Prémio

Jean Loup Passek

D. Quixote

Candidatos a

MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS

jean loup passek

SACAVÉM

Júlio Alves | Portugal, 2019, 65'

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
Sacavém

Pedro Costa dá-nos a possibilidade de percorrer os seus filmes, "Casa de Lava", "Ossos", "No Quarto da Vanda", "Juventude em Marcha" e "Cavalo Dinheiro", através de um conjunto de objetos que se relacionaram com eles. Um caderno, 9 fotografias, uma camara digital, uma cópia de um filme em 35 mm e um elevador. "Sacavém" procura ser uma janela para o cinema de Pedro Costa e entender como ele é sentido e construído.

  • Realizador: Júlio Alves
  • Imagem: Miguel Saraiva
  • Som: João Alves, Hugo Leitão
  • Montagem: Hugo Santiago
  • Produção: Júlio Alves / Midnight Express
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Júlio Alves
Júlio Alves
Lisboa, 1971. Desde muito novo começou a trabalhar em cinema. Foi assistente de produção ou de realização em diversas produções cinematográficas de países como Portugal, França e Espanha. Destaca-se "Afirma Pereira" de Roberto Faenza com Marcello Mastroianni. Realizou vários filmes de curta metragem de diferentes géneros: ficção, animação e documentário. Realizou quatro documentários de longa metragem. Todos os seus filmes foram exibidos em festivais nacionais e internacionais. Realizou filmes publicitários para marcas nacionais e internacionais em diferentes mercados europeus. Atualmente encontra-se a finalizar o doutoramento em Ciências da Comunicação, da Universidade Lusófona de Lisboa com a tese "Cinema e Objetos". Da tese fazem parte três filmes: Objetos Entre Nós, Casa Encantada e Sacavém.

GUERRA WAR

José Oliveira, Marta Ramos | Portugal, 2020, 105'

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
guerra

A partir da rememoração de um professor de Língua Portuguesa na actualidade, vamos seguir Manuel, o seu pai, ex-combatente da nossa guerra colonial e constantemente atormentado por essas lembranças. Iremos com ele até ao fundo dos lugares físicos que o obcecam – dos quartéis da formação até aos lagos e jardins da sua juventude e enamoramento – bem como ao abismo da sua memória – a guerra e a paixão juntas, indestrinçáveis, numa batalha que pergunta ou grita as imemoriais dúvidas existenciais.

  • Imagem: José António Loureiro, Manuel Pinto Barros, Pedro Bessa
  • Som: Felipe Zenícola, Bernardo Theriaga
  • Montagem: José Oliveira, Marta Ramos
  • Produção: Abel Ribeiro Chaves - OPTEC - FILMES, José Oliveira, Marta Ramos
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José Oliveira
José Oliveira
Realizador e professor de Cinema. Fundou o Lucky Star Cineclube de Braga e leciona as cadeiras de História do Cinema e Realização na Cascais School of Arts. Os seus últimos filmes foram: LONGE (presente na seleção oficial de Locarno (2016) e Os Conselhos da Noite (a estrear este ano). Guerra, corealizado com Marta Ramos, ocupou-os nos últimos três anos.
Marta Ramos
Marta Ramos
Nasceu em Lisboa, em 1984, e licenciou-se em Arquitectura na mesma cidade. Colaborou, durante os últimos dez anos, na produção, montagem e realização de filmes independentes. Dedica-se também de corpo e alma ao canto, expressão artística que tem registado em estreita cooperação com José Oliveira.

PRAZER, CAMARADAS!

José Filipe Costa | Portugal, 2019, 105'

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
mdoc prazer camaradas

1975. Pós-revolução de 25 de Abril. Eduarda, João e Mick viajam da Europa do Norte para trabalhar nas cooperativas das herdades ocupadas em Portugal. Vêm ajudar nas atividades rurais e pecuárias, dar consultas médicas e de planeamento familiar, mostrar filmes de educação sexual e participar nos bailes tradicionais. Trazem muitas perguntas, mas os “camaradas do Sul” têm mais interrogações do que respostas: Querem saber quem somos? Como tratamos as nossas mulheres e crianças? Como convivemos e amamos? Venham daí! Vamos estranhar-nos, vamos desentender-nos de certeza, que tudo faz parte desta revolução-festa!

  • Imagem: Hugo Azevedo
  • Som: Rúben Costa
  • Montagem: João Braz
  • Produção: Filipa Reis, João Miller Guerra
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José Filipe Costa
José Filipe Costa
Doutorado pelo Royal College of Art, Londres. Escreveu e realizou várias curtas-metragens, entre as quais A Rua (2008), Chapa 23 (2006), Domingo (2005) e os documentários Prazer, Camaradas! (2019), Linha Vermelha (2011), Entre Muros (2002) presentes em festivais internacionais de cinema, como o Festival de Locarno, BFI London Film Festival, Viennale, Cinéma du Réel, PlanetaDoc, Fórumdoc.bh, Fidé Brasil, Festival de Curtas do Rio de Janeiro, IndieLisboa, Curtas de Vila do Conde, entre outros, e com exibições em vários canais de televisão como RTP, Futura-Brasil e ZDF-Arte. Foi argumentista e realizador da série de divulgação científica Histórias da Vida na Terra (2008). Foi professor visitante na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2013) e tem lecionado no IADE, ETIC, Instituto Politécnico de Tomar e no curso DocNomads, Documentary Film Directing Erasmus Mundus.

AMOR FATI

Cláudia Varejão | Portugal, 2020, 102'

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
mdoc amor fati

Amor Fati vai ao encontro de partes que se completam. São retratos de casais, amigos, famílias e animais com os seus donos. Partilham a intimidade dos dias, os hábitos, as crenças, os gostos e alguns traços físicos. A partir dos seus rostos e da coreografia dos gestos, descobrimos a história que os enlaça. Assente na vida quotidiana, o filme desenha diante dos nossos olhos um coro de afetos e da memória coletiva de um país, convocado o discurso de Aristófanes no Banquete de Platão: Não será a isto que vocês aspiram — a identificarem-se o mais possível um ao outro, de forma a não mais se separarem noite e dia? Se é essa a vossa aspiração, estou disposto a fundir-vos e soldar-vos numa só peça, de tal modo que, em vez de dois, passem a ser um só.

  • Imagem: Cláudia Varejão
  • Som: Cláudia Varejão, Takashi Sugimoto, Adriana Bolito
  • Montagem: João Braz, Cláudia Varejão
  • Produção: Terratreme Filmes
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Cláudia Varejão
Cláudia Varejão
Cláudia Varejão nasceu no Porto e estudou realização no Programa de Criatividade e Criação Artística da Fundação Calouste Gulbenkian em parceria com a German Film und Fernsehakademie Berlin e na Academia Internacional de Cinema de São Paulo. Estudou ainda fotografia no AR.CO Centro de Arte e Comunicação Visual em Lisboa.. Os seus filmes têm sido selecionados e premiados pelos mais prestigiados festivais de cinema, passando por Locarno, Roterdão, Visions du Reel, Cinema du Reel, Karlovy Vary, Art of the real - Lincoln Center, entre muitos outros. A par do seu trabalho como realizadora desenvolve um percurso como fotógrafa e é professora convidada no AR.CO e na Universidade Católica do Porto. O seu trabalho, tanto no cinema como na fotografia, documentário ou ficção, vive da estreita proximidade com os seus retratados.

ANA E MAURIZIO

Catarina Mourão | Portugal, 2020, 64'

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
mdoc ana e maurizio

A pintora Ana Marchand sempre se sentiu um tanto deslocada na sua família. Donde lhe viria o amor pela arte e pela viagem? Em jovem viu um livro de viagens escrito pelo seu tio, Maurizio Piscicelli, e finalmente compreendeu. Catarina Mourão (Pelas Sombras, A Toca do Lobo, O Mar Enrola na Areia) acompanha Ana na sua travessia familiar e espiritual. Quem foi Maurizio? Quem é Ana? O rosto de um, o do outro. A reencarnação são as várias vidas que vivemos.

  • Imagem: Catarina Mourão, Tiago Figueiredo
  • Som: Armanda Carvalho, Catarina Mourão
  • Montagem: Pedro Mateus Duarte
  • Produção: Laranja Azul / Catarina Mourão
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Catarina Mourão
Catarina Mourão
Catarina Mourão estudou Music, Law and Film (MA Brisol University). In 1998, foi uma das fundadoras da Apordoc, Associação pelo Documentário, e começou a ensinar Cinema e Documentário em 2000. No mesmo ano, com a realizadora Catarina Alves Costa, fundou a Laranja Azul, uma produtora independente de Documentário e Artes Visuais.

OS MEUS AVÓS EM VIAGEM MY GRANDPARENTS TRAVELLING

Rui Esperança | Portugal, 2021, 14'

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
mdoc os meus avós em viagem

A 19 de Março de 1956, o meu avô escreve à minha avó na sua viagem a caminho de Macau, onde viveu dois anos durante o período colonial. 60 anos depois, a minha avó, uma artesã de Viana do Castelo, é convidada a participar numa feira internacional dedicada à lusofonia, em Macau. Desta vez na companhia dela, o meu avô concretiza um sonho antigo e secreto: revisitar o local onde foi mais feliz. Vou com eles, intrigado por este reencontro do meu avô com a região à medida que ele procura um semblante do mundo que conheceu outrora mas confronta-se com uma paisagem que mudou drasticamente, e de forma imperdoável.

  • Imagem: Rui Esperança
  • Som: Rui Esperança, Daniel Deira
  • Montagem: Rui Esperança
  • Produção: Rui Esperança, Rui Ramos, FORA DE CAMPO FILMES
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Rui Esperança
Rui Esperança
Rui Esperança nasceu em Viana do Castelo em 1991. Licenciado em Realização pela Escola Superior de Teatro e Cinema, é autor de um corpo de trabalho que mais recentemente inclui Os Inúteis (IndieLisboa; 2019), 18 (Curtas Vila do Conde; 2019), entre outros. Foi assistente de realização de Joaquim Sapinho entre 2013 e 2015 e membro do projeto YEAD (Young European Audience Development), que teve lugar entre 2016 e 2019.

BUSTARENGA

Ana Maria Gomes | França / Portugal, 2019, 30'

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
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mdoc bustarenga

Como acontece em todos os verões desde que nasceu, Ana vai a Bustarenga, uma pequena aldeia situada na montanha, no interior de Portugal. Aos 36 anos, esta parisiense de origem portuguesa ainda é solteira. Os habitantes da aldeia, preocupados com o seu futuro, fazem-na compreender que o tempo urge. Ana vai ouvir os conselhos e os avisos dos moradores para encontrar o príncipe encantado segundo os preceitos da aldeia.

  • Imagem: Ana Maria Gomes
  • Som: Diana Meireles
  • Montagem: Suzana Pedro
  • Produção: Miguel Dias, Curtas Metragens C.R.L. // Emmanuel Chaumet, ECCE FILMS
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Ana Maria Gomes
Ana Maria Gomes
Ana Maria Gomes é uma cineasta franco-portuguesa, nascida em 1982 em França, que vive e trabalha em Paris. Licenciada pela Ecole Nationale Supérieure des Arts Décoratifs e Le Fresnoy – Studio National des Arts Contemporains, Ana Maria Gomes analisa o papel da ficção na construção das identidades pessoais e a representação perante a câmara. A sua pesquisa centra-se naqueles que lhe são próximos, e na família em particular. Os seus filmes foram apresentados em exposições e em vários festivais internacionais (Centro Pompidou, Belfort, Curtas Vila do Conde, NYC Independent Film Festival, FID Marseille, Gaite Lyrique, Jeu de Paume, Museu da Caça e da Natureza, e outros). O seu trabalho tem sido apoiado por instituições de arte, como a G.R.E.C, a Fundação Calouste Gulbenkian, SCAM, DRAC ou o Centro Nacional de Artes Visuais. Os seus projetos estão presentes em colecções públicas, como as do Fundo Nacional de Arte Contemporânea (FNAC), da Biblioteca Nacional de França ou da Academia Francesa em Madrid.

ENTRE LEIRAS THE LIFE WE KNOW

Cláudia Ribeiro | Portugal, 2020, 82'

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
mdoc entre leiras

No lugar de Passinhos de Cima, entre Douro e Tâmega, vivem cerca de trinta pessoas. No topo de uma encosta encontramos as irmãs Ana e Glória. É um lugar isolado, que o padeiro, o peixeiro, o merceeiro e os filhos de ambas visitam uma vez por semana. O resto vem da terra, que as duas irmãs trabalham de sol a sol, entre leiras. Guiados pelo olhar curioso da câmara, seguimos o ciclo agrícola ao longo do ano. À medida que a relação entre realizadora e protagonistas vai amadurecendo, desvenda-se o dia-a-dia e os pensamentos mais profundos destas mulheres sobre a vida no campo, a única que conhecem.

  • Imagem: Cláudia Ribeiro
  • Som: Cláudia Ribeiro
  • Montagem: Cláudia Ribeiro, João Miller Guerra, Raul Domingues
  • Produção: Cláudia Ribeiro, Filipa Reis, João Miller Guerra
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Cláudia Ribeiro
Cláudia Ribeiro
Cláudia Ribeiro (n. 1990) nasceu em Guimarães e vive no Porto. Licenciada em Cinema (Universidade da Beira Interior) e Mestre em Antropologia em Culturas Visuais (2018, UNL-FCSH). Trabalha sobre os conceitos de cultura e identidade, movida por um questionamento constante do comportamento humano, da memória, da representação e do conceito de realidade. ENTRE LEIRAS marca a sua estreia na realização documental, resultado de um árduo trabalho de campo de sete meses em Paredes de Viadores, Marco de Canaveses.

VISÕES DO IMPÉRIO VISIONS OF EMPIRE

Joana Pontes | Portugal, 2021, 93'

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
mdoc visões do império

Visões do Império é uma viagem colectiva ao passado colonial através de uma selecção de fotografias do império português, captadas desde os finais do século XIX até à Revolução de Abril de 1974, que pôs fim tanto ao regime político que governava Portugal, como ao estatuto colonial de vários territórios africanos que só em 1975, depois de uma longa guerra, se tornaram países independentes.

  • Imagem: Rui Xavier
  • Som: Armanda Carvalho
  • Montagem: Rui Branquinho, Joana Pontes
  • Produção: Filipa Reis, Patrícia Faria
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Joana Pontes
Joana Pontes
Portuguesa, é licenciada em Psicologia pela Universidade de Lisboa. Fez estudos em cinema na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa e em televisão na Radio Televisão Portuguesa, tendo concluído formação em TV Production com a BBC, British Broadcasting Corporation. Foi realizadora da SIC, Sociedade Independente de Comunicação, de 1992 a 2002, tendo saído para se dedicar a trabalho académico. Em 2002/2003 concluiu o Programa Avançado em Jornalismo Político no Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica de Lisboa. De 2004 a 2008 foi assessora da Direção de Programas da RTP para a área do documentário. Doutorou-se em História Contemporânea em Março de 2018, tendo sido bolseira da Fundação da Ciência e Tecnologia. Dedica-se à escrita e realização de documentários. Atualmente leciona na Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa.