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Basil da Cunha | Portugal, 2023, 25'

5 ago

Casa da Cultura

10:30

Um bairro clandestino de Lisboa acorda com a notícia de uma violenta rusga policial, ocorrida na noite anterior. Camila, uma menina de 7 anos, sai em busca do irmão desaparecido. Ela está preocupada. Ao mesmo tempo, Jysone está com pressa: depois de 6 anos na prisão e 5 semanas em liberdade, Jysone finalmente encontrou trabalho e sabe que não se pode atrasar. Procura alguém que lhe dê uma boleia enquanto caminha pelas vielas do bairro, onde encontra amigos e conhecidos, que o atrasam ainda mais. O destino dos nossos dois protagonistas acabará por se cruzar da pior maneira possível.

  • Imagem: Vasco Viana
  • Som: Rafael Cardoso
  • Montagem: Basil da Cunha
  • Produção: Ágora Cultura e Desporto do Porto / Edgar Medina, ARQUIPÉLAGO FILMES
Basil da Cunha

Basil da Cunha

Realizador suíço de origem portuguesa, Basil da Cunha nasceu em 1985. Paralelamente aos seus estudos em ciências políticas e sociologia, produziu e realizou várias curtas-metragens antes de co-fundar a Thera Production. Em 2009, começou a sua formação em cinema na Head University em Genebra. No primeiro ano, Basil realizou o filme “A Côté”, que foi nomeado para o Prix du Cinéma Suisse 2010 e galardoado com o Prémio de Melhor Filme Nacional no Curtas Vila do Conde 2010. No final de 2010, filmou “Sunfish” em Lisboa. Este filme foi apresentado na Quinzaine des Réalisateurs (Cannes) em 2011. Em 2012, realizou “Os Vivos Também Choram” e foi selecionado, pelo segundo ano consecutivo, na Quinzaine des Réalisateurs em Cannes. Incentivado pela menção especial do júri da Quinzaine des Réalisateurs e por inúmeros prémios internacionais, realizou a sua primeira longa-metragem “Depois da Noite”, com estreia mundial na Quinzaine des Réalisateurs em 2013. O filme foi igualmente exibido no Festival de Cinema de São Paulo e no Festival de Locarno. Basil dirigiu um primeiro workshop no Departamento de Cinema, Haute École D’art et de Design – Geneva (HEAD), antes de se juntar à equipa em 2013 de forma permanente. Em 2014, Basil da Cunha realizou “Nuvem Negra”, um filme experimental no âmbito da Bienal da Imagem em Movimento (Genebra). A sua mais recente longa-metragem, “O Fim do Mundo”, teve estreia mundial em Locarno e foi exibido em outros festivais de prestígio, como Busan, Milão e São Paulo. Foi premiado em Les Arcs e Valladolid antes de ganhar o prémio de Melhor Fotografia no Prix du Cinéma Suisse em 2020.