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filmes do homem
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Filmes

WELCOME TO SODOM

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
welcome to sodom

Christian Krönes, Florian Weigensamer | Áustria, 2018, 92'

Um filme negro e sensual sobre um aterro no Ghana, onde o lixo electrónico do ocidente vai sendo reciclado. Uma experiência inesquecível, contada pelos próprios trabalhadores.

  • Imagem: Christian Kermer
  • Montagem: Christian Kermer
  • Produção: Blackbox Film & Medienproduktion gmbh, Christian Krönes, Roland Schrotthofer
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Christian Krönes

Christian Krönes / 02.11.1961 / Feldkirchen, Áustria, durante os estudos de cinema e realização, teve oportunidade de acompanhar e trabalhar ao lado dos lendários dops, Vittorio Storaro e Sven Nykvist. Em 1985 entrou para a televisão austríaca e dirigiu uma variedade de formatos TV. Em 1990, Christian Krönes começou a trabalhar para grandes empresas de radiodifusão alemãs e fundou uma agência de media em Viena. O seu trabalho como consultor e produtor freelance permitiu-lhe o envolvimento com produtoras cinematográficas de renome.

christian kroenes
Florian Weigensamer

Florian Weigensamer / 24.01.1973 / Viena, Áustria, após os estudos em ciência política e da comunicação na universidade de Viena, adquiriu a primeira experiência jornalística e de escrita na revista de notícias mais importante da Áustria, “profil”. Em 1995, junta-se à equipa editorial do jornal internacional de Viena, onde dirigiu e realizou inúmeros relatórios e documentários para emissoras europeias.

florian weigensamer

LUZ OBSCURA OBSCURE LIGHT

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
luz obscura

SUSANA DE SOUSA DIAS | Portugal, 2017, 76'

Que rede familiar se esconde por detrás de um único preso político? Como dar corpo a quem desapareceu sem nunca ter tido existência histórica? Partindo de fotografias da Polícia Política Portuguesa (1926-1974), Luz Obscura procura revelar como um sistema autoritário opera na intimidade familiar, fazendo emergir, simultaneamente, zonas de recalcamento pactuantes no presente.

  • Imagem: João Ribeiro
  • Som: Armanda Carvalho
  • Montagem: Susana de Sousa Dias
  • Produção: ANSGAR SCHAERFER | KINTOP
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Susana de Sousa Dias

Susana de Sousa Dias nasceu em Lisboa. Tem um doutoramento em Belas-Artes (Audiovisuais), um mestrado em Estética e Filosofia de Arte, uma licenciatura em Pintura e um bacharelato em Cinema. Estudou música no Conservatório Nacional. Entre os seus trabalhos, contam-se Natureza Morta - Visages d’une Dictature (2005, Prémio Atalanta, Prémio de Mérito, Taiwanidf), 48 (2009, Grand Prix Cinéma du Réel, Prémio Fipresci, entre outros) e Natureza Morta | Stilleben (instalação, 2010). Luz Obscura é o seu filme mais recente. Os seus trabalhos foram exibidos em festivais de cinema e exposições de arte internacionais (Viennale, Visions du Réel, Sarajevo IFF, Torino FF, Photoespaña, Documenta, etc.). Em 2012 recebeu um tributo do Cinéma du Réel e foi artista convidada do Robert Flaherty Film Seminar, Nova Iorque. Nesse mesmo ano formou um colectivo que dirigiu o Doclisboa - Festival Internacional de Cinema por duas edições consecutivas(2012-2013). É professora na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa.

Susana de Sousa Dias

THIS IS CONGO

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
this is congo

Daniel Mccabe | Congo, 2017, 93'

This is Congo é um olhar altamente imersivo e sem filtros sobre um dos conflitos mais longos do mundo. A República Democrática do Congo assistiu a mais de cinco milhões de mortes relacionadas com conflitos, múltiplas mudanças de regime e o empobrecimento indiscriminado do seu povo nas últimas duas décadas. This is Congo mergulha o espectador nas linhas da frente de batalha com os protagonistas principais, incluindo um denunciante e comandantes militares de forma a proporcionar uma visão verdadeiramente única e espontânea do conflito que aflige o Congo.

  • Imagem: Daniel Mccabe
  • Montagem: Alyse Ardell Spiegel
  • Produção: Geoff Mclean
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Daniel Mccabe
Daniel Mccabe é um fotógrafo e realizador baseado em New York. A sua obra foi mostrada na National Geographic, New York Times, BBC, Al Jazeera e na CNN, entre outros. This is Congo é o seu primeiro documentário de longa-metragem.
Daniel Mccabe

THE DEMINER

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
the deminer

Hogir Hirori | Suécia, 2017, 83'

Em 2003, Fakhir, pai de oito filhos, vai em missão militar a Mosul (Iraque) para lutar contra o terrorismo após a queda de Saddam Hussein. Quando ele constata como milhares de pessoas inocentes são afectadas pela explosão de minas, decide tornar-se em desarmador das mesmas. Com apenas uma simples faca e um alicate ele consegue desarmar milhares de minas, uma tarefa que pode custar-lhe a vida a qualquer momento. Mas isso não o faz parar. A ambição de Fakhir é maior do que isso e ele sabe que pessoas inocentes precisam da sua ajuda.

  • Imagem: Shinwar Kamal, Firas Bakrmani, Erik Vallsten
  • Montagem: Hogir Hirori
  • Produção: Antonio Russo Merenda, Hogir Hirori
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Hogir Hirori
Hogir Hirori nasceu em 1980 em Duhok, no Curdistão iraquiano. Em 1999, fugiu para a Suécia e reside desde então em Estocolmo. Trabalha como fotógrafo freelancer, editor e realizador. Dirige a sua própria produtora, Lolav Media. O seu mais recente documentário, "The Girl Who Saved My Life" teve estréia mundial no Festival de Cinema de Gotemburgo 2016, onde recebeu o Prémio Angelos para Melhor Filme Sueco. O filme tem viajado por mais de 20 festivais internacionais de cinema em todo o mundo e passou em vários canais de TV, como SVT, DR, 3-SAT, ERT1 e Al-Jazeera.
Hogir Hirori

THE TIME IN LUPARIA O TEMPO NA LUPARIA

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
o tempo na luparia

Plácido Romero | Espanha, 2018, 67'

Uma visão lírica diferente, ao longo do tempo, num território da Galiza interior com um forte sentido de identidade marcado por um passado mágico, um presente desconcertante e esperança de um futuro melhor.

  • Imagem: Plácido Romero
  • Som: Sebastián Mato
  • Montagem: Mariana Romero, Plácido Romero
  • Produção: Arraianos Producións
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Plácido Romero
Plácido Romero Bernardo, Verín (Ourense) 1952. Antigo professor de liceu, onde trabalhou na introdução de meios audiovisuais na prática didática. Dirigiu relatórios sobre o trabalho de vários pintores e escultores galegos. Em 2012 foi co-argumentista e assistente de realização no documentário de Aser Álvarez 100% Celso Emilio Ferreiro e realizou a edição em DVD de 102 testemunhos de aniversário sobre o grande poeta galego. Realizou vários anúncios publicitários relacionados com a produção rural.
Plácido Romero

O TERMOMETRO DE GALILEU GALILEO’S THERMOMETER

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
o termometro de galileu

Teresa Villaverde | Portugal, 2018, 105'

Filmado em Itália com a família do cineasta Tonino de Bernardi, um filme sobre a transmissão entre gerações, sobre o amor e respeito que todos têm uns pelos outros, pela vida, e pela arte.

  • Imagem: Teresa Villaverde
  • Som: Teresa Villaverde
  • Montagem: Teresa Villaverde
  • Produção: Teresa Villaverde / ALCE FILMES
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Teresa Villaverde
Teresa Villaverde nasceu em Lisboa a 18 de maio de 1966. Na década de 80 participou como actriz, co-autora e co-realizadora no grupo de teatro da escola de Belas Artes de Lisboa. Ainda nos anos oitenta participa como actriz no filme "À Flor do Mar", de João César Monteiro. Trabalha no plateau do filme Desejado, de Paulo Rocha, como supervisora de continuidade. Trabalha como co-argumentista com José Álvaro Morais no filme inédito A Corte do Norte. Todos os seus filmes foram distribuídos comercialmente em Portugal, e muitos foram lançados em outros países, como França, Alemanha, Holanda, Espanha, Itália, EUA.
Teresa Villaverde

BOSTOFRIO, OÙ LE CIEL REJOINT LA TERRE

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
bostofrio

Paulo Carneiro | Portugal, 2018, 70'

Numa aldeia remota no interior de Portugal, um jovem realizador quebra a lei do silêncio para desenterrar a história dos seus avós.

  • Imagem: Pedro Neves
  • Som: Ricardo Leal
  • Montagem: André Valentim Almeida, Francisco Moreira, Paulo Carneiro
  • Produção: Paulo Carneiro
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Paulo Carneiro
1990, Lisboa, Portugal. Licencia-se em som e imagem na ESAD.CR. Trabalha desde 2011 em realização, produção e montagem com: João Viana, Feldman, Benard da Costa, Manuel Mozos e Rob Rombout. A sua primeira experiência, Água para Tabatô, teve estreia mundial no Jihlava IDFF. É mestrando na ESTC.
Paulo Carneiro

A CASA THE HOUSE

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
a casa

Rui Simões | Portugal, 2017, 78'

Nascida no Estado Novo para controlar os estudantes ultramarinos, A Casa dos Estudantes do Império, em Lisboa e com delegações em Coimbra e Porto, foi fundamental nas lutas de independência das colónias portuguesas. Por aquele ponto de encontro passaram futuros líderes dos movimentos de libertação como Agostinho Neto e Amílcar Cabral. O documentário A Casa recupera memórias de testemunhos dos sobreviventes da casa, ficcionalizando paralelamente excertos de "A Geração da Utopia", de Pepetela.

  • Imagem: João Serralha
  • Som: Paulo Cerveira
  • Montagem: Francisco Costa
  • Produção: Jacinta Barros, Rui Simões
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Rui Simões
Rui Simões cria a produtora Real Ficção em 1986, que produz a maioria das suas realizações, além de participar em inúmeras outras produções audiovisuais, tendo desempenhado nestes últimos anos um papel relevante na área do documentário com especial destaque para a produção de vídeo na área da cultura (dança, teatro, música, arquitectura etc.), assim como nas áreas sociais (saúde mental, pobreza, etc.).
Rui Simões

HERANÇA HERITAGE

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
heranca

Flávio Cruz | Portugal, 2017, 50'

A herança cultural de um povo é, na sua autenticidade, uma das maiores riquezas da sociedade que, na sua identidade, congrega as histórias de tempos idos e a inquietude da vontade de a perpetuar. O documentário Herança retrata, de forma genuína e fiel, os processos de socialização e transmissão de valores culturais e sociais, em algumas festas e romarias do concelho de Viana do Castelo em Portugal, numa óptica de proteção do património cultural e imaterial.

  • Som: Marco Lima
  • Montagem: Flávio Cruz
  • Produção: Ponto de Vista - Produções Audiovisuais / Câmara Municipal de Viana do Castelo
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Flávio Cruz
Nasceu em Viana do Castelo, em 1991. É realizador de cinema e televisão. Licenciado em tecnologias da comunicação audiovisual pela Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo do Porto (2012). Na área da televisão realizou o programa Tintim por Tintim e o episódio piloto do programa Viver em Rede para a RTP1. Foi diretor de fotografia do projeto Minuto Escolha Portugal”, para o Continente/RTP1. Realizou os documentários Simbiose, Noite dos Tapetes, Herança e diversos spots promocionais.
Flávio Cruz

NI JUGE NI SOUMISE SO HELP ME GOD

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
so help me god

Jean Libon, Yves Hinant | França, 2017, 99'

A extraordinária e inconvencional juíza Anne Gruwez leva-nos para os bastidores das investigações criminais da vida real. Durante três anos a equipa satírica por trás da série de TV "strip-tease" capturou o que ninguém havia ousado filmar antes. Sem remorsos e politicamente incorreto. Nem vão acreditar nos vossos olhos. Não é cinema: é pior!

  • Imagem: Didier Hill-Derive
  • Som: Yves Goossens-Barra
  • Montagem: Françoise Tourmen
  • Produção: Bertrand Faivre (Le Bureau)
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Jean Libon
Jean Libon nasceu em 1946 em Antheit na Bélgica. Formou-se no Instituto de Artes e Difusão (I.A.D. -Bruxelas) na secção de “imagem” em 1970, e depois trabalhou até 1976 na série de documentários “faits divers”. De 1977 a 1985, tornou-se repórter de imagem para a revista de documentários ASuivre. Em 1985, cria com Marco Lamensch uma série de documentários, Strip-Tease, que será transmitida durante quase 20 anos na France 3 e no RTBF.
Jean Libon
Yves Hinant

Yves Yinant nasceu em 1968 em Liège. Formado em jornalismo pela Université Libre de Bruxelles, foi jornalista desportivo no RTBF durante dois anos. Mais tarde juntou-se à equipa da Strip-Tease em 1984, uma série documental produzida e realizada por Jean Libon e Marco Lamensch. Realizou cerca de trinta filmes e muitos documentários para o programa “tout ça ne nous rendra pas le Congo”.

Yves Hinant

OS CANTADORES DE PARIS THE ALENTEJO SINGERS OF PARIS

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
os cantadores de paris

Tiago Pereira | Portugal, 2018, 80'

A Música Portuguesa a Gostar dela Própria apresenta um filme de Tiago Pereira. Em Paris criou-se um grupo de Cante Alentejano formado por pessoas de várias proveniências. O Cante Alentejano tem uma coisa incrível que é o seu lado de confessionário, os homens másculos, bem constituídos cantam sobre as flores e os passarinhos e as mulheres quando não imitam os motes dos homens cantam segredos femininos e lamentam-se por estar casadas, as pessoas usam o cante como escape do que de outra forma não seria bem visto em sociedade.

  • Imagem: Manuel Abelho, Tiago Pereira
  • Som: Ana Paula Silvestre
  • Montagem: Tiago Pereira
  • Produção: A Música Portuguesa A Gostar Dela Própria, Sofia Matias, Compagnie Des Rêves Lucides
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Tiago Pereira
Realizador, documentarista, visualista, mentor do projecto “A Música Portuguesa a Gostar dela Própria que neste momento alargou-se à comida e à dança. Vencedor do prémio Megafone 2010 na categoria "missão”, desenvolveu um estilo único a documentar, recolher e misturar imagens em movimento. Os seus filmes remetem para manifestações de cultura imaterial como a música, rituais e performances, que exploram o conceito da tradição e o da memória coletiva.
Tiago Pereira

IMPREZA THE CELEBRATION

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
the celebration

Alexandra Wesolowski | Alemanha, 2017, 75'

Toda a família se prepara para as bodas de ouro de Danuta e Maciej. Por honra à ocasião, Alexandra, a sobrinha alemã, visita Varsóvia. Imediatamente a política absorve as conversas e logo fica claro que todos os familiares polacos apoiam as medidas tomadas pelo governo conservador de direita. De repente, Alexandra é deixada sozinha com as suas opiniões liberais e considerada uma vítima da propaganda ocidental.

  • Imagem: Denis D. Lüthi
  • Som: Emilia Sniegoska
  • Montagem: Martha Ewa Wojakowska, Alexandra Wesolowski
  • Produção: Julian Anselmino (DREIFILM)
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Alexandra Wesolowski
Alexandra nasceu na Polónia em 1985 e cresceu na Alemanha. Estudou ciências políticas na Friedrich-Alexander-Universität em Erlangen. Estudante de realização na Universidade de Televisão e Cinema de Munique desde 2008. Juntamente com os estudos, tornou-se membro da Fundação Leo-Kirch para Arte dos Media e trabalhou como professora e desenvolvedora de conceitos.
Alexandra Wesolowski

HANAA

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
hanaa

Giuseppe Carrieri | Itália, 2017, 57'

Na Índia, uma jovem foi forçada a casar-se porque o seu horóscopo dizia ser essa era a única maneira de sobreviver. Na Nigéria, uma jovem foi violada pelos soldados do Boko Haram e uma noite tentou escapar dos seus raptores. No Peru, uma jovem tornou-se numa jovem mãe. Na Síria, por causa da guerra, uma menina foi vendida ao licitante com a oferta mais elevada. Os seus quatro destinos inevitavelmente se entrelaçam, começando pelo nome que todas compartilham: Hanaa.

  • Imagem: Nicola Baraglia, GIORGIA Benazzo, Marco Caddeo, Giancarlo Migliore, Matteo Urbinati
  • Som: Andrea Pilloni
  • Montagem: Carlotta Marrucci
  • Produção: Natia Docufilm, Rai Cinema
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Giuseppe Carrieri
Caçador de estrelas e histórias esquecidas, Giuseppe Carrieri voltou sempre o seu olhar para histórias ocultas do nosso tempo. Com In Utero Srebrenica, narrou a dôr das mães muçulmanas bósnias e as suas pesquisas sobre os ossos dos filhos, após o genocídio de 1995. Na série documental Notes on Happiness, ele contou em sete países diferentes (Afeganistão, Paquistão, Mauritânia, Vanuatu, Cambodja, Tajiquistão, Malawi) como, até onde a felicidade parece ser impossível, tudo pode acontecer. Hanaa é a sua primeira longa-metragem sobre o entrelaçamento de pequenos destinos num mundo cada vez maior para mulheres jovens invisíveis.
Giuseppe Carrieri

THE LAST TAPE

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM INTERNACIONAL
the last tape

Cyprien Clement-Delmas, Igor Kosenko | Alemanha, 2017, 12'21''

Enquanto Artiom se prepara para lutar pelo exército ucraniano, Anatoly, o seu avô de 88 anos e veterano de guerra, regista a diminuição do tempo que passam juntos e questiona a escolha dele.

  • Imagem: Ivan Castineiras
  • Som: Simon Bastian
  • Montagem: Martin Reimers
  • Produção: Fabian Driehorst
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Cyprien Clement-Delmas
Cyprien Clément-Delmas (nascido a 6 de abril, 1986 em Paris) trabalha como fotógrafo e cineasta. Estudou na escola de cinema ESCAC, em Barcelona. Vive e trabalha em Paris. Como realizador e cineasta, fez várias curtas-metragens, videoclipes e documentários, além de trabalhar regularmente em projectos sociais, como o workshop de documentário “audiovisuales sin fronteras” para prisioneiros. Em 2012, 2013 e 2016 ensinou fotografia a jovens estudantes nos subúrbios de Thokoza, em Joanesburgo (África do Sul).
Cyprien Clement-Delmas
Igor Kosenko
Igor Kosenko é um cineasta nascido em 1983 na Ucrânia. É formado pela ESCAC em Barcelona 2010 e, depois de estudar na Escola de Cinema Americana AFI em 2012, trabalha como diretor de fotografia em longas-metragens em Los Angeles, mas viaja constantemente para a Europa, pois trabalha em ambos os continentes.
Igor  Kosenko

BOCA DE FOGO FIRE MOUTH

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM INTERNACIONAL
boca de fogo

Luciano Pérez Fernández | Brasil, 2017, 9'

Cidade de Salgueiro, Sertão de Pernambuco, Brasil. Na arquibancada, o sol castiga os torcedores. No rádio, Boca de Fogo incendeia a transmissão.

  • Imagem: Anderson Capuano
  • Som: Nicolau Domingues
  • Montagem: Rodrigo Daniel
  • Produção: Erika Azevedo, Luciano Pérez Fernández
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Luciano Pérez Fernández
Luciano Pérez Fernández é diretor, fotógrafo, roteirista e produtor, com pós-graduação em cinema documentário. Boca de Fogo é a sua primeira curta-metragem produzida para cinema. Também dirigiu e produziu as premiadas reportagens documentais “Os Boias-Frias do Futebol” e “A Copa dos Refugiados” para o Canal Futura, além de ter dirigido e fotografado para Tv, publicidade e web.
Luciano Pérez Fernández

MANKURT

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM INTERNACIONAL
mankurt

Gulzat Matisakova | Quirguistão, 2018, 13'12''

Uma estudante de cinema do Quirguistão perde o passaporte na cidade multinacional de Bruxelas. A única pessoa que a pode ajudar é um cônsul nacionalista (e único funcionário da Embaixada do Quirguistão), que está mais interessado em ensinar-lhe sobre o que constitui "um verdadeiro quirguiz" do que propriamente em ajudá-la a recuperar a identidade.

  • Imagem:
  • Som:
  • Montagem:
  • Produção:
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Gulzat Matisakova
Eu nasci e cresci na antiga Osh, uma cidade comercial multicultural que fazia parte da Rota da Seda. Na minha vida, experimentei dois conflitos civis que causaram a morte de milhares de pessoas. Em 2012, participei no curso de verão de autoria em documentário, Bishkek, Quirguistão.
Gulzat Matisakova

ARMINDO E A CÂMARA ESCURA ARMINDO AND THE DARK CHAMBER

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM INTERNACIONAL
MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
armindo e a camara escura

Tânia Dinis | Portugal, 2017, 20'

Armindo Carvalho é o meu avô de Vila Nova de Famalicão. Dedicou toda a sua vida à fotografia e, em 1969, obteve a certificação profissional. Ele registou a sua família e as de outras pessoas.

  • Imagem: Tânia Dinis
  • Som: Tânia Dinis
  • Montagem: Jorge Quintela, Tânia Dinis
  • Produção: Tânia Dinis
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Tânia Dinis
1983, de Vila Nova de Famalicão. Mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas, FBAUP, Porto 2015. Licenciatura em Estudos Teatrais, - Interpretação - ESMAE em 2006. Os seus projectos artísticos, desenvolvidos principalmente em performance, cinema, vídeo, fotografia e instalação, assumem muitas vezes uma base itinerante. Nos últimos anos, trabalhou a partir de imagens de arquivo da família - fotografias, filmes - pessoais ou anónimos, criando a partir deles novos objectos.
Tânia Dinis

TIJUANA TALES

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM INTERNACIONAL
tijuana tales

Jean-Charles Hue | França, 2017, 11'

Um homem retorna a Tijuana, na esperança de encontrar uma mulher perdida na noite e drogas. Ela parece ter-se tornado numa "dama branca", uma criatura fantasmagórica entre o céu e a terra.

  • Imagem: Jean-Charles Hue
  • Som: Thomas Becka
  • Montagem: Isabelle Proust
  • Produção: Les Films D’avalon (France)
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Jean-Charles Hue
Jean-Charles Hue é um realizador francês, artista visual e videógrafo nascido em 1968, em Eaubonne. É professor de vídeo e cinema experimental na École Supérieure des Beaux-Arts em Le Mans. Realizou o filme Mange tes Morts, vencedor do Prémio Jean Vigo no Festival de Cannnes 2015.
Jean-Charles Hue

90 SECONDS IN NORTH KOREA

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM INTERNACIONAL
90 seconds in north korea

Ranko Paukovic | Holanda, 2017, 15'

Um par de amantes a andar de bicicleta na floresta, crianças a atravessar a rua, mulheres a jogar com brinquedos insufláveis nos bancos rasos, um pai a levar a criança pequena ao colo no parque. Este é o outro lado da vida na Coreia do Norte, um mundo longe das paradas do exército, discursos do Líder, opressão e medo. Um documentário poético e observacional.

  • Imagem: Ranko Paukovic
  • Som: Ranko Paukovic
  • Montagem: Ranko Paukovic
  • Produtor: Ranko Paukovic
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Ranko Paukovic
Ranko Pauković estudou cinema na Academy of Aramatic Art na sua cidade natal, Zagreb, na Croácia. Depois de se formar, trabalhou como editor assistente em grandes coproduções internacionais. Mudou-se para a Holanda em 1991 e trabalhou como editor de som com proeminentes realizadores holandeses.
Ranko Paukovic

THE SEASON OF WARM BREEZES

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM INTERNACIONAL
the season of warm breezes

Hosseini Rigi | Irão, 2017, 43'

A professora dos Baluchi tenta lutar contra o analfabetismo na sua aldeia.

  • Imagem: Sadegh Souri
  • Som: Hadi Saed Mohkam, Amin Sharifi
  • Montagem: Hamid Fanaei
  • Produção: Documentary and Experimental Film Center
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Hosseini Rigi
Realizou mais de 20 curtas metragens documentais desde 2000.
Hosseini Rigi

ATÉ A PRÓ/CIMA! A friendship in tow/toe

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM INTERNACIONAL
ate a pro cima

Atsushi Kuwayama | Portugal, 2017, 10'08''

Um filme sobre uma amizade que cresce à medida que caminham juntos (in toe), apesar de não se entenderem ou orientarem muito bem um ao outro (in tow). O cenário é uma das longas escadarias nas colinas da cidade de Lisboa, onde Dona Maria, uma senhora portuguesa, frequentemente sobe as escadas na companhia de um sujeito alto vindo de algures na Ásia.

  • Imagem: Anna Schlenker
  • Som: Benjamin Hameury
  • Montagem: Atsushi Kuwayama
  • Produção: Atsushi Kuwayama
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Atsushi Kuwayama
Nascido em Fukuoka, Japão. Atsushi tirou um Bacharel em Artes e Ciências com o Major em Antropologia em 2012. Depois de trabalhar no Quirguistão no campo do desenvolvimento da comunidade através de actividades culturais, publicou o dicionário quirguiz-japonês 1.0 online. Obteve o mestrado em documentários no âmbito do Docnomads, um programa Erasmus Mundus coordenado por três universidades diferentes em Portugal, na Hungria e na Bélgica. Juntamente com outros cineastas internacionais, lançou o cinecaravan, um projecto de cinema itinerante viajando pelo norte de Portugal.
Atsushi Kuwayama

MIĘDZY NAMI BETWEEN US

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM INTERNACIONAL
between us

Maciej Miller | Polónia, 2017, 30'

Um jovem casal na faixa dos 20 anos está à espera de um filho, mas não sabe se vai conseguir lidar com isso. Confrontados com pressões e emoções inesperadas, eles decidem separar-se e entregar a criança para adopção. Esta decisão não é tomada facilmente, faltando apenas dois meses para o nascimento do bebé. A situação em que se encontram leva a conversas e experiências que terão um impacto duradouro para o resto da suas vidas.

  • Imagem: Maciej Miller, Martyna Krasińska
  • Som: Maciej Miller
  • Montagem Justyna Król
  • Produção: Leszek Kopeć/ Jerzy Rados / Gdyńska Szkoła Filmowa
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Maciej Miller
Maciej Miller nasceu em Olsztyn, Polónia, em 1994. No tempos livres, entrega-se à sua paixão pela fotografia e pelo windsurf. Terminou recentemente a Gdynia Film School, onde Between Us foi o seu filme de graduação.
Maciej Miller

LOOKING AT OTHERS

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM INTERNACIONAL
looking at others

Dennis Stormer | Alemanha, 2018, 30'

O olhar como a própria definição do outro - e turistas como a própria definição de orientação. Mas turistas que viajam para aldeias ciganas e Romani que comercializam o romantismo cigano? O que esperam ambos os lados conseguir tirar disso? Poderá um encontro mais profundo ocorrer mesmo sob essas circunstâncias, com essa precisa atribuição de papéis?

  • Imagem: Anda Puşcaş & Dennis Stormer
  • Som: Moritz Vetter
  • Montagem: Dennis Stormer
  • Produção: Dennis Stormer & Anda Puşcaş
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Dennis Stormer
Dennis Stormer cresceu no norte da Alemanha e cedo entrou em contato com diferentes artes, como performance, instalação, escrita e teatro. Eventualmente estudou cinema na Filmakademie BW e na Columbia University NY. Trabalhou como crítico de cinema freelancer e agora trabalha como diretor de fotografia e realizador em Berlim, Estocolmo e NY.
Dennis Stormer

PALMIRA

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM INTERNACIONAL
palmira

Diana Gonçalves | Espanha, 2017, 30'

A vida passa devagar, repetidamente. Um corpo cansado mas resistente. Do outro lado da câmera, uma tentativa de encontrar aquele momento fugaz que nos revela algo mais da vida. Da observação à construção com o próprio personagem. Palmira é o retrato de vários encontros, bem como o testemunho do processo e evolução desse retrato.

  • Imagem: Diana Gonçalves
  • Som: Miguel Barbosa
  • Montagem: Álvaro Gago
  • Produção: Álvaro Gago, Diana Gonçalves
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Diana Gonçalves
Diana Gonçalves nasceu em Tui em 1986. É licenciada com distinção em Comunicação Audiovisual (Universidade de Vigo, 2008) e mestre em Comunicação e Indústrias Criativas (Universidade de Santiago de Compostela, 2013). Em 2009, Diana produz e dirige seu primeiro documentário Mulleres da Raia. Entre 2009 e 2013 participa do Laboratório de Criação Documental “El Retrato Filmado”, dirigido por Marta Andreu. Anos depois, recupera e edita o material que filmou durante o laboratório. A peça resultante, Palmira, é seu segundo documentário.
Diana Gonçalves

THE GOOD FIGHT A vida é uma Luta

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM INTERNACIONAL
the good fight

Ben Holman | Brasil / Reino Unido, 2017, 16'

Alan Duarte perdeu nove familiares próximos devido à violência armada na sua comunidade de favela no Rio de Janeiro. Agora, através do seu projecto de boxe, está lutando para construir um futuro melhor para o seu filho e a sua comunidade.

  • Imagem: Neirin Jones
  • Som: James Lyme at Scramble Soho
  • Montagem: Ben Holman
  • Produção: Ben Holman
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Ben Holman
Ben Holman começou em Londres como diretor de arte, antes de colocar uma câmera às costas, fundar a Beija Films e começar a filmar o mundo. Agora divide o seu tempo entre o Rio de Janeiro e Londres, realizando tudo, de comerciais a documentários.
Ben Holman

EXPOSIÇÃO Exhibit

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM INTERNACIONAL
MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
exposição

Luís Azevedo | Portugal, 2018, 15'

A pedagogia da imagem - este é o foco de Jorge Viana Basto. Durante décadas, treinou olhares, ensinou técnicas e ajudou jovens entusiastas a tornarem-se fotógrafos de referência. E ainda hoje o faz.

  • Imagem: Tiago Carvalho, Vasco Coimbra
  • Som: Emanuel Oliveira, Henrique Garcia
  • Montagem: Luís Azevedo, Maria Ana Marques, Emanuel Oliveira
  • Produção: Alexandre Marinho / Kino Gang Filmes
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Luís Azevedo
Cinéfilo, colaborador em vários festivais de cinema.
Luís Azevedo

NORLEY Y NORLEN Norley and Norlen

Candidato ao Prémio Jean-Loup Passek
MELHOR CURTA OU MÉDIA-METRAGEM INTERNACIONAL
MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
norley y norlen

Flávio Ferreira | Portugal / Cuba / Espanha, 2017, 8'

A linguagem silenciosa de dois irmãos, a intimidade da fisicalidade. A diferença através da igualdade. Norley e Norlen são gémeos, umas vezes lutam... E outras vezes não.

  • Imagem: Flávio Ferreira
  • Som: Flávio Ferreira
  • Montagem: Flávio Ferreira
  • Produção: Flávio Ferreira, Blackfactory Cinema
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Flávio Ferreira
Flávio Ferreira é um jovem cineasta, realizador de várias curta metragens, apresentadas mais de 30 vezes, entre festivais e mostras de cinema, tem uma licenciatura e mestrado em cinema pela Universidade da Beira Interior e foi recipiente da Bolsa EDP Manoel de Oliveira. Recentemente foi seleccionado para um workshop em cuba com Werner Herzog onde desenvolveu a curta documental Norley y Norlen, vencedora do prémio Famu para melhor filme dos Verdes Anos no Doclisboa, e para um workshop em Ourense (Espanha) com Victor Erice onde realizou uma curta de ficção, recipiente de uma menção honrosa nos novos talentos Fnac Cinema. O seu último filme, Fidalga, teve a sua estreia no Indielisboa.
Flávio Ferreira

CHRONIQUE D’UN ÉTÉ

Sessão Especial
chronique d’un été

Jean Rouch | França, 1961, 85’

Co-realizado com o sociólogo Edgar Morin, "Chronique d'un Été" é uma obra emblemática daquilo que durante algum tempo foi chamado o "cinema-verdade", o documentário em som directo, sem comentários e sem mediações. Este cinema foi possibilitado pela aparição de câmaras mais leves e silenciosas. Captados numa Paris vazia durante o mês de agosto, os protagonistas são estudantes franceses (um deles é Régis Debray) e africanos, uma antiga deportada para os campos de concentração (Marceline Loridan), operários. Um retrato colectivo através de retratos individuais, cujo ponto de partida é a pergunta: "Você é feliz?"

  • Produção: Anatole Dauman
  • Narração: Jean Rouch
  • Cinematografia: Michel Brault, Raoul Coutard, Jean-Jacques Tarbès, Roger Morillière
Jean Rouch
Jean Rouch, engenheiro de Pontes e Estradas, descobre a etnografia na Nigéria. A sua paixão pelo cinema fornece-lhe um novo método de estudo. Influenciado pelo Surrealismo e pelo trabalho do antropólogo Marcel Griaule em território Dogon, aplica regras as inspiração e da intuição, capta, filma a evolução do continente africano e da sociedade francesa. A sua cinematografia irá influenciar a geração dos realizadores da Nouvelle Vague. Em 1960, classifica sua forma de filmar como “Cinema Direto”, seguindo o exemplo de seus mestres Robert Flaherty e Dziga Vertov. Jean Rouch foi diretor da Cinemateca Francesa, diretor de pesquisa honorário no CNRS (Centro Nacional da Pesquisa Científica) e secretário geral do Comité do Filme Etnográfico.
Jean Rouch

UN ÉTÉ + 50

Sessão Especial
un ete 50

Florence Dauman | França, 2011, 71’

Os materiais, imagem e som, não utilizados na versão final do filme de Jean Rouch "Chronique d'un été" foram inventariados e digitalizados em 2008. O documentário é baseado nessas imagens inéditas, enriquecidas por entrevistas com os atores do filme, Edgar Morin, Régis Debray, Jean-Pierre Sergent, Marceline Loridan-Ivens, Nadine Ballot. Uma nova leitura de uma obra que ajudou a mudar a história do cinema francês.

  • Edição: Claudine Kaufman
  • Som: Olivier Strauss
Florence Dauman
Florence Dauman é realizadora e produtora, conhecida por All About Lurleen (1992), Hollywood Mavericks (1990) e The Beast (1975).
Florence Dauman

ERA O HOTEL CAMBRIDGE

Sessão Especial
era o hotel cambridge

Eliane Caffé | Brasil, 2015, 99’

A inusitada trajetória de um grupo de refugiados que divide com os sem-teto uma ocupação no centro de São Paulo. Na tensão diária pela ameaça de despejo, revelam-se pequenos dramas, alegrias e diferentes visões de mundo dos ocupantes.

  • Direção de Fotografia / Camera: Bruno Risas
  • Montagem: Márcio Hashimoto
  • Produção: Aurora Filmes
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Eliane Caffé
Eliane Caffé é graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Mestre pelo Instituto de Estética y Teoria de las artes da Universidade Autónoma de Madrid, Espanha. Iniciou sua carreira de realizadora com as curtas-metragens “O nariz”, “Arabesco” e “Caligrama”, premiados no Brasil e em festivais internacionais. Em 1997, realizou a sua primeira longa-metragem, “Kenoma”, que foi exibido na 55ª Mostra La Bienale di Venezia (Prospective) e ganhou vários prêmios. Trabalha para televisão e paralelamente, coordena oficinas de audiovisual em diferentes zonas de conflito em São Paulo e no interior do Brasil.
Eliane Caffé

CONTES PERSANS, JEAN ROUCH EN IRAN Persian Tales, Jean Rouch in Iran

Sessão Especial
contes persans jean rouch en iran

Mina Rad | França / Irão, 2018, 57’

Persian Tales, Jean Rouch in Iran é sobre a descoberta da profunda relação de Jean Rouch com os realizadores iranianos. Jean Rouch, um realizador e etnólogo francês, viajou três vezes para o Irão nos anos 70. Orientou diversos workshops e realizou um filme em Isfahan. O cinema iraniano de hoje foi influenciado direta e indiretamente, não só pelo método de Jean Rouch, mas também pela sua visão e trabalho sociológico. Persian Tales mostra como a nova geração de realizadores iranianos pensa, tal como Jean Rouch, como a câmara pode mudar a realidade!

  • Realizadora: Mina Rad
  • Produção: World Cultural Diversity (France) and P.Parsian Production (Iran)
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Mina Rad
Mina Rad é diplomada em Comunicação e História pela Universidade de Paris. Foi jornalista internacional, apresentadora de rádio e televisão e repórter cultural. Desde 2013 é realizadora de documentários, após ter frequentado os Ateliers Varan. Realizou dois filmes sobre Jean Rouch. Persian Tales, Jean Rouch in Iran é sobre a influência do método de Jean Rouch no Irão. É fundadora e presidente da APRESVARAN, associação de ex-alunos dos Ateliers Varan. É co-diretora do APRESVARAN Documentary Film Festival. Coordena também o Festival de Cinema Feminino para o Dia da Mulher. Francesa de origem iraniana, viveu e trabalhou na Europa e em diferentes partes do mundo: EUA, América Central e Ásia.
Mina Rad

CASTRO LABOREIRO

Sessão Especial
castro laboreiro

Ricardo Costa | Portugal, 1979, 85’

As tradições e os reflexos da sociedade moderna numa das zonas mais remotas de Portugal. Três episódios (1 - “Inverneiras”, 2- “Transumâncias”, 3 - “Brandas”) que descrevem o ciclo vital das populações, dando relevo às migrações cíclicas dos vales para a montanha, e inversamente. A emigração é uma consequência extrema dessa situação, contribuindo para transformar os hábitos e as estruturas comunitárias da região. Exteriores em Castro Laboreiro e Parque Nacional da Peneda - Gerês.

  • Produção: Diafilme, Radiotelevisão Portuguesa/RTP. Série: - O HOMEM MONTANHÊS
  • Argumento: Ricardo Costa
  • Fotografia: Vítor Estevão
Ricardo Costa
Realizador e produtor, nasceu em Peniche em 1940. Frequentou a Faculdade de Letras de Lisboa até 1967 e defendeu tese sobre os romances de Kafka ("Franz Kafka, uma escrita invertida"), tendo obtido uma licenciatura em Letras no ano de 1969. Foi professor de liceu e editor de obras literárias e de conteúdo sociológico - Mondar Editores - até 1974. Dedicou-se à prática cinematográfica, mas só depois da "Revolução dos Cravos" se tornou cineasta profissional, tendo feito parte da cooperativa Grupo Zero, com João César Monteiro, Jorge Silva Melo, Seixas Santos e outros. Trabalhou ativamente com a RTP realizando e produzindo, como colaborador externo, duas grandes séries de filmes documentários: Mar Limiar, 29 curtas metragens de cerca de trinta minutos sobre a vida dos homens do mar da costa portuguesa e Homem Montanhês, quatro longas-metragens sobre a montanha compostas, cada uma, de três episódios. Produziu e realizou nesse período (74/82) vários outros documentários e longas-metragens. Foi gerente da produtora "Diafilme audiovisuais," tendo colaborado até 1977, como produtor e realizador, com as cadeias de televisão alemã ARD e com a norte-americana CBS. Entre outras curtas e longas-metragens realizados até à presente data, dirigiu entre 1978 e 1980 a sua primeira longa-metragem de ficção. Foi argumentista ou coargumentista de todos os seus filmes
Ricardo Costa

TODOS OS SONHOS DO MUNDO

Sessão Especial
todos os sonhos do mundo

Laurence Ferreira Barbosa | Portugal, 2017, 104'

Paméla é uma jovem portuguesa da segunda geração, nascida em França. No emaranhado das suas contradições, dos seus insucessos e do amor absoluto pela sua família, sente-se perdida e parece estar incapacitada de imaginar como poderia viver a sua vida... Sobretudo porque só gosta de tocar piano e patinar no gelo. Vai, contudo, desbravar o seu próprio caminho entre França e Portugal.

  • Argumento: Laurence Ferreira Barbosa e Guillaume André
  • Direção de Fotografia: Renaud Personnaz
  • Montagem: Marie da Costa
  • Som: Francisco Veloso e Benjamin Laurent
  • Música: Noiserv
Laurence Ferreira Barbosa
Depois de estudar cinema na universidade, Laurence Ferreira Barbosa fez três curtas-metragens e a sua primeira longa-metragem em 1993, "As Pessoas Normais Não Têm Nada de Especial", que recebeu aclamação da crítica e vários prémios. O filme foi produzido por Paulo Branco, como todos os seus filmes. Desde então realizou cinco outros filmes e dois para televisão (Canal Arte). Atualmente trabalha na preparação de uma comédia.
Laurence Ferreira Barbosa

EN UNE POIGNÉE DE MAINS AMIES

Sessão Especial
en une poignee de mains amies

Jean Rouch, Manoel de Oliveira | Portugal, 1996, 30’

"En Une Poignée de Mains Amies" é um "aperto de mãos amigas" entre dois cineastas que se conheceram tardiamente. Foi realizado no Verão de 1996, para celebrar os cem anos do cinema português. Rouch e Oliveira filmam a quatro mãos um percurso pelo rio Douro, rio abaixo e regresso. O pacto entre os dois cineastas é atravessado por referências à poesia e ao cinema, em que pairam as sombras de "Douro Faina Fluvial" e de "Aniki Bobó", num filme que também é a celebração de um espaço e de uma amizade.

Jean Rouch
Jean Rouch, engenheiro de Pontes e Estradas, descobre a etnografia na Nigéria. A sua paixão pelo cinema fornece-lhe um novo método de estudo. Influenciado pelo Surrealismo e pelo trabalho do antropólogo Marcel Griaule em território Dogon, aplica regras as inspiração e da intuição, capta, filma a evolução do continente africano e da sociedade francesa. A sua cinematografia irá influenciar a geração dos realizadores da Nouvelle Vague. Em 1960, classifica sua forma de filmar como “Cinema Direto”, seguindo o exemplo de seus mestres Robert Flaherty e Dziga Vertov. Jean Rouch foi diretor da Cinemateca Francesa, diretor de pesquisa honorário no CNRS (Centro Nacional da Pesquisa Científica) e secretário geral do Comité do Filme Etnográfico.
Jean Rouch

AS CARTAS QUE NUNCA TE ESCREVI The Letters i Never Wrote to You

Plano Frontal
as cartas que nunca te escrevi

Tomás Barão da Cunha | Portugal, 2018, 14'

Melgaço, verão de 2017. Os imigrantes voltam a casa depois de mais um ano de trabalho. As ruas enchem-se de vida no quente verão de Agosto. Agostinho, um dos muitos filhos de imigrantes que ficaram na terra, espera pelo pai ansiosamente neste que será o último verão com regresso marcado. Depois de mais de 30 anos lá fora, é o regresso ansiado de ficar que nos leva a esta história. Enquanto o pai não chega, Agostinho leva-nos aos seus lugares de infância, e de que forma tudo o moldou na ausência paternal. Agora homem, chegou o tempo que sonhava em criança, de ter um pai perto de si e estar pronto a viver todo um mundo novo.

  • Realização: Tomás Barão da Cunha
  • Direção de Fotografia: Francisco Pires
  • Direção de Som: Francisco Pires
  • Participação: Agostinho Pires
  • Coordenação: Pedro Sena Nunes
  • Produção: AO NORTE / Plano Frontal 2017
Tomás Barão da Cunha
Nascido em Lisboa em 1996, desde cedo que se interessou pela área da imagem, primeiro com a fotografia e depois com o cinema. Ingressou no ensino secundário em Cinema na Escola Artística António Arroio, licenciando-se anos depois em Cinema Documental pela Escola Superior de Tecnologia de Abrantes. No fim do curso, embarcou numa viagem de seis meses para a Grécia onde realizou um documentário sobre a crise dos refugiados.
Tomás Barão da Cunha
Francisco Pires
Criado em Lisboa desde 1998. Em 2016 mudou-se para Abrantes onde fez o primeiro ano em Cinema Documental. Voltou às suas origens onde, atualmente, frequenta o curso de Cinema pela Escola Superior de Teatro e Cinema.
Pedro Mourinha
Nascido em Santarém em 1997. Em 2016 mudou-se para Abrantes onde ingressou no Curso de Cinema Documental. Conta já comum prémio - "O Grande Prémio do Publico" do Festival Internacional de Cinema - CineRail 2017.

TINHA DE SER IT HAD TO BE

Plano Frontal
tinha de ser

António Ventura, Bernardo Limas e João Valentim | Portugal, 2018, 18'

Uma história. Uma família. Um regresso. Sobre um homem que viu muita coisa. Assustou-se muitas vezes. A pensar em quem ficou. Saiu para voltar. Lá deixou muita coisa. Tinha que ser naquela altura. Senão fazia asneira. Sobre uma mulher que ficou. A filha. Cresceu mais rápido. Três pessoas. Três olhares. Três viagens.

  • Realização: António Ventura, Bernardo Limas, João Valentim
  • Direção de Fotografia: João Valentim
  • 2º Operador de Câmara: Bernardo Limas
  • Direção de Som: António Ventura
  • Edição: João Valentim
  • Assistente de Edição: António Ventura
  • Entrevistas: Bernardo Limas
  • Banda Sonora: António Ventura
  • Tradução: António Ventura
  • Legendagem: João Valentim
  • Participação: Luís Silva, Lídia Santos, Mafalda Silva
  • Coordenação: Pedro Sena Nunes
  • Produção: AO NORTE / Plano Frontal 2017
António Ventura
É doutorando de Etnomusicologia na Universidade de Aveiro. Atua como músico guitarrista e compositor em diversos projetos musicais da área comummente designada por rock. Desde 2014 que se interessa pela etnografia visual como ferramenta de investigação científica e como meio de preservação de práticas, protagonistas e contextos culturais.
António Ventura
Bernardo Limas
26 anos, mestrado em Comunicação Multimédia, no ramo audiovisual, pela Universidade de Aveiro já realizou para televisão, fundou e coordenou a Beira-Mar TV durante três anos, fez várias reportagens documentais sobre Aveiro e foi a concurso no Fantasporto (2014) com a curta-metragem de ficção “O Tempo”. Trabalha neste momento numa web-série documental sobre os moliceiros da ria de Aveiro.
Bernardo Limas
João Valentim
É um jovem realizador licenciado em Vídeo e Cinema Documental. A partir do primeiro contacto com o teatro notou uma rápida evolução na forma de pensar e construir artisticamente. Fascina-o a capacidade de contar histórias através de imagens, transpor conceitos do quotidiano para a realidade cinematográfica. Interessa-se principalmente pelo Cinema, de cariz ficcional ou documental.
João Valentim

TERRA NATAL HOMELAND

Plano Frontal
terra natal

Leonor Coelho | Portugal, 2018, 14'

Vai-te embora, não podes viver aqui. Mas eu nasci aqui. Não há nada que possas fazer, as pessoas foram-se todas embora, não há trabalho. Mas o que sou eu sem a terra da minha infância? Quem quiseres e podes vir cá passar férias.

  • Realização: Leonor Coelho
  • Direção de Fotografia: Diogo Salgado
  • Direção de Som: Milene Coroado
  • Edição: Diogo Salgado, Leonor Coelho
  • Tradução: Diogo Salgado
  • Legendagem: Leonor Coelho
  • Participação: Cláudio Costa e família
  • Coordenação: Pedro Sena Nunes
  • Produção: AO NORTE / Plano Frontal 2017
Leonor Coelho
22 anos, Barreiro. Tirou a licenciatura em cinema na Escola Superior de Teatro e Cinema nas áreas de argumento e imagem. Tem trabalhado essencialmente em cinema mas interessa-se em particular por explorar os pontos que unem o cinema a outras vertentes artísticas como a performance, o teatro e a fotografia.
Leonor Coelho
Diogo Salgado
23 anos, Coimbra. Estudante do curso de Artes Visuais em Coimbra, licencia-se posteriormente em Cinema, na Escola Superior de Teatro e Cinema, no ramo de Imagem. Foi diretor de fotografia das curtas metragens "De Madrugada" (San Sebastián Film Festival 2017) e "A Barriga de Mariana" (IndieLisboa 2018).
Milene Coroado
26 anos, Santarém. Formou-se em Cinema na Escola Superior de Teatro e Cinema no ramo de Produção. A nível académico foi diretora de som na curta-metragem Braço de Ferro e, em 2016, realiza "Nude Girl Costume", cujo cariz é de natureza experimental. "Circo do Amor" é a sua primeira curta-metragem, em 2018, sendo diretora de produção a convite do Curtas Metragens CRL - trata-se de um filme de ficção coproduzido com França, rodado em película super 16mm.

SILÊNCIO SILENCE

Filme Convidado
silêncio

António Loja Neves e José Manuel Alves Pereira | Portugal, 2017, 67'

Na aldeia de Cambedo da Raia, Chaves, encostada à Galiza, decorreu um episódio sangrento e tardio, ainda em resultado do Golpe Franquista em 18 de julho de 1936.
A aldeia, cercada pela Guardia Civil, pelo Exército Português, pela PIDE e pela GNR foi atacada com tiros de morteiro no dia 21 de dezembro de 1946. Dois guerrilheiros morreram, uma criança foi ferida e foram destruídas habitações, porque ali se haviam refugiado desde a guerra civil alguns galegos.
Cambedo da Raia perderá, por mais de um ano, 18 dos seus habitantes, presos no Porto preventivamente, até ao julgamento. Por longo tempo o episódio permaneceu interdito, com os fascismos ibéricos a imporem a sua versão. Os habitantes de Cambedo arrastaram por dezenas de anos a reputação de malfeitores ou de acoitantes de criminosos, labelo que as autoridades lhes colaram.
Em dezembro de 1996, numa acção cívica levada a cabo por um conjunto de intelectuais galegos, resgatou-se a memória da solidariedade raiana e com ela a auto-estima local. Foi então aposta uma placa no centro da aldeia: “En lembranza do voso sufrimento (1946-1996)”.
O filme recolhe os depoimentos de pessoas da aldeia, dados pela primeira vez, após 50 anos obrigadas ao silêncio sem falar deste episódio trágico.

  • Direção de Fotografia: Rui Poças
  • Produção: A Quimera do Ouro
José Manuel Alves Pereira
Curso da Escola Superior de Cinema do Conservatório Nacional, na área de Montagem. Iniciou a atividade no núcleo cinematográfico da Secretaria de Estado da Emigração em 1977, através da realização e/ou montagem de 21 curtas-metragens e das longas “Imagens de Festa e de Mudança”, “Provas para um Retrato de Corpo Inteiro”, “Lisboa, Primeira Página”. Entre 1978 e 1994 exerceu a atividade de montador, nomeadamente em “Música, Moçambique”, “Sem Sombra de Pecado”, “A Mulher do Próximo” e “Os Cornos de Cronos”, todas de José Fonseca e Costa, e nas séries “Os Descobrimentos Portugueses”, de Bento Pinto da França, “Les Vagues du Temps – Portugal Régions” e “As Vagas do Tempo – Poder Local”, ambas de José Miguel Herrera, e dos filmes “Iratan e Iracema”, de Paulo Guilherme d’Eça Leal, “Contactos” e “Vertigem”, ambos de Leandro Ferreira, de “Terra Fria”, de António Campos, e de “Ínsula”, de António Loja Neves. É professor da Escola Superior de Teatro e Cinema desde 1988, na área de Montagem, onde foi coordenador da área, sub-director do Departamento de Cinema, presidente da Comissão Pedagógica e da Comissão Científica do mesmo departamento, e vice-presidente do Conselho Científico da ESTC e presidente do Conselho Pedagógico da mesma.
José Manuel Alves Pereira
António Loja Neves
Jornalista durante 35 anos no Expresso. Foi chefe de redacção da revista "Cinema em Português" e do semanário "África", director da revista "Cinearma" e dos comités da "Cinema" e da "Manifesto". Formado em Realização pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Participação em múltiplos festivais como director, responsável de programação, comissário de secções especiais, e júris internacionais. Co-fundador da Federação Portuguesa de Cineclubes e Apordoc - Associação pelo Documentário e cooperativas culturais, tendo integrado os seus corpos gerentes, nomeadamente da Associação Portuguesa de Realizadores. Redactor para a secção portuguesa do estudo da UE sobre a "Situação da Distribuição Cinematográfica nos Países da União Europeia". Membro da equipa internacional de seis redactores, dirigida por Carlo Lizzani, da "Carta dos Direitos do Público de Cinema", sob a égide de François Truffaut. Assessor de programação e coordenador de debates do Portuguese Festival (Londres, 2002 e 2003, Barcelona 2004, e Paris 2005).