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Filmes do Homem

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Filmes

A ILHA DOS AUSENTES ISLAND OF THE ABSENT

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL / MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
a ilha dos ausentes

José Vieira | Portugal / França, 2016, 61'

A viagem que traz de volta os emigrantes ao país da sua infância é uma estranha odisseia. É uma sessão à porta fechada dentro de um carro onde permanecemos sob a custódia da nossa memória, num dia único e estafante onde percorremos o labirinto da ausência. Um périplo cheio de interrogações sobre a relação que nos une ao país da nossa infância. Este road-movie é uma viagem que se esbarra contra uma atualidade onde imigrantes fogem permanentemente da miséria e da guerra.

  • Produção: KINTOP
  • Grafismo: Yannick Schaefer
  • Guião: José Vieira
  • Vozes: Bruno Léonelli
  • Fotografia: José Vieira
  • Montagem: José Vieira
  • Produtor: Ansgar Schäfer
  • Coprodução: José Vieira e Supersonic (FR)

TRAILER

José Vieira
Realizador de origem portuguesa, vive e trabalha entre Portugal e França. Depois de 1985 realizou cerca de trinta documentários, nomeadamente para a France 2, France 3, La Cinquième e Arte. A sua obra, dedicada sobretudo à problemática da emigração, tem sido exibida nos mais diversos festivais internacionais de cinema. José Vieira tem dado visibilidade à história de um milhão de portugueses que saíram do país nos anos sessenta, a maioria clandestinamente - “a salto”, como se dizia -, no que foi a maior migração humana na Europa do século XX. Nasceu em Oliveira de Frades e partiu para França em 1965, com sete anos de idade. A sua experiência pessoal como emigrante e as muitas histórias que foi ouvindo de outros emigrantes inspiram o seu trabalho mais recente como realizador. Partindo de histórias individuais, traça o retrato da emigração em França, recuperando toda uma memória coletiva. Os documentários de José Vieira são fundamentais para conhecermos a história dos milhares de portugueses que, durante o Estado Novo, procuraram uma vida melhor.
José Vieira

DEATH BY DESIGN

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
death by design

Sue Williams | EUA, 2016, 73'

Os consumidores adoram - e mergulham – nos seus smartphones, tablets e laptops. Uma torrente de novos aparelhos inunda consistentemente o mercado, prometendo uma comunicação cada vez melhor, entretenimento contínuo e informação instantânea. Os números são assombrosos. Até 2020, quatro mil milhões de pessoas terão um computador pessoal. Cinco mil milhões terão um telemóvel. Mas esta revolução tem um lado sombrio, escondido da maioria dos consumidores. Numa investigação que atravessa o globo, a cineasta Sue Williams investiga o lado negativo da indústria electrónica e revela como até os dispositivos mais pequenos têm custos mortais para a saúde e ambientais. Das fábricas intensamente secretas na China, passando por uma comunidade de Nova York completamente devastada até aos corredores de alta tecnologia do Silicon Valley, Death by Design conta uma história de degradação ambiental, tragédias de saúde e do ponto de inflexão entre consumismo e sustentabilidade que se aproxima rapidamente.

  • Argumento: Sue Williams
  • Direção de Fotografia: Sam Shinn
  • Edição: Adam Zucker
  • Música: Paul Brill
  • Produção: Hilary Klotz Steinman, Sue Williams
  • Coprodução Executiva: Chris Clements, Arleen Mcglade, Jenny Raskin
  • Produção Executiva: Diana Barret, Dan Cogan, Julie Goldman, Judith Vecchione, Victoria Wang

TRAILER

Sue Williams
Fundou a Ambrica Productions para produzir documentários de âmbito e interesse internacional. A China contemporânea, em grande destaque em Death by Design, sempre foi um foco especial para ela. Sue escreveu, produziu e dirigiu a trilogia chinesa de seis horas - China in Revolution, the Mao Years and Born under the Red Flag - que explorou a turbulenta história social e política da China do século XX. Todos foram exibidos como especiais de interesse nacional no canal PBS com grandes elogios da crítica e foram emitidos em 25 países. Sue realizou igualmente duas biografias altamente aclamadas - Eleanor Roosevelt and Mary Pickford - para a série American Experience, na PBS. Os seus filmes participaram em festivais por todo o mundo e ganharam numerosas distinções, incluindo o Cine Golden Eagle, prémios do Festival Internacional de Cinema e Vídeo, prémios Chris e dois prémios Edgar Dale para melhor argumento.
Sue Williams

TARRAFAL

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL / MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
tarrafal

Pedro Neves | Portugal, 2016, 96'

Um dia, quase tudo se transformou num monte de escombros e de lixo. Restaram fantasmas que vagueiam entre os campos, as ruínas e o nevoeiro. Só que alguns desses fantasmas estão vivos. São gente que ficou, gente que volta, gente que deambula pelas memórias difíceis daquele que foi o mais maldito bairro da cidade. Só que este Tarrafal, campo de morte lenta como o da ditadura salazarista, não fica em Cabo Verde, mas sim em Portugal.

  • Argumento e Fotografia: Pedro Neves
  • Montagem: Pedro Neves e Ricardo Leite
  • Som: Ricardo Leite
  • Mistura de Som / Sound Design: Pedro Adamastor
  • Grafismo: João Borges
  • Música: Jojo Navarro
  • Pós-Produção / Produção: Red Desert

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Pedro Neves
Nasceu em Leiria em 1977. É documentarista e jornalista freelance desde 1999. Estudou no Porto, onde concluiu uma pós-graduação e um mestrado em Cultura e Comunicação, variante documentário, com uma dissertação sobre o documentário dos anos da Revolução de Abril. Em 2007 frequentou um curso de realização de documentários na Escola Internacional de Cinema e Televisão de San António de Los Baños, Cuba. Em 2008 fundou a produtora Red Desert Films. Venceu nove prémios com os filmes que realizou. Foram exibidos na RTP, canal Plus France, canal Plus Afrique ou TVcine e entraram na competição em mais de 40 festivais nacionais e internacionais, como Clermont-Ferrand, Guadalajara, Doclisboa, Documenta Madrid, Curtas Vila do Conde, Festival de Curtas de São Paulo, Porto Post Doc, Festival de Salónica, CPH:dox, entre outros. Da sua filmografia, destacam-se os documentários “A Olhar o Mar” (89’, 2007), “En la Barberia” (6’, 2007), “Os Esquecidos” (63’, 2009), “Desencontros” (39’, 2010), “Água Fria” (14’, 2011), “A Raposa da Deserta” (85’, 2014) e “Hospedaria” (20’, 2014). Em 2014 finalizou o documentário “Acima das Nossas Possibilidades” (43’), integrado no Projeto Troika e, com Boaventura Sousa Santos, realizou a curta-metragem “Conversas do Mundo”. Em 2015 produziu e realizou o filme “Bairrismos” (61’). Já em 2016 realizou a curta-metragem documental “A Praia” e a longa “Tarrafal”.
Pedro Neves

ROSAS DE ERMERA

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL / MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
rosa de ermera

Luís Filipe Rocha | Portugal, 2017, 125'

Em julho de 1939, uma família separa-se em Lourenço Marques: os pais e a filha Maria das Dores Afonso dos Santos, de 7 anos de idade, partem para Timor, onde o pai vai assumir o cargo de juiz; os filhos, João e José Afonso dos Santos (o cantor Zeca Afonso), de 11 e quase 10 anos, partem para Portugal, para casa de irmãos do pai, em Coimbra e Belmonte, uma vez que em Timor não existiam condições escolares para continuarem os estudos oficiais.
Menos de dois meses depois dessa separação, a 1 de setembro de 1939, a Alemanha invade a Polónia e, dois dias depois, a Grã-Bretanha, a França, a Austrália e a Nova Zelândia declaram guerra à Alemanha e inicia-se a 2a Guerra Mundial. Em dezembro de 1941, o Japão entra na guerra e, em 20 de fevereiro de 1942, invade e ocupa Timor.
A família só se reencontrará mais de seis anos depois, em Lisboa, em fevereiro de 1946. Os pais e Maria das Dores marcados pela vida pavorosa num campo de concentração durante 3 anos, os filhos João e José, asfixiados pelo Catolicismo e pelo germanismo do Estado Novo e abalados por um longo período de orfandade comiserativa: após a invasão japonesa de Timor, a falta abrupta e absoluta de notícias dos pais e da irmã foi tomada por uma “má notícia”.
Maria das Dores e João Afonso dos Santos, ultrapassados os 80 anos, continuam a recordar de forma vívida e emocionada esse período das suas jovens vidas, bem como a evocar comovidamente a companhia do irmão falecido em 1987. Entrelaçando as suas recordações e as do seu irmão José num diálogo a que a idade, a memória, a evocação poética e os sentimentos duradouros conferem dramatismo e espessura únicas, teceremos a narrativa da aventura familiar dos três e retrataremos uma época funesta da nossa vida coletiva.

  • Argumento: Luis Filipe Rocha
  • Fotografia: João Ribeiro
  • Música: Manuel Rocha
  • Som: Olivier Blanc, Carlos Alberto Lopes
  • Montagem: Antonio Pérez Reina
  • Intervenientes: Maria das Dores Afonso dos Santos, João Afonso dos Santos
  • Produtor: Luis Galvão Teles
  • Produção: Fado Filmes

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Luís Filipe Rocha
Nasceu em Lisboa em 1947. Licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa. Passou pelo teatro como ator, dramaturgo e assistente de direção. Em 1975 realizou algumas curtas metragens para televisão e em 1976 dirigiu a média Metragem “Barronhos - quem teve medo do poder popular”, um documentário que faz a reconstituição de um crime num bairro da lata durante o verão quente de 1975. Logo a seguir realiza o filme “A Fuga”, com a participação de Luís Alberto, o realizador assina o argumento em co-autoria com Arnaldo Aboim. Em 1979, rodou “Cerromaior”, com base na emblemática obra de Manuel da Fonseca, que teve como protagonista o ator Carlos Paulo. Em 1983/84, realizou “Sinais de Vida”, um filme sobre a vida e obra de Jorge de Sena, com Luís Miguel Cintra, Costa Ferreira e Clara Joana nos principais papéis. Em 1990 realiza “Amor e Dedinhos de Pé”, uma adaptação da obra do escritor macaense Henrique da Senna Fernandes, com Joaquim de Almeida e a espanhola Ana Torrent nos principais papéis. Em 1994 rodou “Sinais de Fogo” (baseado na obra Homónima de Jorge de Sena), com Diogo Infante como protagonista. Os argumentos dos dois filmes são partilhados com o brasileiro Izaías Almada. “Adeus, Pai”, de 1996,com os atores José Afonso Pimentel e João Lagarto foi a sua obra com maior impacto junto do público. “Camarate”, obra que data de 2000 tem como protagonista Maria João Luís. Em 2002 rodou “A Passagem da Noite”, com Leonor Seixas, um dos filmes portugueses Mais premiados em festivais internacionais. “A Outra Margem”, de 2007, com Filipe Duarte, Maria d’Aires e Tomás Almeida, é a sua mais recente obra que tem feito um percurso notável em festivais um pouco por todo o mundo.
Luís Filipe Rocha

LA CHAMBRE VIDE O QUARTO VAZIO

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
la chambre vide

Jasna Krajinovic | Bélgica / França, 2016, 58'10'

Sabri, filho de Saliha, partiu abruptamente um dia para a Síria para fazer a Jihad. Três meses depois, Saliha, o marido e os filhos foram informados da sua morte igualmente de forma abrupta. Sabri deixou para trás um quarto vazio e familiares destroçados. Saliha, perante este luto difícil, decide agir e relaciona-se com outros parentes, outras mães cujos filhos partiram para a Síria. Alguns estão mortos, outros ainda vivos e conseguem de alguma forma manter contacto com as suas famílias. Juntos tentam compreender de onde vem esta súbita radicalização e como os seus filhos podem ser enlistados tão rapidamente pelas redes jihadistas. Hoje em dia, a morte de um jovem na Síria, como é o caso de Sabri, não é legalmente registada, a criança é presumida ausente, presumida morta. Como é possível chorar em tais condições? Desde o parlamento Belga até aos jovens que ela conhece nas escolas, Saliha esforça-se para fazer as coisas acontecerem ao testemunhar o fenómeno da radicalização, a acção dos recrutadores e as fragilidades em que se baseia. Jasna Krajinovic filmou esta história dentro da intimidade das famílias, bem como na sua acção pública. Com muita sensibilidade, ela oferece o seu ponto de vista e entrega-nos a chave para entendermos a extensão deste fenómeno que nos arrasa diariamente. Em casa de Saliha, seguimos esta família que se vai reconstruindo no luto de um filho desaparecido. Na esfera pública, percebemos o impacto do que vai atingindo estas famílias e as potenciais reações. É este duplo movimento que contribui para a força do filme

  • Argumento: Jasna Krajinovic
  • Fotografia: Benoit Dervaux, Joachim Philippe
  • Som: Céline Bodson, Quentin Jacques, Aymen Sahli, Bruno Schweisguth
  • Montagem / Imagem / Som: Marie-Hélène Mora
  • Mistura: David Vranken
  • Música: Raf Keunen
  • Produção: Julie Freres/Dérives, Rebecca Houzel et Camille Laemlé/Petit à Petit Production
  • Coprodução: ARTE France, RTBF, Savage Film, CBA Centre Audiovisuel de Bruxelles

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Jasna Krajinovic
1999 : Graduada em Realização no Institut Supérieur des Arts du Spectacle (Insas) em Bruxelas.
1992-1994: Estudos na Academia de Cinema e Teatro em Ljubljana (Slovenia)
1993: Mestrado em Literatura, Inglês e Francês na Faculdade de Letras de Ljubljana (Slovenia)
1986: Diploma do ensino secundário em Línguas e Estudos Sociais em Celje, Slovenia.
Jasna Krajinovic

PESHMERGA

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
peshmerga

Bernard-Henri Lévy | França / Iraque, 2016, 92'

De Julho a Dezembro de 2015, Bernard-Henri Lévy e uma equipa de operadores de câmara percorreram os 1000 quilómetros da linha da frente que separa o Curdistão Iraquiano das tropas do Daesh. A partir desta viagem, surge um diário de bordo em imagens que oferece uma visão privilegiada de uma guerra que está inacabada, mas onde as paradas são de importância global. Em estreita relação com os Peshmergas, os lutadores Curdos que demonstram uma determinação infalível na sua luta contra o obscurantismo e o fundamentalismo jihadista, o filme leva-nos do alto de Mosul ao coração das Montanhas Sinjar, passando no caminho pelos últimos mosteiros cristãos ameaçados de destruição. Muitas personagens notáveis deixam a sua marca neste relato, homens e mulheres de uma estirpe que raramente se encontra.

  • Assistente de Realização: Gilles Hertzog and Aziz Othman
  • Produção: François Margolin
  • Operador de Câmara: Ala Hoshyar Tayyeb, Olivier Jacquin, Camille Lotteau
  • Montagem: Camille Lotteau
  • Som: Antoine Bailly, Jean-Daniel Bécache, Thomas Fourel
  • Música Original: Nicolas Ker, Jean-Fabien Dijoud, Henri Graetz

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Bernard-Henri Lévy
É um filósofo francês e autor de mais de 30 livros, incluindo obras de filosofia, ficção e biografia. American Vertigo: traveling America in the footsteps of Tocqueville foi bestseller do New York Times (2006). Livros subsequentes em inglês são passados em tempos sombrios: A Stand Against the New Barbarism (2008) e, com Michel Houellebecq, Public Enemies: dueling writers take on each other and the world (2011). A sua peça de teatro, "Hotel Europe", que estreiou em Sarajevo a 27 de Junho de 2014 e em Paris a 9 de Setembro, é um grito de alarme sobre a crise que enfrenta o projecto europeu e o sonho por detrás dele. Lévy ganhou notoriedade pelo seu documentário sobre o conflito Bósnio, Bosna! (1994). Depois de iniciar a sua carreira como repórter de guerra para o Combat - o lendário jornal fundado por Albert Camus durante a ocupação nazi de França - para o qual cobriu a guerra entre o Paquistão e a Índia sobre o Bangladesh, Lévy foi fundamental na fundação do New Philosophers Group. O seu livro de 1977, Barbarism with a Human Face, lançou uma controvérsia sem precedentes sobre a cumplicidade da esquerda europeia com o totalitarismo.
Bernard-Henri Lévy

THE VALLEY OF SALT O VALE DO SAL

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
the valley of salt

Christophe Saber | Suiça, 2016, 62'

No tumulto do caos político no Egipto, um jovem realizador regressa a casa, no Cairo, pela primeira vez desde o início da revolução.

  • Edição: Myriam Rachmuth
  • Música: Christian Garcia
  • Desenho de Som / Mistura: Etienne Curchod
  • Correção de Cor: Robin Erard
  • Produção: Elena Tatti, Thierry Spicher, Elodie Brunner
  • Assistente de Produção: Christelle Michel

TRAILER

Christophe Saber
Nasceu no Cairo em 1991, de nacionalidades Suíça e Egípcia. Em 2009, termina os seus estudos num liceu americano no Cairo e depois segue uma breve formação cinematográfica nos Estados Unidos. Mais tarde, entra no Departamento de Cinema da Ecal School (Renens, Suíça) em 2010. Em julho de 2014, consegue o bacharelato com nota máxima. "Discipline", a sua curta realizada enquanto estudante, foi selecionada em vários festivais e ganhou muitos prémios.
Christophe Saber

LA DEUXIÈME NUIT A SEGUNDA NOITE

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
la deuxiem nuit

Eric Pauwels | Bélgica, 2016, 75'

A Segunda Noite é a parte final de uma trilogia que começou com uma carta escrita por um cineasta à sua filha, que foi seguida por filmes de sonho. A realização desta "Cabin Trilogy" é fruto de quinze anos de trabalho e reflexão.

  • Argumento: Eric Pauwels
  • Cinematografia: Eric Pauwels, Rémon Fromont, Henri Pauwels, Aurélian Pechmeja, Nicolas François, Olan Bowland, Olivier Dekegel
  • Edição de Imagem: Rudi Maerten
  • Som: Jeanne Debarsy, Ricardo Castro
  • Edição de som: Rudi Maerten
  • Mistura: Yves De Mey
  • Correção de Cor: Reinhart Cosaert

TRAILER

Eric Pauwels
Nascido em Antuérpia em 1953, é graduado em Cenografia pelo Institut National Supérieur des Arts, Insas, em Bruxelas e é doutorado em cinematografia pela Sorbonne sob a supervisão de Jean Rouch. É professor, escritor e cineasta.
Eric Pauwels

VERGOT

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
vergot

Cecilia Bozza Wolf | Itália, 2016, 60'

Dois irmãos, um pai exuberante e uma mãe invisível. Uma família de agricultores num vale alpino onde a vida é rude, assim como as maneiras

  • Cinematografia: Cecilia Bozza Wolf, Alex Grassi
  • Edição: Pierpaolo Filomeno
  • Som: Loris Frismon
  • Desenho de Som: Riccardo Spagnol
  • Música: Evil Fate

TRAILER

Cecilia Bozza Wolf
Nasceu em 1989 em Trento (Itália). Em 2012 formou-se em Arte, Música e Drama, na Universidade de Pádua e escreveu a sua tese de licenciatura sobre Federico Fellini, intitulada "Il Dolce Mezzo". Em particular, baseia-se nos filmes "La Dolce Vita" e "8 1/2". Foi publicada pela Fundação Federico Fellini situada em Rimini. Actualmente está a tirar um mestrado em Drama, Cinema e Novos Media na Universidade de Pádua onde, de 2011 a 2013, trabalhou como operadora de câmara para algumas empresas locais e para a rede privada TV200. No mesmo período produziu dois curtos vídeos institucionais em colaboração com o município de Pádua e trabalhou como cineasta num documentário sobre John Strasberg e os seus métodos de treino para actores. Desde 2013 que trabalha em "Hard Rock Mountain", um projecto para um documentário sobre jovens bandas de rock de montanha no norte de Itália. Em Janeiro de 2014 ingressou na Zelig, uma Escola de Documentário, Televisão e Novos Media, em Bolzano, tendo graduação agendada para 2016. Durante este período de tempo ela fez um estágio no departamento de realização do filme "Mountain" de Amir Naderi.
Cecilia Bozza Wolf

HIDDEN PHOTOS IMAGENS ESCONDIDAS

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
hidden photos

Davide Grotta | Itália, 2016, 79'

Quarenta anos após o regime do Khmer Vermelho: Kim Hak, um jovem fotógrafo Cambojano procura um novo imaginário do seu país. Nhem Ein, um fotógrafo aliado ao regime, tirou mais de 14.000 retratos das vítimas. Que imagem representa o nosso país?

  • Fotografia: Alexander Fontana
  • Edição: Gabriele Borghi
  • Registo de Som: Gabriele Borghi
  • Assistente de Realização: Hoeung Soeum, Gabriele Borghi

TRAILER

Davide Grotta
Graduado em “Património Arqueológico”, começou a fotografar o mundo da arqueologia subaquática. Em 2009 dedicopu-se à fotografia em colaboração com a agência AGF. Durante três anos viveu em Phonm Pehn para continuar a pesquisa na área da fotografia. Interessado pela relação entre a identidade e a cultura de massas, completou os seus estudos em realização na ZeLIG – School for Documentary.
Davide Grotta

GRAB AND RUN AGARRA E CORRE

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
grab n run

Roser Corella | Alemanha / Espanha, 2016, 86'

Desde que o Quirguistão se tornou independente em 1991, tem havido um renascimento da antiga prática de Ala-Kachuu, que se traduz basicamente como "agarrar e correr". Mais de metade das mulheres kirguizes acabam casadas depois de terem sido sequestradas pelos homens que se tornam seus maridos. Algumas escaparam depois de provações violentas, mas a maioria é persuadida a permanecer pela tradição e medo de escândalo. Embora se diga que a prática tem raízes nos costumes nómadas, a tradição continua em desacordo com o Quirguistão moderno. Ala-Kachuu foi proscrita durante a era soviética e permanece ilegal sob o código criminal de Kyrgyz, mas a lei tem sido raramente executada para proteger as mulheres desta prática violenta.

  • Produção: Moving Mountains Films
  • Assistente de Realização: Milan Bath
  • Camera: Roser Corella
  • Edição: Ariadna Ribas
  • Som: Marta Millet and Alejandro Parody
  • Música: Paul Frick
  • Produtores Associados: Poyen Chang, Jean Guillou, Carles Carabí

TRAILER

Roser Corella
(Barcelona, 1978) É uma cineasta documental independente e jornalista de vídeo, actualmente baseada em Berlim. Roser começou a sua carreira como video-jornalista para o canal catalão TV3, mas o interesse pelas histórias humanas por detrás de questões globais levou-a a iniciar a autoprodução e desenvolvimento de uma visão pessoal dentro do campo do documentário. O seu trabalho foi mostrado em todo o mundo, ganhando numerosos prémios como o Poyi - Imagem do Ano Internacional - nos EUA, e Canal + França prémio no Women's Film Festival de Créteil. Actualmente combina o seu trabalho pessoal com colaborações como jornalista de vídeo para vários meios de comunicação internacionais. O fascínio pelo género documental, que testemunha as tensões inerentes e paradoxos do medium, levou-a a dar a volta ao mundo em busca de histórias para contar. Não apenas para testemunhar, mas para desafiar e levantar questões críticas sobre as sociedades contemporâneas.
Roser Corella

THE ART OF MOVING A ARTE DA DESLOCAÇÃO

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
the art of moving

Liliana Marinho de Sousa | Alemanha, 2016, 89'

Um grupo activista Sírio é ameaçado no sudeste da Turquia devido aos seus vídeos de comédia anti-Isis e muda-se para Istambul para começar um programa de TV. No entanto, depois de chegarem, mais barreiras se erguem. Daya al-Aaesh é uma série online satírica anti-Isis criada por um grupo de videoactivistas Sírios. Eles produzem os episódios a partir da sua base em Gaziantep, na Turquia. Depois de receberem ameaças de apoiantes do Isis, partiram para Istambul com o objetivo de fazer um programa de comédia topical mais sofisticado para a TV Síria. Mas os obstáculos continuam a aparecer numa situação cada vez mais instável, pressionando o trabalho e as amizades do grupo. Eles são forçados a tomar decisões sobre o futuro do seu activismo e a possibilidade de uma vida estável em Istambul, ou noutro lugar. Este filme é um olhar refrescante sobre a crise dos refugiados, a invasão do Isis e as escolhas fatídicas deixadas para a juventude da Síria.

  • Imagem: Koray Kesik, Basem Nabhan, Orçun Bilgin, Mehmet Eren Bozbaş
  • Som: Bairak Alaisamee, Basem Nabhan, Orçun Bilgin
  • Montagem: Liliana Marinho de Sousa, Nicole Schmeier

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Liliana Marinho de Sousa
Nasceu na Alemanha em 1982. Enquanto terminava os seus primeiros estudos em educação com destaque na comunicação intercultural em 2008, trabalhou na área social com jovens, mulheres e refugiados. Entrou para o documentário através de um projeto de media educativo. Em 2010 começou a estudar cinema documental. "The Art of Moving" é o seu projecto de graduação em documentário para uma Escola de Cinema Alemã.
Liliana Marinho de Sousa

FRANCO’S ERBE – SPANIENS GERAUBTE KINDER CRIANÇAS ROUBADAS - A HERANÇA DE FRANCO

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
franco's erbe

Inga Bremer | Alemanha, 2017, 70'

Durante a ditadura de Franco e até ao final dos anos 90, muitos bebés foram retirados aos seus pais sem o conhecimento destes, após o nascimento, para serem vendidos. Médicos, freiras, sacerdotes, agentes sociais e enfermeiros estiveram directamente envolvidos. Muitos milhares de Espanhóis depararam-se com este cenário nos últimos anos. São os chamados "ninos robados" - "crianças roubadas".

  • Intervenientes: Clara Alfonsa Reinoso Cervilla, Alicia Rueda Jiménez, Enrique J. Vila Torres
  • Mistura de Som: Christina Pitouli
  • Desenho e mistra de Som: Angelo D'Angelico
  • Masterização Música: Stefan Haberfeld
  • Composição Música: Can Erdogan-Sus
  • Correção de Cor: Sarah Eim
  • Consultor Dramático: Catalina Florez
  • Edição: Marielle Pohlmann
  • Cinematografia: Kirstin Schmitt
  • Direção de Produção: Maren Schmitt
  • Produção: Silvana Santamaria

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Inga Bremer
Nasceu perto de Frankfurt na Alemanha. Depois de várias visitas a países estrangeiros, Inga ingressou na escola de teatro em Colónia, mas passou a integrar a Academia de Filmes em Baden-Wuerttemberg para se tornar realizadora em 2004. Com o seu filme "Goodbye Kutti" Inga foi nomeada para o prémio Alemão dos Direitos Humanos em 2010. Quando regressou depois de um ano no estrangeiro na Academia Internacional de Cinema EICTV em Cuba, Inga começou a rodar o filme premiado "Perfect Girls", financiado pelo MFG Baden-Wuerttemberg. É um dos quatro membros fundadores da produtora de filmes Soilfilms. Juntamente com seus parceiros, ela produz e dirige documentários, anúncios de publicidade e filmes de ficção.
Inga Bremer

OS DIAS AFOGADOS

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
os dias afogados

César Souto Vilanova, Luis Avilés | Espanha, 2016, 86'

Em 1992, a construção da barragem do Lindoso (Portugal) inundou para sempre as aldeias de Aceredo e Buscalque (Ourense, Galiza). Os habitantes não conseguiram fazer nada para salvar as suas terras e casas. Sabendo que tudo estava prestes a ser perdido para sempre, vários vizinhos levaram as suas câmaras de video pessoais e começaram a gravar. Estas filmagens, registadas desde meados dos anos 60, constituem evidências históricas e etnográficas valiosas, coloridas pela sua subjectividade e experiências pessoais. As filmagens são, ao mesmo tempo, uma demonstração de fé nas possibilidades dos filmes caseiros poderem registar o tempo em que temos de viver. Além da intimidade, revela-se um retrato dos mecanismos do poder e os seus agentes. A tensão entre o existencial e o político, entre o tempo passado e a realidade presente, determina uma história que se projeta de várias maneiras para além de si mesma.

  • Produtor Executivo: Iván Patiño
  • Direção de Fotografia: David Rodríguez
  • Som: Alejandro García
  • Montagem: Cristina Liz
  • Operador de Câmara: Armando Duarte, Jesus Santos e Mayra Hernández
  • Música: Fabio Conzález

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César Souto Vilanova
(1975) é licenciado em jornalismo pela Universidade de Santiago de Compostela. Em 1998 começa a trabalhar na TV Galicia, cobrindo informação para os vários noticiários da cadeia. Desde 2006, especializa-se na realização de reportagens aprofundadas sobre vários aspectos da política actual e social Galega, Espanhola e internacional, primeiro no programa Rec House e mais tarde em Repórteres. "Os Dias Afogados" representa a sua primeira incursão no género documentário.
César Souto Vilanova
Luis Avilés
Formou-se em realização e edição de filmes no CECC Centro de Estudos Cinematográficos da Catalunha. Director de programas de TV como "Criaturas" e "Casado" Tvg, ambos líderes de audiência no segmento de público respectivo. Realizador da curta "A Subela" (2003), escolhida pelo governo local para divulgar o audiovisual Galego no estrangeiro e apresentada em mais de cem festivais. Realizador do filme "Retorna" (Vaca Films, 2010), presente nos festivais de Montreal, Valladoilid, São Paulo e León e vencedor de dois prémios do audiovisual galego (Mestre Mateo). Nomeado como melhor realizador nos prémios do audiovisual galego e seleccionado para o Goya como Melhor Novo Realizador. Realizador, cameraman e editor de documentários, videoclips e vários trabalhos institucionais e industriais.
Luis Avilés

TERCEIRO ANDAR

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL / MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
terceiro andar

Luciana Fina | Portugal / Itália, 2016, 62'

Em que língua é que vamos contar as histórias que nos foram contadas? Em que língua é que se escreve uma declaração de amor? Centro histórico de Lisboa, Bairro das Colónias, terceiro andar. Fatumata e Aissato, mãe e primogénita de uma numerosa família originária da Guiné-Bissau, discutem o amor e a felicidade. Pelas sete da tarde, do terceiro até ao meu quinto andar, ressoa pelo prédio um som regular, sempre igual, como o bater do coração. O som sobe escadas e patamares, atravessa paredes, portas e corredores, habita as casas, as cozinhas e as varandas interiores.

  • Imagem: Helena Inverno, Luciana Fina, Rui Xavier
  • Montagem: Luciana Fina, Cláudia R. Oliveira
  • Som: Olivier Blanc, Emanuele Costantini, Miguel Cabral
  • Mistura de Som: Emanuele Costantini, Tiago Matos
  • Cor: Andreia Bertini, Marco Amaral
  • Pós-Produção: Imagem Íngreme

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Luciana Fina
Nasceu em Bari (Itália) e trabalha em Lisboa desde 1991. Após os estudos em Línguas e Literatura Portuguesa e Francesa, trabalha inicialmente como programadora independente de cinema, em Itália e Portugal, colaborando principalmente com a Cinemateca Portuguesa, na década de 1990. Em 1998 realiza o seu primeiro documentário. Desde então, diversificando formas e estratégias de criação, tem realizado diversos documentários e desenvolvido um trabalho que migra frequentemente da sala cinematográfica para o espaço de exposição. Tem trabalhado intensamente sobre a reconfiguração do objecto fílmico e a sua mise-en-espace, numa renovada dialéctica entre o cinema e as artes. A partir de 2004, cria uma série de retratos fílmicos, reunidos no projecto “O Tempo de um Retrato”, tendo apresentado as suas instalações e filmes em Portugal, França, Suécia, Espanha, Noruega, Itália, Uruguai, México, Estados Unidos e Canadá. O seu último documentário, “In Medias Res”, diálogo com o pensamento e a obra do arquitecto Manuel Tainha, recebeu uma menção honrosa do Temps d’Images Film on Art Award 2014 e o prémio de melhor filme nacional do Arquiteturas Film Festival de Lisboa. A estreia do filme Terceiro Andar aconteceu no Doclisboa'16, em selecção oficial dentro da competição portuguesa.
Luciana Fina

PENÚMBRIA

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM INTERNACIONAL / MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
penumbria

Eduardo Brito | Portugal, 2016, 8'36''

Penúmbria, a distópica, foi fundada há duzentos anos num extremo de difícil acesso. De solos áridos, mares revoltados e clima violento, ficou a dever o seu nome à sombra quase permanente provocada por uma montanha a sul. Até que um dia, os seus habitantes decidiram entregá-la ao tempo. Esta é a história de um lugar inabitável.

  • Produtor: Rodrigo Areias / Bando à Parte
  • Argumento: Eduardo Brito
  • Fotografia: Jorge Quintela
  • Montagem: Eduardo Brito, Rodrigo Areias
  • Música: Joana Gama, Luís Fernandes
  • Vozes: Ricardo Vaz Trindade

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Eduardo Brito
(1977) Tem o mestrado em Estudos Artísticos,Museológicos e Curadoriais pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, com a tese Claro Obscuro – Em Torno das Representações do Museu no Cinema. Pertence ao Núcleo de Arte e Intermedia do i2ads da FBAUP. Foi Coordenador do Reimaginar Guimarães, projecto de arquivo fotográfico da Guimarães 2012. É autor das séries Fotográficas Terras Últimas (CCVF, 2010), Uma variação Veneziana (Pianola, 2014), do texto As Orcadianas (Grisu, 2014) e dos vídeos Antropia (2009), Linha (2012), Terras Interiores (2013, com Joana Gama, a partir da música de Carlos Marecos), Volta e as Simultâneas (com Rita Faustino,2013 e 2015). Escreveu o argumento dos filmes O Facínora (Paulo Abreu, 2012) e A Glória de Fazer Cinema em Portugal (Manuel Mozos, 2015).
Eduardo Brito

TUKKE’B TEERE BA A VIAGEM DO LIVRO

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM INTERNACIONAL
tukke b teere ba

Dani Millán | Espanha, 2017, 10'

Esta história revela a irrevogável condição gregária do ser humano, demonstrada através de um testemunho artístico, um sentimento fraterno que não compreende contextos geográficos, sociais ou de fronteiras.

  • Argumento / Direção de Fotografia / Edição /Produção: Dani Millán
  • Som: Nahuel Barracchia
  • Música: Karim Habib
  • Intervenientes: Musa Keita

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Dani Millán
Mudou-se para Barcelona depois do ensino secundário para estudar realização no ECIF (2010). Especializou-se em cinematografia e graduou-se em 2013. Durante esses anos trabalhou com diferentes empresas viajando e filmando enquanto colaborava também nas curtas-metragens da escola. Em 2014 decide regressar às Canárias e passa quase dois meses a viajar pelas ilhas enquanto documenta toda a experiência. Quase um ano depois, a mesma dá origem ao seu primeiro filme, Maresía, com o Projeto Colectivo Independente Islas Canarias. Em 2016, começa uma viagem pelo Senegal e Gâmbia, onde realiza a sua primeira curta-metragem documental: El Viaje del Libro.
Dani Millán

MARIA SEM PECADO

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM INTERNACIONAL / MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
maria sem pecado

Mário Macedo | Portugal, 2016, 29'

Rui, acabado de sair da prisão, vive com a sua idosa mãe Maria, que luta para se lembrar dele.

  • Intervenientes: Maria Macedo, Rui Macedo, Celestinha Martins
  • Fotografia Adicional: Helena Macedo
  • Pós-Produção de Som: Luis Vieira
Mário Macedo
Nasceu em Joane, Portugal, em 1989. Completou o European Film College na Dinamarca e licenciou-se em Som e Imagem pela Universidade Católica Portuguesa no Porto. Em 2011 estreou o seu documentário curto "Tio Rui" no Doclisboa, seguido por uma série de exibições em outros festivais. Ele destacou-se em várias produções, de videoclips a anúncios comerciais e trabalhou como assistente de Andrew Sugerman no Pantheon Entertainment, em Hollywood. Mário trabalha também como fotógrafo, tendo o seu trabalho exibido em exibições e festivais diferentes por todo o mundo. Actualmente divide o seu tempo entre a Dinamarca, Croácia e Portugal.
Mário Macedo

MARTITA

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM INTERNACIONAL
martita

María José Pastore | Argentina, 2016, 14'

A vida de Martita (65), que trabalhou para uma família desde muito jovem, é descoberta nesta ficção documental. A sua vida, as histórias, os sucessos, os trabalhos,os amores, os sonhos são narrados através do seu próprio olhar.

  • Intervenientes: Marta López
  • Argumento: María José Pastore
  • Assistente de Realização: Natalia Paola Torres
  • Direção de Fotografia: Román Jaliffi

  • Direção de Arte: Juana Varela
  • Direção de Som: Leonardo Maisonnave
  • Produtor: Pablo Fritzler
María José Pastore
É cineasta, formada pela Universidade de Cinema de Buenos Aires. Nasceu na cidade de Rosário (Santa Fé - Argentina) em 1990. Ao longo dos estudos, dirigiu curtas-metragens em formatos diversos e desempenhando papéis diferentes. Como directora de arte nas curtas-metragens "Gracias" (2012) de Dafne Dervissoglou e "Teatro" (2013) de Juana Varela, sendo esta seleccionada para o festival de narrativa original no Dubai. Na sua curta-metragem "Martita" (2015), actualmente em fase de distribuição, trabalhou como realizadora, argumentista e editora.
María José Pastore

LA COMUNIÓN DE LA NENA A PRIMEIRA COMUNHÃO

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM INTERNACIONAL
comunion de la nena

Juan Vicente Castillejo Navarro | Espanha, 2017, 12'

É o Dia da Comunhão da menina.

  • Produção / Guião: Juan Vicente Castillejo Navarro
  • Fotografia: Juan Vicente Castillejo Navarro e Ismael Olivares
  • Direção de Produção: Tamara Santos Iglesias
  • Assistente de Realização: Ismael Olivares García
  • Assistente de Produção: Hugo Elegido Nebot
  • Vozes: Álvaro Navarro
  • Edição de Imagem: Juan Vicente Castillejo Navarro e Hugo Elegido Nebot
  • Edição de som / Música Original: Pablo López Jordán (Sierra Bonita Media)

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Juan Vicente Castillejo Navarro
É freelancer e o seu campo profissional centra-se principalmente na distribuição audiovisual, produção e gestão cultural.
Juan Vicente Castillejo Navarro

MANODOPERA

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM INTERNACIONAL
manodopera

Loukianos Moshonas | França / Grécia, 2016, 29'

Lá em baixo no andar térreo, à medida que passam as estações, um trabalhador Albanês e um jovem de classe alta renovam um apartamento. No alto do telhado, à medida que passam as noites, o jovem e os seus amigos refletem sobre a sua existência.

  • Argumento: Arthur Harari, Loukianos Moshonas
  • Intervenientes: Loukianos Moshonas, Nikolas Dervenoulias, Panagiotis Oikonomopoulos, Altino Katro, Anastasis Roubakos
  • Produtor: Paul Conquet
  • Produção Executiva: Giannis Sotiropoulos
  • Cinematografia: Paul Guilhaume, Boris Munger
  • Operador de Câmara: Jivko Darakchiev, Konstantinos Koukoulios
  • Edição de Imagem: Leonidas Papafotiou
  • Direção de Pósprodução: Dimitri Lykavieris
  • Assistente de Realização: Alki Politi
  • Som: François Abdelnour, Fanny Weinzaepflen
  • Mistura: Simon Apostolou
  • Efeitos Especiais: Ionas Katrakazos
  • Colorista: Aggelos Mantzios

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Loukianos Moshonas
Nasceu em 1985 em Atenas. Tanto Grego como Francês, frequentou a École des Beaux-Arts em Lyon, Famu em Praga e o Fresnoy em Lille. As suas curtas-metragens foram exibidas em vários festivais internacionais de cinema, enquanto a curta mais recente Manodopera estreou no Film Festival de Locarnol 2016 no Concurso Internacional Pardi di Domani. Com base na curta-metragem Manodopera, está actualmente a preparar a sua primeira longa-metragem No Gods, No Masters (Torino Film Lab, obras de Karlovy Vary em progresso, nova rede de cinema de Roma), um melodrama retorcido de classes sociais sobre as obras infindáveis de demolição e renovação num apartamento em Atenas.
Loukianos Moshonas

BLESSINGS BENCÃOS

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM INTERNACIONAL
blessings

Lisa Myllymäki | Finlândia, 2016, 13'

Julia Vuorinen é uma jovem de 16 anos cujo smartphone é uma parte importante da sua rotina diária, desde o acordar de manhã até ir para a cama à noite. Este documentário segue o dia de Julia, online e off.

  • Argumento: Lisa Myllymäki
  • Cinematografia: Lisa Myllymäki
  • Grafismo: Santtu Koivisto
  • Som / Música: Sandra Tervonen
  • Produção: Eveliina Solja, Arto Tuohimaa
  • Produtora: Metropolia UAS
  • Intervenientes: Julia Vuorinen, Emmi Tikkanen, Maj Kokkonen

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Lisa Myllymäki
É uma estudante de cinema de 26 anos sedeada em Helsinquia, na Finlândia. Blessings é o seu filme documentário de estreia, que inclui a sua curiosidade por fenómenos diferentes e o mundo que a rodeia. Além de filmes, Lisa também tem experiência em marketing e comunicação.
Lisa Myllymäki

CIDADE PEQUENA

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM INTERNACIONAL / MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
cidade pequena

Diogo Costa Amarante | Portugal, 2016, 19'

Um dia, Frederico aprende na escola que as pessoas têm cabeça, tronco e membros, e que se o coração pára as pessoas morrem. Nessa noite, ele não dormiu. Acordou a mãe várias vezes de madrugada e disse-lhe que lhe doía o peito.

  • Produção: Diogo Costa Amarante, Miguel Dias, Curtas Metragens C.R.L.
  • Argumento / Fotografia / Edição: Diogo Costa Amarante
  • Música: F. R. David
  • Som: Diogo Costa Amarante, Miguel Cordeiro
  • Intervenientes: Frederico Costa Amarante Barreto, Mara Costa Amarante

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Diogo Costa Amarante
Nasceu em Portugal onde se licenciou em Direito. O seu primeiro filme "Jumate / Jumate" foi selecionado em vários festivais de cinema internacionais e foi premiado como Melhor Filme na DocumentaMadrid08 / Espanha, Golden Boll Film Festival / Turquia e Reykjavik IFF. Em 2009, Diogo participou no Berlinale Talent Campus e realizou o seu segundo documentário "In January, Maybe", que foi selecionado em numerosos festivais e ganhou o Prémio do Júri na DocumentaMadrid09 e uma Menção Especial do Júri no Salinadocfest 09 / Itália . "The White Roses", o filme pré tese de Diogo, teve estréia mundial no 64º Festival Internacional de Cinema de Berlim no concurso oficial de curtas e foi premiado no Festival Europeu de Cinema Court de Brest. Actualmente Diogo terminou como bolseiro Fulbright o mestrado de Belas Artes na Universidade de Nova York / Tisch School of the Arts e foi financiado para desenvolver o seu primeiro argumento, "Migrar pelas Sombras".
Diogo Costa Amarante

TIDES – A HISTORY OF LIVES AND DREAMS LOST AND FOUND (SOME BROKEN) MARÉS - UMA HISTÓRIA DE VIDAS, SONHOS PERDIDOS E ENCONTRADOS

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM INTERNACIONAL
tides

Alessandro Negrini | Reino Unido / Irlanda, 2016, 37'

Imaginem uma ilha. Dentro desta ilha há outra ilha. E dentro dessa outra ilha há uma cidade: uma cidade com dois nomes diferentes. Dentro desta cidade com dois nomes, corre um rio. Esta é a sua autobiografia.
Será a história de um rio capaz de revelar um sentido de vida preso pela história? Apesar do fim do conflito, na Irlanda do Norte há ainda uma cidade com dois nomes diferentes: Derry, para os católicos, Londonderry para os protestantes. No meio da cidade, corre o rio Foyle, que os separa como a sua fronteira líquida: a partir de 1969, quando começou o mais recente conflito no norte da Irlanda, a maioria dos moradores protestantes deixou a área com medo de intimidações e violência sectária. Um sonho onírico e surreal sobre o conceito de separação, fronteira (geográfica e mental), narrado do ponto de vista do rio, que se torna narrador e protagonista, onde sonhos e realidade se entrelaçam numa espécie de autobiografia mágica do próprio rio. Através de sequências oníricas e material de arquivo realizado por pessoas Irlandesas comuns nos anos 50, 60 e 70 em Derry e - através da voz do rio, as marés questionam a nossa percepção de eventos passados e recentes: o que nos poderiam dizer? O que sabem sobre nós? Movendo-se visualmente entre tempos passados e presentes, o rio Foyle convida-nos a refletir sobre questões que vão além das suas próprias bordas - o que é uma fronteira? Serão os sonhos daqueles que viveram antes do conflito diferentes daqueles sonhados hoje em dia? E acima de tudo, o que aconteceu aos nossos sonhos?

  • Argumento: Alessandro Negrini
  • Produção Executiva: William Silke
  • Produtores Associados: Docucity, Jill Tellez, The Basaglia Group
  • Produtor: Alessandro Negrini
  • Direção de Fotografia: Odd Geir Saether
  • Edição: Stuart Sloan
  • Música Original: Cris Ciampoli

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Alessandro Negrini
Cineasta Italiano vencedor de vários prémios e poeta. Nascido em Turim, define-se como realizador de cinema por engano. Passou grande parte do final da década de 1990 a viajar e escrever pela Europa e, em 2001, mudou-se para a Irlanda. O seu trabalho lida com a exclusão social e a resistência e combina documentários, ficção e poesia. Antes de se tornar realizador, trabalhou como auxiliar de educação em escolas, vendedor para um circo desconhecido, guia ilegal de museus e distribuidor das páginas amarelas. O filme anterior Paradiso, encomendado pela BBC, ganhou 18 prémios internacionais em festivais por todo o mundo e foi selecionado em mais de 50 festivais de cinema. O seu filme mais recente "Tides" recebeu 6 prémios internacionais desde a estréia no passado mês de Junho.
Alessandro Negrini

FRONTEIRAS DE ENERXÍA ANIMAL ANIMAL ENERGY FRONTIERS

Filme Convidado
fronteiras de enerxía animal

Plácido Romero | Espanha, 2017, 20’

As diversas variantes de energia animal foram decisivas para sobrevivência dos habitantes da Raia Seca do Laboreiro, na fronteira galaico portuguesa.

  • Realização: Plácido Romero
  • Correalização: Aser Álvarez
  • Câmaras: Aser Álvarez, Plácido Romero
  • Edição: Plácido Romero
  • Produção: Arraianos Multimedia
  • Colaboração: Mariana Romero
  • Música: BannKalac e Vitorino

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Plácido Romero
Nasceu em Verin (Galiza) onde trabalhou vários anos como professor do Ensino Médio. Nos anos noventa dirigiu um grupo de trabalho com professores e alunos no IES de Celanova, para a introdução dos audiovisuais na prática didática. Em 2012 junta-se à Produtora Arraianos onde tem colaborado com Aser Álvarez na Produção de documentários, como “100% CEF”, “Sísifo Confuso, os traballos e os días de Francisco Leiro” e “Fronteiras de enerxía animal”.
Plácido Romero
Aser Álvarez
Aser Álvarez (Bande, 1976) é Licenciado em Ciências Políticas e Jornalismo com pós-graduação em Comunicação Audiovisual. Foi Diretor, Guionista e Produtor Executivo do filme “100% CEF, uma biografia de Celso Emilio Ferreiro”, um documentário vencedor de prémios nacionais e internacionas; e de “Looking for Bill Viola”, uma criação vídeo para um projeto pedagógico de aproximação à arte contemporânea através da linguagem audiovisual. Realizou também trabalhos de publicidade que obtiveram prémios e reconhecimentos. “Sísifo Confuso. Traballos e dísas de Francisco Leiro” é a sua longa-metragem documental mais recente, depois de três anos de filmagens entre Cambados, Madrid e Nova Iorque. Foi Diretor, Guionista e Produtor Executivo de “Anacos de Vida”, um novo formato audiovisual desenvolvido para a CRTVG. É membro da Academia Galega do Audiovisual e da Academia Española das Ciencias e das Artes da Televisión.
Aser Álvarez

FRONTEIRAS BORDERS

Filme Convidado
fronteiras

Rubén Pardiñas | Espanha, 2007, 58’

No debate sobre qual a comunidade político-cultural a que devem devem pertencer as regiões fronteiriças, todos têm uma opinião: desde as polémicas desavenças entre historiadores, filólogos e políticos, até as posições mais pargamáticas dos habitantes destas zonas. Todos referem a evidência de que as divisões administrativas não correspondem muitas vezes às identidades culturais. Uma aproximação à construção das identidades coletivas através das comarcas raianas da Galiza com Astúrias, León, Zamora e Portugal.

  • Argumento / Realização: Rubén Pardiñas
  • Camera / Montagem: Carlos Aguilera
  • Som: Daviz López
  • Montagem de Som: César Molina
  • Produtores: Miguel Gavito / Carlos Aguilera
  • Produtor Executivo: Emilio Gonzalez Martí
  • Produtora: Pasacana Films, 2004

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Rubén Pardiñas
Rubén Pardiñas (Vigo, 1976) é o autor do argumento e realizador dos documentarios Lo más profundo es la piel (2004), Fronteiras (Premio AvidHoc no II Festival Internacional de Documentais de Tui Play-Doc 2006), A terceira póla (2008) e La mirada del pintor (2012). É autor dos livros de ensaio Emancipació, de que? Una visió pragmatista de l'art contemporani (2001) e Seamos serios, pero no tanto. Arte, filosofía y la persistencia de lo sublime (2004).
Rubén Pardiñas

CASTRO LABOREIRO

Filme Convidado
castrolaboreiro

Ricardo Costa | Portugal, 1979, 85’

As tradições e os reflexos da sociedade moderna numa das zonas mais remotas de Portugal. Três episódios (1 - “Inverneiras”, 2- “Transumâncias”, 3 - “Brandas”) que descrevem o ciclo vital das populações, dando relevo às migrações cíclicas dos vales para a montanha, e inversamente. A emigração é uma consequência extrema dessa situação, contribuindo para transformar os hábitos e as estruturas comunitárias da região. Exteriores em Castro Laboreiro e Parque Nacional da Peneda - Gerês.

  • Produção: Diafilme, Radiotelevisão Portuguesa/RTP. Série: - O HOMEM MONTANHÊS
  • Argumento: Ricardo Costa
  • Fotografia: Vítor Estevão

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Ricardo Costa
Realizador e produtor, nasceu em Peniche em 1940. Frequentou a Faculdade de Letras de Lisboa até 1967 e defendeu tese sobre os romances de Kafka ("Franz Kafka, uma escrita invertida"), tendo obtido uma licenciatura em Letras no ano de 1969. Foi professor de liceu e editor de obras literárias e de conteúdo sociológico - Mondar Editores - até 1974. Dedicou-se à prática cinematográfica, mas só depois da "Revolução dos Cravos" se tornou cineasta profissional, tendo feito parte da cooperativa Grupo Zero, com João César Monteiro, Jorge Silva Melo, Seixas Santos e outros. Trabalhou ativamente com a RTP realizando e produzindo, como colaborador externo, duas grandes séries de filmes documentários: Mar Limiar, 29 curtas metragens de cerca de trinta minutos sobre a vida dos homens do mar da costa portuguesa e Homem Montanhês, quatro longas-metragens sobre a montanha compostas, cada uma, de três episódios. Produziu e realizou nesse período (74/82) vários outros documentários e longas-metragens. Foi gerente da produtora "Diafilme audiovisuais," tendo colaborado até 1977, como produtor e realizador, com as cadeias de televisão alemã ARD e com a norte-americana CBS. Entre outras curtas e longas-metragens realizados até à presente data, dirigiu entre 1978 e 1980 a sua primeira longa-metragem de ficção. Foi argumentista ou coargumentista de todos os seus filmes.
Ricardo Costa

ÁGUAS PROFUNDAS DEEP WATERS

Doc PLANO FRONTAL
águas profundas

Josephine van Grinsven, 2017, 14'

Na ilha africana de São Tomé e Príncipe, as pessoas dizem que os albinos são feitos de água e, se alguma vez entrarem novamente na água, esta os levará de volta. O jovem Abdelaziz tem albinismo e sempre teve medo de água na sua ilha. Mas ele decidiu atravessar a água para poder trabalhar como cozinheiro num restaurante típico português na pequena e tradicional cidade de Castro Laboreiro.

  • Cinematografia Anna Silva-Schlenker
  • Som Sean Van Wert
  • Montagem Pien Van Grinsven . Anna Silva-Schlenker . Sean Van Wert
  • Produção: AO NORTE / Plano Frontal 2016

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Josephine van Grinsven
Nascida na Holanda, onde estudou ciência política, Pien deixou o país para estudar realização de documentários no mestrado europeu Doc Nomads. Para este mestrado, ela fez filmes em Portugal, Hungria e Bélgica, onde ainda está a viver. Realizou este filme com seus dois colegas e colaboradores Sean van Wert e Anna Silva Schlenker.
Josephine van Grinsven

OS ESTRANGEIROS THE FOREIGNERS

Doc PLANO FRONTAL
os estrangeiros

Rita Al Cunha, 2017, 15'

Descoberta de uma vila raiana no norte de Portugal, onde a melancolia dita o rumo dos Homens. Uma história sobre a coragem de partir e a resiliência de ficar numa terra indiferente à cólera.

  • Realização / Montagem: Rita Al Cunha
  • Camera: Henrique Montalvão
  • Som / Pós-Produção / Música: Manuel Brásio
  • Coordenação geral: Carlos Viana
  • Realizador tutor: Pedro Sena Nunes
  • Direção de Produção: Rui Ramos
  • Produção Executiva: Mário Gomes
  • Apoio Técnico: Miguel Arieira
  • Intervenientes: Virgínia Esteves, Maria Fraga, Ermerinda Rodrigues
  • Produção: AO NORTE/ Plano Frontal 2016

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Rita Al Cunha
Fruto biológico da colheita de 1994, nasceu com um estranho sentido de humor e uma fixação por cinema de culto. Estudou Ciências da Comunicação e Cinema em Lisboa e Bolonha e em 2015 recebeu uma bolsa da Portuguese American Postgraduate Society, para estagiar em Nova Iorque. Quer fazer filmes com silêncios constrangedores e emoções cruas. Não tem piada, mas às vezes tenta.
Rita Al Cunha

PENA D'ANAMÃO

Doc PLANO FRONTAL
pena d'anamão

Ricardo Dias, 2017, 18'

“Em Castro Laboreiro três vezes pegureiro”
Em Castro Laboreiro observa-se montes, rochas, pequenos conjuntos de casas separadas por grandes distâncias e as mulheres pegureiras a passear o gado e vestidas de preto. Observamos a Isalina, a mulher que se dissolve na paisagem de rochedos e a sua filha Leonor que divide a vida moderna com a vida rural, para uma compreensão intrínseca de uma etnografia. Um retrato de uma solidão com o rochedo mais alto, Pena D’Anamão, persistente na paisagem deste documentário.

  • Direção de Fotografia: Ricardo Guerreiro
  • Direção de Som: João Guimarães
  • Edição: Ricardo Dias
  • Supervisão de Edição: Pedro Sena Nunes, Ricardo Guerreiro, João Guimarães
  • Guião: Ricardo Dias, Ricardo Guerreiro, João Guimarães
  • Supervisão de Guião: Pedro Sena Nunes
  • Produção: AO NORTE/ Plano Frontal 2016

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Ricardo Dias
Original do Algarve, cresceu e viveu no Sul de Portugal, aos 18 anos de idade mudou-se para a Grã-Bretanha para estudar Cinema. Estudou em diferentes Universidades, mas foi na Escola de Cinema em Farnham onde se especializou em Cinematografia. Trabalhou em Ficção e em Documentário, tendo sido premiado pelo seu trabalho de Direção de Fotografia. Enquanto estudava Cinematografia, o Ricardo teve sempre um especial interesse em Documentário, e hoje em dia trabalha como Realizador e Diretor de Fotografia, tanto em Ficção como em Documentário.
Ricardo Dias

A MALDIÇÃO THE CURSE

Doc PLANO FRONTAL
a maldição

Nuno Escudeiro, 2017, 40'

Cevide, a aldeia mais a norte de Portugal, é um lugar amaldiçoado. Dois ex-contrabandistas procuram, de maneiras quase opostas, salvar este lugar. Antero é o guardião do seu passado, habitando-o, procurando mantê-lo como outrora foi. Mário é um proclamador de um seu possível futuro, tentando trazer turismo ao lugar, transformando-o em algo novo. O marco número um da nação Portuguesa está em terra maldita. Será ironia ou profecia? Como se manifesta hoje a maldição de Cevide? O que são Antero e Mário: a sua salvação ou a sua condenação?

  • Direção de Fotografia: Nikolaus von Schlebruegge
  • Montador: Nuno Escudeiro
  • Direção de Som: Pierluca Ditano
  • Produção: AO NORTE/ Plano Frontal 2016

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Nuno Escudeiro
Nuno Escudeiro (1986) concluiu os estudos em Comunicação Multimédia na Universidade de Aveiro e em Realização de Cinema Documentário na Zelig, School for Documentary em Bolzano, Itália. Trabalha com imagem em movimento tanto para cinema como galeria. As suas curtas de dança foram mostradas em vários festivais nacionais e internacionais. A sua primeira longa metragem “Moon Europa” foi apresentada no Dok.Fest Munique e no IndieLisboa.
Nuno Escudeiro