Fez o curso superior de Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade do Porto e o curso de cinema (cine-vídeo) na Escola Superior Artística do Porto. Mestre em Comunicação Educacional Multimídia pela Universidade Aberta de Lisboa. Doutor em Ciências Sociais – Antropologia pela Universidade Aberta (co-orientado por Marc Piault da École des Hautes Études en Sciences Sociales – EHESS. Lecionou na Escola Superior Artística do Porto, na Escola Superior de Arte e Design, na Universidade do Porto, na Escola de Música e Artes do Espetáculo e na Universidade Aberta. Foi professor visitante na Universidade de Savoie, na Universidade de Múrcia (ERASMUS) e na Universidade Mackenzie e colaborado com a Universidade Estadual do Ceará, a Universidade de São Paulo – DIVERSITAS, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Universidade Federal de Pernambuco, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e Universidade Federal de Belém do Pará. Fez trabalho de campo em Angola, Cabo Verde, Brasil, Argentina, Cuba e nas periferias urbanas de Lisboa e Porto. Colabora nos comitês científicos de vários eventos científicos, revistas científicas e grupos de pesquisa. Coordena atualmente o Grupo de Pesquisa Mídia e Mediações Culturais do Centro de Estudos das Migrações e das Relações Culturais da Universidade Aberta, a Conferência Internacional de Cinema de Viana do Castelo e o Curso de Verão integrado no Festival Filmes do Homem. É Professor Visitante na Universidade Federal de Goiás nos programas de pós-graduação em Arte e Cultura Visual e Antropologia Social.
Doutorando pelo Programa de Pós Graduação em Sociologia e Antropologia – PPGSA / UFPA, Mestre em Antropologia Social pelo mesmo Programa (2014), e Especialista em “Educação e Saberes Africanos e a Implementação da lei 10.639” pela Universidade Federal do Pará (2012). É graduado em Ciências Sociais também nesta universidade (2005). Atua como Professor (Classe II) na Secretaria Estadual de Educação (SEDUC / PA) e como docente externo da UFPA. É membro-fundador do Grupo de Pesquisa em Antropologia Visual e da Imagem – Visagem / PPGSA, e editor da Revista Eletrônica Visagem. Atua como membro da curadoria das mostras do Festival do Filme Etnográfico do Recife e coordenador do Festival do Filme Etnográfico do Pará.
Doutora em Sociologia, Mestre em Educação, Licenciada em Artes Visuais. Professora na Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás e no Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual. Pesquisadora do CNPq. Autora dos livros “Saudades do Futuro: a ficção científica no cinema e o imaginário social sobre o devir”, e “Catadores de sucata da indústria cultural”.
Licenciado em Direito e Ciências Políticas. Desempenhou, entre outras, funçoes de Professor, Diretor do Departamento Arte e Cultura do Institut Français du Portugal; responsável pela organização da Festa do Cinema Francês no Porto, Co-fundador da Alliance Française de Porto (membro do Conselho de Direção), colaborador de Jean-Loup Passek na criação, e mais tarde, na gestão do Museu de Cinema de Melgaço, Produtor Executivo do filme de Jean Rouch e Manoel de Oliveira En une poignée de mains amies.
Estudante-engenheiro e pianista, compromete-se aos vinte anos como professor de música na Nigéria, onde conhece Jean Rouch em 1966. O realizador-etnólogo convida-o a compartilhar seu próprio campo de pesquisa para estudar a música das danças. de posse Songhay. Juntos, aldeia após aldeia, observam e registam as representações rituais da mitologia Songhay. Em 1973, Surugue apresenta a primeira tese na Universidade da Sorbonne assente num filme. Realizou cerca de sessenta filmes premiados em diversos festivais de cinema internacionais. Com Jean Rouch, seu mestre e amigo, co-realizou « Le rêve plus fort que la mort », selecionado para o Festival de Cinema de Berlim em 2002. Ex-Oficial Internacional da OMS, Diretor Honorário de Pesquisa do IRD, onde fundou o departamento de audiovisual, lecionou cinema científico na Universidade Panthéon-Sorbonne e foi assessor do presidente da Academia de Ciências. E vice-presidente da Fundação Jean Rouch.
Protagonista no filme Era o Hotel Cambridge, é uma das fundadoras e a principal liderança do Movimento Sem Teto do Centro (MSTC), na cidade de São Paulo, Brasil. Com um amplo histórico de luta por moradia e ao lado de outros relevantes movimentos sociais brasileiros, como a Frente de Luta por Moradia (FLM) e a Central de Movimentos Sociais (CMP), o MSTC lidera, atualmente, 11 dos 21 prédios ocupados por estas entidades na capital paulista. Ao todos, as mais de 20 ocupações representam cerca de 5 mil pessoas lutando por uma moradia digna e definitiva.
Denise Machado Cardoso é antropóloga e historiadora, vive e trabalha em Belém do Pará, norte da Amazônia. É doutora (2006) em Desenvolvimento Socioambiental e mestra (2000) em Antropologia Social pela Universidade Federal do Pará. É membro do Comitê de ética em pesquisa nesta universidade e coordena o Laboratório de Antropologia Arthur Napoleão Figueiredo (LAANF) onde desenvolve estudos sobre relações sociais de gênero, etnomuseologia, saúde indígena, educação e cibercultura. Coordena o Grupo de Estudos sobre Antropologia Visual e da Imagem (VISAGEM) e o Grupo de Estudos sobre Populações Indígenas (GEPI).
Possui graduação em Rádio e Televisão pela Universidade de São Paulo (1991), mestrado e doutorado em Antropologia pela Universidade de Brasília. Atualmente é professora adjunto IV da Universidade Federal de Goiás (UFG), sócia da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), membro do Comitê de Patrimônios e Museus da ABA. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Patrimônios Culturais e Antropologia Urbana, Antropologia do Lugar, Performances Culturais.
Em 1981 participou na criação dos Ateliers Varan. De 1985 a 1988, no âmbito dos Ateliers e com o apoio do Ministério dos Negócios Estrangeiros, formou jovens realizadores sul-africanos em cinema documentário, na Universidade de Witwatersrand, Joanesburgo. Em 1988, com André Van In, orientou esses cineastas na realização de um filme coletivo: Chroniques sud-africaines (110 min.,JBA production, ZDF, Arte). A partir de 1991, colaborou, principalmente com o canal ARTE para o qual realizou uma série de documentários:
Prepara, desde 2014, um ateliê de realização em Joanesburgo (África do Sul) produzido por JBA Production e Arte. Em 2015, o ateliê realizarou o documentário Born Free.
Fundadora e Presidente da Fundação Jean Rouch.
Mina Rad é diplomada em Comunicação e História pela Universidade de Paris. Foi jornalista internacional, apresentadora de rádio e televisão e repórter cultural. Desde 2012 é realizadora de documentários, após ter frequentado os Ateliers Varan. Em 2017, realizou o seu décimo filme “Jean Rouch, Regards Persans”. Desde 2013, é fundadora e presidente da APRESVARAN, associação de ex-alunos dos Ateliers Varan. É co-diretora do APRESVARAN Documentary Film Festival. Coordena também o Festival de Cinema Feminino para o Dia da Mulher. Francesa de origem iraniana, viveu e trabalhou na Europa e em diferentes partes do mundo: EUA, América Central e Ásia.
Licenciou-se em Cine-Vídeo na ESAP, fez a formação dos ateliers Varan no Programa Gulbenkian de Criatividades e Criação Artística, acompanhou o Seminário de Jean Rouch "Anthropologie et Cinema" na Cinemateca Francesa e concluiu o mestrado em cinema documental da ESMAE-IPP. Tem como actividade principal a realização de filmes de pendor documental, tendo realizado filmes de intervenção e reflexão política, mas também obras de cariz autobiográfico e experimental. Realizou ainda vários trabalhos de instalação-vídeo. Colabora e também trabalha como técnico (câmara, som, montagem) para filmes de outros realizadores - Rodrigo Areias, Regina Guimarães, Ricardo Leite, Catarina Alves Costa, Saguenail, André Gil Mata, Paulo Abreu, Amarante Abramovici… Leciona na Licenciatura de Comunicação Audiovisual e Multimédia da Universidade Lusófona do Porto, além de orientar formações intensivas nas áreas de introdução à linguagem cinematográfica ou em cinema-directo (documentário). Trabalha também com frequência com companhias de teatro. Como programador, além de vários ciclos temáticos de cinema, colaborou com o 5º Panorama do Documentário Português e integra a equipa de programação do Sabor do Cinema, no Museu de Arte Contemporânea de Serralves
Licenciou-se em arquitectura em 2004. Em 2012 completou o Master en Documental de Creación da Universidade Pompeu Fabra, em Barcelona, Espanha. É sócio da produtora de cinema TERRATREME FILMES desde 2008. Em 2006 foi aluno do Curso de Realização de Documentários dos Ateliers Varan, produzido pela Fundação Calouste Gulbenkian. Desde esse momento tem trabalhado em cinema como realizador e colaborado com vários criadores em diferentes áreas. Em 2009 trabalhou na equipa permanente dos Ateliers Varan, em Paris, e em 2010/2011. Desde 2012 é professor no programa internacional de mestrado em documentário DOCNOMADS - European Documentary Master Course. Realizou os filmes: Revolução Industrial, co-realizado com Frederico Lobo (2014 - Estreia Mundial no Visions du Réel, Nyon, Suiça), Visita Guiada (2009 - Prémio do Público no Festival Internacional de Cinema Indielisboa, editado em dvd pela TERRATREME), O Presente que Veio de Longe (2008 – Integra a Colecção “Tão Perto, Tão Longe” editada em dvd pela Fundação Calouste Gulbenkian), Despolido I e Despolido II (2007 – Prémio do Festival de Microfilmes de Lisboa), Andar Modelo (2007), Quinta da Curraleira (2006 – Prémio Primeiro Olhar, Encontros de Cinema e Video de Viana do Castelo).