...) e transmissões (Ch4, BBC, Arte, RTP, POV, RTBF...). O seu último filme foi Fanado (2024), rodado nos Bijagós. Produtora executiva em longas-metragens premiadas pelo SDI: “A cat called DOM” (EIFF 2022), “Freedom Fields” (2018 TIFF/IDFA), “Becoming Animal” (2018 CPH Dox/IDFA), “Time Trial” (2017 IDFA), “Donkeyote” ARTE/ZDF (2017 Roterdão) e muitos outras. Em 2019, foi nomeada membro da Academia para a secção de Documentário.
Renata Ferraz é mestre em Arte Multimédia e doutorada em Artes Performativas e da Imagem em Movimento pela Universidade de Lisboa. Considerando a teoria e a prática como equivalentes nos processos de criação e investigação em cinema, explora territórios onde os seus filmes e textos ganham forma. Realiza filmes, obras multimédia e projetos em criação partilhada. O seu trabalho envolve a realização de filmes com mulheres cis, trans, pessoas não-binárias e outros seres viventes que não os humanos. Rua dos Anjos, a sua primeira longa-metragem, ganhou prémios no Ann Arbor Film Festival (2022) e no Queer Porto (2023), além de ter participado em inúmeros festivais internacionais e estreado comercialmente em 2023. Atualmente, coordena o AFECTA (Laboratório de Criação Partilhada) na FAL (UBI), em parceria com a FBAUL (ULisboa) enquanto desenvolve a sua próxima longa-metragem.
Cineasta, produtora e programadora de cinema, Sandra dedica-se ao cinema documental há mais de 20 anos. Estudou ciências políticas em Toulouse e jornalismo em Madrid, e formou-se em cinema. Em 2004, co-realizou e co-produziu o documentário de longa-metragem “200 KM”, que estreou no Festival de San Sebastian, e desde então tem trabalhado como produtora de cinema e audiovisual. Realizou as curtas-metragens “Haciendo Memoria”, “A través de sus ojos”, “La iniciación”, entre outras. No final de 2022, estreia os seus dois últimos trabalhos, o documentário de longa-metragem “Archipiélago”, que co- realizou e co-produziu, e a curta-metragem “Lo que no fue”, que participou em numerosos festivais nacionais e internacionais e ganhou o prémio do público no festival Alcances. É presidente da Associação DOCMA.