Participantes

Abi Feijó

Abi Feijó

Realizador, Produtor, Professor de Cinema de Animação e Diretor da Casa Museu de Vilar. Licenciatura nas Belas Artes do Porto (1980). Estágio no National Film Board do Canadá (1985), onde realiza o seu primeiro filme. Funda a Filmógrafo (1987), a Casa da Animação (2001), a Ciclope Filmes (2002) e a Quinta Imagem (2012). Como Realizador, assina os filmes: Oh que Calma (1985), A Noite saiu à Rua (1987), Os Salteadores (1993), Fado Lusitano (1995), Clandestino (2000) e Nossa Senhora da Apresentação (2015) entre outros, com os quais recebe mais de 40 prémios e menções. Exerce ainda funções de Produtor (desde 1997): A Noite (1999), História Trágica com Final Feliz (2005) e Kali o Pequeno Vampiro (2012) de Regina Pessoa, Amélia & Duarte (2015) de Alice Guimarães e Mónica Santos. Os filmes produzidos receberam cerca de 95 prémios e menções. Orienta vários workshops de Cinema de Animação em Portugal, Espanha, França, Itália, Israel, Escócia, Polónia, Brasil, México, Líbano e China, sobretudo com crianças (desde 1985) e jovens. Foi Professor na Universidade Católica do Porto (1999-2001), na ESAP (2002-2016), Na Tainan National University of the Arts (Taiwan) (2006-2009), na ESAG de Guimarães (desde 2009) e na Universidade do Algarve (2012-13), Na BAU – Centro Universitário de Diseño de Barcelona (2015-2017). Desempenhou ainda as funções de Presidente da ASIFA - Associação Internacional do Filme de Animação (2000-2002) e de Vice Presidente do ASIFA Workshop Group (1995-2001). Co-autor do manual interactivo Teaching With Animation (www.animwork.dk/twa). Produziu as curtas metragens de Animação: Tio Tomás e a Contabilidade dos Dias de Regina Pessoa, em co-produção com o ONF/NFB do Canadá e com Les Armateurs (França) e ainda Ride de Paul Bush, uma co-produção com a Ancient Mariner, Reino Unido. Em 2019 foi convidado a integrar a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas norte-americana qua atribui os Óscares. Presentemente dirige a Casa Museu de Vilar - a Imagem em Movimento (desde 2014).


Ana Maria Gomes

Ana Maria Gomes

Ana Maria Gomes é uma cineasta franco-portuguesa, nascida em 1982 em França, que vive e trabalha em Paris. Licenciada pela Ecole Nationale Supérieure des Arts Décoratifs e Le Fresnoy – Studio National des Arts Contemporains, Ana Maria Gomes analisa o papel da ficção na construção das identidades pessoais e a representação perante a câmara. A sua pesquisa centra-se naqueles que lhe são próximos, e na família em particular. Os seus filmes foram apresentados em exposições e em vários festivais internacionais (Centro Pompidou, Belfort, Curtas Vila do Conde, NYC Independent Film Festival, FID Marseille, Gaite Lyrique, Jeu de Paume, Museu da Caça e da Natureza, e outros). O seu trabalho tem sido apoiado por instituições de arte, como a G.R.E.C, a Fundação Calouste Gulbenkian, SCAM, DRAC ou o Centro Nacional de Artes Visuais. Os seus projetos estão presentes em colecções públicas, como as do Fundo Nacional de Arte Contemporânea (FNAC), da Biblioteca Nacional de França ou da Academia Francesa em Madrid.


António Francisco Pita

António Francisco Pita

António Pita é Licenciado e Pós-Graduado em Estudos Artísticos com Especialização em Estudos Fílmicos e da Imagem pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. É programador musical, co-fundando o ciclo Com Certos Músicos, e cinematográfico, no Centro de Estudos Cinematográficos da Associação Académica de Coimbra. Colaborou em várias produções cinematográficas, ocupando cargos relacionados com a Dir. de Arte, Dir. de Som e Dir. de Produção


António Menéres

António Menéres

António Sérgio Maciel Menéres, nasceu em Matosinhos em 1930. A par da atividade docente na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, até à sua aposentação, exerce a atividade liberal em gabinete próprio e mantem, com regularidade, trabalho de pesquisa e sua divulgação no âmbito do património arquitectónico. Participou no Inquérito à Arquitectura Regiinal Portuguesa em 1955/1960. Igualmente tem participado em Colóquios e Congresso na área do estudo e revitalização do património arquitectónico em Portugal e no Brasil. Membro da Ordem dos Arquitectos sob o nº 333 / sócio honorário.


Albertino Gonçalves

Albertino Gonçalves

Albertino Gonçalves é licenciado em Sociologia pela Universidade de Paris V – Sorbonne (1981) e doutorado em Sociologia pela Universidade do Minho (1994), onde fez a agregação no grupo disciplinar de Sociologia (2005). Tem lecionado, desde 1982, disciplinas da área da metodologia das ciências sociais e da sociologia da cultura, dos estilos de vida e da arte. É coordenador dos cursos de pós-graduação do Instituto de Ciências Sociais, membro da comissão instaladora da Casa Museu de Monção e investigador do Centro de Estudos Comunicação e Sociedade.


Alessandro Negrini

Alessandro Negrini

Realizador e argumentista italiano multi-premiado, define-se como realizador de cinema por engano. Viajou pela Europa no final dos anos 90, escrevendo, e em 2001 mudou-se para a Irlanda. Os seus filmes conquistaram um conjunto de prémios internacionais em festivais em todo o mundo. O seu trabalho combina ficção, documentário e poesia. O seu último filme Tides, foi definido como doc-dream. O filme "Paradiso" uma encomenda da BBC ganhou 18 prémios internacionais e foi selecionado em mais de 60 festivais. Trabalhou várias vezes com o realizador norueguês Oddgeir Saether (Dop no Inland Empire de David Lynch) e com vários argumentistas e produtores como Margo Harkin (Hush bye Baby), David Gothard (ex-diretor artístico do Riverside Studios em Londres e Abbey Theatre, Dublin) e Michael Seeber. Foi júri em diversos festivais internacionais de cinema. Recentemente, Negrini foi selecionado pelo crítico de cinema italiano, Adriano Aprà, para integrar "Fuorinorma" (Out of the Norm), um projeto e um livro que seleciona o melhor novo cinema experimental italiano dos últimos 15 anos.


Alessandro Ricardo Campos

Alessandro Ricardo Campos

Doutorando pelo Programa de Pós Graduação em Sociologia e Antropologia – PPGSA / UFPA, Mestre em Antropologia Social pelo mesmo Programa (2014), e Especialista em “Educação e Saberes Africanos e a Implementação da lei 10.639” pela Universidade Federal do Pará (2012). É graduado em Ciências Sociais também nesta universidade (2005). Atua como Professor (Classe II) na Secretaria Estadual de Educação (SEDUC / PA) e como docente externo da UFPA. É membro-fundador do Grupo de Pesquisa em Antropologia Visual e da Imagem – Visagem / PPGSA, e editor da Revista Eletrônica Visagem. Atua como membro da curadoria das mostras do Festival do Filme Etnográfico do Recife e coordenador do Festival do Filme Etnográfico do Pará


Alfonso Palazón

Alfonso Palazón

Doutorado e licenciado em Ciências da Informação e Comunicação pela Universidade Complutense. Prémio Internacional Aurélio Paz dos Reis, 2016. Professor titular de Comunicação Audiovisual na Faculdade de Ciências da Comunicação da Universidade Rey Juan Carlos, Madrid (URJC). Dirige o Mestrado Oficial em Documentário e Novos formatos da URJC. Trabalhou em diferentes projetos audiovisuais como realizador, produtor e guionista. Na sua atividade destaca-se a criação e realização cinematográfica, o documentário e as narrativas transmédias.


Álvaro Campelo

Álvaro Campelo

Álvaro Campelo, Professor de Antropologia Social e Antropologia do Desenvolvimento na Universidade Fernando Pessoa, no Porto, e de Antropologia Social no Instituto Superior de Ciências da Saúde, em Gandra - Universidade Fernando Pessoa. Doutorado em Antropologia das Religiões, na parisiense universidade da Sorbonne, com uma tese sobre o antropólogo francês Michel de Certeau, intitulada a "Antropologia do Crer".


Álvaro Domingues

Álvaro Domingues

Álvaro António Gomes Domingues (Melgaço, 1959) é geógrafo, doutorado em geografia Humana e professor associado da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. Actividade Docente: Professor do Mestrado Integrado em Arquitectura e do Curso de Doutoramento da FAUP; Membro do Conselho Científico da FAUP; Professor do Mestrado “Projecto do Ambiente Urbano” (FAUP/FEUP); Professor do Curso de Doutoramento da Fac. de Arquitectura da Universidade de Coimbra; Professor dos Cursos de Verão da Fundação de Serralves; Professor convidado da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Professor Convidado da Universidade de Granada. Colabora regularmente com outras universidades, fundações, jornal Público, associações profissionais e culturais, e desenvolve uma actividade regular como conferencista. Áreas de Investigação: Geografia Urbana, Urbanismo, Paisagem, Territórios, Políticas Culturais. Dos seus livros recentes destacam-se: Vida no Campo (ed. Dafne, Porto, 2012), A Rua da Estrada (ed. Dafne, Porto, 2010) e Políticas Urbanas II, (Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2012 com Nuno Portas e João Cabral)


Bernard Despomadères

Bernard Despomadères

Licenciado em Direito e Ciências Políticas. Desempenhou, entre outras, funções de Professor, Diretor do Departamento Arte e Cultura do Institut Français du Portugal; responsável pela organização da Festa do Cinema Francês no Porto, Co-fundador da Alliance Française de Porto (membro do Conselho de Direção), colaborador de Jean-Loup Passek na criação, e mais tarde, na gestão do Museu de Cinema de Melgaço, Produtor Executivo do filme de Jean Rouch e Manoel de Oliveira En une poignée de mains amies.


Cláudia Ribeiro

Cláudia Ribeiro

Cláudia Ribeiro (n. 1990) nasceu em Guimarães e vive no Porto. Licenciada em Cinema (Universidade da Beira Interior) e Mestre em Antropologia em Culturas Visuais (2018, UNL-FCSH). Trabalha sobre os conceitos de cultura e identidade, movida por um questionamento constante do comportamento humano, da memória, da representação e do conceito de realidade. ENTRE LEIRAS marca a sua estreia na realização documental, resultado de um árduo trabalho de campo de sete meses em Paredes de Viadores, Marco de Canaveses.


Dagmar Kamlah

Dagmar Kamlah

Dagmar é uma cineasta e curadora alemã. Desde 2013 que trabalha para o Freiburger Filmforum - Festival de Cinema Transcultural (www.freiburger-filmforum.de) e igualmente para uma iniciativa de cinema nómada em Berlim (www.moabiter-filmkultur.de). Em 1982 formou-se em Filosofia / Literatura Alemã (MA) em Marburg. Sendo uma cineasta devotada desde muito cedo, começou a trabalhar como editora assistente / editora para filmes independentes e produções de TV. A sua produção de filmes começou com curtas-metragens em meados dos anos 80. O último da série, SCHÖNE ALTE WELT, foi concluído em 2000. Em 1996, recebeu o prémio de Cinema Hessian pela longa-metragem ensaísta HEIDENGELD. Recentemente realizou VON DINGEN (2019), um documentário sobre colecionismo.


Daniel Maciel

Daniel Maciel

Doutorado em Antropologia – Poder, Resistência e Movimentos Sociais, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Desenvolve investigação sobre usos e práticas de cultura direcionados a populações marginalizadas, com especial interesse na sua aplicação em contextos prisionais. Com a AO NORTE tem vindo a colaborar em projetos de recolha, inventariação e reflexão em torno de fotografias históricas em álbuns pessoais.


Denise Machado Cardoso

Denise Machado Cardoso

Denise Machado Cardoso é antropóloga, atua na Assessoria da Diversidade e Inclusão Social da UFPA e no Comitê de Antropologia Visual da Associação Brasileira de Antropologia (ABA). Participa do Grupo de Estudos sobre Mulher e Relações de Género Eneida de Moraes (GEPEM) e é vice-coordenadora do Grupo de Estudos Nós Mulheres. Participou como conselheira ad hoc da Secretaria Especial da Presidência da República para Mulheres (SPM) e do Comitê de Ética em Pesquisa da UFPA. Atualmente, coordena o Laboratório de Antropologia Arthur Napoleão Figueiredo (LAANF) da UFPA. Coordena o Grupo de Estudos sobre Antropologia Visual e da Imagem (VISAGEM) e Grupo de Estudos sobre Populações Indígenas (GEPI). Vínculo institucional: Universidade Federal do Pará.


Dragan Miolinkovic Fimon

Dragan Miolinkovic Fimon

Dragan é um eminente professor universitário, produtor, dramaturgo e realizador com uma carreira admiravelmente diversa. Formado na Escola de Teatro de Belgrado, obteve o mestrado na Faculdade de Filologia de Belgrado - departamento de Sociologia da Literatura. Após pesquisa científica em Paris (Centro Cultural George Pompidou) e Londres (British Film Institute), concluiu o doutoramento com uma tese sobre as Possibilidades de filmar um romance. Realizou pesquisas de pós-doutoramento em Paris (economia da cultura), Moscovo (cinema do Leste Europeu), Seoul (linguagem cinematográfica), Londres (literatura e cinema) e Barcelona (educação nos média).


Eloy Domínguez Serén

Eloy Domínguez Serén

Licenciado pela Universidade Autónoma de Barcelona, iniciou a sua carreira como crítico de cinema, como cofundador e codiretor da revista A Cuarta Parede. Em 2010 tornou-se membro do Xurado Novo da Mostra de Veneza. No ano seguinte mudou-se para Estocolmo, onde filmou as curtas Pettring (2013) e No novo céio (2014). Em 2014 filmou a média Jet Lag e nos dois anos seguidos completou a longa-metragem No cow on the ice (2015), estreado em Visions du Réel, e mais duas curtas: Yellow brick road (2016) e Rust (2016). Em 2018, estreou a longa-metragem Hamada (2018) no IDFA. Este filme foi selecionado em festivais como o Bafici ou Edinburgh IFF e premiado no Cinéma du Réel, FIC Xixón ou Porto / Post / Doc. O seu trabalho mais recente é a curta Os Corpos (2020), estreado no IDFA e selecionado em festivais como Clermont-Ferrand, Bafici ou True / False.


Fernando Cerqueira Barros

Fernando Cerqueira Barros

Fernando Cerqueira Barros (Arcos de Valdevez, 1986) é Arquitecto. Mestre em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto com a Dissertação "Construção do Território e Arquitectura na Serra da Peneda. Padrão (Sistelo) e as suas "brandas" - um caso de estudo (2011) - Menção Honrosa no I Prémio Ibérico de Investigação em Arquitectura Tradicional e publicado em 2013 (Ed. Município de Arcos de Valdevez). É Doutorando em Arquitectura na FAUP, desenvolvendo tese sobre o Território e Património Arquitectónico na região transfronteiriça Gerês/Xurés (tendo sido Bolseiro da FCT). Tem realizado formação na área do Património Arquitectónico, nomeadamente o Curso de Estudos Avançados do Património Arquitectónico (FAUP, 2013), Cantabria Traditional Architecture Summer School (2019), os Cursos Habitar o Campo en Galicia (2016), As Paisaxes Culturais na Montaña Galega (2017) e InovPed Património e Paisagem. Gestão, Análise, Projecto (FAUP/FLUP 2018). É autor de diversos trabalhos publicados, artigos científicos e comunicações em Congressos nacionais e internacionais, e Consultor Científico do Documentário "Das Arquitecturas Tradicionais no Alto-Minho" (Realizado por Carlos Eduardo Viana; AO Norte), e Consultor na produção e realização de um filme para a porta da Rota da Arquitectura Tradicional (Paredes de Coura), inserido no itinerário Alto Minho 4D-Viagem no Tempo (CIM Alto-Minho). Foi Membro do Conselho Pedagógico da FAUP (2018-2019) e do Comité Executivo do Colóquio Internacional de Arquitectura Popular (Arcos de Valdevez, 2013). É Membro da Comissão de Co-Gestão do Parque Nacional Peneda-Gerês e Investigador Integrado no Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo da FAUP (Grupo PACT - Património da Arquitectura da Cidade e do Território). Exerce como Profissional Liberal de Arquitectura.


Gilmar Santana

Gilmar Santana

Mestre em Sociologia da Cultura pela UNICAMP, Doutorado em Sociologia do Cinema pela USP & Universitat de Barcelona e Pós-doutorado em documentário pela University of Cambridge. Atualmente é Professor Associado III, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil. Coordenador do curso de licenciatura em Ciências Sociais da UFRN, vice-líder no NAVIS (Núcleo de Antropologia Visual) da UFRN, coordenador do projeto de pesquisa PROPESQ-UFRN: “Imagem e ensino de Sociologia” e membro do GEPEMADEC (Grupo de Estudos e Pesquisas em Meio Ambiente, Desenvolvimento e Cultura) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Brasil. Atua de modo interdisciplinar nas áreas da Sociologia da Cultura, da Arte e do Cinema, com os temas: Audiovisual, Memória, Teatro do Oprimido, Documentário, Cotidiano e Movimentos Sociais de Cultura.


Graça Lobo

Graça Lobo

Graça Lobo é Mestre em Gestão Cultural com Tese em Formação de Públicos para o Cinema. Foi Coordenadora do Grupo de Projeto do Plano Nacional de Cinema, nos anos de 2012/13 e 2013/14. É coautora e Coordenadora do Programa Juventude/Cinema/Escola da Direção Regional de Educação do Algarve desde 1997/98. É coautora do Programa da Disciplina de Opção de Cinema do 3º ciclo do Ensino Básico. Foi Professora do ensino Secundário e do ensino Básico entre 1975 e 1997 e professora supervisora na Formação de Professores da Escola Superior de Educação do Algarve de 1993 a 1996. Foi Professora convidada pela Universidade do Algarve para lecionar disciplinas de Cinema entre 1994 e 2001. É Formadora acreditada pelo Conselho de Formação Contínua de Professores, tendo realizado dezenas de ações de Formação em Literacia Fílmica, desde 1999. Foi vice-presidente do Cineclube de Faro de 1996 a 2008. Coordenou várias publicações na área do cinema. Tem feito Comunicações em Congressos Nacionais e Internacionais.


Isa Catarina Mateus

Isa Catarina Mateus

Fez a parte curricular do Mestrado em História de Arte Contemporânea pela Universidade Nova de Lisboa (2000) e a Licenciatura em Estudos Portugueses- ramo de especialização científica pela Universidade do Algarve (1998). Tem o Curso de Educação Musical e piano, pelo Conservatório Regional do Algarve (1992). Fez rádio. Foi membro fundador do RADIX, do Ministério da Cultura. Foi coordenadora editorial da Revista Sul. Professora de Educação Musical, Educação Cívica e de História e Geografia de Portugal no ensino básico. Docente de Movimentos Artísticos Contemporâneos no ensino superior. Formadora de Comunicação Visual e de Fotografia e Vídeo e autora dos materiais pedagógicos para a unidade curricular de psicanálise da Universidade do Algarve. Formadora de História da Arte e de Tecnologias Educativas, Meios Audiovisuais em Ações da Formação Contínua de Professores. Integrou a equipa de Formação Artística, na área da Literatura e da Escrita no Projeto Da minha janela vejo um monumento da Direção Regional da Cultura do Algarve. Foi Coordenadora da Formação do Plano Nacional de Cinema, Formadora das Ações de Formação de Iniciação, de Continuidade e de Acompanhamento de professores e Autora dos materiais pedagógicos do PNC (2012-2014). Tem feito comunicações em congressos na área da História de arte e na área das literacias. Tem ainda publicado poesia e conto. Desenvolve oficinas de leitura, escrita e voz para alunos dos vários níveis de ensino. É colaboradora e autora dos materiais pedagógicos do Programa Juventude/Cinema/Escola e autora do Projeto VER para LER da Direção Regional de Educação do Algarve desde 2004. É Coordenadora da Comissão de Formação do Cineclube de Faro.


Jane Pinheiro

Jane Pinheiro

Nasceu e mora no Recife, nordeste do Brasil. Professora Titular de Artes Visuais e Fotografia, Cinema e Vídeo do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, recém-aposentada. Continua vinculada à UFPE como pesquisadora do LEVE – Laboratório de Experiência, Visualidade e Educação e ao LAV – Laboratório de Antropologia Visual. Doutora em Antropologia (PUC-SP), defendeu a tese Sonhos em Movimento: 1a Mostra Imaginária de Audiovisuais produzidos por adolescentes no Recife do Século 21. Integra a Comissão Organizadora do Festival Internacional do Filme Etnográfico do Recife desde a sua primeira edição em 2008, e a Comissão de Seleção das Mostras do mesmo festival desde 2011. Integra a Rede Kino desde 2017. Autora de Tiritot (Zolu, 2019), Por causa do sal (Zolu, 2017), Arte Contemporânea no Recife dos anos 1990 (Zanzar, 2016), Caleidoscópio (Paulinas, 2006/2009). Jane também se aventura a produzir videopoemas que disponibiliza no seu canal não YouTube e no site www.janepinheiro.com.


Jenni Kivistö

Jenni Kivistö

É uma realizadora de documentários finlandesa que viveu e estudou na Colômbia durante 7 anos. Formou-se na escola de cinema Black Maria em 2013 (Colômbia), e está atualmente a concluir o programa de mestrado em Documentário na Aalto University (Finlândia). A sua curta Äiti (Mother, 2017) recebeu o prémio Silver Mikeldi no ZINEBI e foi exibida em grandes festivais como Clermont-Ferrand e Cairo International Film Festival. O seu primeiro documentário de longa-metragem, Land Within (2016), teve estreia mundial no DOK Leipzig em 2016 no concurso Next Masters.


João Gigante

João Gigante

João Gigante, 1986, natural de Viana do Castelo, é licenciado em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes do Porto e realizou o Mestrado em Comunicação Audiovisual (Fotografia) na Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo do Instituto Politécnico do Porto. Mantém o seu percurso entre a prática das artes plásticas, tendo exposto o seu trabalho em diversas exposições. O seu trabalho complementa as diferentes áreas de actuação plástica, como a fotografia, o vídeo, a sonoplastia, a instalação e o desenho. Desenvolve também projectos de cariz musical onde se destaca o projecto PHOLE. É também, fundador e director da Revista PARASITA (com Hugo Soares). Actualmente é docente na área do audiovisual (área científica de Artes, Design e Humanidades) na Escola Superior de Educação do IPVC.


Jorge Silva

Jorge Silva

É um homem dos jornais e com eles ganhou, entre 2000 e 2004, 40 prémios da americana SND, Society for News Design, pelo seu trabalho como designer e diretor de arte n'O Independente e no Público. A ilustração editorial, paixão de uma vida inteira, que aprendeu no trotsquista Combate ao longo dos anos 80 e 90, tem-lhe trazido muitas alegrias, prémios, curadorias, e um blog, o Almanaque Silva, onde escreve histórias bizarras sobre a ilustração portuguesa. Inventou em 2003 uma sardinha que se tornou ao longo dos anos a genuína imagem de Lisboa, cidade onde nasceu há 59 anos. Com o ateliê silvadesigners, que fundou em 2001, tem contribuído para a criação e desenvolvimento de marcas culturais da riquíssima vida cultural lisboeta. Acredita que "uma palavra vale mil imagens" e aplica no trabalho a exuberância emocional da sua alma portuguesa e a inteligência editorial que aprendeu na imprensa. Coleciona compulsivamente ilustração, em todos os suportes possíveis, de livros a carteiras de fósforo, e tornou-se freguês assíduo das leiloeiras, onde arrebata por pequenas fortunas grandes tesouros da história da ilustração portuguesa. É membro da AGI, Alliance Graphique Internationale, desde 2012.


José Filipe Costa

José Filipe Costa

Doutorado pelo Royal College of Art, Londres. Escreveu e realizou várias curtas-metragens, entre as quais A Rua (2008), Chapa 23 (2006), Domingo (2005) e os documentários Prazer, Camaradas! (2019), Linha Vermelha (2011), Entre Muros (2002) presentes em festivais internacionais de cinema, como o Festival de Locarno, BFI London Film Festival, Viennale, Cinéma du Réel, PlanetaDoc, Fórumdoc.bh, Fidé Brasil, Festival de Curtas do Rio de Janeiro, IndieLisboa, Curtas de Vila do Conde, entre outros, e com exibições em vários canais de televisão como RTP, Futura-Brasil e ZDF-Arte. Foi argumentista e realizador da série de divulgação científica Histórias da Vida na Terra (2008). Foi professor visitante na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2013) e tem lecionado no IADE, ETIC, Instituto Politécnico de Tomar e no curso DocNomads, Documentary Film Directing Erasmus Mundus.


José Oliveira

José Oliveira

Realizador e professor de Cinema. Fundou o Lucky Star Cineclube de Braga e leciona as cadeiras de História do Cinema e Realização na Cascais School of Arts. Os seus últimos filmes foram: LONGE (presente na seleção oficial de Locarno (2016) e Os Conselhos da Noite (a estrear este ano). Guerra, corealizado com Marta Ramos, ocupou-os nos últimos três anos.


José da Silva Ribeiro

José da Silva Ribeiro

Licenciado em Filosofia pela Universidade do Porto (1976), graduação em Cine Vídeo pela Escola Superior Artística do Porto (1989), mestre em Comunicação Educacional Multimedia pela Universidade Aberta de Portugal (1993) e doutorado em Ciências Sociais - Antropologia pela Universidade Aberta de Portugal (1998). Foi professor da Universidade Aberta de Portugal. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Visual, atuando principalmente nos seguintes temas: antropologia visual, antropologia digital, cinema, métodos de investigação em antropologia, interculturalidade e cultura afro-atlântica. Tem realizado trabalho de campo em Portugal, Cabo Verde, Brasil, Argentina e Cuba. Coordenou a Rede Internacional de Cooperação Científica Imagens da Cultura / Cultura das Imagens. Professor visitante da Universidade Mackenzie (Educação, Arte e História da Cultura), da UECE, da UCDJB, da Universidade de Múrcia - Espanha (ERASMUS) e da Universidade de Savoie - França, Universidade de S. Paulo. Entre 2016 e 2019 foi professor visitante da Universidade Federal de Goiás - Faculdade de Artes Visuais e Faculdade de Ciências Sociais. Coordena o Grupo Estudos de Cinema e Narrativas Digitais na AO NORTE - Associação de Produção e Animação Audiovisual e colabora com outros projetos desta Associação. Colabora com diversas Revistas Científicas, Festivais de Cinema, Grupos e Redes de Pesquisa/investigação.


Julia Kushnarenko

Julia Kushnarenko

Nasceu em Moscovo e estudou realização no Instituto Gerasimov de Cinematografia. Completou os seus estudos na Escola Scream de Moscovo em composição de efeitos visuais. Trabalha como realizadora de documentários, diretora de fotografia e editora, e assume o seu fascínio por personagens contraditórias. Em 2017 conjuntamente com Veronika Sher fundou o International Dance Short Film Festival BODYSCOPE.


Jussi Rastas

Jussi Rastas

É um documentarista e diretor de fotografia finlandês que viveu 4 anos na América do Sul; Colômbia, Peru e Chile. Mestrado em Digital Media (Universidade de Jyväskylä, Finlândia) e estudou Cinematografia em Espanha (ESCAC). Nos últimos anos, Jussi realizou uma série de curtas-metragens documentais sobre racismo e discriminação e trabalhou como delegado audiovisual para a Cruz Vermelha em zonas de desastre e conflito na Ucrânia, Síria e África. Colombia in My Arms é a sua primeira longa-metragem como realizador.


Mahdi Fleifel

Mahdi Fleifel

Nascido no Dubai, Mahdi Fleifel vive e trabalha entre a Dinamarca, Inglaterra e Grécia. Formado pela National Film & Television School do Reino Unido, estudou realização de Ficção com Stephen Frears e Pawel Pawlikowski. Em 2010, fundou a produtora Nakba Film Works, com sede em Londres, com o produtor irlandês Patrick Campbell. A longa-metragem de estreia aclamado pela crítica, A world not ours, estreou no Festival Internacional de Cinema de Toronto e recebeu mais de 30 prémios, incluindo o Berlinale Peace Prize e o Edinburgh, Yamagata e DOC: NYC Grand Jury Prizes. Foi nomeado Melhor Nova Voz Nórdica no Nordisk Panorama e recebeu o Prémio Novo Talento no CPH: DOX em 2013. Em 2016, Fleifel ganhou um Urso de Prata por A MAN RETURNED. O seu sucessor, A drowning man, foi selecionado no Concurso Oficial de Cannes e foi indicado ao BAFTA. O seu último filme, I signed the petition, ganhou o prémio de Melhor Curta Documentário no IDFA e foi indicado ao European Film Awards 2018.


Manoela dos Anjos Afonso

Manoela dos Anjos Afonso

Professora Adjunta da Faculdade de Artes Visuais (FAV) da Universidade Federal de Goiás (UFG). Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual da FAV/UFG, vinculada à linha de pesquisa Poéticas Artísticas e Processos de Criação. Líder do grupo de pesquisa Núcleo de Práticas Artísticas Autobiográficas (NuPAA) e Coordenadora do Grupo de Estudos de Metodologias, Métodos e Abordagens da Pesquisa em Arte (GEMMA). Presidente da ANPAP. Pertença institucional: Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual, Faculdade de Artes Visuais, UFG.


Manuel Sendón

Manuel Sendón

Facultade de Belas Artes de Pontevedra

Licenciado em Matemáticas (1973) e Doutorado em Belas Artes (1997), é Professor de Fotografia na Facultade de Belas Artes de Pontevedra desde 1993. Dirige, com X. L. Suárez. O Centro de Estudos Fotográficos (CEF) em Vigo. Foi investigador responsável pelo Grupo de Investigacións Fotográficas PEI2 (1996-2014) e dirige, actualmente, o projecto Inédito. Tem uma vasta obra publicada na área da Fotografia Histórica Galega e comissariou, com X. L. Suárez, exposições nesta área assim como da Fotografia Contemporânea. Enquanto Fotógrafo, tem um vasto trabalho publicado e que resultou em inúmeras exposições individuais e colectivas em vários pontos do mundo.


Marcos Covelo

Marcos Covelo

O seu trabalho distingue-se pelo uso de várias estratégias criativas relacionadas à apropriação, pós-produção e serialização. O seu processo criativo é caracterizado por uma metodologia sistemática de agrupamento de arquivos (imagens, vídeos, textos, etc.) e posteriormente reinterpretação. Licenciado pela Faculdade de Belas Artes de Barcelona em 2010, leciona desde 2018 como professor associado na Universidade de Vigo pelo Departamento de Desenho em disciplinas como Técnicas Informáticas ou Técnicas Gráficas, entre outras. Atualmente é membro do grupo de pesquisa DX7 do UVigo. Destaca-se na sua formação académica o Mestrado em Criação e Investigação em Arte Contemporânea pela Universidade de Vigo, as bolsas Erasmus na Coventry University of Art & Design (Inglaterra) ou o Programa de bolsas de mobilidade para investigadores da Universidade de Vigo com destino em Portugal. Ao longo da sua carreira tem sido premiado e selecionado em diversos concursos e residências artísticas a nível nacional e internacional. Destacando-se o Décimo Primeiro Prémio Auditório de Galicia para Novos Artistas, o prémio Zona ‘C’ com o projeto El rapto de Europa, a Residência Artística da Fundação Bienal Cerveira 2014 ou o Prémio Novos Valores 2010. A sua obra tem sido exibida em vários espaços de grande relevância artística a nível nacional e internacional. Destaque para a exposição individual As respostas estão soprando no vento na Fundação Rac, e as exposições coletivas na 14ª Mostra de Arte Gas Natural Fenosa, Museu de Arte Contemporáneo de la Coruña, Pintura em três atos (Ângelo de Sousa, Gerardo Bermester e Marcos Covelo) no Fórum Cultural de Cerveira, Em torno de uma paixão no Centro Huarte em Pamplona, Artes plásticas Mardel no Centro Carmen em Valência, XXIV Mostra de Arte Jovem em La Rioja no Salão de Exposições ESDIR e Sem Respeito na Combustão Espontânea galeria.


Maria Alice de Sousa Carvalho Rocha

Maria Alice de Sousa Carvalho Rocha

Doutora em Educação e pós-doutorado em Artes e Cultura Visual na Universidade Federal de Goiás. É professora adjunta no Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação da Universidade Federal de Goiás. Tem experiência na área da Educação, no Ensino Básico e dedica-se às temáticas sobre infância, linguagem e cinema. Pertença institucional: Universidade Federal de Goiás - Goiás/Brasil.


Maria Ângela Pavan

Maria Ângela Pavan

Professora Associada do Departamento de Comunicação Social – Audiovisual e da Pós-Graduação em Estudos da Mídia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (PPGEM/UFRN). É membro da Rede de Pesquisa Etnografias Audiovisuais Participativas (Portugal e Brasil). Participa do projeto Narrativas, Memórias e Itinerários do (NAVIS/UFRN). Tem interesse em pesquisa com Etnografias Audiovisuais participativas, História do Audiovisual, Novas linguagens no Documentário, Imagens e Narrativas e Comunicação e Cultura.


Marisa Víctor Crespo

Marisa Víctor Crespo

Marisa Víctor Crespo é professora de Educação Infantil e Educação Primária e licenciada em Pedagogia. Trabalhou como professora em diferentes centros públicos da Comunidade de Madrid, especialmente na comunidade educativa do Colégio Público Trabenco de Leganés de Madrid e, atualmente, na Escola Infantil Zofío, de Madrid. Membro do coletivo de alfabetização e criação audiovisual "Educar la mirada". Pertence ao Movimento de Renovação Pedagógica “Acción Educativa” fomentando uma reflexão crítica e criativa, bem como a formação contínua de professores. Desenvolve parte de seu trabalho docente no coletivo EnterArte, gerindo projetos inovadores de educação artística em diferentes etapas educativas, trabalhando em colaboração com artistas, gestores culturais e museus interessados em relacionar arte e escola. Colabora com o Centro de Arte 2 de Mayo (CA2M), Museu de Arte Contemporânea da Comunidade de Madrid, em coordenação com o departamento de educação em diferentes grupos de trabalho, formação e publicações.


Marta Ramos

Marta Ramos

Nasceu em Lisboa, em 1984, e licenciou-se em Arquitectura na mesma cidade. Colaborou, durante os últimos dez anos, na produção, montagem e realização de filmes independentes. Dedica-se também de corpo e alma ao canto, expressão artística que tem registado em estreita cooperação com José Oliveira.


Mina Rad

Mina Rad

Mina Rad é diplomada em Comunicação e História pela Universidade de Paris. Foi jornalista internacional, apresentadora de rádio e televisão e repórter cultural. Desde 2012 é realizadora de documentários, após ter frequentado os Ateliers Varan. Em 2017, realizou o seu décimo filme “Jean Rouch, Regards Persans”. Desde 2013, é fundadora e presidente da APRÈS VARAN, associação de ex-alunos dos Ateliers Varan. É co-diretora do APRÈS VARAN Documentary Film Festival. Coordena também o Festival de Cinema Feminino para o Dia da Mulher. Francesa de origem iraniana, viveu e trabalhou na Europa e em diferentes partes do mundo: EUA, América Central e Ásia.


Monica Lazurean-Gorgan

Monica Lazurean-Gorgan

Monica Lazurean-Gorgan é uma experiente produtora e membro da AMPAS / Oscar. Monica é a produtora do doc A casa, My Home de Radu Ciorniciuc, vencedor do Prémio de Cinematografia em Sundance e outros 30 prémios internacionais, produtora assistente de Touch Me Not de Adina Pintilie e co-produtora de Chuck Norris vs Communism de Ilinca Calugareanu. Monica é também realizadora de documentários de longa-metragem como A Mere Breath, vencedor de Melhor Doc no Sarajevo IFF, Melhor Doc no CEE Vienna IFF, co-realizadora de Wood, estreado no HotDocs and CPH: Dox 2020, etc.


Pablo Piedras

Pablo Piedras

Pablo Piedras é Doutor em Filosofia e Letras com orientação em Teoria e História das Artes pela Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Buenos Aires. É licenciado em Artes Combinadas pela mesma instituição. Foi doutorando na Agência Nacional de Promoção Científica e Tecnológica e no CONICET, instituição onde é atualmente investigador associado. É professor adjunto da Cátedra de História do Cinema Latino-Americano e Argentino (FFyL, UBA) e professor visitante da Carreira em Artes Dramáticas da Universidade Nacional das Artes (UNA). Foi diretor da revista Cine Documental (2010-2019) e presidente da Associação Argentina de Estudos Cinematográficos e Audiovisuais (AsAECA) de 2016 a 2018. Atualmente é pesquisador do Institute of Entertainment Arts (FFyL, UBA). Ministrou seminários e cursos de pós-graduação em diversas universidades, na Argentina, Espanha e Inglaterra. É autor de El cine documental en primera persona (Paidós, 2014) e coautor de Patino / Birri. Estratégias versus realidade (Festival de Cinema de Málaga, 2018). É co-editor dos livros: Uma história do cinema político e social na Argentina. Vol. I e II (Nueva Librería, 2009 e 2011), Cinema e revolução na América Latina. Uma perspetiva comparada das cinematografias da região (Imago Mundo, 2014), Eu conheço a música. Melodias populares em cinemas pós-clássicos da América Latina e Europa (Libraria, 2018) e Cinema Documentário: uma encruzilhada estética e política (Prometheus, 2020).


Patrícia Nogueira

Patrícia Nogueira

Patrícia Nogueira é realizadora, investigadora e professora universitária. Produz e realiza documentários e colabora regularmente com outros realizadores. Os seus filmes têm sido selecionados para festivais quer em Portugal – DocLisboa, FEST, PrimeirOlhar, Douro Film Festival – quer no estrangeiro – Cine Las Americas, Berlin Feminist Film Week, Filministes, Women’s Voices Now Film Festival e Indie Grits. Patrícia é doutorada em Media Digitais pelo Programa Internacional UT Austin-Portugal e mestre em Cinema Documental pela ESMAE. A sua investigação de doutoramento foca-se na percepção do espectador no documentário interativo e foi desenvolvida em colaboração com o National Film Board do Canadá, instituição onde esteve em residência durante o ano de 2015. Docente desde 2013, é atualmente professora auxiliar no ISMAI – Instituto Universitário da Maia e professora auxiliar convidada na Universidade de Coimbra. Em colaboração com Andrew Garrison, co-criou e co-leciona a disciplina Death and Documentary, a decorrer no departamento de Cinema da Universidade do Texas em Austin. É investigadora integrada no ICNOVA - iNOVA Media Lab e co-dirige o grupo europeu de investigação CCVA – Cinema and Contemporary Visual Arts, integrado na NECS - European Network for Cinema and Media Studies. Os seus interesses de investigação abrangem todas as formas de documentário – analógico, digital, interativo – e estendem-se aos Estudos Feministas de Cinema, Cinema Expandido e Cultura Digital.


Paula Tavares

Paula Tavares

Paula Tavares é professora, artista e investigadora. Doutorada em Belas Artes (2006), é Professora Coordenadora do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave onde é Diretora da Escola Superior de Design (desde 2015). É Co-Diretora do ID + Instituto de Investigação em Design, Media e Cultura (http://www.idmais.org/pt-pt/) e coordena o grupo CAOS Comunicação, Arte, Objeto e Sinergias (desde 2017). É também Responsável Geral da CONFIA - Conferência Internacional de Ilustração e Animação (desde 2012) (http://www.confia.ipca.pt/). Periodicamente participa em seminários, workshops e conferências, publicando nas áreas de Desenho, Design, Ilustração e Animação. Participou em diversos concursos de design - nacionais e internacionais, académicos e profissionais - como júri. Está representada como artista em várias coleções e desde a década de 1990 tem participado em exposições e eventos artísticos.


Pedro Costa

Pedro Costa

Nascido em Lisboa em 1959, largou os seus estudos em História para assistir a aulas do poeta e realizador António Reis na Escola de Cinema. A sua primeira longa-metragem, O Sangue, teve a sua estreia mundial no Mostra di Venezia de 1989. Casa de Lava, o seu segundo filme, rodado em Cabo-Verde, foi exibido no Festival de Cannes. Os seus outros filmes incluem Ossos, No Quarto da Vanda e Juventude em Marcha, que compõem a trilogia das Fontaínhas. Realizou ainda Onde Jaz O Teu Sorriso?, acompanhando o trabalho de Danièle Huillet e Jean-Marie Straub e Ne Change Rien com a actriz Jeanne Balibar. Integrou a longa-metragem colectiva Centro Histórico, a par de Manoel de Oliveira, Aki Kaurismäki e Víctor Erice. O seu filme Cavalo Dinheiro conta com um assinalável percurso internacional, tendo recebido o prémio para Melhor Realização no Festival Internacional de Cinema de Locarno de 2014. Mais recentemente o filme Vitalina Varela venceu no Festival de LOCARNO, Leopardo de Ouro para Melhor Filme, o Leopardo de Prata para Melhor Atriz, para Vitalina Varela, a Menção Honrosa do Júri Ecuménico e o Prémio do Júri Independente Boccalino D'Oro para Melhor Atriz, para Vitalina Varela; no Festival LA ROCHE-SUR-YON, o Prémio do Júri para Melhor Filme; no Festival de CHICAGO, o Silver Hugo Jury Prize; no Festival MAR DEL PLATA Melhor Realização, para Pedro Costa, Melhor Actor, para Ventura e Melhor Fotografia, para Leonardo Simões; no Festival de GIJÓN, Prémio Principado de Astúrias para Melhor Filme e Melhor Fotografia, para Leonardo Simões; no Festival CAMINHOS DO CINEMA PORTUGUÊS. O Grande Prémio do Festival, Melhor Atriz, para Vitalina Varela e Melhor Fotografia, para Leonardo Simões. Venceu também o Prémio para o Melhor Filme, da Sociedade Portuguesa de Autores.


Pedro Sena Nunes

Pedro Sena Nunes

Realizador, programador cultural e professor na área da criação artística, cinema documental e cinema experimental. Realizou diversos filmes com apoio do ICA/RTP - documentários, ficções e spots publicitários. Desenvolveu projetos fotográficos de autor. Co-diretor artístico da Vo'Arte, co-fundador da Companhia Teatro Meridional, é consultor e coordenador de diversos projetos culturais nacionais e internacionais. Integrou as equipas dos projectos europeus Fragile, Unlimited e European Video Dance Heritage (EVDH). Co-dirige os Festivais Internacionais InShadow, InArt e InMotion nas áreas do cinema, fotografia, dança e performance, e é programador dos Olhares Frontais, projeto que integra os Encontros de Cinema de Viana, há 20 anos, onde coordena também o projecto Histórias da Praça. Colaborou no desenho do Festival Filmes do Homem, atual MDOC, onde é responsável pela Residência Plano Frontal. O seu projeto artístico centra-se cada vez mais numa prática com dimensão social através do cruzamento de todos com todos, intérpretes com multi-defiência e artistas profissionais. Há 27 anos que se dedica intensamente à área pedagógica, dirigindo laboratórios dedicados à experimentação e inovação, tanto documental, como ficcional. Leciona nas áreas de realização cinematográfica, narrativas transdisciplinares e relação da performance com as tecnologias na ESTAL, IPA, SOU e EscreverEscrever. No Mestrado de Cinema Documental da ESMAD (Porto) leciona há 12 anos e é coordenador pedagógico na ETIC há 18 anos, escola onde foi diretor criativo, e colaborou na implementação dos novos cursos HND certificados pela maior entidade educativa: Pearson. Orquestrador e encenador de diversos projetos teatrais, coreográficos e performativos, foi inúmeras vezes premiado pelos seus trabalhos cinematográficos, fotográficos e transdisciplinares em Portugal e no estrangeiro. Co-criou o projeto Geração Soma, apoiado pelo Programa PARTIS - Integração social através das práticas artísticas, da Fundação Calouste Gulbenkian. Atualmente é doutorando na Universidade de Lisboa (UL) em artes performativas e imagem em movimento, é também investigador do CLEPUL-GECAPA nas áreas experimentais de cruzamento entre corpo e imagem. Terminou o seu último filme "Quatro Estações e Outono" e prepara “Um mar de céu”.


Philippine Sellam

Philippine Sellam

Depois de deixar a França aos dezoito anos, morou, estudou e trabalhou em diferentes lugares, incluindo Holanda, Arménia, Austrália, Cuba e Argentina. Enquanto explorava as diferentes regiões do mundo, fotografou e filmou os lugares e histórias que encontrou. Em 2014, terminou o mestrado em Desenvolvimento Sustentável e comecou a estudar Cinematografia e Documentário na Argentina. Criou várias curtas-metragens, incluindo ‘Guerra, giz, tempo / ausências recuperadas’ e ‘El Roma’. Atualmente, está a editar o primeiro documentário de longa-metragem, com material rodado ao longo de vários anos num bairro marginal da periferia de Buenos Aires.


Renato Amram Athias

Regina Pessoa

Licenciatura em Pintura pela Faculdade de Belas Artes do Porto, 1998. Coorientação de diversos workshops de Cinema de Animação, desde 1992. Em 1992 começa a trabalhar em animação:- Animadora no filme “Os Salteadores” de Abi Feijó, 92/93 - Animação e pesquisa gráfica para o filme “Fado Lusitano” de Abri Feijó, 94/95 - Animação em areia para o filme “Clandestino” de Abi Feijó, 2000 Em 1996 começa a realizar os seus próprios filmes de animação, obtém um grande reconhecimento e ganha inúmeros prémios, tornando-se uma referência incontornável da Animação Portuguesa. Todos os seus filmes fazem parte da lista de filmes do Plano Nacional de Cinema, e são estudados por crianças e jovens das escolas Portuguesas. Em 2016 torna-se “Senior Lecturer” na escola de Animação Alemã FILMAKADEMIE. Em 2018 torna-se membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.


Renato Amram Athias

Renato Amram Athias

Renato Athias é coordenador geral do Festival Internacional do Filme Etnográfico do Recife. Possui graduação em Filosofia pela Faculdade Dom Bosco de Filosofia Ciências e Letras (1975), mestrado em Etnologia - Universidade de Paris X, (Nanterre) (1982) com a dissertação sobre a Noção da Identidade Étnica na Antropologia Brasileira. Doutorou-se em Etnologia pela mesma Universidade (1995). Realizou estudos na área de mídia e televisão na Universidade de Southampton (Reino Unido). Atua como coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Etnicidade (NEPE) da UFPE e, é Professor Adjunto do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPE. Atualmente coordena o Laboratório de Antropologia Visual do Núcleo Imagem e Som & Ciências Humanas da UFPE.


Rui Esperança

Rui Esperança

Rui Esperança nasceu em Viana do Castelo em 1991. Licenciado em Realização pela Escola Superior de Teatro e Cinema, é autor de um corpo de trabalho que mais recentemente inclui Os Inúteis (IndieLisboa; 2019), 18 (Curtas Vila do Conde; 2019), entre outros. Foi assistente de realização de Joaquim Sapinho entre 2013 e 2015 e membro do projeto YEAD (Young European Audience Development), que teve lugar entre 2016 e 2019.


Sandra Regina Chaves Nunes

Sandra Regina Chaves Nunes

Graduada em Letras pela Universidade de São Paulo, mestrado e doutorado em Comunicação e Semiótica: Literatura, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Pós-Doutorada em Teoria Literária pela Universidade Federal de Minas Gerais e em História Social pela Universidade de São Paulo. Pesquisadora do Diversitas/USP e Professora do Programa de Pós-Graduação em Humanidades, Direitos e outras Legitimidades, do Diversitas/USP. Professora de Literatura e Dramaturgia da Fundação Armando Álvares Penteado, e de Comunicação e Expressão da Fatec. Foi Vice-Coordenadora do Diversitas/Usp e Coordenadora do INOVA/FATEC. Coordenadora do Grupo de Estudos Arte, Cultura e Subjetividade. Pesquisadora dos Grupos de Pesquisa Jean Rouch e Redhart. Autora do Blog Reescrituras Rubianas, e do ensaio biográfico sobre Murilo Rubião, em www.murilorubiao.com.br. Autora do Blog História Fotografada, História (Com)Partilhada.


Selim Yildiz

Selim Yildiz

Selim Yildiz (1985) nasceu em Van, Curdistão. Enquanto estudava fotografia, trabalhou como operário da construção civil. Organizou as exposições 113 anos de resistência - imprensa curda e migração infantil. Em 2013, passou 29 dias com soldados curdos (PKK) e fez seu primeiro documentário 29. Seu segundo filme, I Remember, foi sobre o Massacre de Roboskî. Recebeu o Prêmio Johan van der Keuken de Novo Talento em Documentarismo. Atualmente, trabalha no quarto projeto de documentário, Monologue.


Sharon Ryba-Kahn

Sharon Ryba-Kahn

A realizadora franco-israelita nasceu em Munique em 1983 e passou os primeiros 14 anos em Munique, antes de se mudar para Jerusalém em 1997. Em 2001 foi para Paris estudar representação e continuou os estudos de teatro em Nova York sob a direção de Mike Nichols. Depois de encenar e atuar em várias produções teatrais, continuou os estudos de produção cinematográfica na NYFA. Em 2007, mudou-se para Berlim e começou a trabalhar como freelancer na indústria cinematográfica. Sharon inscreveu-se no programa de mestrado em realização de documentários da Filmuniversität Babelsberg Konrad Wolf em Potsdam. Durante o programa, Sharon realizou três curtas-metragens e “Displaced”. Sharon está atualmente a trabalhar num documentário de longa-metragem “Love till 120“. Sharon está atualmente matriculada no doutoramento na Filmuniversität Babelsberg Konrad Wolf e é investigadora ELES, uma bolsa de estudos para alunos judeus na Alemanha.


Susana Sousa Dias

Susana Sousa Dias

É doutorada em Belas-Artes, Audiovisuais (FBA-UL) e mestre em Estética e Filosofia da Arte (FL-UL). Estudou cinema na Escola Superior de Teatro e Cinema. Os seus filmes têm sido exibidos internacionalmente em contexto artístico e cinematográfico. Recebeu vários prémios, entre os quais o Grand Prix Cinéma du Réel e o Prémio FIPRESCI pelo seu filme 48. Foi co-Directora do Doclisboa em 2012 e 2013 abrindo novas secções como Cinema de Urgência.


Tânia Dinis

Tânia Dinis

Tânia Dinis,1983. Mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas FBAUP, 2015. O trabalho atravessa diversas perspectivas e campos artísticos, fotografia, performance, cinema e o da estética relacional, partindo de imagens de arquivo de família a outros registos de imagem real. Curta metragem Não são favas, são feijocas 2013, premiada em vários festivais de cinema. Arco da Velha 2015, Laura 2017 prémio de melhor curta-metragem no Arquivo em Cartaz - Festival Internacional de Cinema de Arquivo e Armindo e a Câmara Escura. Realizadora escolhida SANGUE NOVO 22º Festival de cinema Luso Brasileiro de Santa Maria da Feira, 2019. Linha de Montagem, co-criação com Pedro Bastos, Sara Costa - Arquivo do Teatro Oficina-CIAJG–Guimarães, BASTIDORES, arquivo fotográfico do Teatro Rivoli para o 87º Aniversário. Artista selecionada para ARTISTA NO CENTRO 2019/2020 pela Oficina – Guimarães. Foi uma das vencedoras do Open Call dos Laboratórios de verão na GNRation com a instalação audiovisual – sobrepostos.


Thelyia Petraki

Thelyia Petraki

Thelyia Petraki é realizadora, argumentista e antropóloga. Formada na CAL-ARTS (EUA) com bacharelado em Cinema e na University College of London (Reino Unido) com mestrado em Cultura Visual e Material - depto. de Antropologia Social.


Toni Venturi

Toni Venturi

É formado em cinema na Ryerson University em Toronto, Canadá. Atualmente, cuida da criação e supervisão artística dos projetos da produtora OLHAR IMAGINÁRIO. Em julho lançou a série Cena Inquieta de 26 episódios sobre teatro de grupo pelo SESCTV e está lançando o documentário Dentro da Minha Pele pela GLOBOPLAY sobre o racismo estrutural.


Val Gomes

Val Gomes

É responsável pelo PORTAL AUDIOVISUAL ANTIRRACISTA que procura viabilizar a realização de filmes e séries de talentos negros. Formada em Ciências Sociais, atuou diretamente no tratamento de temas como violência doméstica e igualdade de género e direitos humanos. Possui monografias e artigos publicados, como Aparato Policial e Violência Doméstica: Imprecisões em Boletins de Ocorrência. Entre 2012 dedicou-se ao tema da violência de estado da ditadura militar e da atuação contemporânea da Polícia Militar que resultou na publicação do texto Educação em Direito à Memória e a Verdade.