Ana Carolina Trevisan é investigadora bolseira pela FCT na área de Comunicação e Ciência Política. Doutoranda em Ciências da Comunicação, afiliada ao IFILNOVA (Universidade NOVA de Lisboa), tem licenciatura em Psicologia pelo Mackenzie, licenciatura em Ciências Sociais e Mestrado em Sociologia pela Universidade de São Paulo. Cofundadora e coordenadora do Núcleo de Produção e Pesquisa em Audiovisual (NUPEPA/ImaRgens). Conduz investigação sobre estratégias argumentativas na política por meio do uso de linguagem audiovisual em redes sociais.
Andrea Slováková é documentarista, curadora e teórica em cinema. Desde maio de 2020, exerce a função de reitora da Escola de Cinema e TV da Academia de Artes Performativas de Praga (FAMU). Doutoramentos em Ciência do Cinema na Faculdade de Artes da Charles University e em Estudos de Media na Faculdade de Ciências Sociais da mesma universidade, respectivamente. Estudou cinema documentário na FAMU e gestão estratégica na Cambridge Business School. Professora de teoria e história do cinema documental e experimental em escolas terciárias Checas. Esteve envolvida na liderança do Festival Internacional de Documentários de Ji.hlava e continua a trabalhar como dramaturga do evento. Publicou artigos sobre cinema em vários periódicos e foi editora-chefe da revista dok.revue e do almanaque de documentários DO. Liderou a editora NAMU e foi co-fundadora da Nová beseda. Andrea realizou um retrato cinematográfico do matemático Petr Vopěnka, um filme sobre nuvens e um ensaio sobre mecanismos de vigilância.
Albertino Gonçalves é licenciado em Sociologia pela Universidade de Paris V – Sorbonne (1981) e doutorado em Sociologia pela Universidade do Minho (1994), onde fez a agregação no grupo disciplinar de Sociologia (2005). Tem lecionado, desde 1982, disciplinas da área da metodologia das ciências sociais e da sociologia da cultura, dos estilos de vida e da arte. É coordenador dos cursos de pós-graduação do Instituto de Ciências Sociais, membro da comissão instaladora da Casa Museu de Monção e investigador do Centro de Estudos Comunicação e Sociedade.
Prémio Internacional Aurélio Paz dos Reis 2016. Fez diferentes projetos como argumentista, produtor e realizador, entre os quais se destacam: o Senegal. Apuntes de un viaje, 2007; Sunuy Aduna (Nossas Vidas), 2009; 20 anos dando vida aos dias, 2012. O documentário de longa-metragem Al escucha el viento (2013) como produtor, argumentista e realizador foi selecionado para concurso no Festival Internacional de Valladolid 2013. Coprodutor no projeto de documentário transmédia La primavera Rosa (nomeado Goya Awards 2018 com La primavera rosa en México). O mais recente projeto foi o pequeno documentário Juan Brito: Tamia (2019). O projeto Webdoc: Mirages on Highly Vulnerable Refugees está atualmente a ser concluído.
Allan Herison Ferreira é investigador bolseiro pela FCT na área de Comunicação, Audiovisual e dados. Doutorando em Ciências da Comunicação pelo ICNOVA (Universidade NOVA de Lisboa), formado em Administração e Gestão de Projetos pela Universidade Ibero Americana, licenciado em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo, mesma instituição pela qual obteve o mestrado em Sociologia. Cofundador e coordenador do Núcleo de Produção e Pesquisa em Audiovisual (NUPEPA/ImaRgens), coletivo que entre 2016 e 2023, realizou 15 oficinas de audiovisual (10 regulares e 5 especiais) contando com 560 participantes responsáveis pela produção de 136 filmes de curta-metragem, e 5 festivais de curta-metragem amador.
Álvaro António Gomes Domingues (Melgaço, 1959) é geógrafo, doutorado em geografia Humana e professor associado da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. Actividade Docente: Professor do Mestrado Integrado em Arquitectura e do Curso de Doutoramento da FAUP; Membro do Conselho Científico da FAUP; Professor do Mestrado “Projecto do Ambiente Urbano” (FAUP/FEUP); Professor do Curso de Doutoramento da Fac. de Arquitectura da Universidade de Coimbra; Professor dos Cursos de Verão da Fundação de Serralves; Professor convidado da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Professor Convidado da Universidade de Granada. Colabora regularmente com outras universidades, fundações, jornal Público, associações profissionais e culturais, e desenvolve uma actividade regular como conferencista. Áreas de Investigação: Geografia Urbana, Urbanismo, Paisagem, Territórios, Políticas Culturais. Dos seus livros recentes destacam-se: Vida no Campo (ed. Dafne, Porto, 2012), A Rua da Estrada (ed. Dafne, Porto, 2010) e Políticas Urbanas II, (Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2012 com Nuno Portas e João Cabral)
Realizador suíço de origem portuguesa, Basil da Cunha nasceu em 1985. Paralelamente aos seus estudos em ciências políticas e sociologia, produziu e realizou várias curtas-metragens antes de co-fundar a Thera Production. Em 2009, começou a sua formação em cinema na Head University em Genebra. No primeiro ano, Basil realizou o filme “A Côté”, que foi nomeado para o Prix du Cinéma Suisse 2010 e galardoado com o Prémio de Melhor Filme Nacional no Curtas Vila do Conde 2010. No final de 2010, filmou “Sunfish” em Lisboa. Este filme foi apresentado na Quinzaine des Réalisateurs (Cannes) em 2011. Em 2012, realizou “Os Vivos Também Choram” e foi selecionado, pelo segundo ano consecutivo, na Quinzaine des Réalisateurs em Cannes. Incentivado pela menção especial do júri da Quinzaine des Réalisateurs e por inúmeros prémios internacionais, realizou a sua primeira longa-metragem “Depois da Noite”, com estreia mundial na Quinzaine des Réalisateurs em 2013. O filme foi igualmente exibido no Festival de Cinema de São Paulo e no Festival de Locarno. Basil dirigiu um primeiro workshop no Departamento de Cinema, Haute École D’art et de Design – Geneva (HEAD), antes de se juntar à equipa em 2013 de forma permanente. Em 2014, Basil da Cunha realizou “Nuvem Negra”, um filme experimental no âmbito da Bienal da Imagem em Movimento (Genebra). A sua mais recente longa-metragem, “O Fim do Mundo”, teve estreia mundial em Locarno e foi exibido em outros festivais de prestígio, como Busan, Milão e São Paulo. Foi premiado em Les Arcs e Valladolid antes de ganhar o prémio de Melhor Fotografia no Prix du Cinéma Suisse em 2020.
Licenciado em Direito e Ciências Políticas. Desempenhou, entre outras, funções de Professor, Diretor do Departamento Arte e Cultura do Institut Français du Portugal; responsável pela organização da Festa do Cinema Francês no Porto, Co-fundador da Alliance Française de Porto (membro do Conselho de Direção), colaborador de Jean-Loup Passek na criação, e mais tarde, na gestão do Museu de Cinema de Melgaço, Produtor Executivo do filme de Jean Rouch e Manoel de Oliveira En une poignée de mains amies.
Catarina Mourão estudou música, direito e cinema (Mestrado na Universidade de Bristol e Doutoramento pela Universidade de Edimburgo, bolseira da FCT em ambos). Fundadora da AporDoc (Associação Portuguesa para o Documentário). Dá aulas de Cinema e Documentário desde 1998 em diferentes Licenciaturas e Mestrados. Em 2000 cria com Catarina Alves Costa a Laranja Azul, produtora independente de cinema. É neste contexto que realiza os seus filmes que têm sido sempre premiados e exibidos em festivais internacionais. As suas áreas principais de investigação são o documentário, a memória, o sonho, o arquivo e a autobiografia. O seu filme “A Toca do Lobo” estreou no Festival de Roterdão e foi exibido em sala em circuito comercial.
Doutorada em Antropologia Social pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (2003) é Investigadora associada do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Foi Fulbright Visiting Scholar nas Universidades de Rutgers e Brown, EUA (2014/15) com um projeto de pesquisa biográfica entre portugueses de New Jersey. Co-coordenadora do Núcleo das Humanidades, Migrações, e Estudos para a Paz do CES e membro do CC do CES (2010- 2014), Investigadora Auxiliar no CES (2009-2014), Investigadora Principal no CES (2014-2019). Foi bolseira de pós-doutoramento da FCT no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e no ISCTE (2003-2009). A sua pesquisa incide sobre processos identitários em contextos migratórios, relações interculturais, pesquisa biográfica, sofrimento e resiliência dos migrantes, emigração portuguesa e imigração em Portugal, e práticas de inclusão/participação. Coordenadora de um projeto Gulbenkian sobre histórias, memórias e inovação na emigração portuguesa, em articulação com o Museu da Pessoa (São Paulo), Departamento de Estudos Portugueses da Universidade de Paris X-Nanterre, Universidade de Berkeley, e Universidade de Rutgers-Newark. Autora de vários artigos nacionais e estrangeiros sobre pesquisa biográfica no estudo das migrações. Atualmente desenvolve atividades de articulação entre a investigação biográfica, saúde, arte, e cultura.
Fabienne Wateau é professora de Antropologia Social da Universidade de Paris Nanterre e Diretora de Investigação do CNRS (Centro Nacional da Investigação Francesa). Dedicou a sua tese de doutoramento ao concelho de Melgaço (Alto Minho, Portugal), e em particular aos modos de partilha da água de rega e aos conflitos entre beneficiários – da qual foi publicado o seu livro Conflitos e água de rega. Ensaio sobre a organização social no vale de Melgaço (Ed. Dom Quixote, 2000). Também realizou vários documentários, nomeadamente uma série de três curtas sobre os instrumentos de medir a água, em colaboração com o Museu Nacional de Etnologia de Lisboa. A primeira foi filmada na freguesia de Penso (2002 – La pierre de partage de l’eau, 10’); uma segunda na freguesia de Chaviães (2006 – La canne à mesurer l’eau, 28’); e uma terceira, com fins comparativos, do outro lado do Rio Minho, na Galiza, em Arbo (2004 – Les conques d’Arbo, 7’). Seguiu depois para outras pesquisas e outros documentários: no Alentejo, à volta da Barragem de Alqueva e da deslocação da Aldeia da Luz (Querem fazer um mar, ICS, 2016); e hoje em dia na Beira Litoral, em Estarreja, acerca da contaminação pelo complexo químico das águas e terras envolventes.
Farnaz Jurabchian trabalha como cineasta e escritora independente baseada entre Teerão e Toronto. BFA em cinema pela Concordia University em Montreal, Canadá. O seu primeiro documentário de média-metragem "Overruled" foi estreado no Hot Docs 2016 e ganhou vários prémios internacionais. "Silent House", um filme autobiográfico, teve a sua estreia mundial no IDFA 2022. Com o seu irmão Mohammadreza Jurabchian, fundou uma produtora de filmes independentes, "F&M Productions", onde trabalham como correalizadores e produtores.
Nasceu em 1998, em Ponte de Lima. Iniciou o seu percurso académico em 2017 na Escola Superior de Artes e Design (ESAD.CR), nas Caldas da Rainha, onde se licenciou em Som e Imagem, tendo seguido o ramo de Cinevideo. Desde que iniciou o seu percurso na área dos audiovisuais, trabalhou maioritariamente, em regime freelancer, como Realizador e Diretor de Fotografia de alguns projetos, desde curtas metragens de ficção a vídeoclips. Desempenhou funções na produção de conteúdos audiovisuais no Space Ensemble, onde desenvolveu, ao lado de Nuno Alves, filmes como "Trilogia dos Vales" e "Minho, Coura, Lima".
Graça Castanheira é licenciada em Realização na Escola Superior de Teatro e Cinema, frequentou o doutoramento em Artes (Artes Performativas e da Imagem em Movimento) da Universidade de Lisboa e do IPL-Instituto Politécnico de Lisboa. Em 2008 criou a empresa Pop Filmes de produção e pós-produção. Presentemente, leciona na Escola Superior de Teatro e Cinema sob o título de Especialista da Área de Realização unidades curriculares de Argumento, Realização, Cinema Documental e Escrita para Televisão. É professora de Mestrado da mesma escola onde leciona as cadeiras de Dramaturgia e Realização e Direção de Projeto. É sócia fundadora da plataforma de documentário pela justiça climática SCENARIO. É uma das sócias fundadoras da Apordoc e foi membro da direção entre 2007 e 2010. Realizadora de cinema e de televisão com uma atividade regular desde 1989 conta com uma carreira sólida, distinguida com vários prémios. Os seus documentários dedicam-se a temas que vão das convulsões políticas nos Balcãs, a retratos de figuras da cultura portuguesa, até à relação entre biologia e comportamento. Realizou séries para televisão como O Tempo e o Modo na qual entrevistou, entre outros, Lula da Silva, Lucrecia Martel, Eduardo Galeano ou Laurie Anderson, tendo como tema o futuro. A série 2084 – Imagine que também realizou é um conjunto de conversas ao vivo, no Centro Cultural de Belém, sobre o impacto das tecnologias no quotidiano.
Gregório Albuquerque é Professor/Pesquisador do Núcleo de Tecnologias Educacionais em Saúde e professor da disciplina de audiovisual do ensino médio da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/FIOCRUZ). Doutor em Políticas Públicas e Formação Humana pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) com a pesquisa "Pensar pela imagem: Educação Audiovisual pela perspectiva cultural, política e pedagógica". Coordenador da Mostra Audiovisual Estudantil Joaquim Venâncio, do Seminário de Audiovisual e Educação, e do projeto de Acampamentos Pedagógicos Mandala. Produziu o documentário Ilva! em 2021.
Nascido em 1984 em Shiraz, Irão, estudou cinema e realização na Universidade de Teerão. PhD em Media e Estudos Culturais pela Universidade de Colónia, Alemanha, em 2023. Realizou diversos documentários e curtas-metragens de ficção. Um dos seus documentários anteriores, “A Movie for You”, foi estreado no Visions du Réel, e posteriormente exibido no Festival de Cinema de Zurique, em 2015. “Amour du Réel”, outro dos seus documentários, foi oficialmente selecionado para exibição no Flickers 'Rhode Island Film Festival e Aesthetica Short Film Festival, em 2018, festivais reconhecidos pelos Óscares e BAFTA. O seu documentário “The Fabric”, estreou no DMZ Documentary Film Festival em 2021. “Três Irmãs” estreou no Festival Internacional de Documentários Jihlava em 2022. Iman é alumnus do Berlinale Talents 2020.
Doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de Santiago de Compostela, especialista em Cinema Documental, professor do Ensino Superior, jornalista, cineasta e programador cultural. Ao longo de anos lecionou unidades curriculares de Cinema e de Ciências da Comunicação em diversos estabelecimentos do ensino superior, designadamente a Universidade do Porto, Universidade Católica e Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo (ESMAE) do Instituto Politécnico do Porto. Como jornalista trabalhou na Imprensa, Rádio e Televisão, designadamente na RTP, onde esteve 25 anos. Fez documentários, entre outros, sobre o General Humberto Delgado, Mário Cláudio, Martins Sarmento, Miguel Torga, Eugénio de Andrade, Nadir Afonso, Teixeira Gomes e Fernando Lanhas. Assinou centenas de peças jornalísticas cobrindo uma grande variedade de matérias. Premiado e distinguido por diversas vezes em diferentes áreas, designadamente com o Gazeta de Televisão do Clube de Jornalistas e com o Prémio Especial da Universidade de Santiago de Compostela, tem publicados numerosos artigos. Anima o blogue narrativas do real. Integra regularmente júris de festivais de Cinema nacionais e internacionais. Programador responsável pela área de Cinema, Audiovisual e Multimédia do Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura, bem como do ciclo de Fotografia e Cinema Documental Imagens do Real Imaginado do Instituto Politécnico do Porto, foi deputado independente eleito pelo Bloco de Esquerda e vice- Presidente da Comissão de Cultura, Comunicação Social e Juventude da Assembleia da República entre 2015 e 2018. Atualmente é docente da Universidade da Maia.
Licenciado em Filosofia pela Universidade do Porto (1976), graduação em Cine Vídeo pela Escola Superior Artística do Porto (1989), mestre em Comunicação Educacional Multimedia pela Universidade Aberta de Portugal (1993) e doutorado em Ciências Sociais - Antropologia pela Universidade Aberta de Portugal (1998). Foi professor da Universidade Aberta de Portugal. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Visual, atuando principalmente nos seguintes temas: antropologia visual, antropologia digital, cinema, métodos de investigação em antropologia, interculturalidade e cultura afro-atlântica. Tem realizado trabalho de campo em Portugal, Cabo Verde, Brasil, Argentina e Cuba. Coordenou a Rede Internacional de Cooperação Científica Imagens da Cultura / Cultura das Imagens. Professor visitante da Universidade Mackenzie (Educação, Arte e História da Cultura), da UECE, da UCDJB, da Universidade de Múrcia - Espanha (ERASMUS) e da Universidade de Savoie - França, Universidade de S. Paulo. Entre 2016 e 2019 foi professor visitante da Universidade Federal de Goiás - Faculdade de Artes Visuais e Faculdade de Ciências Sociais. Coordena o Grupo Estudos de Cinema e Narrativas Digitais na AO NORTE - Associação de Produção e Animação Audiovisual e colabora com outros projetos desta Associação. Colabora com diversas Revistas Científicas, Festivais de Cinema, Grupos e Redes de Pesquisa/investigação.
Cineasta norueguês, atual vice-presidente da Tromsø Film Society. Ele estudou literatura e cinema e tem mestrado em filosofia pela Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia. Trabalha como tradutor e é curador e editor de catálogo do Tromsø International Film Festival. Os seus principais interesses, especialmente no campo de documentários, são as questões sociais e políticas a nível local e global.
Doutorado em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (NOVA FCSH) e tem mestrado na mesma área e pela mesma faculdade, na especialidade de Cinema e Televisão. Lecciona cadeiras na área do cinema e da fotografia na NOVA FCSH e no Instituto Português de Fotografia. Escreveu livros, artigos e organizou ou participou em inúmeros colóquios sobre cinema, fotografia e filosofia da imagem. Organizou ciclos de cinema, nomeadamente como programador da Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema. Realizou vídeos e ensaios audiovisuais.
Nasceu no Alentejo, e reside no Porto. O seu trabalho abarca video, animação, e desenho para falar de comunidade, identidade e tradição numa abordagem tão criativa quanto etnográfica. Realizou Comezainas (2022), uma curta metragem de animação documental exibida internacionalmente e premiada no Ymotion como Melhor Animação, e no MDOC como Melhor Cartaz de Cinema. Tem trabalho publicado no The New York Times e no Observador Lifestyle.
Manoela dos Anjos Afonso Rodrigues é Doutora em Artes pelo Chelsea College of Arts, University of the Arts London. Professora do Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual e do curso de graduação Artes Visuais Bacharelado, da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás (FAV/UFG). Orienta e desenvolve investigações na linha de pesquisa Poéticas Artísticas e Processos de Criação, com ênfase na Pesquisa Autobiográfica em Arte. É líder fundadora do grupo de pesquisa Núcleo de Práticas Artísticas Autobiográficas – NuPAA/UFG/CNPq. Foi Presidente da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas (ANPAP) no biênio 2019/2020, da qual é membro filiada ao Comitê Poéticas Artísticas desde 2010. É membro da Associação Brasileira de História Oral (ABHO) desde 2018. A sua prática artística, pedagógica e investigativa é orientada pelas poéticas de (auto)localização que articulam noções de espaço, lugar, território, deslocamento e autobiogeografia.
Professor, argumentista, realizador e produtor, é licenciado em História e Ciências Sociais pela Universidade dos Açores, diplomado em Estudos Cinematográficos pela Ryerson University em Toronto, mestrado em Escrita para Cinema e Televisão pela Universidade Autónoma de Barcelona e Doutorado em Arte dos Media pela Universidade Lusófona do Porto. Foi Coordenador do Audiovisual na Direção Regional da Cultura dos Açores, membro do Conselho Regional de Cultura dos Açores, professor e coordenador de cursos profissionais de Produção Audiovisual e Multimédia e formador de videografia, sendo atualmente professor de História no ensino secundário. A sua atividade inclui colaborações na imprensa açoriana como colunista em cinema, assim como a participação em conferências e publicação de artigos científicos nessa temática. Foi membro de júris do Festival Internacional de Cinema de Avanca, do Prémio Ayres d’Aguiar, e dos concursos escolares de audiovisual Dia da Europa, Cidadania Europeia e Açores, Mar de Culturas. É atualmente vice- presidente do Clube de Cinema da Ribeira Grande, diretor do Festival de Cinema Curta Açores, de que foi cofundador, e um dos vice-presidentes da FPCC – Federação Portuguesa de Cineclubes. Enquanto realizador, destacam-se na sua filmografia, À Beira da Europa (Doc. – Nomeação Prémios Sophia 2015), 50 Pesos Argentinos (curta - Ficção – 8 prémios e 25 seleções oficiais, nacionais e internacionais), entre muitos outros.
Professora nos cursos de 1º e 2º Ciclos em Cinema, na UBI-Universidade da Beira Interior. Membro do conselho editorial de revistas em Portugal e no Brasil, assim como membro da comissão científica em vários eventos. Membro do Conselho Consultivo da AIM-Associação dos Investigadores da Imagem em Movimento, onde é membro coordenador do Grupo de Trabalho “Teoria dos cineastas”. Co-editora da Revista DOC On-line (www.doc.ubi.pt) e investigadora do Labcom-Comunicação e Artes.
Diretora artística, programadora e curadora do MIDBO (Festival Internacional de Documentários de Bogotá) na Colômbia, membro da ALADOS e professora adjunto do Departamento de Media Audiovisual do TecnoCampus ESUPT, Universitat Pompeu Fabra). Pesquisadora do grupo Narrativas de Resistência, co-coordenadora da Rede HoMER (História da exibição e recepção cinematográfica). Co-editora com Pablo Mora e Daniela Samper do livro Territorio e Memória Sem Fronteiras, novas estratégias para pensar o real (2021) e autora do capítulo Sur on Demand no livro coletivo Cines latinoamericanos, en busca del público perdido (2020), editado por Ana Rosas Mantecón e Leandro González e premiado como melhor ensaio em 2020 pela Fundación de Cine Latinoamericano em La Habana.
É ilustradora e Professora Adjunta na Escola Superior de Design do IPCA - Instituto Politécnico do Cávado e Ave, lecionando nas áreas da imagem, onde dirige o Mestrado em Ilustração e Animação. É licenciada em Design Gráfico e Mestre em Design de Imagem pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Tem Título de Especialista em audiovisuais e produção dos media - especialidade ilustração (área 213). É uma autora reconhecida com vários prémios e distinções relevantes na área da ilustração e da animação. Os seus interesses de investigação centram-se na área da imagem, estática ou em movimento, dentro de temas como: narrativa e ilustração; ilustração como ferramenta de comunicação; livros ilustrados; novos suportes da ilustração; transição da ilustração para a imagem animada; etc. É membro colaborador do ID+ - The Research Institute for Design, Media and Culture, no Grupo CAOS. Faz parte da organização da CONFIA - Conferência Internacional de Ilustração e Animação.
Maythem Ridha passou os seus anos de formação no Iraque antes de fugir com a família para o exílio. Tem muitos anos de experiência na produção de filmes premiados e projetos fotográficos. Os seus filmes foram selecionados para grandes festivais internacionais de cinema, distribuídos em cinemas e ganharam vários prémios e distinções. Realizou igualmente filmes em inglês e árabe para a BBC World Service e ART Europe. Maythem escreveu CONTOS DO IRAQUE, um conjunto de histórias para cinema, na Universidade de Oxford e depois na National Film & Television School (Reino Unido). Deste, DRIFTING ON THE WIND foi selecionado por mais de 20 festivais internacionais de cinema, ganhando o Prémio de Melhor Realizador no Hearts & Minds. Em seguida, AL-BAGHDADI ganhou o Gold Prize para Melhor Filme Estrangeiro no Festival Internacional de Cineastas. ALI AND HIS MIRACLE SHEEP, o seu último capítulo dos CONTOS DO IRAQUE, teve a estreia mundial e venceu o prestigiado prémio de Melhor Filme no Sheffield Doc Fest UK Competition 2021 e desde então foi selecionado por mais de 40 grandes festivais internacionais, ganhando cerca de 20 prémios e distinções. O trabalho fotográfico de Maythem foi publicado e exibido em várias mostras individuais e exposições conjuntas de projetos premiados, como AL-INTITHAR, INTERFACE e as mais recentes coleções MY CAMERA IN EXILE. Vencedor do Prémio Al Hambra de Excelência nas Artes, Maythem trabalha com uma ampla gama de projetos internacionais, além de coordenar workshops e masterclasses em cinema e fotografia. Após a realização de uma exposição do seu trabalho no Centro Cultural Iraquiano (Reino Unido) em Londres, começou a desenvolver o seu livro de fotos publicado com sucesso, BEYOND MOMENTS: MOROCCO. Maythem está atualmente a trabalhar em vários novos projetos de cinema e fotografia, incluindo 40 YEARS OF SILENCE e TEAR MAKER, que tem como pano de fundo o deserto iraquiano.
Programador cultural desde 1993, fundador de diversos projetos culturais como Festival de Paredes de Coura, Space Festival, Space Ensemble, Canal180, 180 Creative Camp, Escola do Rock Paredes de Coura, Vira Fest e Ciclo de Polinização Musical de Paredes de Coura. Diretor de programação do Canal180, canal de televisão por cabo dedicado à Cultura, Artes e Criatividade entre 2010 e 2016. Diretor artístico e de programação de inúmeros eventos, por exemplo 180 Creative Camp, Ciclo de Polinização de Paredes de Coura, assim como de diversos espectáculos do Space Ensemble como "Filmes da Terra Do Pai Natal", "Trilogia dos Vales", "Minho Coura Lima", "Piratas e Sereias, Ostras e Baleias", entre muitos outros. Foi diretor de programação e produtor das série televisivas "180 ID", "180 Director ID", "Analógico Humano Digital", "I Like", etc., e de filmes, entre os quais "Driving Without License" (filme produzido num processo "open source" realizado por João Diogo Marques) e "Abrantes" (realizado por Miguel Trudu).
Nuno Escudeiro (1986, Tomar, Portugal) estudou Novos Média na Universidade de Aveiro e Realização de Documentários na Zelig, Escola de Documentário de Bolzano, Itália. O seu filme Moon Europa (2016) foi exibido no dok.fest Munich 2017 e no IndieLisboa 2017. A sua longa-metragem documental The Valley, uma coprodução franco-italiana da Miramonte Films e Point-du-jour, foi galardoada com o prémio Cineasta Internacional Emergente na sua estreia no Hotdocs Toronto e depois foi exibido no BFI London Film Festival, entre vários outros festivais.
Paula Tavares é Vice-presidente do IPCA, Diretora da Escola Superior de Design do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave. Diretora do Mestrado em Ilustração e Animação do IPCA. Doutorou-se em Belas Artes na Universidade de Vigo, formou-se em Desenho pela ESAP e em Artes Plásticas - Pintura pela FBAUP, foi bolseira ERAMUS em Barcelona entre 1997 e 1998. Lecionou na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto entre 1999 e 2004 assim como na Escola Superior Artística do Porto. De 2004 a 2012 colaborou com a Escola Superior Artística do Porto Guimarães. Participa em seminários, workshops e conferências periodicamente, apresentando trabalhos de investigação no âmbito do Desenho e dos Audiovisuais. Organiza e é Responsável pela Conferência Internacional em Ilustração e Animação do IPCA (http://www.confia.ipca.pt/).Como artista expõe e participa em eventos desde os anos noventa, estando representada em várias publicações relativas ao percurso artístico, assim como em várias coleções de arte contemporânea.
Paulo Cunha é programador do Cineclube de Guimarães, no festival internacional de cinema Curtas Vila do Conde e no Batalha Centro de Cinema. Já exerceu funções de jurado em vários festivais de cinema (IndieLisboa, Caminhos do Cinema Português, CineEco, Filminho) e em concursos de bolsas artísticas e científicas (Fundação Calouste Gulbenkian, FilmaPorto ou Fundação para a Ciência e a Tecnologia). Docente de cinema na Universidade da Beira Interior, onde dirige a Licenciatura em Cinema, é ainda Vice-Presidente do Departamento de Artes e membro integrado do Grupo de Artes do LabCom – Comunicação e Artes. Doutor em Estudos Contemporâneos pela Universidade de Coimbra, é também coordenador do Grupo de Trabalho Cinemas Pós-Coloniais e Periféricos da AIM – Associação de Investigadores da Imagem em Movimento. As suas mais recentes publicações são Uma nova história do novo cinema português (2018, Outro modo/Le Monde Diplomatique) e Reframing Portuguese Cinema in the 21st Century (2020, Curtas Metragens CRL; coeditado com Daniel Ribas).
Ricardo Leite (1978), é argumentista e realizador, além de ser um dos maiores especialistas em processos laboratoriais de película cinematográfica em Portugal. Estudou cine-vídeo e teatro na Escola Superior Artística do Porto (2002). Desde 2003, Ricardo Leite coordenou dezenas de oficinas de cinema um pouco por todo o mundo: Cabo-Verde, Brasil, Canadá, Estados Unidos e por muitos países da Europa. Destaca-se o foco nos processos de química fotográfica biodegradável que o levaram a escrever vários artigos. Foi um dos sócios fundadores do Átomo47, o único laboratório de cinema (fotossensível) em funcionamento em Portugal. Tem-se dedicado ao desenvolvimento e escrita de vários projetos cinematográficos, - documentais e experimentais -, que foram selecionados e desenvolvidos em vários Fóruns de Cinema, entre eles, o Berlinale Talent Campus no Festival de Berlim (2008) e o programa Arché do Festival Porto Post Doc e do Doc Lisboa (2017). LUCEFECE é a sua primeira longa-metragem.
Licenciou-se em Ciência Política em Toulouse, em Jornalismo em Madrid e fez uma pós-graduação em argumento de documentário na Universidade Complutense. Trabalha em cinema e televisão (assistente de direção, diretora e roteirista de reportagens e comerciais). Em 2004, codirigiu o documentário 200 KM. Dirigiu vários documentários de curta-metragem, como Haciendo Memoria, Lejos ensoñaciones en un tren, A través de sus ojos, La inicición. Fez parte do comité de seleção do festival DocumentaMadrid (2006-2011) e trabalhou na produção de festivais internacionais de cinema, como DocumentaMadrid, Almería en Corto, Animadrid e Festival 4+1-Fundación Mapfre. Atualmente é Coordenadora de Programação e membro do comité de seleção do Festival DocumentaMadrid, do qual faz parte desde sua VIII edição. É também membro do comité de programação da associação DOCMA, e colabora na programação dos CINES ZOCO MAJADAHONDA, dos quais é membro fundador, uma sala de cinema multiplex com programação de filmes independentes. Preside, desde dezembro de 2022, à Associação Nacional de Documentários DOCMA.
Nasceu em Cirimido (Como, Italia) em 1977. Desde 2009 vive em Ourense (Espanha) onde fundou a produtora e distribuidora Noveolas. Tem na sua filmografía títulos como '9 ondas' (2013), 'Pelerinaxes' (2016) ou ‘Escribir o imposible’ (2021) sobre o escritor Juan Tallón, filmes exibidos em festivais internacionais esalas de cinema. Como docente e critico de cinema colaborou com varios meios e instituições como o Instituto Cervantes de Milão, a Fundación San Fedele de Milão, a ESAP (Porto), o CGAI, a Universidade de Vigo, o jornal La Región, ou Onda Cero Ourense. Desde 2019, produz e conduz o programa ‘Cinephilia’ en Telemiño que recebeu em 2021 o Premio Mestre Mateo para ‘Mellor Programa TV’ e o Premio CREA para ‘Mellor Realización TV’ em 2022.
Sreemoyee Singh é uma cineasta de Calcutá, Índia. Ela completou o seu PhD em “O Cineasta Exilado no Irão pós-Revolução” pela Universidade Jadavpur, que lhe proporcionou viajar, inspirada pelos mestres do cinema iraniano. Esta viagem levou à filmagem do seu primeiro documentário de longa-metragem And, Towards Happy Alleys (Be Kucheye Khoshbakht), aprendendo persa no Instituto Lexicon Dehkhoda e no Centro de Estudos Persas em Teerão. A sua pesquisa aprofundada sobre o cinema do Irão deu-lhe acesso exclusivo a cineastas, artistas, ativistas e mulheres iranianos que, de outra forma, desconfiam da interação com os média estrangeiros. And, Towards Happy Alleys foi lançado no Festival Internacional de Cinema Berlinale (secção Panorama) e foi exibido em mais de uma dezena de festivais de cinema, ganhando o primeiro prémio no BAFICI na Argentina. Sreemoyee trabalhou também como professora assistente de estudos de cinema na Universidade St. Joseph's, em Bangalore, e professora convidada na New York University, Abu Dhabi (NYUAD).
Associate’s degree
Tal Gratz é coordenador do festival Go2Films, trabalhando em estreita colaboração com os realizadores para situar os seus filmes no seu contexto histórico mundial. Além do seu trabalho, ele é curador e programador de filmes em Tel Aviv, apresentando filmes que capturam as lutas que moldam a história contemporânea. Sempre interessado em abordagens inovadoras, o seu programa apresenta filmes de classe mundial, assim como realizadores emergentes.
Tommaso Santambrogio é um cineasta e escritor italiano (1992). Viveu e estudou em Milão, Paris, Roma e La Havana e trabalhou com diversos realizadores de renome internacional, como Werner Herzog e Lav Diaz. As suas últimos curtas-metragens (A Última Cena e Os Oceanos São os Verdadeiros Continentes) foram apresentadas na Mostra Internazionale del Cinema di Venezia e muitos outros festivais importantes em todo o mundo. L'Ultimo Spegne la Luce é a sua curta mais recente (2021). Atualmente está a desenvolver a sua primeira longa-metragem com Rosamont e Rosso.
Nasceu em Melgaço (1989) onde cresceu entre as freguesias de Cristóval e Vila. Médico psiquiatra, começou a sua formação em medicina no Porto, onde agora vive e trabalha, mas no seu percurso passou por Bragança, Évora, Faro, Ilha do Príncipe e Paris. O fascínio pelo cinema, pelo comportamento humano e pelas histórias de tradição oral levou-o ao curso de cinema em película “A Nebulosa” (Rua Escura), no qual realizou a sua primeira curta-metragem, “Tanganhom”, que teve apresentação pública no cinema Trindade, no Porto.
Produtor e realizador de cinema português na Metafilmes; coordena o projecto educativo "O Cinema Somos Nós", da Associação Cultural Periferias, em Marvão; é membro da plataforma Filmgeographies; integra o comité de selecção e programação do Festival de Cinema da American Association of Geographers e o comité de selecção e programação do Royal Geographical Society (with the Institute of British Geographers). Com um currículo impressionante, Vítor Hugo Costa tem produzido e dirigido documentários que foram exibidos em festivais internacionais de cinema, com exibição comercial em sala, com broadcast nacional e internacional e com distribuição VOD em plataformas nacionais. Conta também com experiência internacional como formador na produção de curtas-metragens com recurso ao smartphone em workshops na Queen Mary University of London, na Roehampton University, na American Association of Geographers e ainda em projectos educativos com jovens no Cairo.
Nasceu em Malawa, Polónia, em 1965. Formou-se em Estudos Culturais pela Universidade de Wroclaw em 1989. A sua vida profissional está ligada ao cinema desde 1984. Trabalhou como programador de cinema, distribuidor de filmes e jornalista – por vezes como argumentista e editor da Aurum Film (Corpus Christi; 2019). Membro da Federação Polaca de Cineclubes desde 1985. Foi membro do júri da FICC (International Federation of Film Clubs) em Leipzig e Oberhausen. A partir de 1988 colabora com o Festival de Cinema Lagow como curador de retrospectivas e programador. Trabalhou igualmente para o Comedy Film Festival em Lubomierz, Zoom Festival em Jelenia Gora, Barejada – Festival de Filmes e Eventos de Comédia em Jelenia Gora e muitos outros festivais de cinema e eventos na Polónia. Em 2022 foi memnro do juri de curtas- metragens no Festival Internacional de Cinema de Chicago. Como co-autor e editor, publicou livros sobre cineastas polacos: Tadeusz Konwicki, Jerzy Skolimowski, Stanislaw Bareja.
Waldir Xavier estudou Jornalismo, Filosofia e Cinema. Radicado na França há mais de 15 anos, formou-se como Editor de Imagem e especializou-se em Desenho de Som, tendo trabalhado com realizadores como Youssef Chahine, João Botelho, Bertrand Tavernier e Raoul Peck. Entre os seus trabalhos mais conhecidos estão «Central do Brasil» de Walter Salles, Urso de Ouro do Festival de Berlim em 1998, «Quarto de Vanda» de Pedro Costa, «De Longe te Observo», de Lorenzo Vigas, Leão de Ouro do Festival de Veneza em 2015 e “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão”, de Karim Aïnouz, prémio Un Certain Regard do Festival de Cannes de 2019.
Xan Xosé Neira Seijo é Doutor em Engenharia Agronómica pela Universidade de Santiago de Compostela e formado em Engenharia Agronómica pela Universidade Politécnica da Catalunha (UPC). Professor do Departamento de Engenharia Agroflorestal da Escola Superior Politécnica de Engenharia do campus de Lugo (USC), a sua atividade de investigação centra-se na gestão de recursos hídricos e gestão da água em áreas irrigadas. Desenvolve atividades de pesquisa e de divulgação em Agroecologia em associações do ramo.
Zsófia Paczolay é uma artista freelancer baseada na Europa com formação em arquitetura e cinema. Trabalha em documentários nos diferentes cantos do mundo – agora principalmente com um pequeno coletivo húngaro – com a intenção de exibi-los em cinemas, casas comunitárias e outros locais inapropriados. Colabora com o grupo de performance Moha em diversos projetos que envolvem diferentes grupos de pessoas, bairros periféricos e espaços públicos, principalmente nos Países Baixos e na Alemanha.