Hora | Atividade | Local |
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17h30 |
Chegada a Melgaço Encontro dos participantes e visita às exposições |
Centro de Melgaço |
18h00 |
Inauguração da exposição Cinema Português - Homenagem a Jean-Loup Passek |
Museu de Cinema Jean-Loup Passek |
19h30 |
Inauguração das exposições Plano Frontal |
Casa da Cultura |
22h00 |
Estreia dos documentários realizados na Residência Cinematográfica Plano Frontal |
Casa da Cultura |
Hora | Atividade | Local |
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10h00 |
Abertura do cursoManoel Batista Pombal – Presidente da Câmara Municipal de Melgaço Carlos Eduardo Viana - Presidente da Direção da AO NORTE Paula Tavares – Direção do ID+José da Silva Ribeiro – Organização do Fora de Campo – Curso de Verão |
Escola Secundária de Melgaço |
10h30 12h30 14h00 16h30 |
Metodologias Audiovisuais ParticipativasPontoO audiovisual participativo utiliza a etnografia como parte de uma estratégia de reapropriação e controlo cultural utilizando novas tecnologias de comunicação e o uso da fotografia, vídeo, redes sociais e plataformas digitais como principais canais de expressão. Como recurso narrativo tem sido utilizado por equipas de cineastas étnicos e culturalmente diferenciados, que usam a etnografia do seu próprio campo epistémico e dão ao audiovisual um caráter democrático e libertador que procura promover espaços e experiências de natureza autónoma. A fundação das etnográficas audiovisuais participativas encontra-se na proposta da Participatory Action Research (IAP) de Orlando Fals Borda (1973 e 1999), de Paulo Freire (1970, 1992), a gestão do controlo cultural por Guillermo Bonfil (1987) e Photovoice (Wang e Burris, 1997) que promovem processos de reciprocidade simétrica entre investigadores e investigadores para superar a arrogância académica e assumir compromissos de solidariedade, mudança social e produção de interconhecimento que é expressa através de novas e/ou diferentes narrativas interculturais. O audiovisual participativo modifica a proposta de investigação de ação participativa (IAP) propondo uma via metodológica de acção-reflexão- acção para dar o papel central aos indivíduos e aos próprios coletivos que, através de uma autoexploração da sua condição sociocultural através das suas próprias imagens, sons e objetos, identificam problemas, refletem sobre as causas e propõem soluções. Imagens e sons podem fornecer interpretações e narrativas sociais com sentidos não censurados por línguas oficiais e podem oferecer perspetivas alternativas para uma compreensão crítica da realidade hegemonicamente textualizada pelos processos de colonização (Rivera Cusicanqui 2010:19-21). Retrospetiva das minhas experiências na produção de vídeos com jovens de duas regiões indígenas do México.Mariano Baez Landa– CIESAS Change the Approach, uma reflexão sobre o ideal participativo baseado em experiências de vídeo participativas com comunidades indígenas em África e na AméricaThor Morales - Insightshare Fotografia para Investigação Social e Intervenção ComunitáriaVerónica Vazquez Valdez - Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (México) Sonomemoria: memória sonora e etnografias de som participativasIvan Deance Bravo e Troncoso e Ricardo García Arrañaga - Sistema Nacional de Investigadores do México Contra PontoRepresentante a indicar - REDE DE ETNOGRAFIAS AUDIOVISUAIS PARTICIPATIVAS José da Silva Ribeiro - AO NORTE e ID+ |
Escola Secundária de Melgaço |
17h00 |
Exibição dos filmes candidatos ao Prémio Jean-Loup Passek |
Casa da Cultura |
Hora | Atividade | Local |
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10h00 12h30 14h00 16h30 |
Olhar do Antropólogo/ Olhar do DocumentaristaPontoO filme etnográfico, a antropología visual e o documentário sempre conviveram e sempre reciprocamente se questionaram de múltiplas formas e na multiplicidade das metodologias utilizadas. No centro a observação, a construção do olhar em antropología e no cinema. No cinema, como afirma Tarkovsky em Esculpir o Tempo, “a imagem cinematográfica é essencialmente a observação de um fenómeno que se desenvolve no tempo”, não será também esta a questão central da antropologia e das artes? É sobre esta questão que tentamos cruzar e confrontar o olhar do antropólogo e do cineasta. A observação da encenaçãoAlfonso Palazón Meseguer - Universidade Rei D. Juan Carlos, Madrid Múrcia: no pomar da EuropaKlaus Schriew e Manuel Nicolas Meseguer - Universidade de Múrcia Do outro lado do olharGonzalo Ballester - European Film College da Dinamarca Contra PontoCornélia Eckert - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Brasil) Manuela Penafria - Universidade da Beira Interior |
Casa da Cultura |
17h00 |
Exibição dos filmes candidatos ao Prémio Jean-Loup Passek |
Casa da Cultura |
Hora | Atividade | Local |
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10h00 |
Projetos em comunidade
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Escola Secundária de Melgaço |
14h30 |
Inauguração da exposição de fotografia Uma paisagem dita casade João Gigante |
Lamas de Mouro |
15h30 |
Interdisciplinaridade Metodológica da Fotografia Documental Contemporânea e a Antropologia Visual: Memória e Lugar.Olívia Marques da Silva - ESMAD |
Centro Cívico de Castro Laboreiro |
16h30 |
Quem somos os que aqui estamos?Mesa-redonda com Albertino Gonçalves - Universidade do Minho Álvaro Domingues - Faculdade de Arquitectura do Porto Daniel Maciel - AO NORTE e ID+ João Gigante - AO NORTE e ID+ |
Centro Cívico de Castro Laboreiro |
18h00 |
Inauguração da Exposição Quem Somos Os Que Aqui Estamos pelo planalto |
Centro Cívico de Castro Laboreiro |
21h30 |
Quem somos os que aqui estamos?Exibição do filme Mulheres da Raiade Diana Gonçalves | Portugal, 2009, 42’ Uma viagem às fronteiras do Norte de Portugal e Galiza transporta-nos ao nosso passado mais recente, o contrabando local e a emigração clandestina eram práticas habituais nestas terras, aproveitando a proximidade do país vizinho. A raia, como popularmente é conhecida a fronteira, guarda uma história de luta diária pela sobrevivência e as suas mulheres são protagonistas. Produção, realização e guião: Diana Gonçalves; Música original e sonoplastia: Miguel Barbosa; Montagem: Miguel Barbosa e Diana Gonçalves; Fotografia e câmara: Diana Gonçalves; Duração: 42 minutos; Ano: 2009 Com a presença da realizadora e personagens do filme |
Centro Cívico de Castro Laboreiro |
Hora | Atividade | Local |
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10h00 12h30 14h00 16h30 |
Arquivos fílmicos, memórias e autoetnografiaPontoOs acervos fílmicos e fotografias são fragmentos das memórias enraizadas no peso de anos de experiência um com o outro. Os documentários realizados a partir desses arquivos procuram trazer memórias e representações a uma audiência em geral, mediadas pela edição e narração de uma autoetonografia. As situações etnográficas vividas e o trabalho de campo saem do seu contexto e são mediatizadas por uma narrativa fílmica "atualizada". O espectador pode ver, sentir e imaginar as realidades sobre os outros nos arquivos etnográficos. Os investigadores podem reviver essas experiências de relação com os outros ao se recontarem as memórias provocadas pelas imagens de acervos. Os filmes realizados a partir de arquivos oferecem a uma nova geração a oportunidade de viverem experiências e ampliarem a relação entre memória fílmica, representação e a narrativa. Por vezes, meio século de vida de trabalho de campo resume-se num filme de 60 minutos onde cada palavra reúne sensações, lembranças e representações, narradas na primeira pessoa. Propõe-se aprofundar um debate sobre questões relacionadas com as situações etnográficas contemporâneas, decolonialidade, acervos etnográficos e as relações da memória e representação na atualidade. Debater também os aspetos da restituição do conhecimento que se acumulou durante décadas? O que se espera com a reprodução das tradições e costumes existentes nos arquivos, ao trazê-los para a grande tela? Como a narrativa na primeira pessoa pode levar os espectadores a uma viagem no tempo? Quais questões éticas que estes arquivos provocam? Paulo Ferreira da Costa - Museu Nacional de Etnologia Renato Athias - Universidade Federal de Pernambuco Mina Rad - Festival International du Film Documentaire Après Varan Contra PontoRodrigo Lacerda - CRIA – Centro em Rede de Investigação em Antropologia José da Silva Ribeiro - AO NORTE e ID+ |
Escola Secundária de Melgaço |
17h00 |
Exibição dos filmes candidatos ao Prémio Jean-Loup Passek |
Casa da Cultura |
Hora | Atividade | Local |
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Participação no Salto a MelgaçoNos anos sessenta, milhares de portugueses emigraram para França "a salto", assim se chamava a viagem clandestina dos que procuravam um novo destino. Nos dias 6 e 7 propomos, não uma viagem acidentada como a dessa época, mas que partilhe connosco a programação que preparamos e faz parte de MDOC. |
Casa da Cultura e Lamas de Mouro |