Exposição.06

Impermanência, ou, da memória da vida de Brandeiro

Luís Miguel Portela | Portugal, 2018

06 Agosto...17 Outubro

Café O Brandeiro, Branda da Aveleira
Luís Miguel Portela

Na freguesia da Gave a impermanência sempre foi uma constante. Muito antes da emigração já a transumância empurrava para longe a sua gente, que subia cada verão a montanha até às suas brandas para lá morar, cultivar, pastorear o gado. Entretanto tudo mudou. A estrada fez o caminho mais fácil e a transumância desnecessária. Os últimos brandeiros ainda sobem o rebanho, mas são tão só uma memória, a da vida dura que hoje se celebra em festa a cada ano na Branda da Aveleira. É essa memória que este projeto visa retratar. (Reedição da exposição original, apresentada no festival "Filmes do Homem" de 2018, como resultado da participação do autor na residência de fotografia "Plano Frontal" de 2017)

Luís Miguel Portela

Nasce em Loulé em 1979. Muda-se para Lisboa em 1997 para estudar Economia, área em que trabalha vários anos. Em 2009, no entanto, muda de vida para se dedicar às viagens, à escrita e à fotografia. Entre outras viagens, completa de 2013 a 2016 uma volta ao mundo sem voar, que documenta em imagens. No regresso estuda fotografia, na ETIC, trabalhando agora na área. Conta com duas participações na residência de fotografia "Plano Frontal", em 2017 e 2018, trabalhando na última paralelamente como residente de cinema.

Luís Miguel Portela