Prémios

Jean Loup Passek

D. Quixote

Candidatos a

MELHOR
DOCUMENTÁRIO
PORTUGUÊS

PARAÍSO PARADISE

de Sérgio Tréfaut | Portugal, 2021, 84'


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
• MELHOR LONGA-METRAGEM
Candidato ao Prémio D. Quixote

2 ago

Casa da Cultura

15:00

paraíso

PARAÍSO


Um grupo de idosos reúne-se todos os dias nos jardins do Palácio do Catete, antiga sede da Presidência do Brasil e atual Museu da República no Rio de Janeiro. Ao cair da tarde, homens e mulheres quase centenários revelam o sentido da vida através de antigas canções de amor. Este filme, retrato da sua força e vitalidade, foi subitamente interrompido pela pandemia do Corona vírus, que dizimou uma geração.

  • Imagem: LÉO BITTENCOURT, LUÍS ABRAMO, CAMILA FREITAS, CARLOS BAPTISTA
  • Som: JOÃO HENRIQUE COSTA
  • Montagem: SÉRGIO TRÉFAUT, BIANCA OLIVEIRA, MÁRIO ESPADA
  • Produção: SÉRGIO TRÉFAUT, SERGE LALOU, CLAIRE DORNOY
sérgio tréfaut
Sérgio Tréfaut

Sérgio Tréfaut nasceu no Brasil em 1965. Formou-se em filosofia na Sorbonne e começou a sua vida profissional em Lisboa como jornalista e assistente de realização. Afirmou- se como realizador e como produtor durante a década de 90. Nesse período também coordenou grandes exposições internacionais.

Nous sommes venus We came

de José Vieira | Portugal / França, 2021, 67’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
• MELHOR LONGA-METRAGEM
Candidato ao Prémio D. Quixote

3 ago

Casa da Cultura

17:00

nous sommes venus

Nous sommes venus


Tinha apenas 7 anos quando cruzei a fronteira a 23 de janeiro de 1965, em Hendaye. Na minha memória, não existe nenhum vestígio da minha chegada a França. Como narrar um acontecimento do qual não temos memória, senão buscando a nossa história na dos outros?
José Vieira

  • Imagem: José Vieira
  • Som: Baptiste Waneukem
  • Montagem: José Vieira
  • Produção: Antonio Magliano
trailer
josé vieira
José Vieira

José Vieira. Realizador de origem portuguesa, vive e trabalha entre Portugal e França. Desde 1985 realizou cerca de trinta documentários, nomeadamente para a France 2, France 3, La Cinquième e Arte. Nasceu em Oliveira de Frades e partiu para França em 1965, com sete anos de idade. A sua experiência pessoal como emigrante e as muitas histórias que foi ouvindo de outros emigrantes inspiram o seu trabalho mais recente como realizador. Partindo de histórias individuais, traça o retrato da emigração em França, recuperando toda uma memória coletiva.

No táxi do jack Jack's ride

de Susana Nobre | Portugal, 2021, 70’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
• MELHOR LONGA-METRAGEM
Candidato ao Prémio D. Quixote

4 ago

Casa da Cultura

15:00

no táxi do jack

No táxi do jack


Com 63 anos, e quase a reformar-se, Joaquim é forçado a ter de cumprir as regras do centro de emprego para poder usufruir do subsídio de desemprego. Apesar de saber que não voltará mais à vida activa, Joaquim tem de andar de empresa em empresa a pedir carimbos a atestar que ali esteve à procura de trabalho. Nestas viagens rememora a sua vida de emigrante na América onde trabalhou como taxista, em Nova Iorque, e assistiu às diversas quedas da bolsa de Wall Street.

  • Imagem: Paulo Menezes
  • Som: João Gazua
  • Montagem: João Rosas, Susana Nobre
  • Produção: Emidio Barbosa
trailer
susana nobre
Susana Nobre

Nasce em Lisboa em 1974. Em 1998 termina a licenciatura em Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa. Desde aí realizou filmes que foram exibidos em festivais como Cannes, Berlinale, Roterdão, BFI London Film Festival, Festival d'Angers, Viennale, Vila do Conde, Rio de Janeiro, Zinebi, entre outros. Em 2006 fundou a produtora Terratreme (antiga Raiva), onde tem feito a produção executiva de diversos projetos. Presentementr, Susana está a preparar a longa-metragem Rabat City.

Via Norte Périphérique Nord

de Paulo Carneiro | Portugal / Suíça / Uruguai, 2022, 72’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
• MELHOR LONGA-METRAGEM
Candidato ao Prémio D. Quixote

4 ago

Casa da Cultura

17:00

périphérique nord

Périphérique nord


Um cineasta viaja 2000 km em direção ao Norte onde se irá encontrar com alguns dos seus compatriotas forçados a deixar o país. Juntos, compartilham o amor por automóveis. Nesses encontros, o veículo é um estímulo para discutir questões de identidade e comunidade, dissolvendo assim fronteiras entre sociedade e território. No frio da noite escura procuram fugir à dureza do dia.

  • Imagem: Laura Morales
  • Som: Ricardo Leal, Joana Niza Braga
  • Montagem: Paulo Carneiro, Luciano Scherer, André V. Almeida, Alex Piperno
  • Produção: Paulo Carneiro / Bam Bam Cinema; Pedro Canavilhas / Vento Forte; Delphine Jeanneret / HEAD Genève; Alex Piperno / La Pobladora Cine
trailer
paulo carneiro
Paulo Carneiro

Nasce em Lisboa, 1990 e cresce no subúrbio da Pontinha. Licencia-se em Som e Imagem na ESAD.CR e mais tarde estuda cinema na ESTC e na HEAD - Genève (bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian). Trabalha como assistente de realização e editor desde 2011. Leccionou Cinema como professor convidado na FLUC (Universidade de Coimbra) em 2021. Em 2018 realiza a sua primeira longa metragem Bostofrio, Où Le Ciel Rejoint La Terre.

Alcindo

de Miguel Dores | Portugal, 2021, 79’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
• MELHOR LONGA-METRAGEM
Candidato ao Prémio D. Quixote

4 ago

Casa da Cultura

18:30

alcindo

Alcindo


A 10 de Junho de 1995 um grupo de nacionalistas sai às ruas do Bairro Alto para espancar de forma organizada pessoas negras que encontram pelo caminho. O resultado oficial do evento foram 11 vítimas, uma destas mortal. Alcindo é a etnografia de uma noite longa - uma noite do tamanho de um país.

  • Imagem: Filipe Casimiro
  • Som: Pedro Freitas
  • Montagem: André Mendes, Grazie Pacheco
  • Produção: João Afonso Vaz, Miguel Dores
trailer
miguel dores
Miguel Dores

Mestrando em Antropologia Visual pela FCSH, tem desenvolvido vários trabalhos nas áreas da produção audiovisual etnográfica, produção de projetos culturais e produção académica em cinema e ciências sociais. Entre estes destaca-se, na produção cultural, o projeto Microcine Migrante (São Paulo) e Cinesur (Lisboa), e na produção audiovisual, o projeto de acervo documental Visto Permanente (São Paulo).

Os fotocines The photo-cines

de Sabrina D. Marques | Portugal, 2021, 72’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
• MELHOR LONGA-METRAGEM
Candidato ao Prémio D. Quixote

5 ago

Casa da Cultura

15:00

os fotocines

Os fotocines


Em “Os Fotocines” é criado um retrato íntimo da guerra colonial portuguesa com aqueles que a ela sobreviveram. Este documentário tenta investigar aqueles que durante a guerra tiveram a responsabilidade simultânea de lutar, defender as suas próprias vidas e registar permanentemente essa missão colectiva, através da fotografia e do filme.

  • Imagem: João Serralha
  • Som: Quintino Bastos
  • Montagem: Cláudia Rita Oliveira
  • Produção: Jacinta Barros e Rui Simões
sabrina d. marques
Sabrina D. Marques

Sabrina D. Marques, nascida em Paris (1988), é artista visual e investigadora que vive e trabalha em Lisboa. Licenciada em Media (FCSH), Cinema (ESTC) e doutorada em História da Arte (FCSH). É membro do Grupo de Estudos de Fotografia e Cinema (IHA). Publica em diversas revistas e editoras nacionais e internacionais. Programação e redação para Festivais de Cinema, Mostras, Museus, Galerias e Cineclubes. Como cineasta dirigiu vários curtas e ensaios cinematográficos. The Photo-Cines (2021) é a sua estreia na realização de longa-metragem documental.

Viagem ao sol

de Susana de Sousa Dias, Ansgar Schaefer | Portugal, 2021, 109’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
• MELHOR LONGA-METRAGEM
Candidato ao Prémio D. Quixote

5 ago

Casa da Cultura

18:30

viagem ao sol

Viagem ao sol


Viagem ao Sol é uma reflexão sobre crianças em situação de conflito e pós-conflito, e a potência do seu olhar em revelar realidades ofuscadas pelas narrativas oficiais. O filme parte de testemunhos de antigas crianças austríacas, enviadas no pós-guerra para Portugal, país poupado à Segunda Guerra Mundial. Usando só imagens de arquivo, Viagem ao Sol estabelece múltiplas ressonâncias com a Europa actual, onde o espaço para o Outro se tem vindo a reduzir drasticamente.

  • Imagem: Mário Espada, Nikolaus de Macedo Schäfer
  • Som: Dídio Pestana
  • Montagem: Susana de Sousa Dias, Mário Espada, Nikolaus de Macedo Schäfer, Ansgar Schaefer
  • Produção: Ansgar Schaefer
trailer
susana de sousa dias
Susana de Sousa Dias

Susana de Sousa Dias nasceu em Lisboa, em 1962. Tem um Doutoramento em Belas-Artes (Audiovisuais), um mestrado em Estética e Filosofia de Arte, uma licenciatura em Pintura e um bacharelato em Cinema. Estudou música no Conservatório Nacional. Entre os seus trabalhos, contam-se “Natureza Morta – Visages d’une dictature”; (2005, Prémio Atalanta, Prémio de Mérito, TaiwanIDF), “48” (2009, Grand Prix Cinéma du Réel, prémio FIPRESCI, entre outros), Natureza Morta | Stilleben (instalação, 2010), “Luz Obscura” (2017) e Fordlandia Malaise (2019). É professora na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa.

ansgar schaefer
Ansgar Schaefer

Ansgar Schaefer é co-fundador da Kintop, sócio-gerente (desde 2012), produtor. É doutorado em História Contemporânea de Portugal com uma tese na área da História Visual (foco: Guerras coloniais portuguesas). Produziu mais de uma dúzia de documentários de longa- metragem, entre outros Fordlandia Malaise (Berlinale 2019), Sobre tudo sobre nada (Locarno Film Festival 2018), Luz Obscura (premiere Cinéma du Réel, Paris 2017), 48 (Grand Prix Cinéma du Réel Paris, OPUS BONUM, Jilhava 2010, Prémio FIPRESCI Leipzig, 2010, bem como várias instalações multimédia. Co-realizou e produziu os documentários Viagem ao Sol (2021) e A Outra Guerra (2010).

Águas do Pastaza Waters of pastaza

de Inês T. Alves | Portugal, 2022, 61’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
• MELHOR LONGA-METRAGEM
Candidato ao Prémio D. Quixote

7 ago

Casa da Cultura

16:00

águas de pastaza

Águas do Pastaza


Isolada na floresta tropical amazónica, vive uma comunidade de crianças em profunda intimidade com a natureza à sua volta. Entre as águas do rio Pastaza e o topo das árvores, estas crianças vivem o seu quotidiano de forma quase autónoma e com um forte sentido de colaboração.

  • Imagem: Inês T. Alves
  • Som: Inês T. Alves, Virgílio Oliveira, Giorgio Gristina, Tiago Matos
  • Montagem: Inês T. Alves
  • Produção: Inês T. Alves, Ico Costa
trailer
inês t. alves
Inês T. Alves

Inês T. Alves (Portugal, 1987) estudou Narrativas Culturais na Universidade Nova de Lisboa (FCSH), Universidade de Santiago de Compostela e Universidade de Bergamo, e Cinema Documental na University of the Arts London (bolseira da F. C. Gulbenkian). Inês é realizadora e produtora cultural. Tem experiência no desenvolvimento de oficinas de cinema com diversas comunidades, tendo colaborado com a associação Os Filhos de Lumière, a Videoteca de Lisboa e outras instituições. Desde 2015 organiza o MOVIMENTO, uma oficina colaborativa de cinema.

Dispersos pelo centro Scattered throughout the inland

de António Aleixo | Portugal, 2021, 77’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
• MELHOR LONGA-METRAGEM
Candidato ao Prémio D. Quixote

7 ago

Cinema na Torre

22:00

dispersos pelo centro

Dispersos pelo centro


Quando Tiago Pereira, de "A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria" convida Álvaro Domingues para uma viagem pelas Terras da Chanfana, surge uma questão pertinente e maior que eles próprios ou a paisagem na qual figuram. Dispersos Pelo Centro retrata um presente sem o intuito de adivinhar o seu futuro nem o saudosismo por um passado ido, num documentário humanista que deambula entre as pessoas e o território.

  • Imagem: António Aleixo
  • Som:
  • Montagem:
  • Produção: Tiago Pereira
trailer
antónio aleixo
António Aleixo

Premiado pelo Prémio Sophia da Academia Portuguesa de Cinema 2019 como melhor curta-metragem entre outros antes e depois, sou um contador de histórias de coração com um olho afiado para ritmo e emoções. Vivo para inspirar os outros e me orgulho de perceber que, de filme em filme, me torno melhor no que faço.

Transit

de Hugo Dos Santos | França, 2021, 40’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
• MELHOR LONGA-METRAGEM
Candidato ao Prémio D. Quixote

3 ago

Casa da Cultura

15:00

transit

Transit


Ninguém queria dar um nome ao bairro nos subúrbios de Paris onde cresci, um bloco de apartamentos construído para realojar os migrantes das favelas de Conflans-Saint-Honorine. Voltei a este lugar para lhes dar um nome e uma história, permitindo que toda a estória fosse contada pelos próprios habitantes.

  • Imagem: Renaud Drovin
  • Som: Charles Le Morvan
  • Montagem: Sébastien Descoins
  • Produção: Anne Luthaud
trailer
hugo dos santos
Hugo Dos Santos

Hugo Dos Santos é licenciado em História Contemporânea e Cinema. Depois de uma carreira no documentário onde trabalhou nos arquivos audiovisuais de filmes sobre imigração, exílio, colonialismo ou lutas sociais, voltou-se para o jornalismo em paralelo.

Quis saber quem sou I wanted to know who i am

de António Aleixo | Portugal, 2022, 22’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
• MELHOR LONGA-METRAGEM
Candidato ao Prémio D. Quixote

3 ago

Cinema na Torre

15:00

quis saber quem sou

Quis saber quem sou


Em 2021, o realizador António Aleixo abre uma Caixa de Pandora. Onze horas de imagens em Super 8 filmadas pelos seus avós. E com ela surge a questão que dá nome a este documentário catártico onde se expõem heranças e fragilidades de uma dinâmica familiar. Quanto da raiz ainda vive no fruto?

  • Imagem: João Bernardo Souza
  • Som: Conrad Harvey
  • Montagem: António Aleixo
  • Produção: António Aleixo
trailer
antónio aleixo
António Aleixo

Galardoado com o Prémio Sophia da Academia Portuguesa de Cinema em 2019 para melhor curta-metragem, entre outros anteriores, no fundo sou um contador de histórias com um olhar afiado para o ritmo e as emoções. Vivo para inspirar os outros e tenho orgulho ao perceber que, de filme em filme, fico cada vez melhor naquilo que faço.

Paz Peace

de José Oliveira, Marta Ramos | Portugal, 2021, 25’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
• MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM
Candidato ao Prémio D. Quixote

5 ago

Casa da Cultura

18:30

paz

Paz


Um grupo de veteranos da guerra colonial portuguesa reúne-se na actualidade. Entre canções e lembranças, o passado vai tomando conta deles.

  • Imagem: Pedro Bessa, José António Loureiro
  • Som: Pedro Rufino, Bernardo Theriaga, Tomé Costa
  • Montagem: José Oliveira, Marta Ramos
  • Produção: José Oliveira, Marta Ramos
trailer
josé oliveira
José Oliveira

Desde 2010, José Oliveira assina vários projetos, incluindo Pai Natal (2010) e Longe (2016, apresentado no Festival de Cinema de Locarno). Em 2020, finalizou dois longas-metragens: Os Conselhos da Noite e Guerra (co-dirigido por Marta Ramos). Paz, co-realizado com Marta Ramos, é o seu último projeto. Escreve regularmente sobre cinema na Foco - Revista de Cinema e é cofundador do Lucky Star – Braga’s Film Club, juntamente com João Palhares. Eles são os autores de “A Voyage Through American Cinema”, livro que compila os seus textos sobre o filme que eles programaram. Atualmente leciona História do Cinema e Realização Cinematográfica na Escola Superior de Artes e Design de Cascais.

marta ramos
Marta Ramos

Marta Ramos nasceu em Lisboa em 1984, estudou no Fundão e na Guarda e regressou à capital para se licenciar em Arquitectura pela Universidade Técnica. No entanto, cantar foi a expressão que a prendeu por dentro e é essa vocação que ela quer seguir. Ela também colaborou em vários filmes independentes. PAZ, co-realizado com José Oliveira, é o seu último projeto.