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Salto a Melgaço

Participantes

Albertino Gonçalves

Albertino Gonçalves

Albertino Gonçalves é licenciado em Sociologia pela Universidade de Paris V – Sorbonne (1981) e doutorado em Sociologia pela Universidade do Minho (1994), onde fez a agregação no grupo disciplinar de Sociologia (2005). Tem lecionado, desde 1982, disciplinas da área da metodologia das ciências sociais e da sociologia da cultura, dos estilos de vida e da arte. É coordenador dos cursos de pós-graduação do Instituto de Ciências Sociais, membro da comissão instaladora da Casa Museu de Monção e investigador do Centro de Estudos Comunicação e Sociedade

Álvaro Domingues

Álvaro Domingues

Álvaro Domingues (Melgaço, 1959) é geógrafo, doutorado em Geografia Humana pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto em 1994. Desde 1999 é docente do mestrado integrado e do curso de doutoramento. É também membro do Conselho Científico. Como investigador do Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo da FAUP, tem desenvolvido uma atividade regular de investigação e publicação no âmbito de projetos com a Fundação Calouste Gulbenkian, com a Fundação Ciência e Tecnologia, com a CCDR-N, CCDR-C, com a Xunta da Galiza, com a Escola Técnica Superior de Arquitectura da Coruña, com a Erasmus University of Rotterdam-EURICUR, com o Club Ville Aménagement – Paris; com o CCCB, Barcelona, com a Universidade Técnica de Barcelona-Arquitectura, com a Universidade de Granada – Planeamento e Urbanismo, com as Universidade Federal de S. Paulo e do Rio de Janeiro-Brasil, com as Universidades do Minho e Coimbra, com os municípios de Guimarães e Porto, com a Ordem dos Arquitectos, com a Fundação de Serralves e a Fundação da Juventude, entre outros. No CEAU-FAUP a sua atividade centra-se na Geografia Humana, Paisagem, Urbanismo e Políticas Urbanas, quer em termos de investigação, quer em termos de assessoria externa e formação.

Claudie Le Bissonais

Claudie Le Bissonais

Após um início de carreira no setor da leitura pública e, em particular, na divulgação científica e técnica enquanto bibliotecária na Mediateca de la Cité des Sciences et de l'Industrie (1986/1994), vira-se, a partir de 1995, para a vertente cultural do cinema, após concluir uma dupla formação universitária em Ciências da Linguagem e da Comunicação e em Cinema na Universidade de Paris III Sorbonne Nouvelle e no CLESA. Com uma vasta experiência em programação e coordenação de festivais, passa a ser, de 1999 até 2003, Delegada Regional do Nordeste Francês na Agência para a Difusão Regional do Cinema. Desde 2003, dirige a coordenação regional de Paris e da Île de France de Passeurs D'Images, um dispositivo de educação a partir de imagens como atividade extracurricular em Arcadi, estabelecimento público de educação cultural, e desenvolve, desde então, "Múltiplas Memórias" (Mémoires plurielles) uma operação cinematográfica específica em torno das memórias e das representações da região Île de France.

Gérald Bloncourt

Gérald Bloncourt

Gérald Bloncourt nasceu no Haiti em 1926 onde viveu até aos 20 anos, altura em que foi expulso do país por ser um dos principais líderes do movimento revolucionário contra o Governo de Lescot. Exilou-se em Paris onde foi nomeado editor de fotografia do jornal L'Humanité. Pouco depois Bloncourt tornou-se fotógrafo independente e trabalhou para publicações como Le Nouvel Observateur, L'Express, Le Nouvel Economiste, Le Peuple entre outras, sempre com grandes preocupações sociais. Fez várias exposições e foi condecorado tanto no Haiti como em França. Começou a fotografar os emigrantes portugueses dos "bidonville" ainda nos anos 50. Em 1966 fez a primeira viagem a Portugal, seguindo as rotas da emigração. Regressou várias vezes, algumas delas a pé pelos Pirenéus com quem viajava "a Salto". Voltou a Portugal em 1974, depois da Revolução, no mesmo avião em que regressou Álvaro Cunhal.

Joao Pedro Rodrigues

João Pedro Rodrigues

Estudou biologia na Universidade de Lisboa. Evidentemente não tardou muito até estar a estudar cinema no antigo Conservatório de Cinema. A sua carreira internacional começou na quinquagésima-quarta Mostra de Veneza, em 1997, onde o seu primeiro filme (e segundo da Rosa Filmes), a curta metragem PARABÉNS!, foi premiada com uma Menção Especial do Júri. O filme leva-nos à vida de um homem que ao ser acordado pelo telefonema de parabéns da namorada no dia do seu trigésimo aniversário, descobre que está na cama com outro homem. Em 1997 e 1998 realizou Esta é a Minha Casa e Viagem à Expo, um documentário em duas partes sobre a família. Em 2000 chegou O Fantasma. A sua primeira longa metragem foi considerada uma obra de ruptura, tendo sido o primeiro filme português de sempre a retratar explicitamente a homosexualidade. Internacionalmente como parte da competição oficial da quinquagésima-sétima Mostra de Veneza, foi premiado Melhor Filme em Entrevues, Festival Internacional de Cinema de Belfort e no Novo Festival de Nova Iorque. Em 2005, a sua segunda longa, Odete, venceu vários prémios, entre eles uma Menção Especial "Cinémas de Recherche" na trigésima-sétima Quinzena dos Realizadores no Festival de Cannes. Em 2009, João Pedro realizou Morrer Como Um Homem, que teve a sua estreia mundial no quadragésimo Un Certain Regard, no Festival de Cannes. Conta a história de Tónia, um travesti e transexual de meia idade, que face a face com a morte, hesita na escolha de fazer a operação de mudança de sexo. Em 2007 o projecto fora já seleccionado pela Cinéfondation para o Atelier do Festival de Cinema de Cannes, quando simultaneamente, a sua curta metragem, China, China, co-realizada com João Rui Guerra da Mata, foi apresentada na trigésima-nona Quinzena de Realizadores. Em 2011, João Pedro Rodrigues co-realiza com João Rui Guerra da Mata a curta-metragem documental Alvorada Vermelha, apresentada em muitos festivais por todo o mundo.

Joana Frazão

Joana Frazão

Joana Frazão (Lisboa, 1980). Fez a licenciatura em Ciências da Comunicação na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e o mestrado em Estudos Anglísticos na Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa, onde frequenta actualmente o doutoramento em Estudos Comparatistas, com uma tese sobre cinema e museu. Participou no curso de documentários dos Ateliers Varan na Gulbenkian, onde realizou TODAS AS MENINAS SÃO BAILARINAS, e trabalhou como assistente de realização em dois documentários de Jorge Silva Melo. A CASA QUE EU QUERO foi o primeiro documentário co-realizado com Raquel Marques; o segundo, TODOS OS DIAS DA NOSSA VIDA, encontra-se em fase de montagem. Com Ana Eliseu, realizou as curtas HISTÓRIA DO CINEMA e O AMOR À VIDA. Faz parte da equipa do Doc's Kigdom – Seminário Internacional sobre Cinema Documental, onde é responsável pelos textos de apoio e pelo site, com Ana Eliseu. Integrou a comissão de leitura dos Artistas Unidos e trabalha regularmente como tradutora, sobretudo para teatro.

Jorge Campos

Jorge Campos

Doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de Santiago de Compostela, Jorge Campos é cineasta, jornalista, programador cultural e Professor Adjunto do Instituto Politécnico do Porto. Responsável pela área científica de Estudos Visuais do Departamento de Artes da Imagem (DAI), lecciona unidades curriculares de Cinema e é responsável pela especialização em Cinema Documental do Mestrado em Comunicação Audiovisual da Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo (ESMAE). Ao longo do seu percurso como docente e investigador do Ensino Superior ocupou-se, também, da Televisão, do Jornalismo e das Teorias da Comunicação Social. Orientador de projectos de Cinema ao nível de licenciaturas e mestrados tem ensaios e textos teóricos em diversas publicações. A sua actividade docente é articulada com a realização regular de documentários, os quais resultam de parcerias com entidades externas e nos quais sã o habitualmente envolvidos professores, alunos e ex-alunos do DAI. Na sua filmografia cabem obras sobre diversas figuras da vida e cultura portuguesas como o General Humberto Delgado, Martins Sarmento, Miguel Torga, Eugénio de Andrade, Nadir Afonso, Teixeira Gomes e Fernando Lanhas. Filmou em vários países e regiões: Amazónia, Círculo Polar Árctico, Ilhas Galápagos, Brasil, Equador, Rússia; França, Noruega e Espanha. Trabalhos seus, quer de âmbito académico, quer do cinema e do jornalismo, foram premiados ou distinguidos. Membro de júris de diversos festivais nacionais e internacionais fez igualmente parte de bolsas de jurados do Instituto de Cinema e Audiovisual. È o programador do ciclo de Fotografia e Cinema Documental Imagens do Real Imaginado (IRI) da ESMAE. Foi o responsável pela área de Cinema, Audiovisual e Multimédia do Porto 2001 - Capital Europeia da Cultura.

josé vieira

José Vieira

José Vieira, realizador de origem portuguesa, vive e trabalha entre Portugal e França. Depois de 1985 realizou cerca de trinta documentários, nomeadamente para a France 2, France 3, La Cinquième e Arte. A sua obra, dedicada sobretudo à problemática da emigração, tem sido exibida nos mais diversos festivais internacionais de cinema. José Vieira tem dado visibilidade à história de um milhão de portugueses que saíram do país nos anos sessenta, a maioria clandestinamente - "a salto", como se dizia -, no que foi a maior migração humana na Europa do século XX. Nasceu em Oliveira de Frades e partiu para França em 1965, com sete anos de idade. A sua experiência pessoal como emigrante e as muitas histórias que foi ouvindo de outros emigrantes inspiram o seu trabalho mais recente como realizador. Partindo de histórias individuais, traça o retrato da emigração em França, recuperando toda uma memória coletiva. Os documentários de José Vieira são fundamentais para conhecermos a história dos milhares de portugueses que, durante o Estado Novo, procuraram uma vida melhor.

Manuel Madeira

Manuel Madeira

Manuel Madeira nasceu em Estremoz em 1936. Aos 22 anos, sem trabalho, sem pai e sem futuro fugiu do país "a salto". Levou na mala a quarta classe e uma paixão pelo Cinema que encontrou anos antes no Cineclube de Estremoz. Trabalhou clandestino na região de Paris e passou pela fábrica da Renault, até chegar à Cinemateca Francesa. Estudou Cinema em Lódz (Polónia) e terminou estudos na Sorbonne, em Paris. Trabalhou como actor, realizador, técnico de imagem e som. A sua primeira curta-metragem O Circo foi seleccionada para o Festival de Cannes em 1971. Realizou também Crónica de Emigrados (1979), O Presépio Português (1977) e Mosaico (1977), série documental para o canal France 3. Leccionou no Instituto de Altos Estudos Cinematográficos e na Sorbonne, ambos em Paris, até se reformar.

Manuela Penafria

Manuela Penafria

Doutorada pela UBI e professora nos cursos de licenciatura e mestrado em Cinema da mesma universidade. É investigadora do Labcom e das suas publicações destaca-se o livro "O paradigma do documentário - António Campos, Cineasta" (LivrosLabcom, 2009). Organizou o livro bilingue "Tradição e Reflexões: Contributos para a teoria e estética do documentário." (LivrosLabcom, 2011) e é co-editora da Revista DOC On-line (www.doc.ubi.pt). Pertence ao conselho editorial de revistas científicas, portuguesas e brasileiras e é membro do Conselho Consultivo da AIM-Associação dos Investigadores da Imagem em Movimento.

Maria Beatriz Rocha-Trindade

Maria Beatriz Rocha-Trindade

Maria Beatriz Rocha-Trindade, nascida em Faro, licenciada em Ciências Antropológicas e Etnológicas pelo ISCSP/Universidade Técnica de Lisboa, é Doutorada em Sociologia pela Faculté des Lettres et Sciences Humaines de Paris - Université René Descartes - Paris V (Sorbonne) e Agregada em Sociologia pela Universidade Nova de Lisboa (FCSH). É Professora Catedrática na Universidade Aberta, onde fundou (1994) o Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais/CEMRI, Unidade de I&D da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, do Ministério da Educação e da Ciência. É Consultor Científico do Museu da Emigração e das Comunidades de Fafe. Introduziu em Portugal o ensino da Sociologia das Migrações (Universidade Católica, no Curso de Teologia, 1994; a partir de 1996, na Universidade Aberta, a nível de Licenciatura e de Mestrado). Fundou nesse ano o segundo curso europeu de Sociologia das Migrações em ensino a distância. É autora de uma vasta bibliografia sobre matérias relacionadas com as Migrações, colaboradora habitual e referee de revistas científicas internacionais neste domínio. É membro do Comitato Scientifico da Revista Studi Emigrazione (Centro Studi Emigrazione/Roma); correspondente da Revue Européenne des Migrations Internationales (Association pour l'Étude des Migrations Internationales/AEMI - Paris) e representante portuguesa na Association of European Migration Institutions/AEMI – Aalborg/Denmark). Pertence a diversas organizações científicas portuguesas e estrangeiras e integra a Comissão Científica do Centro de Estudos de História do Atlântico/CEHA e do Curso Internacional, realizado anualmente pela Cátedra UNESCO 226 sobre Migrações, Universidade de Santiago de Compostela, Galiza. É titular da Ordre National du Mérite, de França, com o grau de Chevalier, da Medalha de Mérito do Município de Fafe e da Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública, de Portugal.

Maria da Conceição Tina

Maria da Conceição Tina

Maria da Conceição Tina Melhorado nasceu a 8 de dezembro de 1958, em Vila Nova de foz-Côa, distrito da Guarda. Emigrou para França em 1964, viagem feita a "salto" com a sua mãe e o seu irmão de 9 anos, onde esteve até 1976. Regressou a Portugal onde fez os seus estudos. Frequentou a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Foi professora durante 30 anos, lecionou a disciplina de Português e de Francês em várias escolas. Colabora no Jornal de Montemor-o-Velho com vários artigos relacionados com a Língua Portuguesa. Em janeiro de 2014 regressou a França. Atualmente, trabalha no liceu Gustave Monod, em Enghien-les-Bains.

Maria Pinto

Maria Pinto

Nasceu em Portugal e acompanhou os pais no exílio para França. Essa é a história que conta no seu primeiro filme "Explication des salamandres". Estudou Letras e Artes Plásticas na universidade de Rouen e na universidade em Paris (mestrado de literatura Contemporânea e licenciatura em Artes Plásticas). Depois do primeiro filme autobiográfico em 2005, rodou dois outros filmes relacionados com a sua cultura de origem: "Un ciel à part", uma crónica dos ritos festivos de uma pequena comunidade de exilados portugueses e "Les mauvais rêves de M. Antunes", um retrato do escritor António Lobo Antunes, filmado em Lisboa, uma viagem entre ficção e realidade pelo universo literário do escritor. Os seus últimos filmes levaram outro rumo e estão ligados à paixão pela literatura e pelas artes plásticas, são mais conceptuais e próximos duma narrativa mais ficcional e artística.

Patrick Séraudie

Patrick Séraudie

Patrick Séraudie nasceu em Bives em 1960. Vive e trabalha no Limousin. Realizou cerca de vinte filmes documentários para a Pyramide Production, que criou em 1988 e onde assumiu a gestão até 2008. Produziu cerca de sessenta documentários, entre os quais quinze primeiros filmes. Participou em Produire en Région desde 1995, e em EURODOC, em 1999. Foi membro e suplente da comissão de seleção do CNC de 2005 a 2008, e, desde 2007, membro da comissão Documentaire de la Région Midi-Pyrénées. Depois de 2008, consagra-se à realização. Além do projeto "Le silence de la doleur", desenvolve duas longas-metragens para o cinema: "Un homme seul" e "Blue Chagall", produzido por Cinédoc Films, em coprodução com Look Filmes na Alemanha e SL em Espanha.