Albertino Gonçalves é licenciado em Sociologia pela Universidade de Paris V – Sorbonne (1981) e doutorado em Sociologia pela Universidade do Minho (1994), onde fez a agregação no grupo disciplinar de Sociologia (2005). Tem lecionado, desde 1982, disciplinas da área da metodologia das ciências sociais e da sociologia da cultura, dos estilos de vida e da arte.
É coordenador dos cursos de pós-graduação do Instituto de Ciências Sociais, membro da comissão instaladora da Casa Museu de Monção e investigador do Centro de Estudos Comunicação e Sociedade
Alexandre Martins é formado em cinema, ramo de escrita de argumento, pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. Presentemente trabalha como ator e como formador na área do audiovisual.
Álvaro Domingues (Melgaço, 1959) é geógrafo, doutorado em Geografia Humana pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto em 1994. Desde 1999 é docente do mestrado integrado e do curso de doutoramento. É também membro do Conselho Científico. Como investigador do Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo da FAUP, tem desenvolvido uma atividade regular de investigação e publicação no âmbito de projetos com a Fundação Calouste Gulbenkian, com a Fundação Ciência e Tecnologia, com a CCDR-N, CCDR-C, com a Xunta da Galiza, com a Escola Técnica Superior de Arquitectura da Coruña, com a Erasmus University of Rotterdam-EURICUR, com o Club Ville Aménagement – Paris; com o CCCB, Barcelona, com a Universidade Técnica de Barcelona-Arquitectura, com a Universidade de Granada – Planeamento e Urbanismo, com as Universidade Federal de S. Paulo e do Rio de Janeiro-Brasil, com as Universidades do Minho e Coimbra, com os municípios de Guimarães e Porto, com a Ordem dos Arquitectos, com a Fundação de Serralves e a Fundação da Juventude, entre outros. No CEAU-FAUP a sua atividade centra-se na Geografia Humana, Paisagem, Urbanismo e Políticas Urbanas, quer em termos de investigação, quer em termos de assessoria externa e formação.
Carlos da Fonseca nasceu em Lagos, em 1936, onde estudou na escola técnica. Foi para França no início dos anos sessenta, trabalhando na construção civil e em fábricas. Em 1964 parte com a família para a Argélia à procura de melhores condições de vida e de trabalho. Regressado a França, em 1968, é acolhido por uma organização de refugiados, a CIMADE, em Massy. Em 1975 começou a trabalhar no Serviço da Emigração. Trabalhou com os emigrantes portugueses apoiando-os na obtenção de documentos, no reagrupamento familiar, auxiliando-os nos contactos com a administração francesa, esclarecendo-os sobre a legislação em vigor e orientando cursos de alfabetização.
Acompanhou de perto a luta da sua mulher, Laurete da Fonseca, que liderou um protesto contra um processo de realojamento de emigrantes do “bidonville” de Massy, que lhe valeu uma ordem de expulsão do Ministério do Interior francês.
Em 2006 reformou-se do trabalho que exercia no Serviço Social e Cultural da Embaixada Portuguesa em Paris.
Nasceu no Porto. Estudou Antropologia Social, fez o Mestrado em Antropologia Visual no Granada Centre for Visual Anthropology da Universidade de Manchester e o Doutoramento na Universidade Nova de Lisboa com a tese Camponeses do Cinema. Representações da Cultura Popular no Cinema Português 1960-1970. Entre 1994 e 2000 trabalhou no Museu Nacional de Etnologia. Desde 1997 é Professora no Departamento de Antropologia da FCSH da Universidade Nova de Lisboa, onde lecciona nas áreas da Antropologia Visual e Filme Etnográfico. É investigadora integrada do CRIA, Centro em Rede de Investigação em Antropologia. Realizou, entre outros filmes, Senhora Aparecida (1994), Swagatam (1998) Mais Alma (2000), O Arquitecto e a Cidade Velha (2004), Nacional 206 (2009) Falamos de António Campos (2010). Recebeu entre outros, o 1º Prémio do festival VII Rassegna Internazionale di Documentari Etnografici, (1996), o Prémio de Excelência da Society for Visual Anthropology American Anthropological Association Film Festival, EUA(1996), Prémio Planéte no Bilan du Film Ethnographique (1999), Prémio da Crítica nos Caminhos do Cinema Português (2009). É Professora Auxiliar da Universidade Nova de Lisboa e Coordenadora do Mestrado em Antropologia – Culturas Visuais. Coordena o NAVA (Núcleo de Antropologia Visual e da Arte), Linha temática do Centro em Rede em Antropologia / CRIA. Ensina também nos mestrados e doutoramentos da Universidade de São Paulo e na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Barcelona.
David Muñoz escreve, realiza e produz filmes documentários e de ficção. Vencedor do Goya Award to Best Short Documentary com o “Flowers of Rwanda”. O seu filme “The Infinite Jest” recebeu o prémio Jury Award for Best Short Documentary no Aljazeera Documentary Film Festival. O seu filme “Another Night on Earth” ganhou o prémio dos críticos de cinema FIPRESCI, no DOK Leipzig, o prémio NHK Presidential Award, e o Best Feature Documentary Award, no Guanajuato International Film Festival. A sua curta-metragem “About Ndugu” foi uma estreia mundial na 63º Berlinale e Best Andalusian Short Film no Almeria International Film Festival. “Hide & Seek” foi uma estreia mundial na competição oficial do 65º Berlinale Shorts e um prémio do júri, Biznaga de Plata, no 18º Festival de Cine de Málaga.
Trabalha desde 1988 em cinema de animação nas áreas de publicidade e curtas-metragens de animação, colaborando com diversos estúdios e produtoras (Opticalprint, Pixel e Tintas, Animais, Ao Romper da Bela Aurora, Cão Amarelo, Animanostra, Alfândega Filmes e Filmógrafo). Realizou vários filmes didáticos de animação para as séries televisivas Rua Sésamo e Jardim da Celeste. Entre 1993\2001 frequentou um estágio profissional de formação Franco-Português em desenho e volume animado e vários «Cartoon Masters» organizados pela associação europeia de Animação. Concluiu, em 2012, a realização da série de cinema de animação “Brincarolas”, projeto da sua autoria, financiado pelo ICA, e colabora com o CCV, como formadora e realizadora das atividades de cinema de animação do projeto CINEMA PARA AS ESCOLAS.
Henrique Espirito Santo nasceu em Queluz a 18 de Novembro de 1931. Conta no currículo com cerca de 70 filmes produzidos. A sua influência no cinema português é marcante, nomeadamente no período em que se deu a vaga do cinema novo português, que viria a ser o período do aparecimento de vários realizadores com quem trabalhou.
Tem desenvolvido atividade docente na área da Produção Cinematográfica em diversas instituições em Portugal, em Angola e Moçambique.
Como produtor tem um curriculum vastíssimo do qual se destacam os seguintes filmes:
"O Recado" e "5 dias e 5 noites" de José Fonseca e Costa; "A Promessa" de António Macedo;
"Meus Amigos" de António da Cunha Telles; "Benilde ou a Virgem-Mãe" e "Amor de Perdição", de Manoel de Oliveira; "Veredas" de João César Monteiro; "A Fuga" e "Cerromaior" de Luís Filipe Rocha; "O Bobo" de José Álvaro Morais; "Passagem ou a Meio Caminho" de Jorge Silva Melo, "Das Autogramm" de Peter Lilienthal; "Buster’s Bedroom" de Rebeca Horn; "Hors Saison" de Daniel Schmid; "Até Amanhã, Mário " e "Comédia Infantil" de Solveig Nordlund; "Olhos da Ásia" de João Mário Grilo; "O Clandestino" de José Laplaine; "Golpe de Asa" de António Borges Correia;"E assim nasceu a Ilha de Timor" de José Barahona.
Em 1981 participou na criação dos Ateliers Varan. De 1985 a 1988, no âmbito dos Ateliers e com o apoio do Ministério dos Negócios Estrangeiros, formou jovens realizadores sul-africanos em cinema documentário, na Universidade de Witwatersrand, Joanesburgo.
Em 1988, com André Van In, orientou esses cineastas na realização de um filme coletivo: Chroniques sud-africaines (110 min.,JBA production, ZDF, Arte).
A partir de 1991, colaborou, principalmente com o canal ARTE para o qual realizou uma série de documentários:
Doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de Santiago de Compostela, Jorge Campos é cineasta, jornalista, programador cultural e Professor Adjunto do Instituto Politécnico do Porto. Responsável pela área científica de Estudos Visuais do Departamento de Artes da Imagem (DAI), lecciona unidades curriculares de Cinema e é responsável pela especialização em Cinema Documental do Mestrado em Comunicação Audiovisual da Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo (ESMAE). É o programador do ciclo de Fotografia e Cinema Documental Imagens do Real Imaginado (IRI) da ESMAE. Foi o responsável pela área de Cinema, Audiovisual e Multimédia do Porto 2001 - Capital Europeia da Cultura.
Possui graduação em História pela Universidade de Taubaté, SP (1969) e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo, USP (1975) Professor titular aposentado do Departamento de História, coordena o NEHO/USP (Núcleo de Estudos em História Oral), vinculado ao DIVERSITAS/USP. Atualmente é professor do Programa de Pós-graduação da UNIGRANRIO, em Duque de Caxias, RJ e desenvolve pesquisas sobre “Manifestações oníricas de migrantes para a Baixada Fluminense”. Tem experiência na área de História, com ênfase em história oral, atuando principalmente nos seguintes temas: deslocamentos populacionais de grupos vulneráveis, prostituição internacional, história de vida de pessoas em situação de risco, e negociação de identidades. Com publicações sobre história oral, além de abordagens temáticas, dedica-se a reflexões teóricas e possui livros sobre o assunto. Atua como consultor de novelas para a televisão na perspectiva da História Pública.
Doutor em Ciências Sociais - Antropologia. Estudos Superiores em Cinema e Vídeo na Escola Superior Artística do Porto. Professor de Antropologia, Antropologia Visual, Media e mediações culturais na Universidade Aberta. Investigador do Centro de Estu-dos das Migrações e das Relações Interculturais da Universidade Aberta onde é Responsável pelo Grupo de Investigação Media e Mediações Culturais.
Realizou trabalho de campo em Cabo Verde e nas periferias urbanas de Lisboa e Porto, no Brasil, em Cuba e na Argentina. Coorganizador da Conferência Internacional de Cinema de Viana do Castelo, do Seminário Internacional Imagens da Cultura / Cultura das Imagens. Coordenador da rede Imagens da Cultura / Cultura das Imagens. Colaborador do DIVERSITAS – USP. Professor visitante em Universidades Europeias e da América Latina.
José Manuel Sande é programador, guionista, historiador e crítico cinematográfico. É programador das actividades do Centro Galego de Artes da Imaxe (CGAI)-Filmoteca de Galicia e membro da Asociación Española de Historiadores do Cine (AEHC).
Escreve en diferentes publicações especializadas como Caimán. Cuadernos de Cine, participa en programas de rádio (SER) e é um dos fundadores da TV pro Internet GalizaAnoCero, assim como da revista Luzes. Foi um dos dos criadores do blogue Acto de Primavera, e colabora em várias publicações e livros coletivos.
Guionista e produtor associado do film de Eloy Enciso Arraianos (2012), foi professor convidado na Universitat Pompeu Fabra.
Trabalha en dois projetos de investigação sobre o cinema do pós-guerra espanhola. Tem sido membro do júri de festivais como Las Palmas, Miradas –Doc, Gijón ou Play-Doc (Tui) e Filminho.
José Vieira, realizador de origem portuguesa, vive e trabalha entre Portugal e França. Depois de 1985 realizou cerca de trinta documentários, nomeadamente para a France 2, France 3, La Cinquième e Arte. A sua obra, dedicada sobretudo à problemática da emigração, tem sido exibida nos mais diversos festivais internacionais de cinema. José Vieira tem dado visibilidade à história de um milhão de portugueses que saíram do país nos anos sessenta, a maioria clandestinamente - “a salto”, como se dizia -, no que foi a maior migração humana na Europa do século XX. Nasceu em Oliveira de Frades e partiu para França em 1965, com sete anos de idade. A sua experiência pessoal como emigrante e as muitas histórias que foi ouvindo de outros emigrantes inspiram o seu trabalho mais recente como realizador. Partindo de histórias individuais, traça o retrato da emigração em França, recuperando toda uma memória coletiva. Os documentários de José Vieira são fundamentais para conhecermos a história dos milhares de portugueses que, durante o Estado Novo, procuraram uma vida melhor.
Leonor Areal nasceu em Lisboa em 1961 e aos 8 anos teve um prémio literário com o qual comprou uma bicicleta e a primeira máquina fotográfica. Depois de um curso de literatura, dedicou-se ao vídeo. Com Há Drama na Escola (1993) ganhou uma bolsa de estudo na New York Film Academy. Geração Feliz (2000) passou no canal por cabo Odisseia. Ilusíada – A minha vida dava um filme (2002) foi exibido em três episódios na RTP. Fora da Lei obteve uma menção especial no festival DocLisboa 2006, uma nomeação para o prémio Novos Olhares no festival LGBT de Torino 2008, e foi publicado em DVD pela editora Midas (2009).
Nasceu no Huambo (Angola), em 1943. Veio para Portugal em 1959,para prosseguir os seus estudos. Em 1962 conheceu o poeta Daniel Filipe que o incentivou a musicar poesia. Datam desse ano as suas primeiras experiências nesse campo ("Meu país", " O menino negro não entrou na roda" ,etc.),mais tarde incluídos no seu primeiro disco gravado em França, para a editora Chant du Monde. Em Abril de 1964 partiu para Paris, onde viveu até 1974. Em França estudou guitarra clássica com António Membrado e composição com Michel Puig. Entre 1964 e 1974 realizou recitais em quase todos os países da Europa. Depois do seu regresso a Portugal continuou a gravar discos, como compositor e intérprete e a realizar recitais. Como intérprete, gravou dezoito discos, alguns dos quais dedicados exclusivamente a poetas tais como Eugéno de Andrade ("O Peso da Sombra"), Jorge de Sena ("Sinais de Sena") ou David Mourão Ferreira ("Penumbra"). Nos últimos anos tem-se dedicado apenas à composição, nomeadamente para Teatro, Bailado e Cinema.
Mahdi Fleifel é um cineasta e artista visual palestiniano a viver em Londres. Nasceu no Dubai, cresceu no campo de refugiados de Ain El-Helweh, no Líbano, e mais tarde nos subúrbios de Elsinore, Dinamarca. Formou-se na British National Film and Television School, em 2009. O seu recente documentário “ A World Not Ours” está atualmente em exibição em festivais e recebeu vários prémios.
O seu próximo filme, "Men In The Sun” baseia-se nos temas e personagens que encontrou ao fazer “Xenos” e está a ser desenvolvido, actualmente, como parte do New Danish Screen scheme.
Licenciado en Sociologia (Universidade Complutense, Madrid 1977). Foi diretor de I.F.P. Allariz (1979-83), onde realiza as primeiras experiências de vídeo na escola na Galicia.
Trabalhou nas áreas de realização e produção em programas da TVG nos anos oitenta. Participou na investigação e catalogação da memória audiovisual da emigração galega. Entre outros publicou o livro: Documentos para la Historia do cine en Galicia (1970-1990,). Criador e diretor da Escola de Imaxe e Son de A Coruña (1990-1998). Professor no Máster de Produção e Gestão audiovisual da Universidade da Coruña (1998-2015). Participou en numerosos eventos, festivais e mostras audiovisuais, assim como em conferências e colóquios nacionais e internacionais sobre as relações entre cinema e educação. Prémio de honra Fernando Rey nos prémios Agapi 1999, pela sua “contribución so desenvolvemento da industria audiovisual galega” e Fernando Rey da Academia Galega do Audiovisual (2014). Foi professor associado na Facultade de Comunicación Audiovisual da Universidade de Vigo (2005-2007) e dirigiu a Axencia Audiovisual Galega da Consellería de Cultura e Deporte da Xunta de Galicia (2005-2009).
Na atualidade leciona aulas de Historia no IES “Concepción Arenal” de Ferrol.
Gere o canal de vídeos de História de España Cliphistoria, e colabora como assesor e criador de conteúdos no projeto web colaborativo “Fálame de San Sadurniño”
Doutorada pela Universidade da Beira Interior é professora na Universidaede da Beira Interior/Dept. de Comunicação e Artes, curso de Licenciatura em Cinema e investigadora do Labcom (www.labcom.ubi.pt).
Sócia fundadora do Grupo de Trabalho em Estudos Fílmicos da SOPCOM-Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação. Das suas publicações, destaca-se o livro on-line: O paradigma do documentário: António Campos, cineasta, editado pelos LivrosLabcom, 2009. É coeditora da Revista DOC On-line (www.doc.ubi.pt).
Professora catedrática de comunicação audiovisual de la Universidade de Santiago de Compostela, USC, e diretora do Grupo “Estudos Audiovisuais” dessa Universidade, é investigadora principal do projeto “Cine, Diversidad y Redes” do Plan Nacional de I+D (2008-2011) e do de I+D+i del Programa INCITE “Lusofonia: interactividade e interculturalidade”. A sua linha de trabalho sobre espaços geo-linguísticos e interculturalidade levou-a a liderar vários estúdos europeus como o que deu origem à obra, en co-autoria com Jacques Guyot e Roland Michon, Production televisée et identité culturelle, PUR, Rennes, 2000. É co-editora, com o professor Tapio Varis, de Galicia-Finlandia: Modos de pensar, CCG, Santiago de Compostela, 2002. Os seus estudos sobre a política de representação na imagem documental fotográfica e cinematográfica refletem-se em obras como Cine de fotógrafos, Gustavo Gili, Barcelona, 2005, Prémio” Fundació Espais d’Art Comtemporani”; Del Cine Ojo a Dogma 95, Paidós, Barcelona, 2004; Documentalismo fotográfico, Cátedra, Madrid, 1998, ou em Documentalismo Fotográfico Contemporáneo: da inocencia á lucidez, Xerais, Vigo,1995. Preside la Asociación galega de investigadoras/es en Comunicación, AGACOM. É Vice-presidente da Asociación española de investigación en comunicación, AE-IC e faz parte da direção da Federação lusófona de ciências da comunicação, LUSOCOM e da Asociación Iberoamericana de Ciencias de la Comunicación, ASSIBERCOM.
Maria Beatriz Rocha-Trindade, nascida em Faro, licenciada em Ciências Antropológicas e Etnológicas pelo ISCSP/Universidade Técnica de Lisboa, é Doutorada em Sociologia pela Faculté des Lettres et Sciences Humaines de Paris - Université René Descartes - Paris V (Sorbonne) e Agregada em Sociologia pela Universidade Nova de Lisboa (FCSH).
É Professora Catedrática na Universidade Aberta, onde fundou (1994) o Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais/CEMRI, Unidade de I&D da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, do Ministério da Educação e da Ciência. É Consultor Científico do Museu da Emigração e das Comunidades de Fafe. É titular da Ordre National du Mérite, de França, com o grau de Chevalier, da Medalha de Mérito do Município de Fafe e da Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública, de Portugal.
Lugo (Galiza), 1978. Exploradora todo o terreno dos caminhos que unem o audiovisual e a internet, desde as narrativas digitais até à promoção e distribuição on line. É sócia da empresa de comunicação digital A Navalla Suíza e co-editora de EMBED.at, publicação sobre o audiovisual contemporáneo e a cultura aberta.
Trabalha de forma independente como investigadora e professora de narrativas digitais, e desenha estratégias de conteúdos e comunicação para diferentes projetos relacionados com o audiovisual na internet. Entre os mais recentes estão a coordenação de atividades do festival de conteúdos digitais Carballo Interplay, o lançamento da plataforma Screenly para a distribuição de filmes em salas a pedido, e a coordenação do arquivo audiovisual Doc Next Network Media Collection.
Antropólogo mexicano, Universidad Veracruzana (1983); mestre em antropologia social pelo CIESAS (1993) e doutor en ciências sociais pela Universidade Estadual de Campinas SP, Brasil (2000).
Professor investigador titular em CIESAS-Golfo, coordena o Ateliê Miradas Antropológicas (2001). Principais linhas de trabalho: indigenismo, antropologia visual, comunicação intercultural, itinerários intelectuais e trajetórias profissionais da antropologia mexicana. Filmografia: Corazón Indio. Jóvenes indígenas en la Universidad Veracruzana (2003) Ba'ax ka Wa'alik jóvenes mayas de Yucatán (2006) Salomón Nahmad, Premio Malinowsky 2011, Gonzalo Aguirre Beltrán, Utopía y Revolución (2010)
Maurilio Mangano, Palermo, Itália, 1980. Em 2002 começou a trabalhar no cinema como assistente de realização e como assistente de produção para, em seguida, se especializar como diretor de casting através dos seus vários Street Castings para várias produções cinematográficas, televisivas e produção de documentários.
Em 2010 assinou o primeiro trabalho como realizador com a curta "What’s the difference?". Em 2014 escreveu e realizou o seu primeiro filme, “Internat”, um documentário sobre os filhos da guerra Geórgia-Abcásia de 1992-1993.
Também trabalha como fotógrafo e jornalista, colaborando com a revista VICE e com o Observatório dos Balcãs e Cáucaso. Vive em Tbilisi.
Estudou cinema e frequentou cursos de escrita, fotografia, vídeo e teatro em diferentes escolas europeias. Co-fundou a Companhia Teatro Meridional. Realiza filmes - documentários, ficções, publicidade e experimentais. É consultor e coordenador de diversos projectos culturais. Co-dirige os Festivais InArte, InShadow e Dança&Design. Colabora nos projectos europeus Fragile, Unlimited e European Video Dance Heritage e nos Encontros de Cinema de Viana. Lecciona nas áreas de realização cinematográfica e narrativas transdisciplinares na ETIC, ESMAE, IPA, SOU e EscreverEscrever. Desde 1994 que se dedica à área pedagógica. Júri em vários festivais. Conta com vários prémios nas áreas da fotografia, vídeo e cinema.
Livre-docente em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes – Universidade de São Paulo (Brasil). Doutor em Ciências pela Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas – USP. Pós-doutorado pela Comunicação e Semiótica da PUCSP e pela Freie Universität Berlin. Professor das disciplinas de Produção Audiovisual (Publicidade - ECA-USP) e Produção do Conhecimento em Hipermídia (Pós-graduação em Comunicação Social (ECA-USP). Professor convidado na Stanford University 2013 – 2014. Durante 15 anos foi professor e orientador de doutorado na pós-graduação em Comunicação e Semiótica da PUC/SP. Líder do CEDIPP/USP (Centro de Comunicação Digital e Pesquisa Partilhada) certificado pelo CNPq. Autor dos livros Multimídia (ed. Global), Interdisciplinaridade – hipermídia, educação e história da cultura (ed. Futura), Teorias da Comunicação e Marketing (ed. Futura), Hipermídia, Psicanálise e História da Cultura (Ed. EDUCS), Texturas sonoras: áudio na hipermídia (ed. Hacker), dentre outros. Consultor na área de Análise Semiótica, Interdisciplinaridade.
Sérgio Godinho nasceu em 1945 no Porto. Partiu de Portugal com 20 anos, recusando assim fazer a guerra colonial. Primeiro destino: Suíça, onde estuda psicologia durante dois anos. Mais tarde muda-se para França. Vive o Maio de 68 na capital francesa. No ano seguinte integra a produção francesa do musical "Hair", onde se mantém por dois anos. Em Paris priva com outros músicos portugueses, como Luís Cília e José Mário Branco. É de 1971 o seu primeiro álbum, Os Sobreviventes, seguido de mais vinte e sete até aos dias de hoje. Voz polifónica, Sérgio Godinho levou frequentemente a sua escrita a outras paragens. Guiões de cinema (Kilas, o Mau da Fita), peças de teatro (Eu Tu Ele Nós Vós Eles), séries de televisão, histórias infanto-juvenis (O Pequeno Livro dos Medos), poesia (O Sangue Por UM Fio), crónicas (Caríssimas Quarenta Canções), entre vários exemplos.
Formado pela Universidade de Lima, no Perú, com uma licenciatura em Comunicação. Recebeu um diploma do Instituto del Cine de Madrid em realização e escrita de argumento para documentário. Completou o mestrado em escrita de argumento cinematográfico da Escuela de Escritores de Madrid.
Soufiane Adel nasceu em 1981 na Argélia e chegou a França com 8 anos de idade. Descobre o cinema ao estudar desenho industrial na escola ENSCI. Tem o seu primeiro encontro com o neo-realismo italiano e o cinema experimental com 20 anos, e assim começa a sua cinefilia. Em 2004 decide filmar o seu pai e pede-lhe para realizar uma cena que já experimentaram juntos. Esta será a sua primeira curta-metragem: "Nuits Closes". "La Cassette", e então "Kamel s'est suicide six fois, son père est mort" seguiram-se mais tarde. Desde 2009, ele co-realiza os seus filmes com Angela Terrail, com quem trabalha desde "La cassette". Eles realizaram "Sur la tête de Bertha Boxcar" e estão actualmente a preparar uma longa-metragem, uma adaptação contemporânea de "Martin Eden", de Jack London.
Licenciou-se em arquitectura em 2004. É realizador e sócio da produtora de cinema TERRATREME FILMES. É professor no programa internacional de mestrado em documentário DOCNOMADS, desde 2012. É membro dos ATELIERS VARAN, desde 2014. Em 2012 completou o Master en Documental de Creación da Universidade Pompeu Fabra, em Barcelona, Espanha.
Realizou os filmes: Revolução Industrial, co-realizado com Frederico Lobo (2014 - Estreia Mundial no Visions du Réel, Nyon, Suiça), Visita Guiada (2009 - Prémio do Público no Festival Internacional de Cinema Indielisboa, editado em dvd pela TERRATREME), O Presente que Veio de Longe (2008 – Integra a Colecção “Tão Perto, Tão Longe” editada em dvd pela Fundação Calouste Gulbenkian), Despolido I e Despolido II (2007 – Prémio do Festival de Microfilmes de Lisboa), Andar Modelo (2007), Quinta da Curraleira (2006 – Prémio Primeiro Olhar, Encontros de Cinema de Viana do Castelo).
Vittoria Fiumi, realizadora, estudou antropologia visual na Universidade de Manchester (Reino Unido). Especializou-se na criação de filmes que exploram a relação entre natureza e cultura, com uma abordagem criativa e inovadora, combinando elementos experimentais com elementos de documentário e ficção. Produziu e realizou dois documentários curtos: “Peaceful Place” (Human Rights FF, Bologna, Los Angeles, Sarajevo 2006) e “All of a sudden it was dark” (IDFA doc for Sale 2009, Doc under 30). O seu último filme “Nermina’s World” foi selecionado para a competição Visions du Reel 2014, em Nyon. O filme entrou na lista dos finalistas para o prémio Solinas, um prémio para argumentistas, e foi premiado com o Corso Salani Prize (para melhor trabalho em andamento) no Trieste Film Festival. Produzido por Fiumi Film e Film Tama (Flavia Oertwig) é uma co-produção suíça, alemã e italiana, com o apoio da Cineteca di Bologna, Filme für Eine Welt e Film Commission Baden-Württemberg. Em 2014, Vittoria Fiumi foi selecionada pela Filmmaker Academy of the Locarno Film Festival como realizadora emergente. Foi premiada com a prestigiada bolsa Nipkow para seu novo projeto “3TimesMe”. Vive e trabalha entre a Suíça e a Itália.
Mestre e doutora em História Social pela Universidade de São Paulo (Brasil). É professora titular do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, na área de História do Brasil Independente, atuando principalmente na linha de pesquisa História das Relações e dos Movimentos Sociais, nos temas da educação, lutas camponesas, políticas públicas, imigração contemporânea, humanidades, direitos e outras legitimidades.
Atualmente coordena o Diversitas Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos e o Programa de Pós-Graduação Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades.