Prémios

Jean Loup Passek

D. Quixote

Candidatos a

MELHOR
LONGA-METRAGEM

PARAÍSO PARADISE

de Sérgio Tréfaut | Portugal, 2021, 84'


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR LONGA-METRAGEMMELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
Candidato ao Prémio D. Quixote

2 ago

Casa da Cultura

15:00

paraíso

PARAÍSO


Um grupo de idosos reúne-se todos os dias nos jardins do Palácio do Catete, antiga sede da Presidência do Brasil e atual Museu da República no Rio de Janeiro. Ao cair da tarde, homens e mulheres quase centenários revelam o sentido da vida através de antigas canções de amor. Este filme, retrato da sua força e vitalidade, foi subitamente interrompido pela pandemia do Corona vírus, que dizimou uma geração.

  • Imagem: LÉO BITTENCOURT, LUÍS ABRAMO, CAMILA FREITAS, CARLOS BAPTISTA
  • Som: JOÃO HENRIQUE COSTA
  • Montagem: SÉRGIO TRÉFAUT, BIANCA OLIVEIRA, MÁRIO ESPADA
  • Produção: SÉRGIO TRÉFAUT, SERGE LALOU, CLAIRE DORNOY
sérgio tréfaut
Sérgio Tréfaut

Sérgio Tréfaut nasceu no Brasil em 1965. Formou-se em filosofia na Sorbonne e começou a sua vida profissional em Lisboa como jornalista e assistente de realização. Afirmou- se como realizador e como produtor durante a década de 90. Nesse período também coordenou grandes exposições internacionais.

TOMORROW COMES YESTERDAY

de Kirsten Gainet | Turquia, 2022, 71'


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR LONGA-METRAGEM
Candidato ao Prémio D. Quixote

2 ago

Casa da Cultura

17:00

tomorrow comes yesterday

TOMORROW COMES YESTERDAY


Em 2014, após a anexação da Crimeia à Federação Russa, as autoridades do país iniciaram um genocídio contra os indígenas da península, os Tártaros da Crimeia. Muitos homens foram presos e condenados em casos de terrorismo fabricados. Mulheres cujos maridos e filhos foram presos lutam por justiça, e as suas crianças tornam-se adultos antes do tempo. O luto une toda uma nação, mas as autoridades continuam a prender cada vez mais Tártaros da Crimeia todos os anos.

  • Imagem: Timur Mingazirov
  • Som: Vladislav Savvateev
  • Montagem: Kirsten Gainet
  • Produção: Kirsten Gainet
kirsten gainet
Kirsten Gainet

Kirsten Gainet é realizadora, argumentista e produtora do Estúdio de Cinema Documental «Ak kosh». Membro do Sindicato de Cineastas da Federação Russa e da Associação de Cineastas de Não-ficção. Nasceu em 12.09.1989 na vila de Inzer, República do Bascortostão (Rússia). Em 2015 formou-se na Universidade Estatal de St. Petersburg de Filme e Televisão (faculdade de artes fotográficas) e na Universidade Estatal de Artes e Cultura (faculdade de cinema/artes fotográficas). Kirsten é editora de fotografia, laureada e participante em concursos e exposições de fotografia russas e premiada em prestigiosos festivais de cinema internacionais e russos.

MARA

de Sasha Kulak | França, 2022, 61'


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR LONGA-METRAGEM
Candidato ao Prémio D. Quixote

2 ago

Casa da Cultura

18:30

mara

MARA


Este ensaio documental captura as emoções em mudança da população após as eleições da Bielorrússia de 2020. A narrativa convida o espectador a juntar-se a Mara enquanto ela assiste ao desenrolar da história, assombrada pelas cenas na rua, presa no dilema de enfrentar a realidade ou fugir nos seus sonhos. Mara é um ensaio sobre um pesadelo comunitário que uniu uma nação inteira.

  • Imagem: Sasha Kulak
  • Som: Nika Paniashvili, Paata Godziashvili
  • Montagem: Sasha Kulak
  • Produção: Louis Beaudemont, Ksenia Gorenstein
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sasha kulak
Sasha Kulak

O trabalho de Sasha Kulak no cinema abrange uma variedade de projetos visuais que vão desde documentários e vídeos de moda e música a fotografia e curadoria. Os seus filmes levaram-na por todo o mundo, nomeadamente o seu primeiro documentário premiado, 'Salamanca' (2015, 40'), estreado no IDFA 2015 e exibido no HotDocs, Camden e vários outros festivais. Outra longa-metragem recente de Sasha - 'Quicksilver Chronicles' (2019, 74'), que foi filmado nos EUA, estreou no Visions du Reel em Nyon, na Suíça.

The territory

de Alex Pritz | Brasil / Dinamarca / Estados Unidos, 2022, 86’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR LONGA-METRAGEM
Candidato ao Prémio D. Quixote

2 ago

Casa da Cultura

21:30

the territory

The territory


Quando uma rede de agricultores brasileiros apreende uma área de território indígena protegida, um jovem líder nativo e o seu mentor deverão encontrar novas maneiras de retaliar.

  • Imagem: Alex Pritz, Tangãi Uru-eu-wau-wau
  • Som:
  • Montagem: Carlos Rojas Felice, Alex Pritz
  • Produção: Darren Aronofsky, Will N. Miller, Gabriel Uchida, Lizzie Gillett, Sigrid Jonsson Dyekjær, Will Miller
alex pritz
Alex Pritz

Alex Pritz é realizador e diretor de fotografia cujo trabalho se concentra na relação da humanidade com o mundo natural. O seu processo baseia-se num modelo de cinema participativo, no qual todos são incentivados a pegar numa câmara. The Territory é a sua primeira longa-metragem.

Nous sommes venus We came

de José Vieira | Portugal / França, 2021, 67’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR LONGA-METRAGEM
• MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
Candidato ao Prémio D. Quixote

3 ago

Casa da Cultura

17:00

nous sommes venus

Nous sommes venus


Tinha apenas 7 anos quando cruzei a fronteira a 23 de janeiro de 1965, em Hendaye. Na minha memória, não existe nenhum vestígio da minha chegada a França. Como narrar um acontecimento do qual não temos memória, senão buscando a nossa história na dos outros?
José Vieira

  • Imagem: José Vieira
  • Som: Baptiste Waneukem
  • Montagem: José Vieira
  • Produção: Antonio Magliano
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josé vieira
José Vieira

José Vieira. Realizador de origem portuguesa, vive e trabalha entre Portugal e França. Desde 1985 realizou cerca de trinta documentários, nomeadamente para a France 2, France 3, La Cinquième e Arte. Nasceu em Oliveira de Frades e partiu para França em 1965, com sete anos de idade. A sua experiência pessoal como emigrante e as muitas histórias que foi ouvindo de outros emigrantes inspiram o seu trabalho mais recente como realizador. Partindo de histórias individuais, traça o retrato da emigração em França, recuperando toda uma memória coletiva.

Four seasons in a day

de Annabel Verbeke | Bélgica, 2021, 75’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR LONGA-METRAGEM
Candidato ao Prémio D. Quixote

3 ago

Casa da Cultura

18:30

four seasons in a day

Four seasons in a day


A travessia de ferry num lago entre a Irlanda e a Irlanda do Norte, obriga os passageiros a refletir sobre como será a futura forma da fronteira, algures escondida no mar.

  • Imagem: Pieter-Jan Claessens
  • Som:
  • Montagem: Simon Arazi
  • Produção: Frederik Nicolai, Eric Goossens, Karl-Emil Rikardsen, Ljubo Zdjelarevic, Lukas Trimonis
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annabel verbeke
Annabel Verbeke

Annabel Verbeke, nascida em Ypres, 1987, é uma documentarista belga. Em 2010, Annabel graduou-se Cum Laude na RITCS Film School em Bruxelas. O seu filme de graduação "Les enfants de la mer/mère" - "Filhos do mar" ganhou 8 prémios internacionais e foi selecionado por mais de 20 festivais internacionais de cinema. O seu filme seguinte We Will Remember Them foi o filme de encerramento do Visions Du Réel 2018 e o documentário mais assistido nas emissoras nacionais da Flandres no mesmo ano.

All of our heartbeats are connected through exploding stars

de Jennifer Rainsford | Suécia, 2021, 75’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR LONGA-METRAGEM
Candidato ao Prémio D. Quixote

3 ago

Casa da Cultura

21:30

all of our heartbeats are connected through exploding stars

All of our heartbeats are connected through exploding stars


Uma odisseia impressionante contada como um ensaio sobre o luto e como os humanos e a natureza se reconstroem após o trauma. Inicia-se nas costas do Japão, onde Sachiko, Yasu e Satoko tentam encontrar maneiras de aceitar a sua perda; Através de lugares raramente vistos milhares de metros abaixo do nível do mar, onde novas formas de vida prosperam; Até uma das ilhas havaianas onde um grupo de voluntários se reúne para limpar uma praia do lixo japonês que vem do oceano.

  • Imagem: Karolina Pajak, Iga Mikler, Wojtek Sulezycki
  • Som: Ted Krotkiewski
  • Montagem: Camille Cotte, Amalie Westerlin Tjellesen
  • Produção: Michael Krotkiewski, Mirjam Gelhorn, David Herdies
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jennifer rainsford
Jennifer Rainsford

Jennifer Rainsford é uma artista visual e realizadora radicada em Estocolmo. As suas curtas-metragens e instalações foram exibidas em festivais como Oberhausen, Berlinale, Rotterdam e CPH: DOX. O seu último filme Lake on Fire foi selecionado para a competição principal “Startsladden” no Gothenburg IFF 2020.

No táxi do jack Jack's ride

de Susana Nobre | Portugal, 2021, 70’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR LONGA-METRAGEM
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Candidato ao Prémio D. Quixote

4 ago

Casa da Cultura

15:00

no táxi do jack

No táxi do jack


Com 63 anos, e quase a reformar-se, Joaquim é forçado a ter de cumprir as regras do centro de emprego para poder usufruir do subsídio de desemprego. Apesar de saber que não voltará mais à vida activa, Joaquim tem de andar de empresa em empresa a pedir carimbos a atestar que ali esteve à procura de trabalho. Nestas viagens rememora a sua vida de emigrante na América onde trabalhou como taxista, em Nova Iorque, e assistiu às diversas quedas da bolsa de Wall Street.

  • Imagem: Paulo Menezes
  • Som: João Gazua
  • Montagem: João Rosas, Susana Nobre
  • Produção: Emidio Barbosa
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susana nobre
Susana Nobre

Nasce em Lisboa em 1974. Em 1998 termina a licenciatura em Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa. Desde aí realizou filmes que foram exibidos em festivais como Cannes, Berlinale, Roterdão, BFI London Film Festival, Festival d'Angers, Viennale, Vila do Conde, Rio de Janeiro, Zinebi, entre outros. Em 2006 fundou a produtora Terratreme (antiga Raiva), onde tem feito a produção executiva de diversos projetos. Presentementr, Susana está a preparar a longa-metragem Rabat City.

Via Norte Périphérique Nord

de Paulo Carneiro | Portugal / Suíça / Uruguai /, 2022, 72’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR LONGA-METRAGEM
• MELHOR DOCUMENTÃRIO PORTUGUÊS
Candidato ao Prémio D. Quixote

4 ago

Casa da Cultura

17:00

périphérique nord

Périphérique nord


Um cineasta viaja 2000 km em direção ao Norte onde se irá encontrar com alguns dos seus compatriotas forçados a deixar o país. Juntos, compartilham o amor por automóveis. Nesses encontros, o veículo é um estímulo para discutir questões de identidade e comunidade, dissolvendo assim fronteiras entre sociedade e território. No frio da noite escura procuram fugir à dureza do dia.

  • Imagem: Laura Morales
  • Som: Ricardo Leal, Joana Niza Braga
  • Montagem: Paulo Carneiro, Luciano Scherer, André V. Almeida, Alex Piperno
  • Produção: Paulo Carneiro / Bam Bam Cinema; Pedro Canavilhas / Vento Forte; Delphine Jeanneret / HEAD Genève; Alex Piperno / La Pobladora Cine
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paulo carneiro
Paulo Carneiro

Nasce em Lisboa, 1990 e cresce no subúrbio da Pontinha. Licencia-se em Som e Imagem na ESAD.CR e mais tarde estuda cinema na ESTC e na HEAD - Genève (bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian). Trabalha como assistente de realização e editor desde 2011. Leccionou Cinema como professor convidado na FLUC (Universidade de Coimbra) em 2021. Em 2018 realiza a sua primeira longa metragem Bostofrio, Où Le Ciel Rejoint La Terre.

Alcindo

de Miguel Dores | Portugal, 2021, 79’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR LONGA-METRAGEM
• MELHOR DOCUMENTÃRIO PORTUGUÊS
Candidato ao Prémio D. Quixote

4 ago

Casa da Cultura

18:30

alcindo

Alcindo


A 10 de Junho de 1995 um grupo de nacionalistas sai às ruas do Bairro Alto para espancar de forma organizada pessoas negras que encontram pelo caminho. O resultado oficial do evento foram 11 vítimas, uma destas mortal. Alcindo é a etnografia de uma noite longa - uma noite do tamanho de um país.

  • Imagem: Filipe Casimiro
  • Som: Pedro Freitas
  • Montagem: André Mendes, Grazie Pacheco
  • Produção: João Afonso Vaz, Miguel Dores
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miguel dores
Miguel Dores

Mestrando em Antropologia Visual pela FCSH, tem desenvolvido vários trabalhos nas áreas da produção audiovisual etnográfica, produção de projetos culturais e produção académica em cinema e ciências sociais. Entre estes destaca-se, na produção cultural, o projeto Microcine Migrante (São Paulo) e Cinesur (Lisboa), e na produção audiovisual, o projeto de acervo documental Visto Permanente (São Paulo).

Aya

de Simon Coulibaly Gillard | Bélgica, 2021, 90’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR LONGA-METRAGEM
Candidato ao Prémio D. Quixote

4 ago

Casa da Cultura

21:30

aya

Aya


Aya vai crescendo com a sua mãe na ilha de Lahou. Alegre e despreocupada, ela gosta de apanhar cocos e dormir na areia. No entanto, o seu paraíso está condenado a desaparecer debaixo de água. Enquanto as ondas ameaçam a sua casa, Aya toma uma decisão: o nível do mar pode subir, mas ela não vai deixar a sua ilha.

  • Imagem: Simon Coulibaly Gillard
  • Som: Simon Coulibaly Gillard
  • Montagem: Marie-Hélène Mora, Bertrand Conard
  • Produção: Sébastien Andres, Alice Lemaire & François-Pierre Clavel
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simon coulibaly gillard
Simon Coulibaly Gillard

Após cinco anos de estudos científicos, Simon Gillard decidiu comprar a sua primeira câmara e mudar-se para Bruxelas para fazer um mestrado em Cinema. Em 2013, o seu primeiro documentário Anima foi selecionado em vários festivais, incluindo o FID Marselha, Bilbao IFD. Em 2014, realizou a segunda curta documentário Yaar (2013). Este filme chegou a mais de 60 festivais em todo o mundo e ganhou quase 20 prémios e menções honrosas. O seu filme de 2017, Boli Bana, estreou no IFF Rotterdam. Aya (2021) ganhou vários prémios, incluindo o Audience Award no Festival International du Film Insulaire e o Green Dog Award no Watch Docs International Film Festival.

Os fotocines The photo-cines

de Sabrina D. Marques | Portugal, 2021, 72’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR LONGA-METRAGEM
• MELHOR DOCUMENTÃRIO PORTUGUÊS
Candidato ao Prémio D. Quixote

5 ago

Casa da Cultura

15:00

os fotocines

Os fotocines


Em “Os Fotocines” é criado um retrato íntimo da guerra colonial portuguesa com aqueles que a ela sobreviveram. Este documentário tenta investigar aqueles que durante a guerra tiveram a responsabilidade simultânea de lutar, defender as suas próprias vidas e registar permanentemente essa missão colectiva, através da fotografia e do filme.

  • Imagem: João Serralha
  • Som: Quintino Bastos
  • Montagem: Cláudia Rita Oliveira
  • Produção: Jacinta Barros e Rui Simões
sabrina d. marques
Sabrina D. Marques

Sabrina D. Marques, nascida em Paris (1988), é artista visual e investigadora que vive e trabalha em Lisboa. Licenciada em Media (FCSH), Cinema (ESTC) e doutorada em História da Arte (FCSH). É membro do Grupo de Estudos de Fotografia e Cinema (IHA). Publica em diversas revistas e editoras nacionais e internacionais. Programação e redação para Festivais de Cinema, Mostras, Museus, Galerias e Cineclubes. Como cineasta dirigiu vários curtas e ensaios cinematográficos. The Photo-Cines (2021) é a sua estreia na realização de longa-metragem documental.

Hêza Strength

de Derya Deniz | Iraque, 2022, 54’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR LONGA-METRAGEM
Candidato ao Prémio D. Quixote

5 ago

Casa da Cultura

17:00

heza

Hêza


Documentário sobre uma mulher Yazidi que foi escravizada durante o ataque do Estado Islâmico (ISIS) a Shengal (Sinjar), que começou a 3 de agosto de 2014. O filme narra as atribulações que ela passou às mãos do ISIS, a forma como conseguiu escapar, e continuar com a sua vida após a fuga. Heza nunca sonhou que um dia estaria a comandar centenas de homens e mulheres combatentes numa batalha contra a organização terrorista jihadista mais perigosa do mundo (ISIS) e acabar por derrotá-los. O filme é um testemunho vivo da dor e sofrimento de Heza e a sua luta por justiça.

  • Imagem: Derya Deniz, Aza Boran
  • Som: Saristan
  • Montagem: Ibrahim Seidi
  • Produção: Afat Baz, Derya Deniz
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derya deniz
Derya Deniz

Derya Deniz nasceu na província de Mersin, no sul da Turquia, em 1985. A sua família era originária do distrito de Siverek, na província sudeste de Urfa. Depois de se formar na Universidade Ivanova na Rússia, trabalha em projetos de documentários e programas de TV. Derya trabalhou também como programadora de TV na Região Federal do Kurdistão e produziu documentários em Shengal e na Administração Autónoma do Norte e Leste da Síria.

Viagem ao sol Journey to the sun

de Susana de Sousa Dias, Ansgar Schaefer | Portugal, 2021, 109’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR LONGA-METRAGEM
• MELHOR DOCUMENTÃRIO PORTUGUÊS
Candidato ao Prémio D. Quixote

5 ago

Casa da Cultura

18:30

viagem ao sol

Viagem ao sol


Viagem ao Sol é uma reflexão sobre crianças em situação de conflito e pós-conflito, e a potência do seu olhar em revelar realidades ofuscadas pelas narrativas oficiais.

  • Imagem: Mário Espada, Nikolaus de Macedo Schäfer
  • Som: Dídio Pestana
  • Montagem: Susana de Sousa Dias, Mário Espada, Nikolaus de Macedo Schäfer, Ansgar Schaefer
  • Produção: Ansgar Schaefer
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susana de sousa dias
Susana de Sousa Dias

Susana de Sousa Dias nasceu em Lisboa, em 1962. Tem um Doutoramento em Belas-Artes (Audiovisuais), um mestrado em Estética e Filosofia de Arte, uma licenciatura em Pintura e um bacharelato em Cinema. Estudou música no Conservatório Nacional. Entre os seus trabalhos, contam-se “Natureza Morta – Visages d’une dictature”; (2005, Prémio Atalanta, Prémio de Mérito, TaiwanIDF), “48” (2009, Grand Prix Cinéma du Réel, prémio FIPRESCI, entre outros), Natureza Morta | Stilleben (instalação, 2010), “Luz Obscura” (2017) e Fordlandia Malaise (2019). É professora na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa.

ansgar schaefer
Ansgar Schaefer

Ansgar Schaefer é co-fundador da Kintop, sócio-gerente (desde 2012), produtor. É doutorado em História Contemporânea de Portugal com uma tese na área da História Visual (foco: Guerras coloniais portuguesas). Produziu mais de uma dúzia de documentários de longa- metragem, entre outros Fordlandia Malaise (Berlinale 2019), Sobre tudo sobre nada (Locarno Film Festival 2018), Luz Obscura (premiere Cinéma du Réel, Paris 2017), 48 (Grand Prix Cinéma du Réel Paris, OPUS BONUM, Jilhava 2010, Prémio FIPRESCI Leipzig, 2010, bem como várias instalações multimédia. Co-realizou e produziu os documentários Viagem ao Sol (2021) e A Outra Guerra (2010).

Zinder

de Aicha Macky | Níger, 2021, 84’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR LONGA-METRAGEM
Candidato ao Prémio D. Quixote

5 ago

Casa da Cultura

21:30

zinder

Zinder


Na cidade de Zinder, no Níger, na zona pobre de Kara-Kara, que costumava ser o distrito dos leprosos, reina uma cultura de violência de gangues. Um grupo de jovens tenta libertar-se dessa violência, começar uma família e construir uma vida para si mesmos, em vez de acabar na prisão. Aicha Macky, que é natural de Zinder, filma o seu quotidiano dividido entre gangues e famílias. Vamos descobrir como eles lidam habilmente com os desafios da vida e testemunhar o seu desejo de se libertarem do ciclo de violência que construiu as suas identidades.

  • Imagem: Julien Bossé
  • Som: Adamou Mato
  • Montagem: Karen Benaimous
  • Produção: Clara Vuillermoz, Ousmane Samassekou, Erik Winker
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aicha macky
Aicha Macky

Nascida em Zinder (Níger) em 1982, Aicha Macky é cineasta e activista de mudança social. Tendo-se formado como socióloga, dedicou-se depois aos documentários. Ela completou um mestrado em Cinema Documentário na Universidade de Saint-Louis (Senegal). Em 2016, realizou o filme multi-premiado mundialmente “L’Arbre sans fruit” (A Árvore Infrutífera – copro Les film du balibari/Maggia Images) que aborda a delicada questão da infertilidade. Em 2017, fundou a sua própria produtora, Tabous production, com sede em Niamey.

Makeup artist

de Jafar Najafi | República Islâmica do Irão, 2021, 76’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR LONGA-METRAGEM
Candidato ao Prémio D. Quixote

6 ago

Casa da Cultura

16:15

makeup artist

Makeup artist


Mina é uma jovem em conflito com o marido, pois pretende continuar a sua educação e ir para a universidade estudar cosmetologia e maquilhagem em cinema. Mina deverá divorciar-se ou, de acordo com os costumes locais, o seu marido poderá casar novamente e ficar com a custódia do filho de ambos. Mina decidiu escolher uma esposa para o marido pessoalmente; dessa forma, a madrasta tomará conta do seu filho de forma apropriada.

  • Imagem: Fereydoun Najafi
  • Som: Arash Ghasemi
  • Montagem: Emad Khodabakhsh
  • Produção: Fereydoun Najafi, Shahab Tabatabahei
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jafar najafi
Jafar Najafi

Jafar Najafi; Nascido em 1986. É estudante de cinema na Art University of Teerão. Fotógrafo, investigador e documentarista.

Dida

de Nikola Ilić, Corina Schwingruber Ilić | Suíça, 2021, 78’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR LONGA-METRAGEM
Candidato ao Prémio D. Quixote

6 ago

Casa da Cultura

18:00

dida

Dida


Há quinze anos atrás, Nikola deixou a Sérvia para seguir o seu coração até à Suíça. Desde então, a sua vida é compartilhada entre dois países e três mulheres: A mãe Dida, a avó e a esposa. A mãe tem dificuldades de aprendizagem e está dependente da avó desde sempre. Como a avó está a envelhecer, Belgrado chama Nikola de volta para casa. Ele não pode dececionar a mãe, mas também não quer desistir da sua vida na Suíça. Por isso está forçado a enfrentar um dilema moral: Como ajudar a mãe a viver uma vida de independência sem perder a sua no processo. Um documentário emocionante e divertido sobre um filho que tenta calçar os sapatos da avó.

  • Imagem: Nikola Ilić, Corina Schwingruber Ilić, Pablo Ferro Živanović
  • Som: Corina Schwingruber Ilić, Nikola Ilić, Ivan Antić
  • Montagem: Myriam Flury
  • Produção: Franziska Sonder, Karin Koch
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nikola ilić
Nikola Ilić

Nikola Ilić (1977, Belgrado) é um realizador e diretor de fotografia que vive entre a Sérvia e a Suíça. Especialização em Vídeo na Escola de Arte e Design de Lucerna em 2010.

corina schwingruber
Corina Schwingruber

Corina Schwingruber Ilić (1981) estudou na University of Arts de Basel, em Belgrado, e na Escola de Arte e Design de Lucerna. Realizou várias curtas-metragens premiadas juntamente com Nikola Ilic.

A thousand fires

de Saeed Taji Farouky | França, 2021, 90’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR LONGA-METRAGEM
Candidato ao Prémio D. Quixote

6 ago

Casa da Cultura

21:30

a thousand fires

A thousand fires


A Thousand Fires é uma história de família, óleo e ciclos de vida nos campos de petróleo perfurados perto de Mianmar. Os pais Htwe Tin e Thein Shwe trabalham duro para dar aos filhos um futuro melhor, as suas vidas governadas por uma teia de karma e astrologia. Todas as suas esperanças estão depositadas no filho mais novo – Zin Ko Aung – e quando ele sai de casa para fazer a sua própria vida, os pais deverão aprender a deixar os seus filhos partirem.

  • Imagem: Saeed Taji Farouky, Than Win Han, Joshua Min Htut
  • Som: James Bulley, Maxence Ciekawy
  • Montagem: Catherine Rascon
  • Produção: Estelle Robin You, Palmyre Badinier, Joram Willink
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saeed taji farouky
Saeed Taji Farouky

Saeed Taji Farouky é um cineasta palestino-britânico e educador de cinema radical cujo trabalho lida com temas de conflito, direitos humanos e colonialismo. O seu documentário de 2015, Tell Spring Not to Come This Year, estreou na Berlinale 2015, onde ganhou 2 prémios.

Águas do Pastaza Waters of pastaza

de Inês T. Alves | Portugal, 2022, 61’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR LONGA-METRAGEM
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Candidato ao Prémio D. Quixote

7 ago

Casa da Cultura

16:00

águas de pastaza

Águas do Pastaza


Isolada na floresta tropical amazónica, vive uma comunidade de crianças em profunda intimidade com a natureza à sua volta. Entre as águas do rio Pastaza e o topo das árvores, estas crianças vivem o seu quotidiano de forma quase autónoma e com um forte sentido de colaboração.

  • Imagem: Inês T. Alves
  • Som: Inês T. Alves, Virgílio Oliveira, Giorgio Gristina, Tiago Matos
  • Montagem: Inês T. Alves
  • Produção: Inês T. Alves, Ico Costa
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inês t. alves
Inês T. Alves

Inês T. Alves (Portugal, 1987) estudou Narrativas Culturais na Universidade Nova de Lisboa (FCSH), Universidade de Santiago de Compostela e Universidade de Bergamo, e Cinema Documental na University of the Arts London (bolseira da F. C. Gulbenkian). Inês é realizadora e produtora cultural. Tem experiência no desenvolvimento de oficinas de cinema com diversas comunidades, tendo colaborado com a associação Os Filhos de Lumière, a Videoteca de Lisboa e outras instituições. Desde 2015 organiza o MOVIMENTO, uma oficina colaborativa de cinema.

Where are we headed

de Ruslan Fetodow | Federação Russa, 2021, 63’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR LONGA-METRAGEM
Candidato ao Prémio D. Quixote

7 ago

Casa da Cultura

17:20

where are we headed

Where are we headed


Um road movie encapsulado no sistema do metro de Moscovo e filmado ao longo de um ano: um filme documentário que observa questões culturais e sociais na Rússia moderna. É um estudo com elementos de tragicomédia absurda, sem personagens centrais; em vez disso, é um retrato de grande angular da sociedade com todas as alegrias e desafios que ela acarreta.

  • Imagem: Ruslan Fedotow
  • Som: Andrey Dergachev
  • Montagem: Liza Kozlova, Ruslan Fedotow
  • Produção: Nastia Korkia, Ruslan Fedotow, Matvey Fiks for Pinery, Simon Zakruzhnyy for Pinery, Alex Zyablikov for Pinery
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ruslan fetodow
Ruslan Fetodow

Nasceu na Bielorrússia, começou a sua carreira como diretor de fotografia. Formou-se na Academia de Artes e mudou-se para Moscovo, onde se graduou na Escola de Cinema Novo de Moscovo em 2015. Desde então, começou a experimentar como documentarista. O seu primeiro filme, Salamanca, estreou no IDFA (Mid-Length Competition) em 2015.

Edna

de Eryk Rocha | Brasil, 2021, 64’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR LONGA-METRAGEM
Candidato ao Prémio D. Quixote

7 ago

Casa da Cultura

18:45

edna

Edna


Vivendo nos limites da auto-estrada Transbrasiliana, na Amazónia brasileira, Edna é testemunha de uma terra em ruínas construída sobre massacres. Criada apenas pela mãe, ela experimenta no seu corpo e nos seus descendentes as marcas de uma “guerra que nunca acaba” – uma guerra pela terra. Através dos seus relatos e escritos, o filme constrói uma narrativa híbrida que transita entre a realidade e o imaginário. Tudo é tecido a partir da memória de Edna e do seu diário intitulado "História da Minha Vida". Novo título de Eryk Rocha, diretor de "Cinema Novo", premiado com o Olho de Ouro para Melhor Documentário em Cannes 2016.

  • Imagem: Eryk Rocha, Jorge Chechile
  • Som: Waldir Xavier / Bernado Adeodato / Bruno Carneiro da Cunha
  • Montagem: Renato Vallone
  • Produção: Eryk Rocha, Gabriela Carneiro da Cunha
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eryk rocha
Eryk Rocha

Eryk Rocha, cineasta nascido no Brasil em 1978, formou-se em 2002 na escola de cinema de Los Baños, Cuba, onde realizou a sua primeira longa: Rocha Que Voa. O filme foi selecionado em Veneza, Roterdão e outros festivais de renome, ganhando o prémio de Melhor Filme no Brasil, Argentina e Cuba. Os trabalhos seguintes tiveram igualmente presença de prestígio em festivais nacionais e internacionais

Dispersos pelo centro Scattered throughout the inland

de António Aleixo | Portugal, 2021, 77’


Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
• MELHOR LONGA-METRAGEM
• MELHOR DOCUMENTÃRIO PORTUGUÊS
Candidato ao Prémio D. Quixote

7 ago

Cinema na Torre

22:00

dispersos pelo centro

Dispersos pelo centro


Quando Tiago Pereira, de "A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria" convida Álvaro Domingues para uma viagem pelas Terras da Chanfana, surge uma questão pertinente e maior que eles próprios ou a paisagem na qual figuram. Dispersos Pelo Centro retrata um presente sem o intuito de adivinhar o seu futuro nem o saudosismo por um passado ido, num documentário humanista que deambula entre as pessoas e o território.

  • Imagem: António Aleixo, Abelo Andrade, Tiago Pereira, Mário Guilherme
  • Som:
  • Montagem: António Aleixo
  • Produção: Tiago Pereira
trailer
antónio aleixo
António Aleixo

Premiado pelo Prémio Sophia da Academia Portuguesa de Cinema 2019 como melhor curta-metragem entre outros antes e depois, sou um contador de histórias de coração com um olho afiado para ritmo e emoções. Vivo para inspirar os outros e me orgulho de perceber que, de filme em filme, me torno melhor no que faço.