Realizador, Produtor, Professor de Cinema de Animação e Diretor da Casa Museu de Vilar. Licenciatura nas Belas Artes do Porto (1980). Estágio no National Film Board do Canadá (1985), onde realiza o seu primeiro filme. Funda a Filmógrafo (1987), a Casa da Animação (2001), a Ciclope Filmes (2002) e a Quinta Imagem (2012). Como Realizador, assina os filmes: Oh que Calma (1985), A Noite saiu à Rua (1987), Os Salteadores (1993), Fado Lusitano (1995), Clandestino (2000) e Nossa Senhora da Apresentação (2015) entre outros, com os quais recebe mais de 40 prémios e menções. Exerce ainda funções de Produtor (desde 1997): A Noite (1999), História Trágica com Final Feliz (2005) e Kali o Pequeno Vampiro (2012) de Regina Pessoa, Amélia & Duarte (2015) de Alice Guimarães e Mónica Santos. Os filmes produzidos receberam cerca de 95 prémios e menções. Orienta vários workshops de Cinema de Animação em Portugal, Espanha, França, Itália, Israel, Escócia, Polónia, Brasil, México, Líbano e China, sobretudo com crianças (desde 1985) e jovens. Foi Professor na Universidade Católica do Porto (1999-2001), na ESAP (2002-2016), Na Tainan National University of the Arts (Taiwan) (2006- 2009), na ESAG de Guimarães (desde 2009) e na Universidade do Algarve (2012-13), Na BAU – Centro Universitário de Diseño de Barcelona (2015-2017). Desempenhou ainda as funções de Presidente da ASIFA - Associação Internacional do Filme de Animação (2000-2002) e de Vice Presidente do ASIFA Workshop Group (1995-2001). Co-autor do manual interactivo Teaching With Animation (www.animwork.dk/twa). Produziu as curtas metragens de Animação: Tio Tomás e a Contabilidade dos Dias de Regina Pessoa, em co-produção com o ONF/NFB do Canadá e com Les Armateurs (França) e ainda Ride de Paul Bush, uma co-produção com a Ancient Mariner, Reino Unido. Em 2019 foi convidado a integrar a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas norte-americana qua atribui os Óscares. Presentemente dirige a Casa Museu de Vilar - a Imagem em Movimento (desde 2014).
Professora de cinema documentário na Universidade do País Basco (Espanha). É especialista em documentário criativo e festivais de cinema, tendo trabalhado nestas áreas como crítica, argumentista, consultora, pesquisadora e conferente. Co-editora dos livros Documentary Film Festivals Vol.1 and Vol.2 e Film Festivals and Anthropology. Membro dos comités de seleção do fórum de co-produção documental do Festival Internacional de Cinema de San Sebastian e do Festival de Cinema Cine Invisible, e moderadora do fórum no festival de documentários de Bilbao Zinebi Networking.. É também a coordenadora da delegação espanhola do European Film Academy’s University Award.
Albertino Gonçalves é licenciado em Sociologia pela Universidade de Paris V – Sorbonne (1981) e doutorado em Sociologia pela Universidade do Minho (1994), onde fez a agregação no grupo disciplinar de Sociologia (2005). Tem lecionado, desde 1982, disciplinas da área da metodologia das ciências sociais e da sociologia da cultura, dos estilos de vida e da arte. É coordenador dos cursos de pós-graduação do Instituto de Ciências Sociais, membro da comissão instaladora da Casa Museu de Monção e investigador do Centro de Estudos Comunicação e Sociedade.
Prémio Internacional Aurélio Paz dos Reis 2016. Fez diferentes projetos como argumentista, produtor e realizador, entre os quais se destacam: o Senegal. Apuntes de un viaje, 2007; Sunuy Aduna (Nossas Vidas), 2009; 20 anos dando vida aos dias, 2012. O documentário de longa-metragem Al escucha el viento (2013) como produtor, argumentista e realizador foi selecionado para concurso no Festival Internacional de Valladolid 2013. Coprodutor no projeto de documentário transmédia La primavera Rosa (nomeado Goya Awards 2018 com La primavera rosa en México). O mais recente projeto foi o pequeno documentário Juan Brito: Tamia (2019). O projeto Webdoc: Mirages on Highly Vulnerable Refugees está atualmente a ser concluído.
Alona Savchuk (1989) é uma repórter ucraniana e autora de podcasts documentais focados em violações de direitos humanos, conflitos étnicos e religiosos e crise de refugiados. Alona trabalha principalmente na Ucrânia, Bielorrússia, Turquia, Geórgia, Iraque e Síria. Durante 3 anos (2016-2018), cobriu a perseguição aos prisioneiros políticos ucranianos e tártaros da Crimeia que foram detidos e condenados em casos de terrorismo forjados na Crimeia ocupada pela Federação Russa. Em novembro de 2018, o FSB russo proibiu-a de entrar na Crimeia e na Rússia durante 10 anos, até 2028. Atualmente Alona trabalha na Ucrânia, fazendo a cobertura da invasão russa ao seu país natal.
Álvaro António Gomes Domingues (Melgaço, 1959) é geógrafo, doutorado em geografia Humana e professor associado da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. Actividade Docente: Professor do Mestrado Integrado em Arquitectura e do Curso de Doutoramento da FAUP; Membro do Conselho Científico da FAUP; Professor do Mestrado “Projecto do Ambiente Urbano” (FAUP/FEUP); Professor do Curso de Doutoramento da Fac. de Arquitectura da Universidade de Coimbra; Professor dos Cursos de Verão da Fundação de Serralves; Professor convidado da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Professor Convidado da Universidade de Granada. Colabora regularmente com outras universidades, fundações, jornal Público, associações profissionais e culturais, e desenvolve uma actividade regular como conferencista. Áreas de Investigação: Geografia Urbana, Urbanismo, Paisagem, Territórios, Políticas Culturais. Dos seus livros recentes destacam-se: Vida no Campo (ed. Dafne, Porto, 2012), A Rua da Estrada (ed. Dafne, Porto, 2010) e Políticas Urbanas II, (Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2012 com Nuno Portas e João Cabral)
Annabel Verbeke, nascida em Ypres, 1987, é uma documentarista belga. Em 2010, Annabel graduou-se Cum Laude na RITCS Film School em Bruxelas. O seu filme de graduação "Les enfants de la mer/mère" - "Filhos do mar" ganhou 8 prémios internacionais e foi selecionado por mais de 20 festivais internacionais de cinema. O seu filme seguinte We Will Remember Them foi o filme de encerramento do Visions Du Réel 2018 e o documentário mais assistido nas emissoras nacionais da Flandres no mesmo ano.
Diretora do Instituto de Cinema e Artes Teatrais da Universidade da Silésia na Polónia e professora assistente na Kieslowski Film School. Desde 2015, Anna criou e coordena um festival internacional estudantil de curtas-metragens – Węgiel Film Festival, que, em 2020 foi o primeiro festival de cinema online na Polónia. Trabalha como directora de produção em vários documentários, entre outros, “Sonny”, de P. Chorzepa (IDFA 2019, Hobby-Horse de Prata no Krakow Film Festival 2020), “Museum of Races”, de M. Koszałka (ESoDoc 2020) e “Kiok”, de D. Stopa (Ex Oriente 2020), “Through the window”, de D. Stopa (FEST 2021).
Premiado pelo Prémio Sophia da Academia Portuguesa de Cinema 2019 como melhor curta-metragem entre outros antes e depois, sou um contador de histórias de coração com um olho afiado para ritmo e emoções. Vivo para inspirar os outros e me orgulho de perceber que, de filme em filme, me torno melhor no que faço.
Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1975), o seu percurso como investigador tem estado, desde então, intimamente ligado ao estudo da arte Pré-histórica. Foi responsável pelo desenvolvimento de projectos de investigação nos principais complexos de arte rupestre em Portugal – vale do Tejo, Arte do Côa, da arte rupestre do Alqueva, no Guadiana, da Arte do Vale do Tejo, do Sabor e do Zêzere, de sítios rupestres do NW Peninsular, da arte pré-histórica das serras da Estrela e do Açor, da arte dos abrigos pintados esquemático-simbólicos em Portugal, entre outros. Foi arqueólogo e chefe da Divisão de Informação e Educação Ambiental do Parque Nacional da Peneda-Gerês entre 1979 e 1997. Nesse ano, assumiu o cargo de Director do Centro Nacional de Arte Rupestre (1997-2007). Foi professor convidado da cadeira de Arte Pré e Proto-Histórica da Universidade do Minho e membro do Comité de Arte Rupestre do ICOMOS (consultor da UNESCO). Foi Director do Parque Arqueológico do Côa entre 2012 e 2017.
Ansgar Schaefer é co-fundador da Kintop, sócio-gerente (desde 2012), produtor. É doutorado em História Contemporânea de Portugal com uma tese na área da História Visual (foco: Guerras coloniais portuguesas). Produziu mais de uma dúzia de documentários de longa- metragem, entre outros Fordlandia Malaise (Berlinale 2019), Sobre tudo sobre nada (Locarno Film Festival 2018), Luz Obscura (premiere Cinéma du Réel, Paris 2017), 48 (Grand Prix Cinéma du Réel Paris, OPUS BONUM, Jilhava 2010, Prémio FIPRESCI Leipzig, 2010, bem como várias instalações multimédia. Co-realizou e produziu os documentários Viagem ao Sol (2021) e A Outra Guerra (2010).
Licenciado em Cinema e em Direito, e doutorado em Ciências da Comunicação com uma tese sobre Educação para o Cinema, tendo colaborado ao longo dos anos em vários projetos internacionais (CinEd; Shortcut; Moving Cinema) e nacionais (Os Filhos de Lumière, Plano Nacional de Cinema, Cinema Batalha) nessa área. É crítico de cinema e membro fundador do site de cinefilia À pala de Walsh. Integra, desde 2019, o comité de seleção de longas metragens do festival IndieLisboa. É professor na Licenciatura em Cinema e investigador integrado no Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes (CITAR), ambos na Escola das Artes (EA), da Universidade Católica Portuguesa - Porto.
Graduação em Bacharelato em História (1981) e em Licenciatura em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1980), mestrado PPGAS IFCH UFRGS (1985), doutorado em Antropologia Social - Paris V - Sorbonne, Université Renne Descartes (1991). Realizou programa de pós-doutorado em Antropologia Sonora e Visual, Paris VII (2001) e realizou programa de pós-doutorado no Institute for Latin American Studies na Freie Universität Berlin, Alemanha em 2013. Professora Titular aposentada e atualmente docente convidada do Programa de Pós-graduação em Antropologia Social na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Linhas de pesquisa em antropologia visual e imagem, antropologia urbana, antropologia e meio ambiente. Coordenadora do BIEV portal www.biev.ufrgs.br e do Núcleo de Antropologia Visual (NAVISUAL). É pesquisadora do NUPECS (PPGAS UFRGS) do CEPED (UFRGS). Edita a Revista Eletrônica Iluminuras, a revista Fotocronografia e participa da Comissão Editorial da Revista Horizontes Antropológicos.
É Membro da AO NORTE e doutorado em Antropologia – Poder, Resistência e Movimentos Sociais, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Desenvolve investigação sobre usos e práticas de cultura direcionados a populações marginalizadas, com especial interesse na sua aplicação em contextos prisionais. Com a AO NORTE tem vindo a colaborar em projetos de recolha, inventariação e reflexão em torno de fotografias históricas em álbuns pessoais.
Nasceu em Tui em 1986. É licenciada em Comunicação Audiovisual pela Universidade de Vigo (2008). Mestre em Comunicação e Indústrias Criativas pela Universidade de Santiago de Compostela (2013). Em 2009 produziu e realizou o seu primeiro filme documentário Mulleres da Raia, que recebeu prémios em vários festivais nacionais e internacionais. Em 2010 deu os primeiros passos como realizadora de televisão colaborando com o produtor Pórtico Audiovisuales no programa Ben Falado para a Televisión de Galicia. Paralelamente, no campo da produção, colaborou com a Agência Galega de Indústrias Culturais (AGADIC) e na Cinemar Films. Em 2010, coordenou o documentário “Carlos Velo: Mirar al margen”. Entre 2009 e 2013, foi membro do laboratório documental "El Retrato Filmado", dirigido por Marta Andreu. Palmira, é o seu segundo documentário. Atualmente combina a sua função de documentarista com a atividade focado no marketing e na comunicação corporativa.
Felipe M. Guerra é jornalista e cineasta nascido no Brasil. Iniciou a sua carreira com filmes independentes realizados em vídeo na década de 1990. Desde então, aventurou-se por vários géneros (horror, comédia, documentário) e teve os seus trabalhos exibidos em festivais como Fantasporto, em Portugal, e Sitges, em Espanha. Mais recentemente, dedicou-se à produção de documentários sobre realizadores de culto como o produtor norte-americano Roger Corman e os cineastas italianos Luigi Cozzi e Ruggero Deodato. Este último, chamado “Deodato Holocaust” (2019), foi lançado comercialmente na Europa e nos Estados Unidos. Entre 2014 e 2019 foi gerente e programador da sala de cinema do Cine Santander Cultural, uma das mais importantes do Sul do Brasil. Em Portugal desde 2019, Felipe integra atualmente a equipa de formadores dos projetos CINEpoesia e Os Lumière na Sala de Aula, desenvolvidos pela AO NORTE, Associação de Produção e Animação Audiovisual.
Giliam Spliethoff é um compositor atualmente a viver em Rotterdam. Trabalha numa variedade de projectos que vão desde jogos a instalações interactivas e filmes. Para além de ser pianista, Giliam gosta de trabalhar com som e misturá-lo nas suas composições.
O realizador Gonzalo Ballester destaca-se com a sua primeira curta, "Mimoune" (2006, 11'), vencedora de cerca de 20 prémios e selecionada em cem festivais internacionais. Mais tarde "La Serenissima" (2006, 30') foi nomeado para melhor curta-metragem nos Goya Awards de 2007. Formado no European Film College da Dinamarca, fez mais tarde outras curtas-metragens como "The Last Landscaper" (2007, 25'), "The Molky Way" (2009, 24'), "Al-Madina (A Cidade)" (2011, 14') e apresenta a sua primeira longa- metragem documental, "Al Otro Lado del Mar" (2011, 65'). Em 2015 estreou "Ramón Gaya. Pintura como destino" (2015, 53') no programa Indispensáveis do 2 da TVE. Trabalha na produtora José Luis López Linares (de 2010 a 2015) atuando como operador de câmara, designer de som, editor e assistente de produção em documentários como "Altamira, a origem da arte", "Jerez e o mistério do cut stick", "Champions (La Roja)" etc. O seu mais recente documentário intitulado "O Conselho dos Bons Homens (A Lei do Jardim)" (2019, 35 ́), sobre o dia-a-dia deste Tribunal, Património Imaterial da Unesco. Atualmente reside em Múrcia, onde faz diferentes obras audiovisuais para instituições como o Teatro Circo Múrcia, videoclips e documentários. Acaba de terminar o seu mais recente trabalho, intitulado "Karim" (2021, 23 ́), que será lançado em breve.
Helena Elias é Professora Auxiliar de Escultura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa (FBAUL). Doutorou-se em Arte pública, pela Faculdade de Belas Artes de Barcelona (2007). Mestre em Artes, pela Grays School of Arts, Universidade Robert Gordon, Aberdeen, Reino Unido (2000) e com licenciatura em Escultura pela FBAUL (1999). Enquanto artista, professora e investigadora, articula o ensino e prática artística, expondo trabalho e publicando diversos artigos, workshops, capítulos de livros. Foi bolseira de pós-doutoramento FCT em Escultura na FBAUL. Coordena a linha Investigação em Artes e Ciências do VICARTE-FBAUL, com o projeto ARcTic South, financiado pelas EEA Grants. Integra a equipa de investigação do projeto MEMORY WORK e do projecto Photo Impulse: measuring the colonies and their bodies (PTDC/COM-OUT/29608/2017). Recentemente foi artista em residência do projecto Creative Europe Pass the Mic! Decolonize Education throuhgt arts (CREA 616850/2020).
Hugo Dos Santos é licenciado em História Contemporânea e Cinema. Depois de uma carreira no documentário onde trabalhou nos arquivos audiovisuais de filmes sobre imigração, exílio, colonialismo ou lutas sociais, voltou-se para o jornalismo em paralelo.
Nascido para o registo da memória, dedica-se à preservação de histórias e memórias sobre minorias no México e noutras partes da América Latina há mais de 20 anos. Antropólogo e historiador de carreira e coração, tem experiência em estudos regionais, história oral e gestão de arquivos fotográficos e sonoros. É membro do Sistema Nacional de Investigadores do México. ivan@deance.org.mx - www.deance.org.mx
Jennifer Rainsford é uma artista visual e realizadora radicada em Estocolmo. As suas curtas-metragens e instalações foram exibidas em festivais como Oberhausen, Berlinale, Rotterdam e CPH: DOX. O seu último filme Lake on Fire foi selecionado para a competição principal “Startsladden” no Gothenburg IFF 2020.
Game Designer (Freelancer) e Professor de Game Design na Universidade de Ciências Aplicadas de Roterdão. Jack é produtor e designer de jogos, faz pesquisas contínuas sobre a conexão entre o cinema e o design de interação. Interassa-se pelas capacidades de contar histórias e nos pontos fortes de vários controladores de jogos. Assim como tudo relacionado com VR/AR/MR/XR, animação, jogos de música e jogos artísticos (indie).
Doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de Santiago de Compostela, especialista em Cinema Documental, professor do Ensino Superior, jornalista, cineasta e programador cultural. Ao longo de anos lecionou unidades curriculares de Cinema e de Ciências da Comunicação em diversos estabelecimentos do ensino superior, designadamente a Universidade do Porto, Universidade Católica e Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo (ESMAE) do Instituto Politécnico do Porto. Como jornalista trabalhou na Imprensa, Rádio e Televisão, designadamente na RTP, onde esteve 25 anos. Fez documentários, entre outros, sobre o General Humberto Delgado, Mário Cláudio, Martins Sarmento, Miguel Torga, Eugénio de Andrade, Nadir Afonso, Teixeira Gomes e Fernando Lanhas. Assinou centenas de peças jornalísticas cobrindo uma grande variedade de matérias. Premiado e distinguido por diversas vezes em diferentes áreas, designadamente com o Gazeta de Televisão do Clube de Jornalistas e com o Prémio Especial da Universidade de Santiago de Compostela, tem publicados numerosos artigos. Anima o blogue narrativas do real. Integra regularmente júris de festivais de Cinema nacionais e internacionais. Programador responsável pela área de Cinema, Audiovisual e Multimédia do Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura, bem como do ciclo de Fotografia e Cinema Documental Imagens do Real Imaginado do Instituto Politécnico do Porto, foi deputado independente eleito pelo Bloco de Esquerda e vice- Presidente da Comissão de Cultura, Comunicação Social e Juventude da Assembleia da República entre 2015 e 2018. Atualmente é docente da Universidade da Maia.
João José do Coito Lafuente, licenciado em Matemática Aplicada pela Universidade do Porto, exerceu a função de técnico de informática na Caixa Geral de Depósitos. Dedica-se à fotografia desde a adolescência tendo trabalhos seus publicados em livros e revistas. Participou em exposições coletivas e realizou exposições individuais e em co- autoria com Manuela Matos Monteiro. De entre as várias exposições produzidas pode-se destacar “Carnaval em Veneza”, “As Vindimas”, “A luz do Cristalino”, “ Istambul – Roteiro da melancolia”, “Tropicana/Matanzas”, “A Sul de Dakar”,“ Istambul e Lisboa – Roteiros da melancolia”, De entre outras intervenções destaca-se o trabalho também em co-autoria, sobre o Douro: fotografia oficial dos 250 anos da região demarcada, exposição sobre a região na Assembleia da República (“O Douro no Tejo com Siza Vieira, José Rodrigues e Gracinda Candeias), no Parlamento Europeu/Bruxelas, em Paris, Bordéus, em Maputo e na Beira (Moçambique), em várias zonas do Douro e no Porto. Dirige, desde outubro de 2013, com Manuela Matos Monteiro, as galerias ESPAÇO MIRA e MIRA FORUM, em Campanhã, no Porto.
Desde 2010, José Oliveira assina vários projetos, incluindo Pai Natal (2010) e Longe (2016, apresentado no Festival de Cinema de Locarno). Em 2020, finalizou dois longas-metragens: Os Conselhos da Noite e Guerra (co-dirigido por Marta Ramos). Paz, co-realizado com Marta Ramos, é o seu último projeto. Escreve regularmente sobre cinema na Foco - Revista de Cinema e é cofundador do Lucky Star – Braga’s Film Club, juntamente com João Palhares. Eles são os autores de “A Voyage Through American Cinema”, livro que compila os seus textos sobre o filme que eles programaram. Atualmente leciona História do Cinema e Realização Cinematográfica na Escola Superior de Artes e Design de Cascais.
Licenciado em Filosofia pela Universidade do Porto (1976), graduação em Cine Vídeo pela Escola Superior Artística do Porto (1989), mestre em Comunicação Educacional Multimedia pela Universidade Aberta de Portugal (1993) e doutorado em Ciências Sociais - Antropologia pela Universidade Aberta de Portugal (1998). Foi professor da Universidade Aberta de Portugal. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Visual, atuando principalmente nos seguintes temas: antropologia visual, antropologia digital, cinema, métodos de investigação em antropologia, interculturalidade e cultura afro-atlântica. Tem realizado trabalho de campo em Portugal, Cabo Verde, Brasil, Argentina e Cuba. Coordenou a Rede Internacional de Cooperação Científica Imagens da Cultura / Cultura das Imagens. Professor visitante da Universidade Mackenzie (Educação, Arte e História da Cultura), da UECE, da UCDJB, da Universidade de Múrcia - Espanha (ERASMUS) e da Universidade de Savoie - França, Universidade de S. Paulo. Entre 2016 e 2019 foi professor visitante da Universidade Federal de Goiás - Faculdade de Artes Visuais e Faculdade de Ciências Sociais. Coordena o Grupo Estudos de Cinema e Narrativas Digitais na AO NORTE - Associação de Produção e Animação Audiovisual e colabora com outros projetos desta Associação. Colabora com diversas Revistas Científicas, Festivais de Cinema, Grupos e Redes de Pesquisa/investigação.
José Vieira. Realizador de origem portuguesa, vive e trabalha entre Portugal e França. Desde 1985 realizou cerca de trinta documentários, nomeadamente para a France 2, France 3, La Cinquième e Arte. Nasceu em Oliveira de Frades e partiu para França em 1965, com sete anos de idade. A sua experiência pessoal como emigrante e as muitas histórias que foi ouvindo de outros emigrantes inspiram o seu trabalho mais recente como realizador. Partindo de histórias individuais, traça o retrato da emigração em França, recuperando toda uma memória coletiva.
Realizador de cinema, professor na Cal Arts e co-diretor do Programa de Realização de Cinema. Nomeado um dos “25 Novos Rostos do Cinema Independente” pela Revista Filmmaker em 2015, os filmes de Juan Pablo González foram exibidos em vários festivais por todo o mundo. A prática de Juan Pablo estende-se entre o cinema de ficção e não-ficção. O trabalho que realiza está radicado principalmente em Atotonilco el Alto, a sua cidade natal. Juan Pablo está preocupado com as representações do rural, da violência das drogas, da imigração e do cruzamento entre a vida urbana e a vida no campo em diferentes comunidades ao redor das Terras Altas de Jalisco. Os seus trabalhos e colaborações foram exibidos em festivais de cinema como Cannes, Locarno, IDFA, Edimburgo, Slamdance, Morelia, Full Frame, entre outros. Foi bolsista do Fundo Nacional Mexicano para a Cultura e Artes (FONCA) e o seu trabalho foi apoiado pelo Instituto Sundance, Instituto Mexicano de Cinema (IMCINE), Instituto de Cinema Tribeca e Bienal de Veneza. Juan Pablo recebeu o Prémio Promessa Creativa da Fundação Vilcek em 2021.
Professor de Antropologia Social na Universidade de Múrcia. Titular da Cadeira Jean Monnet (2011-2014, 2019-2022) e diretor do Centro de Estudos Europeus da Universidade de Múrcia (CEEUM 2013-2018 e a partir de 2020). Estudou Etnologia Europeia na Universidade de Marburgo (Alemanha) e na Universidade de Copenhaga (Dinamarca). Foi professor convidado regular na Københavns Universitet em Copenhaga, na Universidade de Hamburgo e na Universidade de Basileia. A sua investigação trata da relação entre o homem e a natureza (com o exemplo da dimensão cultural da floresta e da paisagem), da relação entre estado e cultura (incluindo a União Europeia), antropologia económica (baseada no debate sobre modos de produção e modos de vida), cultura funerária e análise da consciência que parte de uma narratologia atualizada. O projeto ligado à Presidência Jean Monnet (2019-22), centra-se na dimensão cultural da integração europeia e nas dificuldades atuais que ocorrem neste processo.
Leila Macaire é uma realizadora e fotógrafa francesa que vive em Paris. Identidade e diversidade social são dois temas recorrentes na sua obra. Tanto no cinema como na fotografia, Leila questiona e defende os direitos humanos assim como os direitos das mulheres, encontrando expressão através de pesquisas visuais e estéticas.
Doutorado em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (NOVA FCSH) e tem mestrado na mesma área e pela mesma faculdade, na especialidade de Cinema e Televisão. Lecciona cadeiras na área do cinema e da fotografia na NOVA FCSH e no Instituto Português de Fotografia. Escreveu livros, artigos e organizou ou participou em inúmeros colóquios sobre cinema, fotografia e filosofia da imagem. Organizou ciclos de cinema, nomeadamente como programador da Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema. Realizou vídeos e ensaios audiovisuais.
Professora nos cursos de 1º e 2º Ciclos em Cinema, na UBI-Universidade da Beira Interior. Membro do conselho editorial de revistas em Portugal e no Brasil, assim como membro da comissão científica em vários eventos. Membro do Conselho Consultivo da AIM-Associação dos Investigadores da Imagem em Movimento, onde é membro coordenador do Grupo de Trabalho “Teoria dos cineastas”. Co-editora da Revista DOC On-line (www.doc.ubi.pt) e investigadora do Labcom-Comunicação e Artes.
Professor de Comunicação Audiovisual na Universidade de Múrcia e investigador em História do Cinema. Ele coordena a sala de aula de cinema daquela universidade. Trabalhou também como professor na Escola Superior de Arte Dramática de Múrcia e no Centro de Estudios Ciudad de la Luz (Alicante). É membro da Associação Espanhola de Historiadores de Cinema, da União de Cineastas e Cinemur. Após concluir o Mestrado em História e Estética da Cinematografia na Universidade de Valladolid, doutorou-se na Universidade de Múrcia. Realizou estadias de investigação na Universidade das Artes e na Universidade Humboldt (ambas em Berlim), bem como na Universidade de Nova Iorque (NYU) e estadias de ensino na Universidade Nacional do México, na Universidade de Bonn e na Universidade de Lüneburg (Alemanha). Entre as suas publicações destaca-se uma monografia dedicada a uma mítica empresa de produção dos anos 30 e 40: Hispano Film Produktion. Uma aventura espanhola no cinema do Terceiro Reich (Santander: ShangriLa, 2017). Fez também o filme experimental Berlin Series, finalista do Ponferrada Film Festival e do Ischia Film Festival (Itália, 2012).
María Yáñez Anllo trabalha como jornalista em media digital há duas décadas, desenvolvendo conteúdos audiovisuais para a internet e desenhando estratégias de comunicação audiovisual para produtoras como Portocabo e para filmes como Vilamor (Ignacio Vilar, 2012), Encallados (Alfonso Zarauza, 2014), Os dias afogados (Luís Avilés e César Souto, 2016), Eroski Paraíso (Jorge Coira e Xesús Ron, 2019), Ons (Alfonso Zarauza, 2020), Malencolía (Alfonso Zarauza, 2021) ou Sica (Carla Subirana, 2021). Entre os seus trabalhos audiovisuais como roteirista e realizadora estão o documentário Linguas Cruzadas (Televisión de Galicia, 2007), o programa O país dos ananos (TVG 2008- 2009), o webdocumentário Eufalo.TV (2009-2010), os documentários Cancasete (2014), Vinte falando (Vinte & SXPL, 2019) e Unha nova vida (BNG, 2020) ou a série documental de seis capítulos Xela Arias, la palabra esgazada (Miramemira para la Real Academia Galega, 2021). Foi sócia fundadora da empresa A Navalla Suíza (2008-2017), com a qual realizou inúmeros projetos de comunicação na web, incluindo plataformas de cinema online como Flocos.TV, Lugar do Real e Screenly. Foi curadora de vários projetos de cultura digital. como o festival Carballo Interplay ou o LAIC da Corunha. Atualmente dirige a VINTE, uma revista online de sociedade, cultura e tendências vinculada ao jornal Praza.gal, e é docente do Mestrado em Social Media e Conteúdos Digitais da Universidade de Vigo.
É mexicano. Licenciado em antropologia pela Universidad Veracruzana, mestre em antropologia social pelo CIESAS e doutorado em ciências sociais pela Universidade Estadual de Campinas SP Brasil. Trabalha no CIESAS desde 1983, onde é professor catedrático de investigação na unidade regional do Golfo. Coordena a Rede de Investigação em Antropologia Audiovisual (RIAA) a nível latino-americano e faz parte da Rede de Investigadores em Antropologia Visual do CIESAS (RIAV-CIESAS).
Marion é co-directora da Documentary Association of Europe (DAE). É uma das co- fundadoras da DOX BOX e. V. Berlim, e, até abril de 2020, trabalhou como Events & Award Manager e project manager na Convenção Internacional de Documentários em 2018 e 2019. Com mais de 10 anos de experiência na área, trabalhou em toda a Europa e na região Árabe, inclusive para o Goethe-Institut, Cairo, European Film Market, Berlim e Social Enterprise UK em Londres. Marion tem um mestrado em Administração de Artes e Políticas Culturais pela Universidade de Londres, Reino Unido. É manager de projectos, curadora e consultora de diversos indivíduos e organizações. Alguns dos seus clientes incluem a Deutsche Welle Akademie, Goethe-Institut e elbarlament GmbH, entre outros. A sua área de especialização é management de projectos culturais internacionais e desenvolvimento organizacional no sector do documentário, artes e desenvolvimento internacional.
Marta Ramos nasceu em Lisboa em 1984, estudou no Fundão e na Guarda e regressou à capital para se licenciar em Arquitectura pela Universidade Técnica. No entanto, cantar foi a expressão que a prendeu por dentro e é essa vocação que ela quer seguir. Ela também colaborou em vários filmes independentes. PAZ, co-realizado com José Oliveira, é o seu último projeto.
Maythem passou os seus anos de formação no Iraque antes de fugir com a família para o exílio. Ele tem muitos anos de experiência na criação de projetos premiados de cinema e fotografia. Os seus filmes foram selecionados e exibidos em importantes festivais internacionais de cinema, distribuídos em cinemas e conquistaram vários prémios e louvores.
Mestrando em Antropologia Visual pela FCSH, tem desenvolvido vários trabalhos nas áreas da produção audiovisual etnográfica, produção de projetos culturais e produção académica em cinema e ciências sociais. Entre estes destaca-se, na produção cultural, o projeto Microcine Migrante (São Paulo) e Cinesur (Lisboa), e na produção audiovisual, o projeto de acervo documental Visto Permanente (São Paulo).
Mina Rad é diplomada em Comunicação e História pela Universidade de Paris. Foi jornalista internacional, apresentadora de rádio e televisão e repórter cultural. Desde 2012 é realizadora de documentários, após ter frequentado os Ateliers Varan. Em 2017, realizou o seu décimo filme “Jean Rouch, Regards Persans”. Desde 2013, é fundadora e presidente da APRÈS VARAN, associação de ex-alunos dos Ateliers Varan. É co-diretora do APRÈS VARAN Documentary Film Festival. Coordena também o Festival de Cinema Feminino para o Dia da Mulher. Francesa de origem iraniana, viveu e trabalhou na Europa e em diferentes partes do mundo: EUA, América Central e Ásia.
Nasci em 1963, em Zagreb, Croácia, na altura parte da SFR Jugoslávia. Tenho dois filhos. Estudei Literatura Comparada e Língua Inglesa na Universidade de Zagreb. Durante os estudos comecei a fazer legendagem de programas de TV em inglês, dando início à minha carreira de tradutor. Desde o início da nossa guerra nos anos 90, trabalhei cada vez mais frequentemente para a ONU e outras organizações internacionais. Eventualmente, mudei-me para Haia, onde trabalhei principalmente como intérprete em simultâneo nas salas de Tribunal para a ex-Iugoslávia. Conheci a realizadora de documentários Eliane, em 2017, durante o meu último ano no tribunal.
Nikola Ilić (1977, Belgrado) é um realizador e diretor de fotografia que vive entre a Sérvia e a Suíça. Especialização em Vídeo na Escola de Arte e Design de Lucerna em 2010.
Investigadora convidada do Grupo de Estudos Audiovisuais da Universidade de Santiago Compostela e doutorada em Fotografia pela Escola de Arte & Design de Derby, Reino Unido (Ph.d., Mphil/Ph.d./MA). Foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e Centro Português de Fotografia. Associa a atividade académica à expressão artística enquanto fotógrafa, participando em diversas exposições individuais e coletivas. Colabora em várias publicações sobre as temáticas de Antropologia Visual e Fotografia Documental. A ligação ao Politécnico do Porto começou em 1992, onde foi diretora do Departamento de Artes da Imagem da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE). Foi coordenadora e criou o Mestrado em Comunicação Audiovisual nas áreas de Especialização de Fotografia e Cinema Audiovisual e Produção e Realização Audiovisual. Foi presidente do Conselho Técnico-Científico da ESMAE. Colabora com os seguintes centros de investigação: GEV-Universidade Santiago Compostela, CCRE - FAUP e eCPR- European Centre for Photographic Research da South Wales University. É atualmente membro do Conselho Geral do P.Porto membro do Conselho de Gestão do P.Porto, 2º Mandato como Presidente da Escola Superior de Media Artes e Design (ESMAD) do P.PORTO.
Paula Tavares é professora, artista e investigadora. Doutorada em Belas Artes (2006), é Vice-Presidente do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave onde é Diretora da Escola Superior de Design (desde 2015). É Diretora do ID + Instituto de Investigação em Design, Media e Cultura (http://www.idmais.org/pt-pt/) e coordena o grupo CAOS Comunicação, Arte, Objeto e Sinergias (desde 2017). É também Responsável Geral da CONFIA - Conferência Internacional de Ilustração e Animação (desde 2012) (http://www.confia.ipca.pt/). Periodicamente participa em seminários, workshops e conferências, publicando nas áreas de Desenho, Design, Ilustração e Animação. Participou em diversos concursos de design - nacionais e internacionais, académicos e profissionais - como júri. Está representada como artista em várias coleções e desde a década de 1990 tem participado em exposições e eventos artísticos.
Nasce em Lisboa, 1990 e cresce no subúrbio da Pontinha. Licencia-se em Som e Imagem na ESAD.CR e mais tarde estuda cinema na ESTC e na HEAD - Genève (bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian). Trabalha como assistente de realização e editor desde 2011. Leccionou Cinema como professor convidado na FLUC (Universidade de Coimbra) em 2021. Em 2018 realiza a sua primeira longa metragem Bostofrio, Où Le Ciel Rejoint La Terre.
Paulo Ferreira da Costa tem formação em Antropologia e, desde 2015, é Diretor do Museu Nacional de Etnologia / Museu de Arte Popular, tendo trabalhado previamente no Museu Nacional de Etnologia, entre 1993 e 2001. Na Direção-Geral do Património Cultural desempenhou funções de Chefe da Divisão do Património Imóvel, Móvel e Imaterial (2012-2014). Foi Diretor do Departamento de Património Imaterial do Instituto dos Museus e da Conservação (2007-2012) e Diretor de Serviços de Inventário do Instituto Português de Museus (2002-2007). No âmbito das suas funções de direção do Museu Nacional de Etnologia / Museu de Arte Popular, tem dado particular relevo à transição digital, através do desenvolvimento de diversos projetos de digitalização de arquivos e coleções, para tal aplicando as orientações e instrumentos de trabalho que anteriormente desenvolveu, à escala nacional, no âmbito das funções que desempenhou no Instituto dos Museus e da Conservação e na Direção-Geral do Património Cultural.
Doutorado em Ciências da Comunicação, especialidade de Audiovisuais, pela Universidade do Minho (2013); Mestre em Arte Multimédia (2007) e licenciado em Design Comunicação (2001) pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Fez pós- doutoramento na área do cinema de animação na Universidade de Aveiro (2021). Estudou animação na École Nationale Supérieure des Beaux-Arts de Paris, em França (2001). É Professor Adjunto da Escola Superior de Design do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) desde 2011, onde desempenha as funções de Responsável pela área científica dos audiovisuais e coordenador do Laboratório de Audiovisuais. Foi co-responsável pela criação do primeiro mestrado público em ilustração e animação, onde leciona desde 2010. É co-fundador e Organization Chair da Conferência Internacional de Ilustração e Animação CONFIA, desde 2012. Detém o título de Especialista (conforme decreto-lei 206/2009) na área disciplinar dos Audiovisuais e especialidade de Animação, desde 2011. A par da sua atividade de docente do ensino superior desenvolveu trabalho enquanto realizador na área do cinema de animação. Em 2008, dirigiu a primeira curta-metragem de animação totalmente em 3D com apoio financeiro do ICA (Instituto Português de Cinema), foi realizador de séries de animação, videoclips, publicidade e aberturas televisivas para televisão. Coordenou ainda equipas de efeitos especiais e pós-produção para cinema. Foi júri, palestrante e premiado em diversos festivais nacionais e internacionais. Neste momento encontra-se a desenvolver um projeto de animação com apoio financeiro do ICA.
Comunicador, produtor, emissor e editor mexicano, é ouvinte de nascimento e coração. Com uma vocação inata e um grande amor pela criação sonora, tem mais de 10 anos de experiência em edição, locução e produção de rádio. Desenvolveu uma variedade de programas que vão desde a divulgação científica ao jornalismo regional, tanto na rádio da Internet como na radiodifusão pública, contribuindo em espaços de rádio de grande audiência como o La Hora Nacional.
Antropólogo e documentarista. Doutor em Antropologia: Políticas e Mostras de Cultura e Museologia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (NOVA FCSH) e pelo ISCTE-IUL, e é mestre em Antropologia, com especialização em Cultura Visual, pela NOVA FCSH. Pós-graduação na National Film and Television School (Reino Unido) e um BA (Hons) em Film and Broadcast Production na London Metropolitan University. Investigador do Centro de Redes de Investigação em Antropologia (CRIA) e coordenador do Laboratório de Antropologia Visual e Artes (NAVA) do CRIA. É professor assistente convidado da NOVA FCSH desde 2017 e na Universidade de Coimbra de 2019 a 2020.
Sabrina D. Marques, nascida em Paris (1988), é artista visual e investigadora que vive e trabalha em Lisboa. Licenciada em Media (FCSH), Cinema (ESTC) e doutorada em História da Arte (FCSH). É membro do Grupo de Estudos de Fotografia e Cinema (IHA). Publica em diversas revistas e editoras nacionais e internacionais. Programação e redação para Festivais de Cinema, Mostras, Museus, Galerias e Cineclubes. Como cineasta dirigiu vários curtas e ensaios cinematográficos. The Photo-Cines (2021) é a sua estreia na realização de longa-metragem documental.
O trabalho de Sasha Kulak no cinema abrange uma variedade de projetos visuais que vão desde documentários e vídeos de moda e música a fotografia e curadoria. Os seus filmes levaram-na por todo o mundo, nomeadamente o seu primeiro documentário premiado, 'Salamanca' (2015, 40'), estreado no IDFA 2015 e exibido no HotDocs, Camden e vários outros festivais. Outra longa-metragem recente de Sasha - 'Quicksilver Chronicles' (2019, 74'), que foi filmado nos EUA, estreou no Visions du Reel em Nyon, na Suíça.
Nasce em Lisboa em 1974. Em 1998 termina a licenciatura em Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa. Desde aí realizou filmes que foram exibidos em festivais como Cannes, Berlinale, Roterdão, BFI London Film Festival, Festival d'Angers, Viennale, Vila do Conde, Rio de Janeiro, Zinebi, entre outros. Em 2006 fundou a produtora Terratreme (antiga Raiva), onde tem feito a produção executiva de diversos projetos. Presentementr, Susana está a preparar a longa-metragem Rabat City.
Vive em Bucareste, passando por Amsterdão, Brooklyn, Tóquio e Mumbai, é editor industrial da Modern Times Review: The European Documentary Magazine. Para além disso, publica a coluna mensal Dok.cetera na revista de cinema Films in Frame, com sede em Bucareste, e trabalha como escritor de conteúdos e editor de web para o IN-EDIT NL Music Documentary Festival de Amsterdão. Steve foi também editor sénior da plataforma de cinema independente IndieWood/Hollywoodn't, com sede em Nova York, e tem vasta experiência em jornalismo musical e relações públicas com trabalhos publicados nos EUA, Holanda, Reino Unido, Taiwan e Alemanha.
Mexicano e americano. Formou-se como biólogo na Universidad Veracruzana e estudou um mestrado em El Colegio de la Frontera Sur. É autor de vários capítulos de livros e artigos científicos e de divulgação sobre ecologia, etno-ornitologia e vídeo participativo. É fotógrafo e operador de câmara autodidata. Desde 2011 dedica-se totalmente à fotografia, produção de vídeo e facilitação de workshops de vídeo e fotografia participativos. Atualmente vive em Takoma Park, Maryland, EUA, com a família.