Doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de Santiago de Compostela, Jorge Campos é cineasta, jornalista, programador cultural e Professor Adjunto do Instituto Politécnico do Porto. Responsável pela área científica de Estudos Visuais do Departamento de Artes da Imagem (DAI), lecciona unidades curriculares de Cinema e é responsável pela especialização em Cinema Documental do Mestrado em Comunicação Audiovisual da Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo (ESMAE). É o programador do ciclo de Fotografia e Cinema Documental Imagens do Real Imaginado (IRI) da ESMAE. Foi o responsável pela área de Cinema, Audiovisual e Multimédia do Porto 2001 - Capital Europeia da Cultura.
Nasceu no Porto. Estudou Antropologia Social, fez o Mestrado em Antropologia Visual no Granada Centre for Visual Anthropology da Universidade de Manchester e o Doutoramento na Universidade Nova de Lisboa com a tese Camponeses do Cinema. Representações da Cultura Popular no Cinema Português 1960-1970. Entre 1994 e 2000 trabalhou no Museu Nacional de Etnologia. Desde 1997 é Professora no Departamento de Antropologia da FCSH da Universidade Nova de Lisboa, onde lecciona nas áreas da Antropologia Visual e Filme Etnográfico. É investigadora integrada do CRIA, Centro em Rede de Investigação em Antropologia. Realizou, entre outros filmes, Senhora Aparecida (1994), Swagatam (1998) Mais Alma (2000), O Arquitecto e a Cidade Velha (2004), Nacional 206 (2009) Falamos de António Campos (2010). Recebeu entre outros, o 1º Prémio do festival VII Rassegna Internazionale di Documentari Etnografici, (1996), o Prémio de Excelência da Society for Visual Anthropology American Anthropological Association Film Festival, EUA(1996), Prémio Planéte no Bilan du Film Ethnographique (1999), Prémio da Crítica nos Caminhos do Cinema Português (2009). É Professora Auxiliar da Universidade Nova de Lisboa e Coordenadora do Mestrado em Antropologia – Culturas Visuais. Coordena o NAVA (Núcleo de Antropologia Visual e da Arte), Linha temática do Centro em Rede em Antropologia / CRIA. Ensina também nos mestrados e doutoramentos da Universidade de São Paulo e na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Barcelona.
Em 1981 participou na criação dos Ateliers Varan. De 1985 a 1988, no âmbito dos Ateliers e com o apoio do Ministério dos Negócios Estrangeiros, formou jovens realizadores sul-africanos em cinema documentário, na Universidade de Witwatersrand, Joanesburgo.
Em 1988, com André Van In, orientou esses cineastas na realização de um filme coletivo: Chroniques sud-africaines (110 min.,JBA production, ZDF, Arte).
A partir de 1991, colaborou, principalmente com o canal ARTE para o qual realizou uma série de documentários:
José Manuel Sande é programador, guionista, historiador e crítico cinematográfico. É programador das actividades do Centro Galego de Artes da Imaxe (CGAI)-Filmoteca de Galicia e membro da Asociación Española de Historiadores do Cine (AEHC).
Escreve en diferentes publicações especializadas como Caimán. Cuadernos de Cine, participa en programas de rádio (SER) e é um dos fundadores da TV pro Internet GalizaAnoCero, assim como da revista Luzes. Foi um dos dos criadores do blogue Acto de Primavera, e colabora em várias publicações e livros coletivos.
Guionista e produtor associado do film de Eloy Enciso Arraianos (2012), foi professor convidado na Universitat Pompeu Fabra.
Trabalha en dois projetos de investigação sobre o cinema do pós-guerra espanhola. Tem sido membro do júri de festivais como Las Palmas, Miradas –Doc, Gijón ou Play-Doc (Tui) e Filminho.
Licenciou-se em arquitectura em 2004. É realizador e sócio da produtora de cinema TERRATREME FILMES. É professor no programa internacional de mestrado em documentário DOCNOMADS, desde 2012. É membro dos ATELIERS VARAN, desde 2014. Em 2012 completou o Master en Documental de Creación da Universidade Pompeu Fabra, em Barcelona, Espanha.
Realizou os filmes: Revolução Industrial, co-realizado com Frederico Lobo (2014 - Estreia Mundial no Visions du Réel, Nyon, Suiça), Visita Guiada (2009 - Prémio do Público no Festival Internacional de Cinema Indielisboa, editado em dvd pela TERRATREME), O Presente que Veio de Longe (2008 – Integra a Colecção “Tão Perto, Tão Longe” editada em dvd pela Fundação Calouste Gulbenkian), Despolido I e Despolido II (2007 – Prémio do Festival de Microfilmes de Lisboa), Andar Modelo (2007), Quinta da Curraleira (2006 – Prémio Primeiro Olhar, Encontros de Cinema de Viana do Castelo).