Realizador, Produtor, Professor de Cinema de Animação e Diretor da Casa Museu de Vilar. Licenciatura nas Belas Artes do Porto (80). Estágio no National Film Board do Canadá (85), onde realiza o seu primeiro filme. Funda a Filmógrafo (87), a Casa da Animação (01), a Ciclope Filmes (02) e a Quinta Imagem (12). Como Realizador, assina os filmes: Oh que Calma (85), A Noite saiu à Rua (87), Os Salteadores (93), Fado Lusitano (95), Clandestino (00) e Nossa Senhora da Apresentação (15) entre outros, com os quais recebe mais de 40 prémios e menções. Exerce ainda funções de Produtor (desde 97): A Noite (99), História Trágica com Final Feliz (05) e Kali o Pequeno Vampiro (12) de Regina Pessoa, Amélia & Duarte (15) de Alice Guimarães e Mónica Santos. Os filmes produzidos receberam cerca de 95 prémios e menções. Orienta vários workshops de Cinema de Animação em Portugal, Espanha, França, Itália, Israel, Escócia, Polónia, Brasil, México, Líbano e China, sobretudo com crianças (desde 85) e jovens. É Professor na Universidade Católica do Porto (99-01), na ESAP (02-16), Na Tainan National University of the Arts (Taiwan) (06-09), na ESAG de Guimarães (desde 2009) e na Universidade do Algarve (12-13), Na BAU – Centro Universitário de Diseño de Barcelona (15-17). Desempenha ainda as funções de Presidente da ASIFA - Associação Internacional do Filme de Animação (00-02) e de Vice Presidente do ASIFA Workshop Group (95-01). Co-autor do manual interactivo Teaching With Animation (www.animwork.dk/twa). Presentemente dirige a Casa Museu de Vilar - a Imagem em Movimento - (desde 14) e produz as curtas metragens de Animação: Tio Tomás e a Contabilidade dos Dias de Regina Pessoa, em co-produção com o ONF/NFB do Canadá e com Les Armateurs (França) e ainda Ride de Paul Bush, uma co-produção com a Ancient Mariner, Reino Unido.
Licenciada em Cinema pela UBI, frequenta agora o mestrado em Comunicação Audiovisual – Especialização em Fotografia Documental da ESMAD. Em 2017, produziu e foi diretora de fotografia do filme Cedrim (Diogo Vale, 2017), que estreou no Festival Curtas de Vila do Conde e, no mesmo ano, expôs os seus projetos fotográficos Apneia e Tricanas na Cooperativa "A Filantrópica" (Póvoa de Varzim). O seu tempo divide-se agora entre o cinema e a fotografia.
Albertino Gonçalves é licenciado em Sociologia pela Universidade de Paris V – Sorbonne (1981) e doutorado em Sociologia pela Universidade do Minho (1994), onde fez a agregação no grupo disciplinar de Sociologia (2005). Tem lecionado, desde 1982, disciplinas da área da metodologia das ciências sociais e da sociologia da cultura, dos estilos de vida e da arte. É coordenador dos cursos de pós-graduação do Instituto de Ciências Sociais, membro da comissão instaladora da Casa Museu de Monção e investigador do Centro de Estudos Comunicação e Sociedade
Doutorando pelo Programa de Pós Graduação em Sociologia e Antropologia – PPGSA / UFPA, Mestre em Antropologia Social pelo mesmo Programa (2014), e Especialista em “Educação e Saberes Africanos e a Implementação da lei 10.639” pela Universidade Federal do Pará (2012). É graduado em Ciências Sociais também nesta universidade (2005). Atua como Professor (Classe II) na Secretaria Estadual de Educação (SEDUC / PA) e como docente externo da UFPA. É membro-fundador do Grupo de Pesquisa em Antropologia Visual e da Imagem – Visagem / PPGSA, e editor da Revista Eletrônica Visagem. Atua como membro da curadoria das mostras do Festival do Filme Etnográfico do Recife e coordenador do Festival do Filme Etnográfico do Pará.
Doutora em Sociologia, Mestre em Educação, Licenciada em Artes Visuais. Professora na Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás e no Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual. Pesquisadora do CNPq. Autora dos livros “Saudades do Futuro: a ficção científica no cinema e o imaginário social sobre o devir”, e “Catadores de sucata da indústria cultural”.
Álvaro António Gomes Domingues (Melgaço, 1959) é geógrafo, doutorado em geografia Humana e professor associado da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. Actividade Docente: Professor do Mestrado Integrado em Arquitectura e do Curso de Doutoramento da FAUP; Membro do Conselho Científico da FAUP; Professor do Mestrado “Projecto do Ambiente Urbano” (FAUP/FEUP); Professor do Curso de Doutoramento da Fac. de Arquitectura da Universidade de Coimbra; Professor dos Cursos de Verão da Fundação de Serralves; Professor convidado da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Professor Convidado da Universidade de Granada. Colabora regularmente com outras universidades, fundações, jornal Público, associações profissionais e culturais, e desenvolve uma actividade regular como conferencista. Áreas de Investigação: Geografia Urbana, Urbanismo, Paisagem, Territórios, Políticas Culturais. Dos seus livros recentes destacam-se: Vida no Campo (ed. Dafne, Porto, 2012), A Rua da Estrada (ed. Dafne, Porto, 2010) e Políticas Urbanas II, (Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2012 com Nuno Portas e João Cabral)
Ângela Ferreira, a.k.a Ângela Berlinde, é artista e curadora com o Doutoramento em Comunicação Visual pela Universidade do Minho de Braga e mestre em Multimédia e Novas Tecnologias, pela Utrecht School of Arts, Holanda. É curadora de projetos culturais em Portugal e na América Latina e publicou obras de Fotografia e Texto sobre a Índia portuguesa e sobre os Retratos Pintados dos Índios Brasileiros. É professora adjunta na Escola Superior de Media Artes e Design do Instituto Politécnico do Porto e atua no domínio de investigação sobre as formas híbridas da fotografia. É co-Fundadora do Festival de Fotografia Encontros da Imagem de Braga, tendo sido diretora artística e curadora das suas exposições. Integra desde 2017 o Conselho de Curadores do Museu da Fotografia de Fortaleza no Brasil e é consultora para a linguagem da Fotografia junto da Secretaria de Estado da cultura do Ceará.
www.angelaberlinde.comLicenciado em Direito e Ciências Políticas. Desempenhou, entre outras, funçoes de Professor, Diretor do Departamento Arte e Cultura do Institut Français du Portugal; responsável pela organização da Festa do Cinema Francês no Porto, Co-fundador da Alliance Française de Porto (membro do Conselho de Direção), colaborador de Jean-Loup Passek na criação, e mais tarde, na gestão do Museu de Cinema de Melgaço, Produtor Executivo do filme de Jean Rouch e Manoel de Oliveira En une poignée de mains amies.
Estudante-engenheiro e pianista, compromete-se aos vinte anos como professor de música na Nigéria, onde conhece Jean Rouch em 1966. O realizador-etnólogo convida-o a compartilhar seu próprio campo de pesquisa para estudar a música das danças. de posse Songhay. Juntos, aldeia após aldeia, observam e registam as representações rituais da mitologia Songhay. Em 1973, Surugue apresenta a primeira tese na Universidade da Sorbonne assente num filme. Realizou cerca de sessenta filmes premiados em diversos festivais de cinema internacionais. Com Jean Rouch, seu mestre e amigo, co-realizou « Le rêve plus fort que la mort », selecionado para o Festival de Cinema de Berlim em 2002. Ex-Oficial Internacional da OMS, Diretor Honorário de Pesquisa do IRD, onde fundou o departamento de audiovisual, lecionou cinema científico na Universidade Panthéon-Sorbonne e foi assessor do presidente da Academia de Ciências. E vice-presidente da Fundação Jean Rouch.
Protagonista no filme Era o Hotel Cambridge, é uma das fundadoras e a principal liderança do Movimento Sem Teto do Centro (MSTC), na cidade de São Paulo, Brasil. Com um amplo histórico de luta por moradia e ao lado de outros relevantes movimentos sociais brasileiros, como a Frente de Luta por Moradia (FLM) e a Central de Movimentos Sociais (CMP), o MSTC lidera, atualmente, 11 dos 21 prédios ocupados por estas entidades na capital paulista. Ao todos, as mais de 20 ocupações representam cerca de 5 mil pessoas lutando por uma moradia digna e definitiva.
Denise Machado Cardoso é antropóloga e historiadora, vive e trabalha em Belém do Pará, norte da Amazônia. É doutora (2006) em Desenvolvimento Socioambiental e mestra (2000) em Antropologia Social pela Universidade Federal do Pará. É membro do Comitê de ética em pesquisa nesta universidade e coordena o Laboratório de Antropologia Arthur Napoleão Figueiredo (LAANF) onde desenvolve estudos sobre relações sociais de gênero, etnomuseologia, saúde indígena, educação e cibercultura. Coordena o Grupo de Estudos sobre Antropologia Visual e da Imagem (VISAGEM) e o Grupo de Estudos sobre Populações Indígenas (GEPI).
Dennis Stormer cresceu no norte da Alemanha e cedo entrou em contato com diferentes artes, como performance, instalação, escrita e teatro. Eventualmente estudou cinema na Filmakademie BW e na Columbia University NY. Trabalhou como crítico de cinema freelancer e agora trabalha como diretor de fotografia e realizador em Berlim, Estocolmo e NY.
Diana Gonçalves nasceu em Tui em 1986. É licenciada com distinção em Comunicação Audiovisual (Universidade de Vigo, 2008) e mestre em Comunicação e Indústrias Criativas (Universidade de Santiago de Compostela, 2013). Em 2009, Diana produz e dirige seu primeiro documentário Mulleres da Raia. Entre 2009 e 2013 participa do Laboratório de Criação Documental “El Retrato Filmado”, dirigido por Marta Andreu. Anos depois, recupera e edita o material que filmou durante o laboratório. A peça resultante, Palmira, é seu segundo documentário.
Nasceu em Viana do Castelo, em 1991. É realizador de cinema e televisão. Licenciado em tecnologias da comunicação audiovisual pela Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo do Porto (2012). Na área da televisão realizou o programa Tintim por Tintim e o episódio piloto do programa Viver em Rede para a RTP1. Foi diretor de fotografia do projeto Minuto Escolha Portugal”, para o Continente/RTP1. Realizou os documentários Simbiose, Noite dos Tapetes, Herança e diversos spots promocionais.
Graça Lobo é Mestre em Gestão Cultural com Tese em Formação de Públicos para o Cinema. Foi Coordenadora do Grupo de Projeto do Plano Nacional de Cinema, nos anos de 2012/13 e 2013/14. É coautora e Coordenadora do Programa Juventude/Cinema/Escola da Direção Regional de Educação do Algarve desde 1997/98. É coautora do Programa da Disciplina de Opção de Cinema do 3º ciclo do Ensino Básico. Foi Professora do ensino Secundário e do ensino Básico entre 1975 e 1997 e professora supervisora na Formação de Professores da Escola Superior de Educação do Algarve de 1993 a 1996. Foi Professora convidada pela Universidade do Algarve para lecionar disciplinas de Cinema entre 1994 e 2001. É Formadora acreditada pelo Conselho de Formação Contínua de Professores, tendo realizado dezenas de ações de Formação em Literacia Fílmica, desde 1999. Foi vice-presidente do Cineclube de Faro de 1996 a 2008. Coordenou várias publicações na área do cinema. Tem feito Comunicações em Congressos Nacionais e Internacionais.
Fez a parte curricular do Mestrado em História de Arte Contemporânea pela Universidade Nova de Lisboa (2000) e a Licenciatura em Estudos Portugueses- ramo de especialização científica pela Universidade do Algarve (1998). Tem o Curso de Educação Musical e piano, pelo Conservatório Regional do Algarve (1992). Fez rádio. Foi membro fundador do RADIX, do Ministério da Cultura. Foi coordenadora editorial da Revista Sul. Professora de Educação Musical, Educação Cívica e de História e Geografia de Portugal no ensino básico. Docente de Movimentos Artísticos Contemporâneos no ensino superior. Formadora de Comunicação Visual e de Fotografia e Vídeo e autora dos materiais pedagógicos para a unidade curricular de psicanálise da Universidade do Algarve. Formadora de História da Arte e de Tecnologias Educativas, Meios Audiovisuais em Ações da Formação Contínua de Professores. Integrou a equipa de Formação Artística, na área da Literatura e da Escrita no Projeto Da minha janela vejo um monumento da Direção Regional da Cultura do Algarve. Foi Coordenadora da Formação do Plano Nacional de Cinema, Formadora das Ações de Formação de Iniciação, de Continuidade e de Acompanhamento de professores e Autora dos materiais pedagógicos do PNC (2012-2014). Tem feito comunicações em congressos na área da História de arte e na área das literacias. Tem ainda publicado poesia e conto. Desenvolve oficinas de leitura, escrita e voz para alunos dos vários níveis de ensino. É colaboradora e autora dos materiais pedagógicos do Programa Juventude/Cinema/Escola e autora do Projeto VER para LER da Direção Regional de Educação do Algarve desde 2004. É Coordenadora da Comissão de Formação do Cineclube de Faro.
Possui graduação em Rádio e Televisão pela Universidade de São Paulo (1991), mestrado e doutorado em Antropologia pela Universidade de Brasília. Atualmente é professora adjunto IV da Universidade Federal de Goiás (UFG), sócia da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), membro do Comitê de Patrimônios e Museus da ABA. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Patrimônios Culturais e Antropologia Urbana, Antropologia do Lugar, Performances Culturais.
Em 1981 participou na criação dos Ateliers Varan. De 1985 a 1988, no âmbito dos Ateliers e com o apoio do Ministério dos Negócios Estrangeiros, formou jovens realizadores sul-africanos em cinema documentário, na Universidade de Witwatersrand, Joanesburgo. Em 1988, com André Van In, orientou esses cineastas na realização de um filme coletivo: Chroniques sud-africaines (110 min.,JBA production, ZDF, Arte). A partir de 1991, colaborou, principalmente com o canal ARTE para o qual realizou uma série de documentários:
Prepara, desde 2014, um ateliê de realização em Joanesburgo (África do Sul) produzido por JBA Production e Arte. Em 2015, o ateliê realizarou o documentário Born Free.
Fundadora e Presidente da Fundação Jean Rouch.
Curso da Escola Superior de Cinema do Conservatório Nacional, na área de Montagem. Iniciou a atividade no núcleo cinematográfico da Secretaria de Estado da Emigração em 1977, através da realização e/ou montagem de 21 curtas-metragens e das longas “Imagens de Festa e de Mudança”, “Provas para um Retrato de Corpo Inteiro”, “Lisboa, Primeira Página”. Entre 1978 e 1994 exerceu a atividade de montador, nomeadamente em “Música, Moçambique”, “Sem Sombra de Pecado”, “A Mulher do Próximo” e “Os Cornos de Cronos”, todas de José Fonseca e Costa, e nas séries “Os Descobrimentos Portugueses”, de Bento Pinto da França, “Les Vagues du Temps – Portugal Régions” e “As Vagas do Tempo – Poder Local”, ambas de José Miguel Herrera, e dos filmes “Iratan e Iracema”, de Paulo Guilherme d’Eça Leal, “Contactos” e “Vertigem”, ambos de Leandro Ferreira, de “Terra Fria”, de António Campos, e de “Ínsula”, de António Loja Neves. É professor da Escola Superior de Teatro e Cinema desde 1988, na área de Montagem, onde foi coordenador da área, sub-director do Departamento de Cinema, presidente da Comissão Pedagógica e da Comissão Científica do mesmo departamento, e vice-presidente do Conselho Científico da ESTC e presidente do Conselho Pedagógico da mesma.
Fez o curso superior de Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade do Porto e o curso de cinema (cine-vídeo) na Escola Superior Artística do Porto. Mestre em Comunicação Educacional Multimídia pela Universidade Aberta de Lisboa. Doutor em Ciências Sociais – Antropologia pela Universidade Aberta (co-orientado por Marc Piault da École des Hautes Études en Sciences Sociales – EHESS. Lecionou na Escola Superior Artística do Porto, na Escola Superior de Arte e Design, na Universidade do Porto, na Escola de Música e Artes do Espetáculo e na Universidade Aberta. Foi professor visitante na Universidade de Savoie, na Universidade de Múrcia (ERASMUS) e na Universidade Mackenzie e colaborado com a Universidade Estadual do Ceará, a Universidade de São Paulo – DIVERSITAS, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Universidade Federal de Pernambuco, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e Universidade Federal de Belém do Pará. Fez trabalho de campo em Angola, Cabo Verde, Brasil, Argentina, Cuba e nas periferias urbanas de Lisboa e Porto. Colabora nos comitês científicos de vários eventos científicos, revistas científicas e grupos de pesquisa. Coordena atualmente o Grupo de Pesquisa Mídia e Mediações Culturais do Centro de Estudos das Migrações e das Relações Culturais da Universidade Aberta, a Conferência Internacional de Cinema de Viana do Castelo e o Curso de Verão integrado no Festival Filmes do Homem. É Professor Visitante na Universidade Federal de Goiás nos programas de pós-graduação em Arte e Cultura Visual e Antropologia Social.
Estudou História e Espanhol em Berlim, Barcelona e Guadalajara (México). Desde 2007, administra a Área de Educação da Cinemateca Alemã - Museu do Filme e Televisão (Deutsche Kinemathek - Museum für Film und Fernsehen), em Berlim, onde é responsável por toda a programação educativa e iniciou vários projetos de educação cinematográfica e mediática. Além disso, trabalha como consultor e curador de outras instituições culturais e ensina, enquanto professor universitário, as disciplinas de história, museologia e ciências dos média (por exemplo, na Freie Universität Berlin, Universität Konstanz).
Depois de estudar cinema na universidade, Laurence Ferreira Barbosa fez três curtas-metragens e a sua primeira longa-metragem em 1993, "As Pessoas Normais Não Têm Nada de Especial", que recebeu aclamação da crítica e vários prémios. O filme foi produzido por Paulo Branco, como todos os seus filmes. Desde então realizou cinco outros filmes e dois para televisão (Canal Arte). Atualmente trabalha na preparação de uma comédia.
Nascida em Itália, onde se forma em Literaturas Românicas, vive e trabalha em Lisboa desde 1991. Após uma longa colaboração com a Cinemateca Portuguesa como programadora independente, estreia-se na realização em 1998, na área do documentário. Cineasta e artista independente, tem desenvolvido um trabalho que migra frequentemente da sala cinematográfica para o espaço de exposição, investigando as hipóteses do Cinema no campo das Artes. O extenso corpo de trabalho é apresentado internacionalmente em festivais de cinema e exposições, sendo representado na Colecção Moderna do Museu Calouste Gulbenkian e na Colecção Nouveaux Medias do Centre Georges Pompidou. Com o documentário “In Medias Res” (2014), recebe uma Menção Honrosa do Temps d’Images Film on Art Award e o Prémio Melhor Filme Nacional do Arquiteturas Film Festival. Em 2016 inaugura no Museu Calouste Gulbenkian um novo trabalho de instalação, o díptico TERCEIRO ANDAR, estreando o filme na competição nacional do Doclisboa '16 e no 34º Torino Film Festival. Lecciona regularmente sobre o Cinema e o Documentário na relação com as outras Artes e a Arquitectura.
Cinéfilo, colaborador em vários festivais de cinema.
Nasceu em Tomar a 23 de Setembro de 1970. Licenciou-se em Comunicação Social pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Integra o serviço de programação (actualmente designado Departamento de Exposição Permanente) da Cinemateca Portuguesa desde 1993, que dirigiu, em regime de comissão de serviço, entre 2009 e 2015. É crítico de cinema do jornal Público desde 1994.
Nasce em Loulé em 1979. Muda-se para Lisboa em 1997 para estudar Economia, fazendo carreira na área. Em 2009, no entanto, decide mudar de vida para se dedicar às suas grandes paixões: as viagens, a escrita e a fotografia. Entre 2013 e 2016 completa uma volta ao mundo, feita sem voar, que documenta fotograficamente. No regresso volta a Lisboa e ingressa no curso de fotografia da ETIC, que termina em 2017.
Maciej Miller nasceu em Olsztyn, Polónia, em 1994. No tempos livres, entrega-se à sua paixão pela fotografia e pelo windsurf. Terminou recentemente a Gdynia Film School, onde Between Us foi o seu filme de graduação.
Escritora e cineasta, é professora catedrática de comunicação audivisual da Universidade de Santiago de Compostela, USC, onde coordena o Grupo de Estudos Audiovisuais e dirige o projecto de I+D+i “EU-VOS: Para um programa europeu de legendagem em línguas não hegemónicas”. As suas linhas de pesquisa incidem na produção e acesso a bens culturais desde a diversidade, políticas de comunicação e teorias feministas nos universos da criação e expressão. É Prémio Nacional da Cultura Galega 2008 em Cinema e Audiovisual e membro da Real Academia Galega. O seu libro Cine de fotógrafos (2005) Gustavo Gili, Barcelona, foi Prémio “Fundació Espais d’Art Comtemporani”. Entre os seus filmes figuram Santa Liberdade (2004), Manuel Maria: “eu son fala e terra desta miña Terra” (2005/2016); Liste, pronunciado Líster (2007) ou Cienfuegos, 1913 (2008), para além da ficção A cicatriz branca (2012). Artigos recentes: Cine Documental, Cibercultura e tecnologias de proximidade (2015) no Écran. Cadernos de Comunicação e Inovação; O corpo, essa insuportável língua comunal, no El tratamiento informativo de la violencia contra las mujeres (2015), Inmaculada Postigo e Ana Jorge Alonso (Coord.), CAC, La Laguna, Vestigio y Extrañeza: sobre a obra de Bernardo Tejeda, em Imagen, cuerpo y sexualidad, (2014), Francisco Zurian (ed.), Ocho y Medio, Madrid. É a primeira mulher galardoada com o prémio Otero Pedrayo em reconhecimento pelo seu contributo para o desenvolvimento cultural da Galiza.
Mina Rad é diplomada em Comunicação e História pela Universidade de Paris. Foi jornalista internacional, apresentadora de rádio e televisão e repórter cultural. Desde 2012 é realizadora de documentários, após ter frequentado os Ateliers Varan. Em 2017, realizou o seu décimo filme “Jean Rouch, Regards Persans”. Desde 2013, é fundadora e presidente da APRESVARAN, associação de ex-alunos dos Ateliers Varan. É co-diretora do APRESVARAN Documentary Film Festival. Coordena também o Festival de Cinema Feminino para o Dia da Mulher. Francesa de origem iraniana, viveu e trabalhou na Europa e em diferentes partes do mundo: EUA, América Central e Ásia.
Com um bacharelado em História da Arte e um mestrado em Cooperação Internacional e Cultural Management, tem trabalhado em muitas instituições culturais em Espanha e no exterior, relacionadas com património e projetos comunitários baseados em artes e mídia. Coordena os Serviços de Educação da Filmoteca da Catalunha desde 2011.
1990, Lisboa, Portugal. Licencia-se em som e imagem na ESAD.CR. Trabalha desde 2011 em realização, produção e montagem com: João Viana, Feldman, Benard da Costa, Manuel Mozos e Rob Rombout. A sua primeira experiência, Água para Tabatô, teve estreia mundial no Jihlava IDFF. É mestrando na ESTC.
É professor do ensino básico e secundário. Interessou-se pelo cinema de animação ainda jovem e começou a frequentar o Festival CINANIMA no início deste milénio. Realizou o curso de Desenhos Animados na técnica de desenho livre pela Casa da Animação orientado por Jorge Ribeiro e Daniela Duarte. Realiza regularmente oficinas de cinema de animação para professores, educadores e interessados na animação. Na última década orientou a realização de dezenas de filmes de animação em diversos contextos educativos, com alguns deles a serem selecionados e obtendo prémios em festivais da especialidade. Membro da comissão organizadora do CINANIMA – Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho e ao seu Serviço Educativo.
Realizador, programador cultural e professor na área da criação artística, cinema documental e cinema experimental. Realizou diversos filmes com apoio do ICA/RTP - documentários, ficções e spots publicitários. Desenvolveu alguns projectos fotográficos. Co-director artístico da Vo'Arte, co-fundador da Companhia Teatro Meridional, é consultor e coordenador de diversos projectos culturais. Integrou as equipas dos projectos europeus Fragile, Unlimited e European Video Dance Heritage (EVDH). Co-dirige os Festivais Internacionais InShadow, InArt e InMotion - Cinema e Dança, Arte e Comunidade, e é programador dos Olhares Frontais dos Encontros de Cinema Viana há 18 anos onde desenvolve o projecto Histórias da Praça. Colaborou no desenho do Festival Filmes do Homem, onde dirige a Residência Plano Frontal. O seu projecto artístico centra-se cada vez mais numa prática com dimensão social através do cruzamento de pessoas com necessidades especiais e artistas profissionais. Há 27 anos que se dedica intensamente à área pedagógica, dirigindo laboratórios dedicados à invenção e à experimentação, tanto documental, como ficcional. Lecciona nas áreas de realização cinematográfica, narrativas transdisciplinares e relação da performance com as tecnologias na ESTAL, IPA, SOU e EscreverEscrever. No Mestrado de Cinema Documental da ESMAD (Porto) lecciona há 11 anos e é coordenador pedagógico na ETIC há 18 anos, escola onde foi director criativo, e colaborou na implementação dos novos cursos HND certificados pela maior entidade educativa do mundo: Pearson. Orquestrador e encenador de diversos projectos teatrais, coreográficos e performativos, foi inúmeras vezes premiado pelos seus trabalhos cinematográficos, fotográficos e transdisciplinares em Portugal e no estrangeiro. Co-criou o projecto Geração Soma, apoiado pelo Programa PARTIS - Integração social através das práticas artísticas, da Fundação Calouste Gulbenkian. Actualmente é doutorando na Universidade de Lisboa (UL) em artes performativas e imagem em movimento, é também investigador do GECAPA nas áreas experimentais de cruzamento entre corpo e imagem, e filma o seu novo projecto documental "Quatro Estações e Outono".
Desde 2004, Petra Slatinšek tem contribuído ativamente para a formação de crianças e jovens na Eslovênia para o Cinema. Fundou dois grandes projetos de educação cinematográfica, em 2005 o programa de educação do filme de animação Elephant (Slon) e em 2008 o programa de educação cinematográfica Kinobalon no cinema Kinodvor. O programa Kinobalon recebeu o Europa Cinemas' Best Young Audience Activities Award. Em 2013, Petra Slatinšek foi eleita para o conselho da European Children's Film Association.
Plácido Romero Bernardo, Verín (Ourense) 1952. Antigo professor de liceu, onde trabalhou na introdução de meios audiovisuais na prática didática. Dirigiu relatórios sobre o trabalho de vários pintores e escultores galegos. Em 2012 foi co-argumentista e assistente de realização no documentário de Aser Álvarez 100% Celso Emilio Ferreiro e realizou a edição em DVD de 102 testemunhos de aniversário sobre o grande poeta galego. Realizou vários anúncios publicitários relacionados com a produção rural.
Nasceu em Lisboa, em 1991. É licenciado e mestrado em Matemática Aplicada e Computação (pelo Instituto Superior Técnico) e é também mestre em Cinema na área de Realização e Dramaturgia (pela Escola Superior de Teatro e Cinema) – sendo a sua dissertação intitulada “O Restauro Cinematográfico como Recoreografia, o caso de ‘Três Dias sem Deus’ de Bárbara Virgínia”. É programador convidado de curtas-metragens no IndieLisboa – Festival Internacional de Cinema de Lisboa , desde 2013, e crítico de cinema no site À pala de Walsh, que co-fundou, coordena, co-edita e do qual é um dos principais redactores. Tem produzido comunicações e artigos académicos nas áreas da história do cinema português e do restauro e preservação cinematográfica, assim como organizado programas dedicados aos novos nomes do cinema nacional, participado em diversas mesas redondas e dinamizado inúmeras sessões de debate. Como realizador produziu e realizou curtas-metragens experimentais e vídeo-ensaios, entre eles Le métro, Vieira da Silva (2016), Children, Madonna and Child, Death and Transfiguration (2016) e Cigarro Azul (2017), que foram exibidos em festivais nacionais e internacionais.
Rui Simões cria a produtora Real Ficção em 1986, que produz a maioria das suas realizações, além de participar em inúmeras outras produções audiovisuais, tendo desempenhado nestes últimos anos um papel relevante na área do documentário com especial destaque para a produção de vídeo na área da cultura (dança, teatro, música, arquitectura etc.), assim como nas áreas sociais (saúde mental, pobreza, etc.).
Frequenta o Mestrado em Fotografia Documental na ESMAD – IPP. Fez formações em Encadernação Manual, Cianotipia e Revelação a P&B. Colabora com a Cityscopio -fotografia de arquitetura, paisagem e território. Tem desenvolvido vários projetos na área da paisagem. Entende o processo fotográfico como um espaço aberto a uma abordagem plástica, que permite a introdução de outros elementos como o vídeo.
Shahrouz Tavakol é um editor iraniano, cineasta e professor de cinema no Irão. Estudou cinema na Escola de Cinema de Teerão, no Irã, que foi fundada por Ahmad Alasti, um dos alunos de Jean ROUCH. Shahrouz Tavakol editou vários filmes de Mehrdad Oskouie, famoso cineasta iraniano. Ele tinha vários preços para os filmes que ele editou. Foi operador de câmara e editor do filme: Jean Rouch Contes Persans, dirigido por Mina Rad.
1983, de Vila Nova de Famalicão. Mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas, FBAUP, Porto 2015. Licenciatura em Estudos Teatrais, - Interpretação - ESMAE em 2006. Os seus projectos artísticos, desenvolvidos principalmente em performance, cinema, vídeo, fotografia e instalação, assumem muitas vezes uma base itinerante. Nos últimos anos, trabalhou a partir de imagens de arquivo da família - fotografias, filmes - pessoais ou anónimos, criando a partir deles novos objectos.
Licenciou-se em Cine-Vídeo na ESAP, fez a formação dos ateliers Varan no Programa Gulbenkian de Criatividades e Criação Artística, acompanhou o Seminário de Jean Rouch "Anthropologie et Cinema" na Cinemateca Francesa e concluiu o mestrado em cinema documental da ESMAE-IPP. Tem como actividade principal a realização de filmes de pendor documental, tendo realizado filmes de intervenção e reflexão política, mas também obras de cariz autobiográfico e experimental. Realizou ainda vários trabalhos de instalação-vídeo. Colabora e também trabalha como técnico (câmara, som, montagem) para filmes de outros realizadores - Rodrigo Areias, Regina Guimarães, Ricardo Leite, Catarina Alves Costa, Saguenail, André Gil Mata, Paulo Abreu, Amarante Abramovici… Leciona na Licenciatura de Comunicação Audiovisual e Multimédia da Universidade Lusófona do Porto, além de orientar formações intensivas nas áreas de introdução à linguagem cinematográfica ou em cinema-directo (documentário). Trabalha também com frequência com companhias de teatro. Como programador, além de vários ciclos temáticos de cinema, colaborou com o 5º Panorama do Documentário Português e integra a equipa de programação do Sabor do Cinema, no Museu de Arte Contemporânea de Serralves
Licenciou-se em arquitectura em 2004. Em 2012 completou o Master en Documental de Creación da Universidade Pompeu Fabra, em Barcelona, Espanha. É sócio da produtora de cinema TERRATREME FILMES desde 2008. Em 2006 foi aluno do Curso de Realização de Documentários dos Ateliers Varan, produzido pela Fundação Calouste Gulbenkian. Desde esse momento tem trabalhado em cinema como realizador e colaborado com vários criadores em diferentes áreas. Em 2009 trabalhou na equipa permanente dos Ateliers Varan, em Paris, e em 2010/2011. Desde 2012 é professor no programa internacional de mestrado em documentário DOCNOMADS - European Documentary Master Course. Realizou os filmes: Revolução Industrial, co-realizado com Frederico Lobo (2014 - Estreia Mundial no Visions du Réel, Nyon, Suiça), Visita Guiada (2009 - Prémio do Público no Festival Internacional de Cinema Indielisboa, editado em dvd pela TERRATREME), O Presente que Veio de Longe (2008 – Integra a Colecção “Tão Perto, Tão Longe” editada em dvd pela Fundação Calouste Gulbenkian), Despolido I e Despolido II (2007 – Prémio do Festival de Microfilmes de Lisboa), Andar Modelo (2007), Quinta da Curraleira (2006 – Prémio Primeiro Olhar, Encontros de Cinema e Video de Viana do Castelo).
Realizador, documentarista, visualista, mentor do projecto “A Música Portuguesa a Gostar dela Própria que neste momento alargou-se à comida e à dança. Vencedor do prémio Megafone 2010 na categoria "missão”, desenvolveu um estilo único a documentar, recolher e misturar imagens em movimento. Os seus filmes remetem para manifestações de cultura imaterial como a música, rituais e performances, que exploram o conceito da tradição e o da memória coletiva.